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Futuro do trabalho: Produtividade com bem-estar e flexibilidade

É preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal

Por Alex Takaoka, diretor da Fujitsu do Brasil

Nas últimas semanas o governo japonês divulgou novas diretrizes econômicas que recomendam que companhias reduzam a carga horária de trabalho semanal para quatro dias. Os benefícios vão desde aumento na qualidade de vida, na saúde, elevação da taxa de natalidade e, claro, da produtividade. Com isso, a população japonesa terá mais tempo para se dedicar aos estudos, ao lazer e aquecer ainda mais a economia do país.

O último relatório do Fórum Econômico Mundial desenvolveu o Índice de Competividade Global, na qual analisa o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade no país. O estudo de 2019, que fez o levantamento dos dados econômicos de 141 países, apontou que o Brasil ocupa a 71ª posição desse ranking.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) usa o PIB por hora trabalhada como uma medida da produtividade e eficiência. Trabalhadores do México, Coreia do Sul e Grécia têm as mais altas cargas horárias do mundo, com médias de 2.257, 2.024 e 2.018 horas trabalhadas por ano. Já o PIB por hora trabalhada em relação ao total da economia foi de apenas US$ 21,6 no México; US$ 37 na Coreia do Sul e US$ 38,9 na Grécia. Enquanto isso, países que trabalham nitidamente menos horas lideram o ranking: a Irlanda está no topo da escala com um PIB por hora trabalhada de US$ 99,5, seguida pela Noruega, com US$ 83,1, e pela Alemanha, com US$ 72,2. Logo, a escala mostra que semanas mais extensas de trabalho não necessariamente se traduzem em maior geração de valor.

A pandemia do Covid-19 e, por consequência, o isolamento social, gerou uma verdadeira hiperconexão ao trabalho. O home office aumentou a disponibilidade dos colaboradores por meio dos dispositivos móveis e isto está provocando drásticas mudanças no âmbito corporativo. Ainda que por aqui não tenhamos ainda maturidade legislativa para diminuição formal das horas em atividade profissional, não necessariamente precisamos de leis para corrigir falhas educacionais ou melhorar nossa cultura organizacional. É inegável que a questão do direito à desconexão e ao bem-estar está ganhando corpo e a sociedade está refletindo sobre como melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o profissional.

Nesse sentido, é preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal. Pois, várias pesquisas de RH apontam que é possível ser tão produtivo ou mais com jornadas de trabalho flexíveis e adequação da agenda de trabalho em função de demandas pessoais e familiares. Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo International Workplace Group (IWG), 83% dos mais de 15 mil entrevistados acreditam que este é um benefício decisivo para a permanência dos colaboradores em uma empresa. De acordo com o estudo, os colaboradores percebem que o trabalho remoto é cada vez mais possível graças ao desenvolvimento da tecnologia e por economizar tempo. Ainda de acordo com a pesquisa 85% dos entrevistados se dizem mais produtivos em uma rotina flexível.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-produtividade-com-bem-estar-e-flexibilidade/

 

 

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Como manter a equipe engajada no propósito da empresa no trabalho à distância

Os feedbacks são ótimas alternativas de engajamento de equipe, pois é um caminho de valorizar o desempenho do colaborador e de orientá-lo em pontos de atenção

A pandemia causada pela Covid-19 foi responsável por acelerar o processo de transformação digital nas empresas. Inclusive, uma pesquisa realizada pela consultoria PwC identificou que isso resultou em uma aceleração de dois a três anos nos planos de investimentos em áreas digitais. Na prática, essa mudança impactou diretamente nas relações de trabalho, que passaram a se restringir ao ambiente digital. Dessa maneira, a área de Recursos Humanos teve que lidar com um novo desafio no ambiente corporativo: manter a equipe engajada no propósito da empresa.

De acordo com Jean-François Imparato, CEO da Workally, startup com foco na configuração dos espaços de trabalho, o propósito é a essência da marca. Ou seja, a verdadeira razão dela existir, e, consequentemente, o que guiará as suas ações. “Atualmente, a qualidade e preço de serviços e produtos não são o suficiente para garantir a competitividade no mercado. A identificação do consumidor com as crenças e valores da organização tem um grande peso na decisão de compra. Por outro lado, internamente, o propósito é a base que irá unir os colaboradores em prol de um objetivo em comum”, diz o executivo.

Pensando em auxiliar os profissionais de RH a manter a equipe engajada no propósito da empresa mesmo que no formato à distância, o executivo reuniu 4 dicas. Veja abaixo:

Pratique a escuta

Escutar as opiniões dos colaboradores é uma ação com alto poder engajador. Principalmente, se o objetivo é alinhar a equipe com o propósito do negócio, visto que a escuta traz uma sensação de pertencimento. Ao se sentir parte do time, o profissional torna-se mais disposto a vestir a camisa da empresa.

Implante a co-criação

A co-criação de uma solução, produto ou serviço é uma iniciativa capaz de impactar positivamente no engajamento do funcionário, visto que trata-se de um caminho de aumentar o envolvimento em causas da empresa e otimizar o surgimento de um relacionamento saudável entre os times . Aqui, maratonas como hackathons costumam ser eficazes.

Priorize o feedback

Os feedbacks são ótimas alternativas de engajamento de equipe, pois é um caminho de valorizar o desempenho do colaborador e de orientá-lo em pontos de atenção. Desta maneira, o profissional se sente acolhido e com disposição para focar os esforços na direção do propósito da empresa.

Invista na comunicação

A comunicação é fundamental para deixar toda a equipe na mesma página, o que impacta positivamente nos resultados do time. Contudo, trata-se também de uma boa ferramenta para melhorar o clima organizacional, e, consequentemente, a motivação dos colaboradores. Com a adoção do trabalho à distância, a conversa se tornou ainda mais necessária não só porque não estão todos no mesmo ambiente, mas também por conta dos reflexos da pandemia no emocional das pessoas. Portanto, é importante criar momentos de união a fim de entender o contexto da equipe além do cotidiano corporativo e mostrar-se disponível para prestar um suporte em casos de necessidade.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-manter-a-equipe-engajada-no-proposito-da-empresa-no-trabalho-a-distancia/

 

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Dez dicas para organizar a rotina de trabalho híbrida

Após quase dois anos de formato remoto, o longo período de experiência impactou modelos de expediente pelo mundo

Martha Didier, especialista da startup Witseed listou dez insights fundamentais para a liderança, tomando por base um estudo de Josh Bersin, um dos mais importantes consultores de RH do mundo.

