Sócio da Bullseye fala sobre a credibilidade das indicações profissionais e como ela pode ser um diferencial na hora da escolha do recrutador
Desde que nos conhecemos por gente, a fórmula principal para conseguir um trabalho é manter o currículo atualizado e enviar para as empresas pretendidas. Hoje em dia, o cenário não é mais tão simples. O surgimento do LinkedIn, as conexões pessoais, habilidades comportamentais, entre muitas outras coisas, passaram a fazer parte do processo de candidatura. Mas então, qual seria a forma mais correta de buscar por um trabalho?
Para Jorge Martins, sócio da Bullseye Executive Search, empresa de recrutamento especializado e gestão empresarial, não existe uma fórmula mágica, mas sim um conjunto de fatores. “A atualização de currículo e portfólio são muito importantes, bem como a forma de se portar em uma entrevista. Mas a conexão, o networking e a indicação é algo que traz confiança ao recrutador. Por isso, muitas das vezes, ela é o fator determinante de uma contratação”, explica o empresário.
Recentemente, o príncipe Harry foi nomeado Diretor de Impacto de uma startup de saúde mental do Vale do Silício. O integrante da família real britânica foi contratado para conferir credibilidade e acelerar processos de expansão, estabelecer parcerias com empresas e organizações globais, objetivando expandir o impacto da marca para o mundo. “Enxergamos que Harry foi contratado por sua credibilidade e um histórico relacionado a essa missão de preparação mental”, explica o especialista.
Pensando no aspecto de indicação, o papel do recrutador é essencial, pois vai conseguir avaliar se de fato aquele nome faz sentido para a posição que está aberta. É possível fazer uma triagem entres os candidatos e qual o perfil se encaixa melhor com a vaga, otimizando o processo seletivo da empresa e buscando melhor performance. “Além disso, o nosso time pode avaliar os funcionários já existentes dos nossos clientes, podendo realocar um colaborador em uma determinada posição, o que pode até evitar abertura de vagas sem necessidade”, finaliza Martins.