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Como fazer um bom currículo?

“Você nunca terá a oportunidade de causar a primeira impressão pela segunda vez” – e sabemos que a primeira impressão é a que fica, como já diria o velho ditado. Por isso, estar bem preparado para essa tal primeira impressão é extremamente importante para uma pessoa que deseja conquistar um novo emprego – e essa impressão pode ser causada até mesmo pelo currículo.

Com a chegada do ano novo, muitas pessoas mudam de emprego, e, para que a primeira impressão a ser causada seja boa, pode ser preciso um pouco mais de esforço – afinal, não é a toa que hoje existem empresas especializadas em montar currículos. A procura por esse serviço é cada vez maior. Recebemos inúmeros currículos, desde pessoas que foram desligadas de suas empresas após anos de trabalho até de profissionais que estão ingressando agora no mercado – e independente disso, todas elas entendem a necessidade de ter um bom currículo.

Para que esse objetivo seja alcançado, existem algumas orientações que devem ser seguidas pelos profissionais a fim de deixar o currículo mais forte e atraente, podendo até mesmo ser um diferencial na hora da contratação. Caso você monte sozinho o seu currículo, invista tempo e prepare-o com capricho. Tenha em mente que ele é o seu cartão de visitas, ou seja, ele precisa ser esteticamente bonito, claro e objetivo, e ter, no máximo duas páginas. Outro passo importante é revisar o currículo algumas vezes para evitar possíveis erros de português, já que eles podem representar preguiça ou falta de conhecimento.

A princípio, um bom currículo possui as informações essenciais sobre o profissional, sua formação, conhecimentos, habilidades e, por fim, experiências profissionais. É preciso sempre manter as informações atualizadas e deixá-las expostas de forma facilmente compreensível, assim a leitura do possível empregador é agilizada. Para isso, seguir uma ordem é importante. Sugiro uma sequência:

  • Dados pessoais: nome, telefone (com DDD), endereço, e-mail, etc. Também pode ser interessante colocar a data de nascimento e o estado civil. Números de RG e CPF apenas se a empresa solicitar.
  • Perfil profissional: essa pode ser a parte mais importante do currículo. E o local em que o profissional deve escrever, em torno de 5 linhas, e em terceira pessoa, um resumo de suas experiências, formação, objetivo profissional e possíveis incoerências. Se você for de uma cidade e estiver concorrendo a uma vaga em outra, ou se tiver experiências somente em uma área específica e tiver concorrendo a outra área, explique isso neste espaço. Deixe de lado a pretensão salarial para discutir pessoalmente em entrevistas.
  • Formação acadêmica/escolaridade: se estiver cursando o 2° grau, coloque a escola e o ano em que estiver cursando. Se estiver no ensino superior, foque na graduação, relatando qual o curso, Instituição, data de início e fim (ou previsão de fim). Para pós-graduação, mestrado ou doutorado use as mesmas dicas – e deixe claro se o curso já foi concluído ou ainda está em andamento.
  • Experiência profissional: hora de descrever suas experiências anteriores de forma clara e objetiva. Escreva o nome da empresa, o cargo ocupado, as atividades que eram realizadas e o período – data correta de início e fim, não apenas o ano. Tenha em mente que o cargo é importante, mas, mais do que isso, é importante descrever as ações que eram feitas, ressaltando suas responsabilidades e rotina de trabalho. Estágios e experiências curriculares também devem ser colocados nessa parte – principalmente se não existirem outras experiências para serem citadas. Porém, experiências antigas que não possuem relação com a vaga pretendida, não precisam ser descritas.
  • Cursos extracurriculares: cursos de menor duração e de línguas, por exemplo, podem ser descritos nessa área – lembrando-se sempre de escrever qual a Instituição em que foram feitos os cursos e a data de realização.  Tratando-se de línguas, deixe claro o seu nível (básico – intermediário – avançado). Intercâmbios também podem ser citados nesse tópico.
  • Atividades complementares: conhecimentos em informática, por exemplo, podem ser interessantes para serem descritos nessa área. Além disso, outros conhecimentos e experiências que o profissional julgar relevantes também podem ser descritos de forma breve e clara nesse tópico, como artigos publicados, premiações, trabalhos voluntários, etc.

Madalena Feliciano, Gestora de Carreira       

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-fazer-um-bom-curriculo/        

             

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Dicas para conseguir um emprego neste começo de 2022

É preciso entender que emprego é algo que vem após a construção da empregabilidade, ou seja, após o desenvolvimento de atributos que tornem o candidato atrativo aos recrutadores e isso não é algo que se constrói do dia para a noite, é preciso um planejamento e execução

Cláudio Riccioppo, especialista em Gestão de Carreira e CEO da Employability

O início do ano é um ótimo momento para se conquistar um novo emprego, pois há uma demanda reprimida vinda do período anterior. Existe ainda um entendimento coletivo de que em dezembro, por consequência das festas de fim de ano, as empresas não possuem vagas de emprego em aberto, o que é um mito, mas faz com que a enorme maioria dos profissionais parem de buscar recolocação. Por conta disso, as empresas acabam segurando a abertura de suas vagas existentes.

É preciso entender que emprego é algo que vem após a construção da empregabilidade, ou seja, após o desenvolvimento de atributos que tornem o candidato atrativo aos recrutadores e isso não é algo que se constrói do dia para a noite, é preciso um planejamento e execução. Um currículo imã de selecionadores é o primeiro passo para esta conquista, a customização deste material adequando seus resultados obtidos, atividades desenvolvidas em empresas anteriores aos pré-requisitos da vaga anunciada faz com que você consiga atrair a atenção do recrutador por mais tempo na imensidão de currículos que ele recebeu. A era do currículo rígido como um panfleto que era disparado para o maior número de vagas em aberto acabou, hoje em dia a melhor estratégia é uma divulgação segmentada como eu descrevo no meu livro “Emprego Certo!”.

