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Feedback como instrumento transformador: roteiro prático

Quem aqui nunca fez reflexões para saber se está executando o trabalho com excelência?

Diego Gonçalves, CEO da Opentech

No mundo corporativo, você pode até questionar se algumas competências são realmente indispensáveis para os líderes, mas não há como titubear sobre a certeza de que a habilidade de dar um bom feedback é fundamental para todo o nível de liderança.

Quem aqui nunca fez reflexões para saber se está executando o trabalho com excelência? Se suas ações estão alinhadas aos objetivos da companhia e se os resultados estão atendendo às expectativas? Nem todos os profissionais têm a mesma necessidade de feedback, mas, invariavelmente, em algum momento, todos nós vamos precisar ou esperar por ele.

Ao observar a evolução das gerações (Baby Boomers, Geração X, Geração Y, Geração Z e Geração Alfa) percebemos que, com uma frequência cada vez maior, o perfil e a natureza humana exigem mais comunicação e follow-up. Esse novo time de jovens profissionais clama por aprovação, reconhecimento e apoio, colocando em evidência a necessidade dos líderes em saber dar feedbacks.

Conhecida a importância dessa ferramenta de gestão, resta uma dúvida: com qual frequência devo utilizá-la?

A resposta é uma crença pessoal, uma estratégia que venho aplicando ao longo da minha carreira e que tem trazido bons resultados: dê feedback sempre que um fato importante ocorrer, seja ele positivo ou negativo, que tenha alterado um resultado planejado ou afetado uma pessoa.

Não acumule fatos para, só então, realizar o feedback. Costumo, inclusive, ser um pouco menos clássico, formal ou conservador neste tema: gosto de dar o feedback “de pé”. Isso mesmo! Aqueles rápidos e assertivos. A única questão é que, para adotar esse modelo e conseguir o dinamismo esperado, você precisa ter consciência e experiência. Por isso, vá com calma!

Vale lembrar que o feedback pode e deve ser positivo, desde que genuíno. Elogiar sem contextualização é uma arma reversa e não engaja. Elogie resultados, atitudes marcantes e comemore feitos importantes. Um ambiente acolhedor e que reconhece aspectos positivos leva toda a comunidade a querer fazer mais e melhor, potencializando os resultados.

Até aqui parece fácil, mas como lidar com o grande vilão dos relacionamentos interpessoais: o feedback sobre as oportunidades de melhoria? É possível fazê-lo sem gerar indisposição?

O feedback sobre pontos de melhoria é um momento delicado que leva, muitas vezes, a reações diversas de acordo com o nível de maturidade do líder e do liderado. Ainda assim, é muito importante e deve ser realizado, seguindo a premissa de ser feito logo que um fato importante ocorrer.

Quando possível – e se for verdadeiro – use o feedback para falar dos aspectos que podem melhorar, mas mencione também fatos positivos da performance do profissional que estejam em lapso temporal próximo.

Confira abaixo um roteiro para aprimorar o seu feedback:

 

  1. Prepare um ambiente adequado.

O momento do feedback requer dedicação. Esteja presente e concentrado para transmitir a mensagem da melhor forma. Feedbacks sobre pontos a melhorar devem acontecer individualmente, preservando o profissional. Feedbacks positivos e elogios genuínos podem se estender para um ambiente aberto e comemorativo, protagonizando a ação e o resultado conquistado. É sempre muito importante conectar a mensagem à cultura organizacional!

 

  1. Utilize-se de fatos e dados.

Um bom feedback deve estar conectado a exemplos, isto é, a fatos acontecidos que exemplificam a mensagem que você deseja passar. Tenha em mãos os dados que justifiquem o fato, pois eles ajudarão no entendimento e reforçarão a importância do momento.

Se um profissional, por exemplo, tem esquecido de executar uma tarefa importante, afetando colegas ou clientes, dê um feedback contextualizando qual tarefa não foi realizada, em qual momento, data ou período e mensure o quanto essa falha afetou o resultado, seja em desempenho ou em número de pessoas impactadas.

Nunca tente transmitir uma mensagem de forma generalista, algo como: “Você não vem cumprindo suas atividades e precisa melhorar”.

  1. Seja empático.

Se você chegou até este trecho do artigo, já entendeu que feedback não é algo que se possa “sair fazendo”. É necessário planejamento.

Antes de dar um feedback, se coloque no lugar do outro e procure entender se o momento é o mais adequado. Seja empático, avalie como a pessoa absorve melhor as mensagens e adapte seu feedback.

Cada profissional é diferente. Lembre-se disso!

  1. Seja direto.

O grande erro na hora de dar um feedback é ser prolixo, confundindo a mensagem e prejudicando a compreensão. Seja um feedback positivo ou não, ampare-se nos pontos relatados neste artigo e transmita sua ideia de forma clara e assertiva.