As primeiras notícias sobre o sucesso da vacinação em massa no Brasil e no mundo já sinalizam às lideranças a necessidade de organizar o futuro do ambiente de trabalho. Após quase dois anos de formato remoto, o longo período de experiência impactou modelos de expediente pelo mundo. A pesquisa global de Josh Bersin revela que nos países onde as campanhas de vacinação estão mais avançadas, o modelo híbrido já é majoritário e tem gerado muita satisfação. No Brasil, 43% das empresas já escolheram o modelo híbrido como principal formato, de acordo com um levantamento feito pelo Google em maio de 2021.

Martha Didier, porta-voz de RH e Customer Success da startup Witseed, edtech responsável pela criação de uma plataforma de cursos corporativos digitais e inovadores, alerta que por mais que a flexibilidade do modelo híbrido seja boa para todos, o número de dias que os funcionários desejam passar no escritório varia amplamente, o que pode criar uma dor de cabeça na programação para os gestores.

“É preciso além de flexibilidade, dar mais autonomia aos funcionários para trabalharem da maneira que funciona melhor para eles. Sabemos que se os colaboradores estão felizes, isso é bom para os negócios. Na Witseed, mais de 90% dos colaboradores estão confortáveis em trabalhar de casa, mas consideram algumas atividades presenciais imprescindíveis. Acreditamos que no modelo híbrido os escritórios serão ambientes de colaboração, integração, trocas e momentos de convívio que não são possíveis virtualmente”, afirma.

Fato: experiência no escritório precisa ser melhor 

O trabalho remoto está longe de ser uma invenção da década, mas a necessidade de adaptação ao isolamento social fez com que ele se tornasse uma nova realidade. Apesar de alguns problemas, há vantagens muito atrativas como: economia de tempo no trajeto, que pode ser utilizado para atividades que geram valor na vida de cada pessoa, como prática de esportes, dedicação a novos estudos, encontrar amigos, cuidar da saúde e ficar com a família, pondera Martha.

Se a flexibilidade e o aumento da produtividade quebraram estigmas e transformaram a lógica do trabalho, o possível crescimento exponencial de produtividade segue como um chamariz para as empresas que ambicionam a inovação constante. Portanto, o que deve ser feito para conseguir adaptar uma companhia a um modelo equilibrado de trabalho e adaptado aos tempos atuais?

Martha Didier, com auxílio de um estudo publicado por Josh Bersin, um dos maiores consultores de RH do mundo, listou dez insights fundamentais listados para ajudar os líderes e as seções de RH a tomarem decisões:

1 – O trabalho híbrido é bom para os negócios  

Mais do que hibridismo, a personalização veio para ficar. Mesmo que os CEOs anseiem por uma volta ao escritório e exijam o trabalho presencial, é preciso flexibilidade para dar mais autonomia aos funcionários para trabalharem da maneira que funciona melhor para eles. Sabemos que se os colaboradores estão felizes, isso é bom para os negócios. Sim, precisamos nos encontrar cara a cara para reuniões de design, visitas de vendas e por necessidades emocionais também, portanto, dar às pessoas um “lugar para ir” fará sempre sentido.

De acordo com a publicação de Josh Bersin, todas as empresas avaliadas com modelo híbrido obtiveram resultados positivos. A Ford Motor Company, uma das empresas mais antigas e tradicionais do mundo, agora abraça com entusiasmo o trabalho flexível – e os funcionários adoram.  Além da Ford, a Microsoft, a Google e muitas outras.

No Brasil, pesquisas apontam que os jovens são os que mais sugerem o modelo híbrido no pós-pandemia, com 76% de adesão entre 18 e 21 anos, e 54% entre 22 e 37 anos (Google Workspace).

2 – Considere todas as dimensões do híbrido 

O trabalho híbrido significa mais do que permitir trabalhar em casa. É fundamental considerar algumas dimensões para que o modelo funcione, como: localização, horário (fuso), tempo de trabalho, ferramentas, normas necessárias, diversidade, inclusão e muito mais.

Nossa recomendação é transformar a empresa em ambidestra. Empresas com este tipo de cultura buscam o equilíbrio entre a excelência operacional e a busca por inovação constante. Inovar exige investimento em aprendizagem, tempo e tolerância ao erro, mas a vantagem competitiva é avassaladora.

3 – A experiência para o funcionário no escritório precisa ser ainda melhor.

O estigma do trabalho remoto foi quebrado e agora o escritório compete com a lógica do trabalho no conforto do lar. Ainda assim, 90% dos funcionários sentem falta de algum aspecto de seu local de trabalho, mas o número de dias que desejam passar no escritório varia muito, o que pode criar uma dor de cabeça de programação para os líderes que tentam acomodar suas equipes.

Um estudo da PwC mostra que 28% dos funcionários desejam trabalhar remotamente cinco dias por semana, 35% preferem dois ou três dias e apenas 8% ainda querem estar no escritório em tempo integral.

Dito isso, um dos pontos de atenção mais importantes é justamente o investimento na qualidade da experiência do seu funcionário no escritório, como infraestrutura e bem-estar, para tornar o trabalho melhor e mais atraente.

Um estudo feito pela IDC Brasil mostrou as principais vantagens e desvantagens do trabalho remoto na visão dos brasileiros . O café com colegas (50%) e as reuniões presenciais (44%) estão entre as atividades que os colaboradores mais sentem falta. Já a economia de tempo com deslocamento foi considerada o principal benefício (67%).

4 – Mantenha o foco na cultura 

Falar de cultura é sempre muito importante, mas no contexto do modelo híbrido é indispensável, já que a cultura é criada por meio de práticas de trabalho, comportamentos de gerenciamento, sistemas de recompensa e flexibilidade oferecida. É importante ter essas discussões, para que as pessoas saibam o que é esperado delas e o que não é permitido.

Ainda segundo a pesquisa da IDC Brasil, é possível perceber uma discrepância entre as empresas que já mantinham uma cultura forte mesmo antes da pandemia, e as empresas que não. Segundo o estudo, 75% das empresas brasileiras que já possuem a cultura no radar das prioridades afirmaram que foi fácil manter a conexão entre equipes e demais áreas da empresa, contra 60% de empresas que não possuem esse hábito.