Outra coisa muito importante e que deve ser otimizada é o LinkedIn, o Brasil é o quinto país do mundo em usuários da rede social e quem está fora desta abre mão de uma imensidão de vagas e contatos, contudo é necessário entender que o fato de apenas ter um LinkedIn é igual a nada, para uma colheita de resultados o profissional precisa conhecer de SEO, que nada mais é do que os mecanismos de busca que podem te colocar à frente dos outros candidatos as vistas dos recrutadores. Deve conhecer sobre como cuidar da escolha das melhores palavras chave e suas variações a fim de uma eficaz indexação destas, deve ter uma URL personalizada (que nada mais é do que o link ou endereço de sua página pessoal), o que jamais deve ser deixado de lado, entre diversas outras ações relevantes que vão somando pontos na construção da empregabilidade.

Prepare-se para as entrevistas de emprego antecipadamente, pois não existem muitas boas vagas de emprego no mercado, há sim um grande volume de vagas de emprego, mas as melhores são poucas e estão bem escondidas, além de não lhe permitirem uma segunda chance para causar uma boa primeira impressão, então, estude técnicas de entrevistas, faça algumas simulações da apresentação do seu perfil para outras pessoas respondendo as perguntas mais comuns nos processos seletivos. Antes de ir para a entrevista de emprego estude a empresa, entre no site desta, conheça o negócio da companhia para além de mostrar interesse, ter o que debater com o selecionador e estude o recrutador, vá no LinkedIn de quem irá lhe entrevistar, solicite conexão, veja se vocês possuem conexões em comum, quais assuntos este posta e comenta na rede… essa ações permitirão que vocês tenham assuntos em comum e fará com que você largue na frente dos demais candidatos.

Não abra mão de quem já vivenciou os seus serviços como uma fonte de oportunidades, amigos de trabalho, ex-líderes, clientes e qualquer pessoa a qual você tenha servido profissionalmente deixando um legado positivo, devem ser vistos não apenas como referências profissionais para quem não conhece o seu trabalho, mas principalmente como portas de entrada em empresas, eu costumo dizer que amigos são chaves que abrem grandes portas, cultive boas relações, apenas tome cuidado para não somente aparecer para estes quando você precisa de algo, ninguém ajuda de verdade quando se sente usado, seguindo esses pequenos passos você estará a frente da enorme maioria dos que buscam recolocação e certamente irá abrir o ano de 2022 de emprego novo.

Cláudio Riccioppo, especialista em Gestão de Carreira e CEO da Employability

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/dicas-para-conseguir-um-emprego-neste-comeco-de-2022/ 

 

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Dicas para acertar no seu perfil do LinkedIn

Especialista em recursos humanos explica como de destacar na rede social

Com 756 milhões de usuários em mais de 200 países, o LinkedIn segue como uma das principais alternativas de recrutadores na busca por profissionais. Segundo a líder de recursos humanos da BeCapital, Gabriella Alves, as informações exibidas na rede social, bem como as postagens feitas pelos usuários, são o primeiro passo para que a contratação se concretize. O currículo atualizado da executiva no LinkedIn abriu as portas para ela na BeCapital. Além disso, é também a essa rede social que Gabriella recorre na hora de selecionar profissionais para novas vagas na empresa.

“Existem outras plataformas que também são muito boas como Kenoby e Gupy, mas o LinkedIn é completo, já que ele disponibiliza currículo, a possibilidade de falar com o candidato pelo chat, analisar sua trajetória por meio das postagens realizadas e comentários de outras pessoas, além de ser gratuito”, afirma a especialista. A rede social funciona como uma vitrine para o candidato em busca de recolocação e se manter ativo nesse ambiente digital faz a diferença.

Mas da mesma forma que a rede pode ajudar o candidato na contratação, também pode tirá-lo do processo seletivo. “Já eliminei candidatos por comentários preconceituosos. A postura da pessoa no ambiente digital reflete suas atitudes na vida pessoal e profissional”, explica. Além de manter o perfil sempre atualizado e o mais completo possível, a líder de recursos humanos da BeCapital dá outras dicas para quem busca se destacar no LinkedIn e conseguir uma nova recolocação no mercado. Veja a seguir.

Recomendações

Sabe aquele texto que seu ex-colega de trabalho escreve sobre suas habilidades? Ele é valioso para os recrutadores. Então, se você deseja ser bem recomendado por sua rede, que tal fazer boas avaliações sobre outros profissionais com quem gostou de trabalhar?

Palavras-chave

Colocar nome correto da vaga que você está buscando é fundamental para ser encontrado. Além disso, use e abuse de outras palavras-chave nos demais textos do seu perfil. Hashtags é outra ferramenta importante para se destacar entre os recrutadores.

Descrição de atividades

Atualmente, o LinkedIn disponibiliza diversos recursos para que você mostre em detalhes sua experiência. Na descrição das atividades realizadas em cada empresa é possível postar links e fotos, por exemplo. É mais uma maneira de o recrutador acompanhar suas atividades.

Coerência com a vida real

Não adianta criar um personagem. É importante ser verdadeiro na rede social e estar certo de que suas ações no ambiente digital se refletem na vida profissional e pessoal. No entanto, isso não é sinônimo para postar absolutamente tudo nas redes. Questões políticas, pelo momento de alta polarização no país, podem ficar de fora.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/dicas-para-acertar-no-seu-perfil-do-linkedin/

 

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O LinkedIn impulsionou a minha carreira e pode fazer isso pela sua

Não fique achando que o LinkedIn é uma imensa seção de classificados ou uma plataforma de cadastro de currículos e vagas

Paula Tebett é carioca, especialista em marketing digital e empreendedora apaixonada por comunicação

O LinkedIn transformou a profissional que sou hoje e me abriu diversas oportunidades de trabalho. Por isso, já começo afirmando: não subestime a maior rede social profissional do mundo!

Ela gera muitos negócios e ótimas relações de trabalho. Não fique achando que o LinkedIn é uma imensa seção de classificados ou uma plataforma de cadastro de currículos e vagas. Há muito mais para se aproveitar na mídia. Este artigo pode ser uma pequena prova disso.

