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Como controlar a ansiedade durante os processos seletivos

Quanto mais alta a posição, mais tempo para fechar a vaga. Por isso, é necessário manter a calma. Saiba o que fazer em cada uma das etapas do recrutamento

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ RH

É fato que o mercado está voltando a contratar. Alguns setores encontram-se, inclusive, muito aquecidos. A sensação é que, nesse início de ano, as empresas querem contratar todo o volume que não foi contratado em 2020. Se por um lado temos vagas surgindo, vemos também uma demora maior na tomada de decisão por parte das empresas. Noto que isso tem acontecido, especialmente, pela inclusão de mais etapas e decisores nos processos seletivos.

Em alguns casos, infelizmente, noto que os empregadores pecam pela morosidade. Mas, em geral, o cenário é de empresas bem mais criteriosas na tomada de decisão e precisam de uma boa amostragem de candidatos para decidir qual eleger ao cargo. Enquanto isso, na outra ponta do processo estão os candidatos, que sofrem para segurar a ansiedade e, muitas vezes, ficam perdidos sem saber qual é a linha entre parecer invasivo ou desinteressado.

Pensando nisso, eu separei algumas dicas considerando quatro momentos diferentes para que você tente equilibrar os ânimos durante o processo seletivo:

No início do processo

Assim que tiver uma oportunidade, pergunte o que motivou a abertura da vaga. É uma vaga nova ou uma substituição de alguém que está na empresa ou um profissional pediu demissão? Também pode acontecer de alguém estar sobrecarregado com o acúmulo dessa função? As respostas a essas perguntas te darão uma noção da urgência da empresa para concluir o processo.

Quando se trata de uma substituição de alguém que ainda está na cadeira, a seleção tende a demorar mais. Em vagas novas, às vezes, a empresa ainda não tem uma real clareza do perfil desejado, o que pode atrasar a tomada de decisão. Geralmente, as vagas mais rápidas são aquelas em que a empresa precisa preencher uma cadeira que está vaga ou nos casos de sobrecarga da equipe.

Existem, ainda, situações em que a empresa inicia o processo seletivo mesmo sem a vaga aprovada o que pode atrasar a conclusão do processo seletivo. Aproveite o momento para questionar o recrutador sobre o número de etapas previstas e a urgência do fechamento da vaga. Essa informação vai te ajudar a alinhar as suas expectativas.

Após a primeira entrevista

Combine a regra do jogo de comunicação com quem estiver coordenando o processo seletivo. Nesse caso, pode ser um recrutador externo (headhunter) ou um profissional da área interna de RH. Questione de que forma essa pessoa prefere ser contatada. Por e-mail, Whatsapp ou algum outro canal específico?

Após cada etapa

Se você sentir abertura, pergunte em quanto tempo eles estimam ter a resposta daquela etapa específica. Assim, você não correrá o risco de cobrar o RH ou o recrutador em um momento inapropriado. Na maior parte das vezes, as empresa são abertas a dar uma ideia do cronograma macro do processo.

Se o prazo vencer e você não tiver um retorno

Com gentileza e bom senso, peça um retorno pelo meio previamente acordado. Mas tenha muito cuidado no tom dessa mensagem. Ela precisa ser breve e sutil, demonstrando interesse na posição, mas não pressão por um retorno imediato. A pior coisa que você pode fazer é se posicionar com um tom rude, já presumindo que o processo foi encerrado ou reclamando da demora. Se não tiver sido combinada uma data ideal de devolutiva, eu geralmente recomendo que o candidato envie uma mensagem após duas semanas da entrevista. Mas – novamente – é importante que seja uma mensagem curta, objetiva e amigável.

Seja transparente

Avise o recrutador caso você esteja participando de outros processos seletivos. Nessa conversa, é provável que ele te questione como está o andamento do recrutamento em questão. Só tenha cuidado para que esse comunicado tenha um tom de informação e não de ameaça. Aliás, para candidatos que participam de mais de um processo ao mesmo tempo, sempre recomendo fazer constantes avaliações sobre prioridades, preferências, prós e contras, considerando as opções. Isso ajuda muito na hora de tomar a melhor decisão.

Fora isso, é normal ter ansiedade para saber o andamento do processo seletivo. Mas também é importante dizer que as empresas levam algum tempo para fazer alinhamentos internos. Quanto mais próxima do topo da pirâmide a vaga estiver, mais morosa será a tomada de decisão. Então, não adianta ficar sofrendo.

É sempre difícil estimar o tempo dos processos. Alguns são resolvidos em menos de um mês. Mas já coordenei processos de diretoria mais longos que levaram entre seis meses e um ano para serem concluídos. Principalmente em posições mais estratégicas, as decisões não costumam ser rápidas, é uma decisão de investimento por parte da empresa e há muito o que se perder diante de uma contratação equivocada.