Há muitos casos de empresas que se conectam e se tornaram mais colaborativas durante a pandemia, mas conforme retornaram para o escritório, isso se perdeu. Enquanto líder de RH, você deve estar atento a isso: Não estamos “voltando” para o escritório, estamos “avançando” para uma nova cultura de trabalho híbrida. A rede de apoio construída entre os colaboradores é o que tornará a sua corporação mais forte diante das demandas desafiadoras do mercado.

Considere realizar um treinamento, como se fosse um onboarding para a cultura de trabalho híbrido aos integrantes e lembre-se das pessoas que entraram durante a pandemia, ao voltarem ao escritório precisarão ser integradas a esse novo ambiente físico. E, no caso de muitas empresas que reformularam seus escritórios para torná-lo mais colaborativo, essa reintegração é para todos os funcionários.

Outro ponto que será um dos maiores desafios no modelo híbrido é a comunicação. Os líderes precisarão estar atentos para incluir e tornar o conhecimento acessível a todos, seja o time que está no remoto ou presencial. Também deve se atentar ao tomar decisões que envolvam o time, com a presença de todos, ou seja, no digital. E, o próprio gestor, ser exemplo de gestão e trabalho remoto. Caso o gestor passe a privilegiar, mesmo que sutilmente, as pessoas que estão no presencial, o modelo híbrido deixa de ser a cultura da empresa, pois cultura é o que é valorizado pela liderança na prática.

5 – Estabeleça uma plataforma de escuta 

Josh Bersin sugere que “entre todas as práticas que estudamos durante a pandemia, ouvir o funcionário surgiu como a mais impactante e mais importante para o futuro do trabalho”,  O modelo híbrido  é uma experiência nova, que ainda sofrerá muitas mudanças, as pessoas constantemente trarão novas ideias, questões e sugestões. É importante criar canais para ouvir e entrevistar as pessoas regularmente e estar aberto a transformações.

6 – Ofereça plataformas colaborativas de aprendizagem contínua 

Gigantes do mercado Tech, como Zoom, Microsoft e Google, estão investindo milhões de dólares em ferramentas para reuniões remotas, gestão de conhecimento, local de trabalho seguro e bem-estar. Olhar para todas essas possibilidades e entender o que funciona para o seu negócio, pode ser uma estratégia genial.

De acordo com o último Relatório de Bem-Estar do Funcionário da Glint (maio 2021), as oportunidades de aprender, crescer e colaborar são consideradas os principais impulsionadores de uma excelente cultura de trabalho.

7 – Integre o trabalho híbrido ao programa de bem-estar e autodesenvolvimento

A sua equipe deve estar preparada para incluir programas de bem-estar no trabalho híbrido, promovendo benefícios de saúde mental e treinamentos. O trabalho híbrido pode ser ótimo para muitas pessoas, mas também introduz novas pressões sobre os funcionários, por isso é importante se perguntar: “Quais benefícios de bem-estar e autodesenvolvimento a minha empresa pode oferecer para o meu colaborador?” Diante da demanda de agendas seguidas e exaustivas de reunião de trabalho no modelo remoto, a empresa que colocar como compromisso ações de cuidado, seja com a carreira ou saúde do colaborador, explicitará que é valor para empresa o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Essa foi uma iniciativa realizada pelo IFood na pandemia, chamada de “Quartas feiras de desenvolvimento”, uma das atividades na qual a agenda dos colaboradores é bloqueada por um período para que possam se concentrar em estudar, ler um livro, fazer um curso, qualquer atividade que promova seu desenvolvimento.

8 – Traga a liderança para a conversa 

Essa é para os CEOs: uma nova pesquisa da Glint mostra que os gerentes estão entre as pessoas mais estressadas em sua empresa! Eles não deveriam apenas concordar com sua estratégia híbrida, mas também ter certeza de que isso tornaria suas vidas mais fáceis. Se os líderes não confiarem ou não acreditarem no seu programa de trabalho híbrido , ele não funcionará de forma alguma.

A gestão remota ainda é sobre gestão de pessoas. A distância não pode impedir a integração, o acolhimento, a escuta e a troca dentro das empresas.

– Estabeleça regras e canais de comunicação para reuniões e respostas rápidas.

– Crie espaços de colaboração e reserve horários para trocas espontâneas.

– Desenvolva eventos quinzenais para troca de conhecimento entre todas as áreas.

– Utilize boas ferramentas, não vale economizar.

9 – Duplique a segurança de TI 

Em tempos de trabalho remoto e híbrido, a equipe de segurança de TI deve examinar sua política e decidir se as informações de localização, segurança VPN ou novas políticas de senha são necessárias.

Sabemos que no Brasil, os ataques cibernéticos cresceram 860% e o custo médio de uma invasão também aumentou para US$3,92 milhões, portanto, redobre os seus cuidados e certifique-se de comunicar as políticas de privacidade e proteção de dados de sua empresa.

10 – Confie e experimente novas ideias

Por fim, sabemos que só estamos no começo da transformação digital no trabalho, por isso mantenha a mente aberta para novas ideias! Muitas empresas já estão usando o treinamento em realidade virtual para substituir as reuniões fly-in. As organizações estão oferecendo benefícios adicionais de saúde e educação para ajudar as mulheres a voltarem ao trabalho. Os gerentes estão tendo reuniões ponto a ponto para ver o que está funcionando.

Já estamos no futuro e o trabalho remoto acabou de vez com o modelo de liderança de comando e controle, a tendência é um modelo baseado em confiança e resultados, não mais em autoridade e tempo. A confiança é a base de qualquer relação de longo prazo e como bem disse Steve Jobs, “Não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que devem fazer”.

Dê autonomia ao seu time, seja claro nas comunicações e feedbacks, seja transparente sobre possibilidades de crescimento e eles saberão como fazer o trabalho.

Dados da Harvard Business Review mostram que relações de confiança nos negócios geram:

74% menos estresse

106% mais energia no trabalho

76% mais engajamento

40% menos burnout

50% mais produtividade

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/dez-dicas-para-organizar-a-rotina-de-trabalho-hibrida/

 

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Quatro perfis profissionais estão surgindo no mundo do trabalho híbrido

Escritórios no pós-pandemia terão que oferecer soluções personalizadas para reter e atrair talentos

No pós-pandemia, quatro grupos distintos passarão a conviver dentro das empresas e os espaços precisarão ser repensados para personalizar ao máximo a experiência de trabalho, revela a pesquisa “Moldando a Experiência Humanizada”, realizada pela JLL em 10 países. Os perfis mais extremos são menos engajados e satisfeitos que a média dos funcionários em relação às empresas em que trabalham, não esperando muito de seu empregador. Os dois perfis intermediários possuem expectativas extremamente altas em termos de conforto e de experiência humana.