Eu falo com propriedade porque há mais de um ano eu me dediquei a me posicionar melhor no LinkedIn e utilizar bem mais o que ele oferece. O resultado disso foi um crescimento exponencial de oportunidades de trabalho e reconhecimento do meu serviço na minha área de atuação, sem contar o constante aprendizado com tudo o que podemos pegar de ideias no meio do caminho. Fui chamada para criar conteúdo para marcas, para dar palestras em grandes eventos, graças à visibilidade que passei a ter por lá.

Neste tempo, me conectei com pessoas que são referências no nicho da comunicação. Profissionais que antes pareciam tão distantes e inatingíveis, mas que no LinkedIn estavam ali abertos a trocar experiências sobre conteúdos, ferramentas de trabalho e vivências diferentes. Gente que compartilha ideias e inspira a procurarmos nosso melhor caminho.

Também no LinkedIn, consegui fidelizar o meu público e mostrar mais o meu trabalho e a minha competência, sem perder a essência do que faço. Isso porque a rede permite linguagens diversas, produções em vários formatos e relações interpessoais que agregam valor, propõem soluções para quem precisa. Pelo LinkedIn é possível se informar e aprender, mesmo que através de conteúdos sucintos e bem-humorados, como gosto de fazer, no caso.

Existem técnicas que vão fazer você crescer, gerar autoridade no LinkedIn e, como consequência, gerar oportunidades de trabalhos. Mas, pense nisso como um ciclo natural, tudo faz parte de um processo de mostrar no que você é bom e o que você pretende adquirir como profissional. Não se esqueça jamais: mesmo que você tenha um negócio, você é uma pessoa que se relaciona com pessoas. É a base do funcionamento das mídias sociais.

Faça networking, o LinkedIn é o lugar para isso. Só não pense apenas nos seus ganhos profissionais. Trabalhos podem aparecer, eventualmente, é natural que aconteça. Porém, pense em espalhar conhecimento e agregue o máximo de competências que puder de quem tem algo a oferecer. Você vai ver que, além de tudo, isso é bem divertido.

Aproveite todas as ferramentas do LinkedIn. Cursos, publicações em texto, vídeo, artigos, notícias… Engaje sua audiência, ofereça insights, use e abuse da rede. A rede tem muitas opções que vão te fazer um profissional melhor.

Não duvidem da força do LinkedIn.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/o-linkedin-impulsionou-a-minha-carreira-e-pode-fazer-isso-pela-sua/

 

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Estas são as 7 habilidades para ter no currículo em 2021

Pesquisa exclusiva da Catho mostra as habilidades que as empresas mais desejam. E confira três dicas para descobrir quais delas você já tem

Para quem quer impressionar os recrutadores e não sabe o que colocar ncurrículo, a pesquisa feita pela plataforma de recrutamento Catho pode dar uma luz: entre mais de 500 empresas entrevistadas, a capacidade de trabalhar em equipe foi a habilidade comportamental mais desejada na hora de contratar um novo colaborador. 

Mas agora é só sair listando essa (e outras) habilidades da pesquisa no CV? De forma alguma. Segundo a diretora de Gente e Gestão da Catho, Patricia Suzuki, essas habilidades são avaliadas de diversas maneiras ao longo do processo para uma vaga de emprego

No currículo, elas vão estar escondidas naquele campo de descrição de experiências anterior – ou de cursos realizados. E não adianta mentir: as habilidades têm tanta relevância que são avaliadas a cada passo do processo de seleção. 

Normalmente, cada empresa tem seu conjunto de habilidades comportamentais, as soft skills, mapeadas para as vagas. Assim, elas começam a ser vistas junto com as competências técnicas logo na triagem do currículo e depois nas etapas de testes de cultura e entrevistas. 

“Hoje não tem mais escolher a competência técnica ou a comportamental, as duas são avaliadas. A gente fala de uma soma ou da convergência delas para escolher um candidato”, fala a diretora.

Ela recomenda que os candidatos façam uma pesquisa prévia sobre a empresa desejada para entender quais são essas habilidades que certamente ajudarão a destacar seu perfil na seleção. 

No entanto, antes da candidatura em si, ela recomenda uma reflexão para identificar quais são seus pontos fortes e os que precisam ser desenvolvidos. 

Suzuki aponta algumas formas muito claras de encontrar sinais de que você tem uma soft skills:

  1. Como você se sente em determinadas situações? Essa primeira reflexão ajuda a entender se algo é um desafio maior ou menor para você: se é fácil compartilhar ideias ou difícil falar em público; se gosta de colaborar ou tem dificuldade de ouvir o outro.
  2. Quais feedbacks você tem recebido? Aqui vale o feedback formal ou conversas mais informais, o importante é entender o que valorizado na sua empresa, o que você pode melhorar e se está indo na direção certa para isso. Esse entendimento é crucial para o autoconhecimento.
  3. Você é referência dentro da empresa? Para o que as pessoas te procuram? Essas perguntas são muito importantes na reflexão. Se muitos colegas procuram o seu conselho naturalmente para um tópico como relação interpessoal ou trabalho em equipe, por exemplo, é um forte sinal de que você domina a competência.

Para quem está desempregado ou não tem experiência, ela recomenda um processo diferente mais focado no aprendizado para entender suas habilidades“Tem muita coisa disponível de forma gratuita na internet. Podem ser artigos interessantes sobre o tema ou até consulta no site das consultorias que disponibilizam todas as melhores práticas e conteúdo sobre soft e hard skills. E muitas empresas estão fazendo o papel social de educar sobre o processo de seleção. Fique atento e pesquise bastante”.

Confira as habilidades mais desejadas pelas empresas em 2021

  1. Trabalho em equipe (72%)
  2. Proatividade (68%) 
  3. Flexibilidade (67%)
  4. Resolução de problemas (65%)
  5. Resiliência (61%)
  6. Ética (59%) 
  7. Relacionamento interpessoal (55%)

Trabalho em equipe não é uma competência nova e nem parece tão complicada de entender. O motivo para estar no topo do ranking de habilidades para 2021 é a popularização das metodologias ágeis.