O momento do feedback é uma excelente oportunidade de troca, mas ele precisa ter, no enredo, a clareza do objetivo e o fato a ser tratado.

 

  1. Momento de construção.

Ao usar fatos e dados, abre-se uma oportunidade de aproveitar o momento do feedback para pensar em uma construção diferente. Refletir em conjunto o que pode ser feito para obter melhores resultados é uma missão importante.

Um feedback construtivo tem troca, tem envolvimento. É o momento de repactuar acordos e compromissos para o futuro. O feedback não pode ter foco exclusivo no fato ocorrido, ele deve olhar para frente e ser propositivo a respeito dos próximos passos.

A dica é: construa pequenas metas e entregáveis para garantir o acompanhamento conjunto. Isso é primordial para o sucesso quando se esperam melhorias.

Naturalmente, existem várias formas de realizar um feedback. Neste artigo eu quis contribuir com o tema sob a ótica da minha vivência como líder, embasado em alguns pontos que acredito serem adequados e que surtiram bons resultados no dia a dia.

Antes de concluir, um último lembrete: se você tem dificuldades com o feedback e não tem costume de usar essa ferramenta, organize-se e crie uma rotina formal em seu calendário. Trave a agenda e dedique tempo ao planejamento e à realização dos feedbacks.

Como líder, você vai colher ótimos resultados, pode apostar!

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/feedback-como-instrumento-transformador-roteiro-pratico/

 

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5 recomendações para as empresas sobre o retorno ao local de trabalho com segurança

Ainda não sabemos muito sobre como será o futuro ambiente de trabalho após a pandemia, mas há uma coisa que sabemos com certeza: teremos um novo normal em nossas vidas pessoais e profissionais

Organizações no mundo todo experimentaram diferentes lados da pandemia – algumas têm equipes que conseguiram trabalhar em casa com relativa facilidade; outras tiveram que fechar as operações totalmente ou em parte. Mas, em diferentes momentos e condições, a força de trabalho começará a retornar ao local de trabalho, e isso não será uma simples mudança.

Acredito que isso exigirá uma reformulação na maneira como pensamos sobre como e onde trabalhamos. Por isso, desenvolvemos um guia com base em 5 recomendações para os planos de retorno das empresas.

1. Regulamentação local: avaliar as diretrizes de organizações internacionais e locais
· Que orientação ou critério o governo local forneceu?
· O que indicam os dados clínicos e de saúde da população local? Por exemplo, houve uma desaceleração significativa e sustentada em novos casos medidos pela taxa de duplicação (como por exemplo casos confirmados dobrando em 15 dias ou com mais ou menos frequência)?
· O que outras empresas locais estão fazendo, especialmente aquelas com quem podemos fazer negócios?
· Qual a disponibilidade de serviços de transporte público, escolas, acampamentos, creches e outros serviços essenciais para sua força de trabalho?

2. Autoavaliação: avaliar o estado dos nossos escritórios de trabalho
· Temos um local de trabalho preparado e seguro? Foram aplicadas as diretrizes das autoridades de saúde pública, como as dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, Organização Mundial da Saúde, do governo e as próprias políticas e padrões da empresa?
· O uso de máscaras é exigido atualmente no país para funcionários e visitantes. Devemos fornecer as máscaras? Se sim, temos o suficiente? Como elas serão distribuídas? E as máscaras para os visitantes do local? Como criaremos uma experiência segura para visitantes e funcionários?
· Deve ser feita uma reestruturação nos móveis, provisão de recursos, serviço de limpeza, aumento da ventilação do ar e entrega modificada de serviços de alimentação, entre outros, para atender aos requisitos de distanciamento social e proteger funcionários, clientes e associados?
· As unidades exigirão exames de saúde no local para clientes e parceiros que entram no campus ou nos edifícios? Temos como fornecer esses serviços?

3. Ouvir os funcionários: abrir canais de comunicação
· Temos uma comunicação clara com nossos funcionários sobre as ações e riscos?
· Qual é a opinião predominante da sua força de trabalho sobre o retorno ao local de trabalho?
· Seus funcionários estão preocupados com os riscos de retornar?
· Existem considerações profissionais e pessoais que podemos avaliar para atrasar / antecipar o retorno dos funcionários?

4. Retorno: em fases ou gradual
· Os retornos dos funcionários devem ser feitos em fases predefinidas, usando práticas e políticas baseadas em evidências e dados.
· Na IBM, estabelecemos três possíveis fases, o que permitirá um retorno gradual e progressivo.
· Durante a Fase 1, a grande maioria dos funcionários deve planejar continuar trabalhando em casa.
· Considere cuidadosamente os critérios para o retorno da fase inicial de funcionários, determinando se eles terão benefícios substanciais em produtividade ou inovação enquanto estiverem no local, mesmo usando máscaras e distanciamento social.
· Permita que os funcionários de grupos de risco ou aqueles que exigem flexibilidade continuem trabalhando em casa.