“Apesar de no Brasil termos questões de infraestrutura relacionadas à adoção do home office, percebemos que esses perfis profissionais se repetem nas empresas e precisam ser olhados com cuidado para que as expectativas de cada grupo sejam mapeadas e atendidas”, explica Washington Botelho, presidente da Divisão de Corporate Solutions da JLL para a América Latina.

Conheça abaixo os quatro perfis de funcionários híbridos:

 

1 – Funcionário de Escritório Tradicional
Tem o padrão de trabalho centrado no escritório e demanda atividades presenciais. A maioria desses profissionais (93%) não era adepto do home office antes da pandemia. Em geral, é mais relutante a mudanças. Usa o escritório como espaço de socialização, mas sem grandes expectativas em torno da empresa para a qual trabalha. É mais passivo e desprendido do que outros perfis e possui uma atitude mais individualista. Esse perfil tende a ser mais numeroso entre os funcionários mais antigos e acima dos 50 anos, em grandes corporações, e sem cargos gerenciais.

2 – Amante da Experiência
Demanda alta flexibilidade, mas sem renunciar ao escritório como destino. Entre eles, 50% já praticavam o home office e consideram que trabalhar em casa uma ou duas vezes por semana seja o ideal para equilibrar a rotina. Valoriza pertencer à comunidade, gosta de ser visto e recompensado. Geralmente, ocupa posições de gestão e está disposto a ser cuidado pelo empregador.

3 – Viciado em Bem-Estar
Busca flexibilidade, poder de escolha e equilíbrio entre os lados profissional e pessoal. Já estava acostumado com o trabalho remoto e é adepto de um estilo de vida saudável. Quer cuidar da saúde física e mental e do bem-estar reduzindo o tempo gasto com deslocamentos. Ele “consome” o escritório, por isso espera uma oferta de serviços que incrementem a experiência e a sensação de bem-estar, como amenidades esportivas, culturais e práticos, por exemplo. Tende a ser mais numerosos na indústria digital e de tecnologia. Entre eles, 49% gostariam de trabalhar em um local terceirizado pelo menos uma vez por semana.

4 – Espírito Livre
É adepto do “anywhere office”, por isso quer ter flexibilidade em sua rotina. Liberdade é a única promessa que espera do empregador, já que 69% são atraídos pela ideia de viver longe da cidade e ir para o escritório apenas quando necessário. Sente-se distante das empresas e tende a ser menos engajado e satisfeito com o trabalho. Entre eles, 78% consideram o equilíbrio entre vidas pessoal e profissional, além da possibilidade de passar mais tempo com a família, uma prioridade.

Para Érika Ribeiro, diretora de Recursos Humanos da JLL, essa realidade multifacetada converge para um espaço de trabalho efetivamente centrado no colaborador. “Os profissionais se relacionam de forma diferente com os espaços e com as empresas, por isso é importante entender suas expectativas para reter e atrair talentos. Apesar de haver correlação com as diversas gerações que frequentam o mesmo escritório, percebemos que a pandemia impactou profundamente o comportamento e as prioridades de cada funcionário”, explica.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/quatro-perfis-profissionais-estao-surgindo-no-mundo-do-trabalho-hibrido/

 

 

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Maternidade e home office: como acolher as mães na jornada remota

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição

Rafaela Cechinel, CSO e sócia da Feedz

No mercado de trabalho, as mulheres que possuem filhos sofrem mais em relação às mulheres que não são mães. É o que demonstra um estudo realizado pela socióloga Louise Marie Routh, em 2006, nos Estados Unidos. 36% das entrevistadas afirmaram que, após o período da gestação, suas carreiras foram afetadas, enquanto as que não escolheram a maternidade conseguiram seguir planos e trajetórias dentro da companhia, inclusive com promoções e aumento de salário.

Conciliar a maternidade e a carreira não é fácil, além dos muitos fatores que envolvem o preconceito com as mães no mercado de trabalho, as mulheres ainda sofrem com a falta de políticas trabalhistas e a isenção da flexibilidade das horas trabalhadas, comum na rotina de muitas profissionais.

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição. Além disso, cargos de chefia dificilmente são destinados às mulheres, já que grande parte das empresas ainda acredita que a maternidade pode influenciar nas atividades profissionais.

home office , modelo adotado por diversas empresas durante a pandemia do coronavírus, a princípio, parecia uma boa alternativa, já que, mesmo em casa, os colaboradores continuavam com as demandas e os horários comerciais, por exemplo. Porém, trabalhar em casa não anula os desafios que milhares de mulheres precisam enfrentar em suas jornadas duplas.

Algumas mulheres se desdobram para manter a rotina e conciliar maternidade e carreira. Muitas empresas, mesmo tendo horários flexíveis, continuam exigindo jornadas de trabalho intensas. Dessa forma, o caminho encontrado foi construir uma rede de apoio onde pudessem compartilhar suas experiências e desafios.

Além disso, para contribuir com jornadas de trabalho mais igualitárias, as empresas podem buscar formas de humanizar as agendas, conversar e entender o universo onde cada colaboradora está inserida.

Para que as mulheres tenham mais autonomia, as empresas podem contribuir para tornar as experiências dessas profissionais mais leves, já que as mães têm, por lei, direitos garantidos no regime CLT.

Mas afinal, como as empresas podem criar uma rede de apoio para lidar com os aspectos da maternidade? Vamos listar algumas dicas aqui:

  1. Ajudar no período de gravidez

Quantas mulheres você já viu perderem o emprego logo após anunciarem que estão grávidas? Infelizmente, essa realidade afeta muitas trabalhadoras pelo mundo. Assim, o primeiro passo para criar ambientes de trabalho mais acolhedores é trazer segurança e garantir o suporte necessário nessa fase. Além disso, é importante que as empresas se tornem mais flexíveis, principalmente em relação a horários, já que durante o período de gestação as mulheres precisam cumprir o pré-natal.

Assim, é possível criar uma cultura organizacional que tenha programas de apoio a qualquer assunto relacionado à gestação e cuidado com a saúde da mulher. Ainda, as empresas podem gerar espaços mais confortáveis para as gestantes, já que o corpo da grávida passa por muitas mudanças. Então, desenvolver ambientes onde a colaboradora se sinta mais confortável pode contribuir para melhorar o bem-estar da profissional e sua relação com o trabalho e a maternidade.