“Não tem como não colaborar. Não se alcança mais resultados de forma individual nesses modelos de trabalho. A meta é compartilhada e a contribuição individual de cada especialidade do time pede que todos tenham boa colaboração”, explica a diretora da Catho.

Outras habilidades tiveram maior relevância por causa da pandemia e já pensando em um modelo de trabalho híbrido. A ética e a resiliência se destacam por esses motivos na lista.

“A ética aparece muito por causa do contexto econômico e político, mas também por causa da autonomia sendo palavra de ordem no trabalho em casa. A conduta ética para organizar horários, entregas e compromissos é importante”, fala ela.

Fonte: https://exame.com/carreira/estas-sao-as-7-habilidades-para-ter-no-curriculo-em-2021/

 

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Entenda o novo cenário de contratações e como aumentar sua assertividade ao buscar uma vaga

Sócio da Bullseye fala sobre a credibilidade das indicações profissionais e como ela pode ser um diferencial na hora da escolha do recrutador

Desde que nos conhecemos por gente, a fórmula principal para conseguir um trabalho é manter o currículo atualizado e enviar para as empresas pretendidas. Hoje em dia, o cenário não é mais tão simples. O surgimento do LinkedIn, as conexões pessoais, habilidades comportamentais, entre muitas outras coisas, passaram a fazer parte do processo de candidatura. Mas então, qual seria a forma mais correta de buscar por um trabalho?

Para Jorge Martins, sócio da Bullseye Executive Search, empresa de recrutamento especializado e gestão empresarial, não existe uma fórmula mágica, mas sim um conjunto de fatores. “A atualização de currículo e portfólio são muito importantes, bem como a forma de se portar em uma entrevista. Mas a conexão, o networking e a indicação é algo que traz confiança ao recrutador. Por isso, muitas das vezes, ela é o fator determinante de uma contratação”, explica o empresário.

Recentemente, o príncipe Harry foi nomeado Diretor de Impacto de uma startup de saúde mental do Vale do Silício. O integrante da família real britânica foi contratado para conferir credibilidade e acelerar processos de expansão, estabelecer parcerias com empresas e organizações globais, objetivando expandir o impacto da marca para o mundo. “Enxergamos que Harry foi contratado por sua credibilidade e um histórico relacionado a essa missão de preparação mental”, explica o especialista.

Pensando no aspecto de indicação, o papel do recrutador é essencial, pois vai conseguir avaliar se de fato aquele nome faz sentido para a posição que está aberta. É possível fazer uma triagem entres os candidatos e qual o perfil se encaixa melhor com a vaga, otimizando o processo seletivo da empresa e buscando melhor performance. “Além disso, o nosso time pode avaliar os funcionários já existentes dos nossos clientes, podendo realocar um colaborador em uma determinada posição, o que pode até evitar abertura de vagas sem necessidade”, finaliza Martins.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/entenda-o-novo-cenario-de-contratacoes-e-como-aumentar-sua-assertividade-ao-buscar-uma-vaga/

 

 

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Dicas de como conquistar cargos de liderança durante a quarentena

A docente do Senac São Paulo, Valdirene Moser diz que treinar a iniciativa e a proatividade podem ser grandes aliadas do reconhecimento durante o home office

Depois de um ano em isolamento social, uma questão que tem mexido muito com a produtividade, o foco e a motivação dos profissionais que estão trabalhando de casa é o medo de não ser notado pelos superiores comprometendo assim a possibilidade de ascensão na carreira.

Pensando nisso, Valdirene Moser, docente da área de gestão e negócios do Senac São Paulo e que ministra o curso Liderança para Novos Líderes, do Senac Online – ao vivo, listou algumas dicas para mostrar que, ao contrário do que se imagina, a atuação a distância pode promover um relacionamento mais próximo com as lideranças, o que acaba contribuindo para que os gestores desenvolvam uma proximidade muito maior com cada profissional, e assim consigam observar mais de perto quem anteriormente não era visto, e acabe sendo cogitado para posições de liderança. “Muitas pessoas ficam angustiadas em virtude do distanciamento social, porém precisam se valer de algumas estratégias para se destacar e alcançar novas posições nas organizações e talvez este seja o melhor momento”, explica Valdirene.

Mantenha contato: apesar do distanciamento social, é necessário manter a regularidade do contato com seus superiores por e-mail, aplicativos de mensagens e chamadas de vídeo, pois tornaram-se ferramentas essenciais de comunicação, mas claro que todas devem ser utilizadas com inteligência. Além do alinhamento das atividades, esse contato pode ajudar na descoberta de percepções errôneas, assim como afinidades e parcerias.

Saia da zona de conforto: não operacionalize as entregas, pois seu líder precisa estar a par do que é desenvolvido e entrar somente na linha da operacionalização dificulta a visão dos superiores em relação ao real potencial de cada um. Por isso, é muito importante assumir novas responsabilidades, pois é crucial para a carreira.

Demonstre engajamento: muitos profissionais desenvolvem muitas ideias de processos, de novas formas de facilitar atividades, ganhar tempo, elaboram formulários que poderiam ajudar no desenvolvimento do trabalho, mas não apresentam para os líderes. Nada é óbvio, por isso é necessário mostrar como é feito.

Autonomia: um dos principais erros é confundir flexibilidade com liberdade total. O profissional que possui autonomia é responsável com seus horários e tarefas, por isso é importante manter-se ativo, disponível e acessível durante todo período de trabalho e sempre comunicar os superiores sobre consultas médicas e emergências durante o expediente.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/dicas-de-como-conquistar-cargos-de-lideranca-durante-a-quarentena/

 

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Como aproveitar o LinkedIn na busca por um emprego

O seu cargo atual e o título da sua página também possuem altíssima relevância para os mecanismos de busca do LinkedIn

O LinkedIn é hoje a ferramenta mais eficaz para quem está na disputa por uma oportunidade de emprego, a rede social possui mais de 43 milhões de usuários só no Brasil, que é o quarto país do mundo nesses números, sendo superado apenas pelos Estados Unidos onde foi criada a plataforma e pela China e Índia com seus bilhões de habitantes. Levando em consideração que a população economicamente ativa no nosso país é inferior a 80 milhões de pessoas, temos mais da metade dos trabalhadores nacionais conectados à rede.