5. Organização: novas formas de trabalhar e colaborar
· Tentar limitar a frequência de reuniões presenciais, incluindo novos requisitos para o número de participantes no local.
· Manter os centros de informações, auditórios, salas de treinamento e grandes salas de conferência de clientes fechados por um período de tempo, à medida que encontramos novas maneiras de atingir nossos objetivos de negócios.
· Continuar fornecendo suporte, do ponto de vista tecnológico e cultural, para a maioria dos funcionários, que continuarão trabalhando em casa.

Como uma empresa com uma força de trabalho considerável e amplamente distribuída em todo o mundo, em países que estão em diferentes estágios da pandemia, a IBM experimentou em primeira mão que não existe uma abordagem única para todos. No entanto, acreditamos que o que aprendemos ao planejar nosso retorno a uma normalidade diferente pode ser útil para outras empresas. O recém-anunciado Watson Works é um exemplo de como a IA também pode ajudar as empresas nesse planejamento.

O estudo completo com as fases, listas de verificação, detalhes em profundidade e requisitos pode ser encontrado aqui.

Por Thais Marca, General Manager de IBM Services para a América Latina

Fonte: https://www.mundorh.com.br/5-recomendacoes-para-as-empresas-sobre-o-retorno-ao-local-de-trabalho-com-seguranca/

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O que do “antigo normal” não irá mudar?

A relação entre líder e liderado permanecerá a mesma, a necessidade de direcionamento seguirá sendo a mesma, e o home-office, irá ocorrer em temperatura e pressão diferentes do que ocorre no processo de pandemia

A pandemia tirou quase todas as coisas dos trilhos. Quase todas as certezas que tínhamos caíram por terra, quase tudo em que acreditávamos foi posto a prova, e nossa rotina mudou quase que para sempre. Pois é… tudo no campo do “quase”. E sabe por quê? Porque se para muita gente o home-office é o “Santo Graal” da nova ordem corporativa, outras tantas pessoas têm plena consciência de que algumas coisas não vão mudar.

Algumas coisas não mudarão. Mesmo. Entre elas, posso citar as boas práticas de gestão permanecerão ser de sucesso após esse processo vivido. Mais do que nunca, tenho constatado que ser líder – não só neste momento, mas, principalmente, nos próximos tempos que virão -, requer saber dosar na medida certa respeito, proximidade, interação, empatia, adaptabilidade e engajamento. Como as peças de um quebra-cabeça que se unem formando um belo desenho, todas essas competências permanecerão como o diferencial dos bons líderes.  Talvez um dos legados mais positivos que a vivência da pandemia nos proporcionou seja reconhecer ou ressignificar a importância sobre as relações.

Liderança é algo que nunca vai deixar de existir. Nem mesmo o contexto mudou. A relação entre líder e liderado permanecerá a mesma, a necessidade de direcionamento seguirá sendo a mesma, e o home-office, irá ocorrer em temperatura e pressão diferentes do que ocorre no processo de pandemia. Se hoje estamos (quase) todos em nossas casas, isso se deu por decisões que foram tomadas em um cenário muito atípico, e que definitivamente não será eterno.

Não acho que exista uma solução unificada para esses dois modelos; a beleza de todo esse processo é saber dosar em relação à sua cultura o que faz mais sentido para a sua organização. Isso porque cada empresa tem as suas próprias características, já que empresas são formadas por… pessoas. E não existe duas pessoas com o mesmo conjunto de impressões digitais, não é mesmo?

Tratando especificamente do segmento de BPO, ainda não temos muito claro como será esse futuro. Embora estejamos falando de um processo que ainda é embrionário, temos que considerar, ao tratar da relação entre atendimento e interação, tudo o que diz respeito à segurança da informação e à qualidade da tecnologia. Pois o home-office requer atenção à inúmeras questões – dependendo de algumas operações, esses critérios/pontos são decisivos para adoção (ou não) desse modelo de trabalho.

Uma coisa é certa: a relação com as pessoas e a relação entre pessoas não mudam dentro de uma organização. Pelo contrário, elas tendem a se estreitar. Isso pode soar como algo que está na contramão das tendências atuais e mitos do efeito tecnológico, quando, na realidade, ela é o alicerce daquilo que nem o futuro tem o poder de mudar: a entrega sempre será melhor quando apoiada por uma liderança que se faz presente genuinamente.

Ana Alice Limongi é Diretora de Desenvolvimento Humano e Organizacional da Neobpo

Fonte: https://www.mundorh.com.br/o-que-do-antigo-normal-nao-ira-mudar/

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