  1. Auxiliar no trabalho presencial

De acordo com a Lei da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, após a licença maternidade, é direito da mulher ter pausas de 30 minutos cada, durante o horário de expediente, para amamentar o filho até que este complete 6 meses de idade. Assim, as empresas podem criar ações que motivem a funcionária que acabou de retornar, como disponibilizar uma área da empresa para amamentação. Além disso, também é interessante fornecer auxílio-creche ou instalação adequada dentro do local de trabalho para que a funcionária deixe o bebê no horário do trabalho.

Outra medida que as empresas podem adotar é flexibilizar a jornada de trabalho para profissionais que possuem filhos. Assim, estabelecer metas, ou até mesmo possibilitar que, pelo menos parte do expediente, seja feito em casa para as colaboradoras que não estejam em home office, principalmente na volta da licença maternidade.

  1. Flexibilidade no home office

Para que as mulheres consigam conciliar maternidade e trabalho, as empresas podem proporcionar maior flexibilidade em sua carga horária, onde as profissionais não precisem cumprir horários determinados, mas sim uma lista de demandas, por exemplo. Com isso, a colaboradora tem mais liberdade de organizar uma rotina que atenda tanto às necessidades da empresa quanto aos horários dos filhos em casa.

Além disso, e para tornar a rotina dessas mulheres mais leve, as empresas podem investir em treinamentos, mentorias ou até aconselhamento profissional. Manter grupos de apoio que acompanham a profissional e forneçam aconselhamento é uma forma de colher sugestões para incrementar e melhorar as políticas de RH.

Assim, cria-se dentro das empresas uma cultura organizacional mais humana e fortalece a relação de inclusão por parte das companhias.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/maternidade-e-home-office-como-acolher-as-maes-na-jornada-remota/

 

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Como as reuniões estão estressando seu cérebro – e o remédio para isso

Time de pesquisadores da Microsoft mediu os efeitos de duas horas de reuniões em sequência no nosso cérebro, e o resultado não é bom

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Reuniões: Quando elas são realmente necessárias?

Além da importância para aumentar a qualidade do trabalho e a produtividade durante o home office, as reuniões também são uma excelente ferramenta para que o gestor entenda sua equipe e gere uma conexão com os colaboradores nesse período difícil.

“Vocês estão vendo minha tela?”. “Seu microfone está fechado”. Talvez essas sejam algumas das frases que mais falamos e ouvimos na rotina de trabalho nos últimos doze meses. As reuniões online vieram para ficar e aparentemente sem data para acabar. Algumas vezes motivadas pela falta de contato, outras pela falta de confiança, mas o fato é que nem sempre elas precisariam durar o tempo que têm durado. E muitas delas nem deveriam ser realizadas.

Para ter uma ideia do número de profissionais que tiveram esse formato de reuniões incluído na rotina, basta observar a quantidade de empresas em regime de home office. De acordo com o relatório Demanda por Talentos no Cenário Atual, divulgado pela Robert Half, entre abril e dezembro de 2020, 80% das vagas trabalhadas pela consultoria de recrutamento eram para trabalho remoto: um aumento de 75%, se comparado às vagas ofertadas em 2019.

E não há como negar que o formato pegou muitos gestores e líderes despreparados para os desafios dessa modalidade. A clássica frase “essa reunião poderia ter sido um e-mail” já se tornou viral na internet e, consequentemente, demonstrou que o problema não atinge somente uma ou duas empresas, e sim todo o mercado. Para os gestores, essa brincadeira pode servir de alerta: como posso otimizar as reuniões do meu setor?

O primeiro passo para reduzir o tempo e frequência das reuniões é definir o formato de comunicação que a equipe irá usar e deixar isso claro para todos. Canais de contato transparentes e claros auxiliam na comunicação do dia a dia e evitam a necessidade de fazer reuniões para esclarecer dúvidas ou entraves da rotina de trabalho.

Porém, se a reunião for inevitável, adotar medidas para mantê-la organizada e produtiva são essenciais. Uma periodicidade bem definida é um dos passos que podem auxiliar. Se a equipe souber a data das reuniões e o objetivo claro desse encontro virtual, poderão preparar o material previamente e deixar a discussão mais assertiva. Além disso, compartilhar com todos uma pauta prévia do que será conversado e também uma ata com prazos, atividades e os responsáveis por cada atividade ao final do encontro fazem o fluxo de trabalho funcionar de forma mais ágil e prática.

Outro ponto importante é entender exatamente quem deve participar de cada reunião. A ideia de chamar a equipe toda, para deixar todos cientes de uma nova atividade, pode parecer inclusiva, mas toma mais tempo e pode gerar o sentimento de repulsa, pelo fato de a pessoa estar em mais um encontro sem necessidade. Para resolver isso, o ideal é chamar somente os envolvidos diretos e, para informar a todos, usar os canais de comunicação definidos, como e-mail, grupos em aplicativos de mensagem direta ou plataformas internas. E, para aqueles que forem convocados para o encontro virtual, é essencial pontuar a importância de ligarem suas câmeras, isso torna a reunião mais interativa e mostra o interesse de cada participante, já que, deixando a câmera desligada, não é possível identificar se os participantes estão mesmo atentos ao conteúdo.

Além da importância para aumentar a qualidade do trabalho e a produtividade durante o home office, as reuniões também são uma excelente ferramenta para que o gestor entenda sua equipe e gere uma conexão com os colaboradores nesse período difícil. Por isso,  utilizar esses encontros para se aproximar das pessoas, identificar problemas que afetam o trabalho e entender os desafios da vida pessoal para poder oferecer auxílio àqueles que demonstrarem dificuldades podem ser táticas assertivas. Afinal, essa reunião também pode ser uma demonstração de empatia!

Matthias Schupp é CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann da América Latina

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/reunioes-quando-elas-sao-realmente-necessarias/

 

 

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A pandemia e o futuro dos modelos de trabalho no Brasil

A pandemia de Covid-19 revolucionou nossa concepção de modelo de trabalho e vem exigido de profissionais e empresas a reflexão sobre qual será o futuro do trabalho no país e no mundo

Inicialmente, é preciso deixar claro que o modelo tradicional do trabalho persiste, mesmo durante a pandemia. Vemos várias empresas que continuaram trabalhando presencialmente, seja por falta de recursos tecnológicos, seja por uma questão cultural. É um modelo que está sendo testado à exaustão, e não vai se tornar obsoleto no curto ou médio prazo.  