A primeira coisa que quem está buscando recolocação profissional precisa entender é que o LinkedIn vai além de uma simples rede social, onde você pode postar suas opiniões e comentar, lá você tem acesso a milhares de profissionais de recursos humanos que estão realizando ativamente processos de recrutamento e seleção para as suas empresas, então manter o seu perfil totalmente atualizado e conhecer os recursos disponíveis do sistema é de fundamental importância para a sua empregabilidade e resultados na carreira.

Uma dica muito valiosa é ter uma URL personalizada, que é a localização da sua página, ou seja, o código que irá permitir com que seu perfil, quando público, seja encontrado por seus conhecidos e por selecionadores. Essa personalização irá aumentar a sua performance de SEO (Searching Engine Optimization), que é o mecanismo que lhe permite conseguir um bom posicionamento na plataforma e estar em evidência. Veja um bom exemplo na minha página pessoal em:  https://www.linkedin.com/in/recursoshumanos-rh-emprego-carreira-outplacement-recolocaçãooprofissional-coaching-headhunter/

Outra dica muito importante é ter uma foto bacana. Uma pesquisa da empresa de apoio à recolocação profissional Employability aponta que um perfil no LinkedIn tem 11 vezes mais chances de ser visto se ele tiver uma boa foto, portanto coloque uma foto atualizada para não parecer retrô, pode ser uma foto do peito para cima apenas e, claro, vestido profissionalmente. Lembre-se que o LinkedIn é uma plataforma profissional, aquela foto da balada onde você ficou muito bem não é a mesma que você vai usar nesta rede, verifique se a foto foi tirada em um ambiente bem iluminado e demonstre uma atitude positiva.

O seu cargo atual e o título da sua página também possuem altíssima relevância para os mecanismos de busca do LinkedIn, então tente não repetir palavras e encontre variações que facilitem com que seu perfil seja encontrado, indiferentemente da maneira que a busca for realizada, exemplo, se você é um analista de recursos humanos que trabalha com treinamentos, é interessante que você coloque no título do seu LinkedIn as palavras Recursos Humanos, RH, Human Resources, HR, Treinamento e Desenvolvimento e T&D, essas variações vão permitir que indiferentemente de como a busca for realizada, você será encontrado. Essas dicas valem para todos os níveis e perfis profissionais.

Na parte “recomendações” é importante que você tenha pelo menos cinco profissionais que já trabalharam com você ou clientes que já usufruíram dos seus serviços, dando um aval sobre seu lado profissional para quem estiver lendo, muito mais importante do que você falar bem de suas habilidades e competências profissionais são outras pessoas certificando o que você diz. Então peça para que seu superior direto na última empresa que trabalhou ou até mesmo na atual lhe recomende, seu cliente, seu fornecedor, seu funcionário, quem quer que conheça seu perfil com propriedade e possa dar essa recomendação com louvor.

Na parte “resumo”, saiba escolher palavras-chave de sua área de atuação e evite repeti-las, uma breve dissertação de em média dez linhas explicando para quem ler no que você é realmente bom, qual seu diferencial, o que você acredita que ninguém faz tão bem quanto você e ao término deixando o seu contato, é suficientemente eficaz. Seguindo essas dicas eu garanto que o seu novo emprego estará muito mais próximo de você.

Claudio Riccioppo – CEO da Employability

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-aproveitar-o-linkedin-na-busca-por-um-emprego/

 

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Ano novo, emprego novo: o que esperar do mercado de trabalho em 2021?

Publicado em January 11, 2021

Procurar emprego pode ser uma jornada longa, extenuante e cheia de reviravoltas. Que tal uma bússola? Na newsletter “A Vaga É Sua”, você encontrará informações e dicas de recrutadores e especialistas para guiar o caminho até a sua próxima oportunidade. Para acompanhar a série, clique no botão “Assinar”, ali no topo, à direita. E não se esqueça de deixar seus comentários no fim do artigo!

Janeiro é um mês-chave para quem busca emprego — e em 2021 isso não será diferente. Após um 2020 marcado pela crise gerada pela Covid-19, que levou o Brasil a taxas recordes de desemprego, o novo ano deverá ser marcado por uma retomada gradual e lenta das contratações, sobretudo com as perspectivas da vacinação em massa ao longo de 2021.

Para este artigo especial da série “A Vaga É Sua”, conversei com líderes de algumas das principais consultorias de recrutamento do país para traçar um panorama da recolocação hoje no Brasil.

De partida, já vai um alento: 2021 ainda será um ano difícil, mas as perspectivas para o emprego são relativamente positivas. E não vêm de hoje.

Segundo André Ferragut, gerente sênior da consultoria de recrutamento Hays, o mercado registrou o início de uma retomada nas contratações já no último trimestre de 2020, com liberação de vagas que haviam sido “congeladas” na pandemia e aumento no volume de novos processos seletivos.

“Esse movimento começou em níveis de gestão e liderança, então acreditamos que novas contratações serão cascateadas para níveis de especialistas e analistas durante os próximos meses”, afirma o especialista.

Se no auge da crise as contratações eram muito específicas, com altas exigências, ou se limitavam a vagas de substituição, a perspectiva agora é que aos poucos surjam oportunidades mais similares às oferecidas no pré-pandemia, diz Lucas Papa, gerente sênior da Michael Page e da Page Personnel.

“Neste ano, a projeção é de uma retomada econômica um pouco mais sustentável a partir do segundo semestre, e o retorno das vagas em maior volume deve acompanhar essa volta”, diz Lucas. “Os profissionais que estão em busca não devem parar de buscar e se preparar, porque as vagas estão acontecendo”.

De acordo com Vítor Silvério, diretor de recrutamento da Robert Half, também houve desde o ano passado um aumento significativo de vagas temporárias e terceirizadas, que também devem seguir em alta neste ano.

Embora as incertezas permaneçam, o otimismo aumentou nos últimos meses.

Segundo a última 13ª edição do Índice de Confiança Robert Half, que entrevista profissionais empregados, desempregados e recrutadores, as percepções sobre o mercado voltaram a ficar acima dos 50 pontos, quando se considera o cenário dos próximos seis meses. Em agosto, o índice bateu 52,9, contra 44,2 em maio.

Essa melhora, contudo, não será imediata — e nem homogênea. De acordo com os especialistas, a velocidade da retomada está diretamente vinculada ao segmento de atuação de cada empresa.

▶ Quais setores deverão abrir mais vagas em 2021?

De forma geral, os segmentos que devem intensificar as contratações mais rapidamente neste ano serão aqueles que foram menos impactados pela pandemia no ano passado.

Segundo André, eles incluem o agronegócio, o mercado de bens de consumo – com destaque para alimentos e produtos de limpeza –, serviços e produtos para saúde e TI, além da cadeia de abastecimento do e-commerce.

Lucas também cita o mercado de construção civil, que apresentou uma boa perspectiva ao longo de 2020 e conseguiu operar uma adaptação de mercado, mesmo com a crise da Covid-19. A construção voltada à infraestrutura, por outro lado, é um segmento que deve demorar mais a fazer novas contratações.

Outro setor promissor é o de energia renovável. “O mercado já tinha uma expectativa muito grande para esse setor em 2020 e, apesar de começar mais devagar em 2021, é uma área com grande potencial de expansão, que merece a atenção dos profissionais”, diz o gerente da Michael Page.

Por outro lado, os setores econômicos em que a retomada provavelmente será mais lenta incluem a indústria automotiva, de maquinário industrial e indústrias pesadas em geral.

Segundo os especialistas ouvidos pela série “A Vaga É Sua”, alguns dos cargos mais demandados em 2021 incluem desenvolvedores, cientistas de dados, gerentes de produto, especialistas em experiência do cliente e profissionais de operações logísticas, além de especialistas em fusões e aquisições, tanto do mercado financeiro quanto do jurídico.

Também devem se manter em alta algumas posições de finanças e contabilidade, em meio à necessidade de otimizar custos, bem como na área de vendas, para a ampliar a geração de negócios.

Independentemente de áreas ou cargos, contudo, vale lembrar que a perspectiva para o emprego em 2021 será fortemente influenciada pela migração para o trabalho remoto, pelas mudanças no comportamento do consumidor e pela ampla digitalização dos negócios.

Sofia Esteves, presidente do conselho do Grupo Cia de Talentos, lembra que o ritmo das contratações voltou a se acelerar — e deve continuar nesse passo em 2021 — à medida que as empresas foram adaptando suas ferramentas e modelos de recrutamento ao isolamento social.

“No ano passado, muitas empresas deixaram de contratar porque ainda não tinham digitalizado seus processos seletivos e suas práticas de onboarding, transporte de documentos para a contratação e outros processos”, explica Sofia. “Neste início de 2021, elas já estão muito mais preparadas nesse sentido”.

Também vale destacar os impactos da Covid-19 na forma de fazer negócios no presente. Ter consciência disso é muito importante para qualquer candidato, afirma Vitor, da Robert Half. “As empresas vão contratar os talentos capazes de ajudá-las a lidar com esse novo cenário desencadeado pela pandemia”, afirma ele.

Na hora da retomada, terão vantagem aqueles que, na medida do possível, conseguiram se reinventar. Nesse sentido, profissionais de qualquer setor que tenham foco em inovação devem sair na frente, diz o gerente da consultoria.

▶ As competências-chave para conquistar uma oportunidade

Quem perseguiu o desenvolvimento pessoal e o aprendizado mesmo com todas as limitações trazidas pela pandemia está sendo extremamente valorizado pelo mercado, segundo André, da Hays. Isso inclui pessoas que investiram em cursos online, oficinas, leituras e outras formas de incrementar sua qualificação durante o período de recolocação.

A capacidade de atuar de forma independente também tem sido cada vez mais bem vista pelo mercado. “Há uma crescente valorização de pessoas adaptáveis, flexíveis e autônomas, já que as organizações estão reinventando as interfaces entre gestores e equipe no novo ambiente remoto”, diz ele.

Com o trabalho a distância, boa comunicação, equilíbrio emocional e facilidade para trabalhar em grupo são competências básicas para ser contratado em 2021 — e além.

De acordo com Lucas, as habilidades mais importantes do momento também incluem línguas estrangeiras. “Sem pensar em um segmento específico, esse ponto ainda é um divisor de águas para o profissional brasileiro, já que poucas pessoas dominam de verdade um segundo idioma”, diz ele.

Especialmente em 2020, vimos que o contato virtual contribuiu para aproximar mais os times globais no dia a dia, o que tornou o idioma um requisito ainda mais importante para a carreira.

Na visão de Sofia, flexibilidade e abertura a novos modelos de trabalho também são diferenciais em um momento ainda marcado por incertezas e rápidas mudanças.

“Temos visto cada vez mais contratações temporárias, por projetos, por exemplo”, diz ela. “Se a ausência de vínculo ainda assusta, por outro lado é uma tendência global e pode trazer recompensas a longo prazo”.

O mesmo vale para vagas em startups, que tiveram um ano promissor apesar da pandemia, representaram uma fatia relevante das contratações em 2020 e ainda devem continuar empregando muitos profissionais no ano que acabou de começar. “Em startups você pode ter menos benefícios, não ter processos definidos, mas aprender muito”, afirma Sofia. “É importante investir em autoconhecimento para saber se faz sentido para você”.