Algumas funções, até por uma questão de falta de automação, continuarão exigindo a presença de 100% dos colaboradores. Ainda há um hiato enorme de tempo para chegarmos à automação de áreas, melhoria nos sistemas de transmissão de dados, infraestrutura de redes, inteligência artificial, atendimento digital, novas e mais disruptivas tecnologias. Áreas inteiras são estruturadas para o modelo presencial, bem como a liderança, os modelos de trabalho em equipe, as interações, a socialização, os sistemas de controle etc. 

As empresas que se adaptaram ao formato online (o chamado home-office) conseguiram achar soluções rápidas para questões de comunicação e produtividade, mas outros aspectos, como cultura organizacional, a necessidade humana de socialização, as estruturas relacionais voltadas para a convivência, estas ainda requererão resposta no longo prazo, e talvez aí tenhamos um foco de resistência no modelo totalmente online.  

Também vale lembrar que a construção de cenários pós-pandemia ainda é muito balizada por modelos de países que avançaram muito nas questões tecnológicas. Temos que trazer tudo isto para nosso contexto, para o Brasil, e pensar que o futuro apontado em outros países tem um hiato para o nosso. Um exemplo: automatização de processos fabris. Quando se fala de indústria 5.0, no Brasil, estamos falando de 3.0. Temos empresas (e são muitas) nas quais os processos são totalmente manuais.  

Menos de 8 milhões de brasileiros têm o privilégio de trabalhar em home office – algo em torno de 79 milhões de pessoas, ou 10% da população economicamente ativa, de acordo com a Pnad Covid-19. Esse percentual cai drasticamente se levarmos em consideração grupos como trabalhadores braçais ou não concluintes do ensino médio. 

Do lado das empresas, por mais que haja o benefício da contenção de gastos, também há preocupação da volta ao trabalho presencial. Pesquisa recente da VR Benefícios apontou que 81% das companhias consideram importante ter um plano para o retorno – apesar de 4 em cada 10 ainda não terem colocado isso em prática. 

Por isso, pensando no curto e no médio prazo, o modelo híbrido é um formato que vem se estabelecendo e ficará por muito tempo. Ele trouxe benefícios tanto para a empresa quanto para o colaborador, seja na redução de custos com gastos na estrutura (salas, água, luz, terceiros), nos gastos com deslocamento e consumo interno. No caso dos colaboradores, a questão da qualidade de vida, da redução do estresse no trânsito ou no uso do transporte público, no tempo com a família. Na questão da família, imagine esta convivência em tempos “normais”. Imagine você, em um dia da semana, buscar seus filhos no colégio e poder almoçar com eles, ou encerrar seu expediente pontualmente no horário, sem se preocupar com o trânsito e poder brincar, ir à academia ou passear. 

 Não podemos desconsiderar que a empresa também é um espaço de interação, e somos seres relacionais, precisamos do contato com outros seres humanos. Temos vários paradigmas de como nossas interações vêm se tornando híbridas. Um exemplo: por que as pessoas ainda querem ir ao cinema se existem tantas opções para assistir a um filme em casa, como o streaming, canais abertos, computador, celular? Por causa da experiência: é bom ver outras pessoas, estar em outros ambientes, sentir o cheiro da pipoca… 

Não há dúvidas de que, com a imunização da população, o receio de sair, de se expor, vai diminuir, e veremos a volta do consumo, movimento que aquecerá muitas áreas e recuperará muitos empregos perdidos. Além disso, o Brasil tem uma ótima oportunidade de trazer novas ferramentas e ideias para melhorar os seus modelos de trabalho na retomada da economia. 

 

Por José Anilton Leite Bezerra – gerente de Recursos Humanos da Montana Química.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-pandemia-e-o-futuro-dos-modelos-de-trabalho-no-brasil/

 

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Dicas Home Office

Como melhor se adaptar ao trabalho remoto

Plataforma de espaços flexíveis do país, reúne dicas para aqueles que têm um trabalho híbrido, ou seja, no escritório corporativo, em casa ou em coworking

A Covid-19 fez com que, praticamente da noite para o dia, milhares de empresas e profissionais de todo mundo passassem a trabalhar em casa. No início, foi algo novo para muita gente e as tarefas passaram a ser executadas de formas diferentes, cada um tentando encontrar o seu caminho. Agora, no entanto, sabemos que fará cada vez mais sentido o trabalho híbrido, aquele em que o trabalhador se reveza entre o escritório da empresa, a casa e coworkings.

O BeerOrCoffee, plataforma de coworkings do país, com 1,1 mil espaços em cerca de 150 cidades brasileiras, reuniu algumas dicas para planejamento da rotina. Confira abaixo.

5 dicas para o trabalho remoto

Planeje o seu dia: evite agendar muitas reuniões em um único dia, pois isso fará com que você e sua equipe utilizem o tempo fragmentado de maneira ineficiente; gerencie suas reuniões de acordo com as prioridades da empresa; aprenda a dizer não para o excesso de convites de encontros on-line.

Faça a sua agenda de maneira proativa: Convenhamos que fazer a gestão da agenda nem sempre é uma questão simples. Em vez de deixá-la totalmente aberta aos colegas, é importante que você defina seu tempo para as atividades. Todas as segundas-feiras ou sextas-feiras, por exemplo, dedique um tempo para entender o quanto de energia você vai colocar em um projeto, campanha ou atividade.

Programe suas pausas: Trabalhar em casa ou dentro de um coworking, longe dos olhos do chefe, pode trazer a insegurança de ter de trabalhar mais para provar que está entregando resultado. Para evitar a sobrecarga, faça pausas com regularidade. Elas serão essenciais para controlar o nível de estresse. Tomar um café ou chá, ler um pouco e até fazer uma pequena caminhada é fundamental para otimizar sua produtividade. Reserve um espaço de tempo para se exercitar e não se esqueça da boa alimentação e de uma boa noite de sono.

Seja claro e transparente na hora de se comunicar: Em momentos em que a comunicação presencial de pessoa para pessoa diminuiu, é essencial ter muita atenção em relação ao entendimento em relação ao que se diz. Explore de maneira responsável ferramentas como Zoom, Google Hangouts, Slack, Notion e outros, a fim de criar espaços para facilitar a comunicação e criar um sentimento de conexão com os colegas e com as estratégias da empresa.