Em outras palavras, estar aberto para encarar novas formas de atuação — sempre respeitando os seus próprios valores, características e necessidades — pode ajudar a sua recolocação em qualquer mercado neste ano.

▶ Como se recolocar em um ano difícil— sem perder o ânimo

O ano de 2021 começa com perspectivas um pouco mais favoráveis para o mercado de trabalho, mas ainda será marcado por indefinições e pelos efeitos da pandemia. Para aumentar as suas chances de sucesso, é importante agir de forma estratégica, paciente e metódica.

Antes de se candidatar a qualquer oportunidade, é preciso garantir que você está se comunicando corretamente com o mercado. Isso inclui um perfil no LinkedIn e um currículo sempre atualizados e completos, com informações sobre formação, experiências e resultados em cada posição, recomenda Lucas, da Michael Page.

Manter o seu networking sempre ativo também é uma atividade que exige manutenção constante. “Aproveite que ainda estamos em casa para marcar cafés e bate-papos online com seus contatos, que podem, inclusive apresentar para outras pessoas a assim expandir sua rede e mantê-la sempre ativa e relevante”, diz ele.

Na hora de procurar vagas e efetivamente se candidatar, o primeiro passo é ter clareza sobre o que você busca. Isso não é um mero detalhe. “Se os valores e a cultura da empresa não são compatíveis com você, as chances de você se frustrar no futuro são grandes”, diz Vítor, da Robert Half.

Para isso, é importante fazer uma avaliação profunda da sua própria carreira.

“Entenda o que você busca em um novo trabalho, quais são as suas ambições”, afirma Lucas. “O processo seletivo é uma via de mão dupla, a empresa avalia os candidatos, mas os candidatos também precisam avaliar as empresas”.

Esse diagnóstico será essencial para se inscrever unicamente em vagas realmente condizentes com o seu perfil — o que evitará decepções e perda de motivação a médio e longo prazo.

O grande risco é sucumbir à ansiedade e “atirar para todo o lado”, diz Sofia, da Cia de Talentos. “No desespero, muita gente se inscreve para todo o tipo de vaga, mesmo quando não tem a formação ou a experiência necessária para ser chamado pela empresa”, afirma a especialista.

Quanto mais vezes você se candidatar a vagas incompatíveis com você, mais “nãos” vai ouvir e menos ânimo terá para prosseguir na luta.

Daí a importância de dedicar energia apenas às oportunidades que realmente valem a pena. Para identificá-las, o conselho de Sofia é ter um plano de ação bem pensado e registrado.

“Coloque no papel quais são os seus objetivos e qual seria o emprego ideal para você em termos de cargo, atividades, salário, localização geográfica, entre outros fatores”, recomenda ela. Depois, determine quais são as competências de que você precisa para conseguir uma vaga assim.

Numa segunda etapa, vale pensar se ainda faltam cursos ou experiências para se tornar um candidato competitivo para aquela vaga. Também é interessante pensar quais detalhes do trabalho você considera menos importantes, e quais são inegociáveis. Isso ajudará a reconhecer quais vagas merecem a sua dedicação, e quais seriam apenas perda de tempo.

Para manter o equilíbrio emocional nessa jornada, também vale contar com o apoio de outras pessoas e ter uma boa dose de disciplina.

“Tenha uma rotina clara e definida , com metas semanais para candidaturas e abordagens de pessoas das suas redes de contato”, aconselha André. “Com um dia a dia organizado, você conseguirá fazer um diagnóstico das ações que tiveram melhores resultados para maximizar as chances de encontrar um novo emprego”.

Claudia Gasparini

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/ano-novo-emprego-o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho-gasparini/?trackingId=KFoVbB9bQ%2BWTGqvKin7PxA%3D%3D

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Dicas para Currículos

Como preparar seu currículo para trabalhar de qualquer lugar do mundo

Na hora de atualizar o currículo e de planejar os próximos passos na carreira, o profissional agora precisa considerar o modelo de trabalho das vagas

Com a tendência do trabalho híbrido ou remoto, diversas empresas começam a derrubar uma barreira antiga de contratação: o endereço dos candidatos. Afinal, se o trabalho pode ser executado sem ir ao escritório, os funcionários antigos e em potencial podem estar em qualquer lugar.

E o trabalhador brasileiro já sonha com essa realidade: 28% dos entrevistados em pesquisa da Ticket pretendem mudar de cidade caso migrem para um sistema de home office. E, de acordo com dados da Salesforce, 52% dos profissionais mudariam de emprego para trabalhar remotamente.

Em pesquisa da Workana, plataforma de trabalho freelancer, 16% dos gestores disseram estar prontos para contratar talentos de outras cidades e até mesmo de outros países.

Desde março de 2020, o número de vagas que oferecem a possibilidade de trabalhar de forma totalmente remota subiu 215%, de acordo com o site de empregos Indeed. O interesse está aí: as empresas estão mais abertas para o home office e os funcionários estão interessados.

Então como conseguir uma vaga para trabalhar de qualquer lugar? Especialistas recomendam fazer algumas adaptações no currículo e garantir que você possui algumas habilidades valiosas nele. Confira as dicas:

Mudança de mentalidade

“Experiência é experiência, trabalhar no escritório ou remoto não é tão diferente. A mudança é na cabeça, da empresa e do funcionário. Entender que o ambiente muda, mas o trabalho é o mesmo, deixa a adaptação mais fácil”, comenta Daniel Schwebel, diretor da Workana no Brasil.

Assim, é importante que a pessoa procure por uma empresa com essa mentalidade, e que também entenda que todos os aspectos do trabalho serão iguais. E isso será importante de demonstrar aos recrutadores. O executivo acredita que vale sinalizar no currículo que você está aberto para oportunidades de trabalho remoto.

Mais línguas, mais oportunidades?

“O domínio de pelo menos dois idiomas, incluindo o inglês, é indiscutível. As reuniões em grupos de diferentes países tornaram-se rotineiras. Antigamente, buscávamos emprego no bairro onde morávamos. Agora o mundo ficou verdadeiramente sem fronteiras. Ampliar a bagagem cultural é fundamental para justamente saber se relacionar profissionalmente com pessoas imersas em outros costumes”, fala Leonardo Freitas, presidente da HAYMAN-WOODWARD.

Isis Borge, diretora do Talenses Group, comenta que, em 10 anos atuando como headhunter, pode contar nos dedos casos de transferências internacionais em que o candidato não dominava o idioma do país ou pelo menos o inglês.

“Alguns países são mais flexíveis que outros, a Alemanha por exemplo aceita contratar profissionais que não falem alemão, mas que sejam fluentes em inglês. E as empresas pagam aulas intensivas de alemão para esse profissional. Já a França é mais fechada e costuma aceitar com mais facilidade apenas profissionais que dominem o francês”, fala ela.

Para brasileiros que só falem português, a diretora acredita que as chances são maiores para vagas em Portugal ou em países africanos como Angola e Moçambique.

Hora de traduzir o CV

Uma versão do currículo? Esqueça. O CEO da HAYMAN-WOODWARD avisa que ter um currículo em outros idiomas é indispensável.

“Ao buscar vagas internacionais, o candidato deve ter em mente que o currículo em diferentes idiomas é imprescindível para que o recrutador e a empresa possam saber de forma precisa quais são as habilidades e qualidades de cada candidato. A adaptabilidade e pluralidade no desempenho das funções são relevantes numa contratação de sucesso”, comenta ele.

A presença online também será valiosa, o que torna o Linkedin uma das ferramentas da carreira mais digital. Assim, os profissionais que quiserem se destacar em vagas internacionais podem fazer uma versão em inglês do perfil dessa rede.

Aprenda com os freelancers

Você pode nunca ter imaginado a vida de freelancer como uma opção na sua carreira, mas esses profissionais podem te ensinar muito sobre o futuro do trabalho, em especial sobre o trabalho de qualquer lugar.

“Ter experiência como freelancer virou vantagem competitiva. É apenas uma questão de aprendizado, claro, mas esse profissional está alguns passos à frente. Essa pessoa sabe se adaptar e entende melhor o formato remoto ou híbrido de serviço”, comenta o diretor da Workana.

Esses profissionais também se destacam por sua organização e planejamento, o que é muito necessário no home office e se torna essencial para trabalhar com outros países, até pela diferença de fuso horário.

Então: já fez algum “job”? Não esconda do currículo para vagas remotas.

Cargos temporários

Uma alternativa no mercado de trabalho hoje é buscar por vagas temporárias e indicar no currículo que está aberto para posições desse tipo. É o que defende Fernando Pedro, Diretor Geral da Assigna, empresa do Talenses Group especializada em Staff Loan.

“O que pode ser feito é customizar o currículo para o tipo de projeto que se está pleiteando. Por exemplo um projeto de reconciliação fiscal, citar nas passagens onde o profissional teve essa experiência. Tente ser objetivo na quantidade de informações pessoais, o consultor de Recursos Humanos tem pouco tempo para avaliar o seu currículo, então, é importante que o consultor de RH tenha facilidade na avaliação do seu currículo”, explica ele.

Plano de carreira internacional

Como para qualquer movimentação de carreira, é preciso ter um plano. Para o diretor geral da Assigna, é importante estabelecer seus objetivos profissionais e os passos que precisa tomar para tentar uma vaga no exterior. “Elaborar uma lista vai ajudar você a entender o que você está buscando em um trabalho no exterior”, explica ele.

O especialista recomenda fazer uma boa pesquisa sobre benefício e salários e quais são os requisitos das vagas no país desejado.

Habilidades especiais?

Cada parte do currículo serve para apresentar uma habilidade ou experiência que é desejável para resolver um problema do empregador.

“Geralmente o currículo vai contar uma história de todos os aprendizados e habilidades técnicas que foram sendo adquiridas ao longo do tempo e o quanto a pessoa conseguiu ir se destacando nas passagens profissionais anteriores. Ele precisa chamar a atenção do recrutador para que o candidato tenha a oportunidade de se apresentar e contar a sua história na entrevista”, conta a diretora do Talenses Group.

Pensando assim, qual é a combinação que destaca o profissional competindo por uma vaga remota? Para o CEO da HAYMAN-WOODWARD, vale mostrar que, ao trabalhar em casa, a pessoa demonstrou engajamento e produtividade. E uma característica será essencial para demonstrar ao recrutador: “A habilidade básica exigida pelas ditas empresas modernas é a resiliência para as transformações”.

E confira seis passos fundamentais para organizar seu currículo:

1. Dados Pessoais

Nome completo
E-mail
Telefone de contato
Endereço do seu perfil em redes profissionais, como o LinkedIn (se tiver). Evite incluir perfil de redes sociais pessoais.
Cidade onde mora
Idade ou data de nascimento (opcional)

2. Objetivo

Colocar o cargo e área que pretende se candidatar. Preste atenção nesta informação, pois o objetivo deve estar condizente com a vaga que está concorrendo. O ideal é colocar apenas um objetivo, caso contrário, o consultor de RH pode entender que você não sabe o que quer.

  • Exemplos de Objetivo são: Analista Contábil | Analista Jurídico | Analista Fiscal

3. Experiência Profissional

Certifique-se de inserir o nome das empresas, cargo e período em que trabalhou. Caso opte por colocar as responsabilidades em cada experiência seja objetivo e sucinto. Coloque as experiências da mais recente para as mais antigas.

4. Formação Acadêmica

Informe o nome da Instituição de Ensino, curso, data de início e término

5.Idiomas

Informar o nível de cada idioma, lembre-se que se for necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado.

6. Cursos extras curriculares

Importante informar também os cursos extras e algumas referências profissionais.

 

Fonte: https://exame.com/carreira/como-preparar-seu-curriculo-para-trabalhar-de-qualquer-lugar-do-mundo/

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