Conte com a tecnologia para ajudar a mantê-lo responsável: Programas de controle de tarefas, por exemplo, lhe ajudarão a entender o tempo que você leva para concluir uma atividade.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-melhor-se-adaptar-ao-trabalho-remoto/ 

 

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Home Office

Cinco dicas para melhorar a experiência dos colaboradores no home office

Diante do cenário atual de combate ao coronavírus, muitas empresas tiveram que migrar rapidamente as suas atividades para o modelo home office

home office, que antes era visto como um privilégio, restrito a uma parcela bastante pequena dos trabalhadores, hoje se tornou uma das principais alternativas para a manutenção dos postos de trabalho, se integrando à realidade de grande parte dos profissionais.

Atualmente, sobretudo em razão da pandemia, o modelo de trabalho remoto vem mudando a forma como empresas e profissionais se relacionam, estabelecendo novos padrões e necessidades quando o assunto envolve a gestão de recursos humanos.

Diante do cenário atual de combate ao coronavírus, muitas empresas tiveram que migrar rapidamente as suas atividades para o modelo home office. Essa mudança repentina, no entanto, pegou não só muitos gestores de surpresa, mas principalmente os colaboradores — que ainda estão se adaptando.

Pensando nisso, a Sharecare preparou este artigo para falar um pouco mais sobre o home office e listar Cinco dicas para torná-lo ainda mais eficiente para os colaboradores da sua empresa.

Como funciona o trabalho remoto?

Como o próprio termo já antecipa, o trabalho remoto é uma modalidade em que o profissional pode desempenhar as suas atividades a distância, isto é, fora das instalações da empresa ou de repartições públicas — como ainda é muito comum na atualidade.

O trabalho remoto, na prática, se desenvolve essencialmente com o apoio de recursos tecnológicos, como os computadores,tabletse os tradicionaissmartphones. Além disso, há um uso massivo de ferramentas que dependem da internet, a exemplo das plataformas de videoconferência, dos softwares e dos aplicativos de celulares — os quais conectam profissionais e empresas de forma extremamente eficiente.

Nos últimos anos, a modalidade de trabalho remoto cresceu de maneira significativa no Brasil. Para se ter uma compreensão da adesão desse formato de trabalho, segundo dados do IBGE, divulgados no final de 2019, entre os anos de 2012 a 2018, o crescimento do home office foi de 44,4%, sendo a realidade de 3,8 milhões de pessoas — número esse que correspondia a 5,2% da força de trabalho atuante no país.

O mesmo levantamento realizado pelo IBGE também mostra que o maior crescimento dessa modalidade de trabalho foi observado entre 2017 e 2018, chegando a 21,1%. Contudo, esses dados refletiam uma realidade anterior à pandemia e à necessidade de isolamento social. Hoje, como se sabe, o trabalho remoto se tornou ainda mais comum e integrado à rotina do trabalhador brasileiro — e de tantos outro países, vale destacar.

Qual o panorama da adoção do home office no Brasil durante a pandemia?

A pandemia foi — e ainda é — sem dúvida, um fator que impactou diretamente no crescimento do home office, sobretudo no Brasil. Segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), uma a cada cinco profissões no país está apta a adotar o trabalho remoto como principal formato.

Nesse sentido, de acordo com esse levantamento, o home office tem potencial para fazer parte da realidade de mais de 20,8 milhões de trabalhadores, podendo ser aplicado por 22,7% das ocupações, mesmo depois da pandemia. Apesar da projeção, dados posteriores do Ipea concluíram que, em maio, apenas 13,3% das pessoas ocupadas no Brasil exerceram suas atividades remotamente, o que corresponde a um total de 8,7 milhões de pessoas.

Outro ponto interessante desse estudo feito pelo Ipea foi a classificação do Brasil na 45ª colocação no ranking mundial de trabalho remoto e como 2º colocado na América Latina, sendo superado apenas pelo Chile.

Considerando a realidade interna do país, o Ipea também divulgou umranking dos estados brasileiros com maior potencial para o trabalho remoto. Nesse ranking, o Distrito Federal apresentou o maior desempenho, enquanto o Piauí foi o estado com o menor potencial de implantação do home office.

Confira o ranking com os cinco estados com o maior potencial para o home office:

  • Distrito Federal: 31,5%;
  • São Paulo: 27,7%;
  • Rio de Janeiro: 26,7;
  • Santa Catarina: 23,8%;
  • Paraná: 23,3%.

Agora os cinco estados com o menor potencial:

  • Amazonas: 17,7%
  • Maranhão: 17,5%
  • Rondônia: 16,7%
  • Pará: 16,0%
  • Piauí: 15,6%

Além desses pontos, o estudo realizado pelo Ipea também verificou a viabilidade do trabalho remoto de acordo com as funções exercidas pelos profissionais. Vejamos os valores percentuais do home office em alguns dos cargos:

  • Diretores e gerentes: 61%
  • Profissionais das ciências e intelectuais: 65%
  • Técnicos e profissionais de nível médio: 30%
  • Trabalhadores de apoio administrativo: 41%
  • Trabalhadores dos serviços, vendedores dos comércios e mercados: 12%.

Por fim, vale também mencionar a Pesquisa de Gestão de Pessoas na Crise de Covid-19, realizada pela Fundação Instituto de Administração (FIA), entre 14 e 29 de abril, levando em consideração a realidade de 139 empresas brasileiras de grande, médio e pequeno porte.

Nessa pesquisa, aproximadamente 94% das empresas afirmaram que atingiram ou superaram suas expectativas de resultados com a adoção do home office. Contudo, 70% delas planejam interromper a prática ou reduzi-la a apenas 25% dos funcionários assim que a pandemia tiver fim.

Como proporcionar mais saúde e qualidade de vida aos colaboradores em home office?

Um dos grandes desafios enfrentados pelas empresas em tempos de home office é manter o bom desempenho das equipes que estão atuando de maneira remota. Isso porque a mudança repentina na rotina dos colaboradores, somada à instabilidade e insegurança trazidas pelo cenário de pandemia, são fatores que impactaram diretamente na produtividade e, em certos casos, até na saúde dos profissionais.

Afastados do ambiente corporativo e da convivência diária, efeitos como a desmotivação e improdutividade não são incomuns entre os colaboradores de empresas que adotaram o trabalho remoto.

Nesse contexto, se torna indispensável a atuação dos gestores e líderes no sentido de buscar estratégias para melhorar a experiência das suas equipes no home office, fomentando a motivação, a saúde e o bem-estar de todos.

A seguir, reunimos algumas das medidas que podem ser adotadas para melhorar a rotina dos profissionais da sua empresa que estão trabalhando remotamente. Confira!

  1. Ofereça objetos ergonômicos

Um dos pontos mais importantes a ser considerado no trabalho remoto diz respeito à ergonomia. Com a necessidade de se trabalhar em casa ou em outros locais, o fato é que muitos profissionais não terão à disposição todos os equipamentos e itens necessários para trabalhar não apenas de maneira confortável, mas principalmente saudável.

Nesse sentido, negligenciar a ergonomia no home office pode levar ao surgimento de diferentes problemas de saúde, como dores na lombar e pescoço, além de aumentar o risco de surgimento de doenças como bursite e tendinite — fatores que podem prejudicar o bem-estar do profissional e os resultados da empresa.

Por essa razão, a dica é não apenas estimular e orientar quanto à importância da ergonomia, mas oferecer aos colaboradores objetos e equipamentos que, de fato, contribuam com esse atributo, como apoio para os pés e para monitores.

  1. Incentive as pausas periódicas

Outro cuidado que deve fazer parte da rotina das empresas na hora de gerir os seus recursos humanos que estão atuando em regime de trabalho remoto é incentivar as pausas periódicas. Esse é um ponto crucial, já que muitos profissionais, por ficarem em casa, têm jornadas excessivas, altamente desgastantes e estressantes.

É importante deixar claro para os colaboradores a importância de se respeitar os limites diários de trabalho e de estabelecer uma rotina organizada, com horários pré-definidos para o início e fim da jornada de trabalho. Além disso, é preciso destacar a necessidade das pausas periódicas ao longo do dia.

Essas pausas são essenciais para mudar um pouco o foco, distrair a mente e recobrar as energias. Na prática, as pausas são essenciais para tarefas técnicas e/ou criativas, que demandam um alto nível de concentração. Ignorar esse ponto pode gerar ansiedade e irritação, especialmente quando o cansaço afeta o rendimento e impede a conclusão das tarefas.

  1. Reforce a comunicação

À medida que o home office se torna parte da realidade das empresas, a comunicação pode ser tornar um ponto sensível. O afastamento dos postos de trabalho pode dificultar a interação entre gestores e colaboradores, bem como entre os próprios profissionais — uma realidade que pode repercutir diretamente na motivação e produtividade das equipes.

Diante disso, uma das estratégias mais importantes a serem adotadas pelas empresas se relaciona com a otimização da comunicação, de modo que todos os colaboradores tenham a chance de interagir entre si, manter os vínculos e, também, reportar as questões ligadas ao trabalho.

Para reforçar essa comunicação, o uso de ferramentas interativas de videoconferência pode ajudar bastante. Soluções como o Google Meet podem fortalecer a integração das equipes, melhorando não só a comunicação, mas todo o clima interno da empresa. Sem contar que esse tipo de ferramenta também pode ser útil para conversas, informações, confraternizações e eventos online — ações que ajudam a manter os colaboradores motivados e mentalmente saudáveis.

  1. Incentive a prática de exercícios físicos

O papel do setor de RH de uma empresa vai muito além das questões técnicas e burocráticas relacionadas à rotina dos seus colaboradores. Na realidade, uma das atividades mais elementares desse setor é garantir o bem-estar e saúde dos recursos humanos, isso em todas as circunstâncias — já que os profissionais são os ativos mais valiosos das empresas.

Nesse sentido, oferecer condições de trabalho adequadas, sobretudo em tempos de home office, também deve ser prioridade do RH. Para tanto, além dos pontos já mencionados, incentivar a prática de atividade física e fomentar a adoção de hábitos saudáveis precisa fazer parte da cultura da empresa.

Aqui, uma das estratégias que podem ser adotadas pelo RH é a implementação de programas voltados para a melhora da qualidade de vida, isso a partir do apoio na mudança de hábitos e comportamentos que podem trazer risco à saúde, focando nos cuidados pessoais, cessação do tabagismo, controle de estresse, alimentação saudável e controle de peso, por exemplo.

Esse tipo de programa pode ser desenvolvido de maneira remota, a partir do uso de aplicações especializadas, bem como com o apoio de equipes de saúde, as quais fazem contato com os colaboradores, orientam e apoiam a melhoria de hábitos para eliminar fatores de risco de doenças crônicas.

  1. Ofereça apoio emocional

Não há dúvidas de que o momento de pandemia trouxe uma série de incertezas e medos para as pessoas. Esse fato também refletiu na vida dos trabalhadores, gerando mais ansiedade e preocupação.

No mesmo sentido, a mudança repentina nos hábitos de vida e na maneira como o trabalho é prestado e as relações interpessoais têm se dado, também são fatores que contribuem para a desmotivação, improdutividade e, em casos mais sérios, para o surgimento de transtornos mentais.

Para se ter uma ideia da dimensão do problema, em relação aos trabalhadores, estima-se que em todo o mundo entre 30% a 40% das pessoas ocupadas apresentem algum transtorno mental — esse número em muito se aproxima da realidade constatada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), relativa à população em geral. Segundo a ABP, de 20% a 25% da população desenvolverá algum tipo de transtorno.

Diante dessa realidade, outra recomendação para os gestores de RH é a de oferecer apoio emocional para os seus colaboradores. Como visto, o momento de adversidade e de mudança repentina pelo qual todo o mundo tem passado pode interferir na saúde dos profissionais, exigindo ainda mais atenção por parte das empresas.

Nesse contexto, por exemplo, investir em soluções tecnológicas interativas e baseadas no uso inteligente dos dados pode ser uma excelente estratégia para mapear os colaboradores que estão mais propensos a sofrer com transtornos de saúde mental.

Com esse tipo de iniciativa, a empresa consegue estratificar seus colaboradores em diferentes níveis de risco, agindo de maneira pontual e eficiente, de acordo com a necessidade de cada grupo.

Como foi possível perceber, o home office se tornou uma modalidade bastante presente na realidade do trabalhador brasileiro. Contudo, apesar das vantagens e facilidades trazidas por esse formato, ainda existem pontos que merecem atenção por parte das empresas e dos gestores de RH.

Muitos profissionais ainda estão em fase de adaptação com o home office, dependendo de apoio e orientação sobre a melhor forma de atuar nesse novo cenário. Além disso, questões ligadas tanto à saúde e segurança no trabalho quanto à saúde mental também devem ser alvo de discussão dentro das empresas, com o objetivo de melhorar a experiência do colaborador em um momento tão incomum como o que todo o mundo vem passando.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-dicas-para-melhorar-a-experiencia-dos-colaboradores-no-home-office/

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