Durante uma entrevista, lembre-se de que, na outra ponta do processo, existem pessoas querendo fechar a vaga com o melhor candidato. Para estar entre os eleitos, você precisa, além de qualificações técnicas e comportamentais adequadas, demonstrar interesse na oportunidade sem ser sufocante. Do contrário, corre o risco de transmitir um grau de ansiedade acima do normal para a empresa contratante. Tenha a certeza de que o recrutador e estará do seu lado. Mas  ele depende do retorno de uma série de pessoas para posicionar os candidatos da maneira mais adequada.

De forma geral, ative o seu networking para conseguir ser envolvido em mais de um processo seletivo, para se recolocar ou fazer uma movimentação na carreira. Siga conforme o fluxo de cada empresa, com paciência e disponibilidade. E se no final acabar não dando certo, avalie o seu desempenho para ver se tem algo que você possa melhorar e siga de cabeça erguida para o próximo processo, faz parte do jogo. Outras portas se abrirão com novas possibilidades.

 

Fonte: https://vocerh.abril.com.br/blog/isis-borge/como-controlar-a-ansiedade-durante-os-processos-seletivos/

 

 

 

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Desemprego, medo e ansiedade: os perigos para a saúde mental em 2021

Os esforços para cuidar do bem-estar mental continuarão neste ano e as empresas precisarão se tornar lugares cada vez mais seguros psicologicamente

Por Edwiges Parra, colunista de VOCÊ RH

 

Caro leitor,

Antes de mais nada, desejo a você e a todos os seus saúde, paz, força e fé neste ano que se iniciou e já vem com grandes desafios.

Não, não é uma visão pessimista, mas sim uma forma de lidar com a realidade e buscar alternativas e soluções para enfrentarmos, com otimismo e muito trabalho, a crise que nos acomete!

Faço aqui uma breve curadoria do que se já foi apurado como consequências do cenário da pandemia em 2020 para “fosforilar” seus neurônios, refletir sobre como devemos enfrentar os prejuízos à qualidade de vida e bem-estar, e como agir como os agentes para manter e promover a saúde mental no ambiente do trabalho.

Desemprego segue alto

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6% no terceiro trimestre de 2020, sendo a considerado a maior taxa da história desde 2012, o que corresponde a 14,1 milhões de pessoas sem trabalho. Os dados são da Agência Brasil.

Aumento do uso de psicofármacos

De acordo com o levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia, a venda de medicamentos psiquiátricos cresceu na pandemia. Os antidepressivos e estabilizadores de humor, por exemplo, tiveram aumento de 13,84%, no primeiro semestre de 2020 em comparação com o ano anterior.

Não é à toa. Sobreviver ao confinamento e ao isolamento social, temer contrair a covid-19 (e desenvolver sintomas graves ou ter sequelas) são questões que se tornaram uma tormenta para o psicológico da população. Além disso, sobreviver ao desemprego e à possível perda de renda tem sido uma luta diária para todos.

Tanto é que o Ministério da Saúde enviou para os municípios brasileiros mais de 649 milhões de reais para minimizar os impactos da saúde mental da população gerada pelas restrições consequentes a pandemia.

Preocupação global com saúde mental

Na semana do Fórum Econômico Mundial de Davos, dentre todas as pautas importantes, faz parte da agenda a preocupação com o bem-estar mental das pessoas no ambiente de trabalho.

Em sua 16ª edição, o Relatório de Riscos Globais 2021 com base em 2020, traz tendências, análises e apresenta o que temos que estar atentos para este ano. Carolina Klint, líder de gestão de riscos da Marsh, que contribuiu para o estudo, diz que a nova onda do coronavírus traz desafios para as empresas. Segundo ela, “os funcionários são seres humanos” e, por isso, os cuidados com a saúde mental tornaram-se um dos fatores mais importantes da gestão corporativa.

A fala dela me lembrou de minha aula sobre Liderança Autoconsciente, que fui convidada a ministrar na FGV para o programa C-Levels. Para mim, soa estranho dizer o jargão que líderes devem exercer uma liderança humanizada. Afinal, isso só se aplicaria se fôssemos seres de outra espécie, não?!

Abalados e Reflexivos

Outro dado interessante, que o relatório das 10 Principais Tendências Globais de Consumo de 2021, feito pela consultoria Euromonitor International. O estudo apresenta as tendências de futuro e uma delas é o que denominam de Abalados e Reflexivos, que retrata a necessidade em superarmos as adversidades.

Tal superação tem recrutado nossa resiliência psicológica, limitado as experiências e provocando choques econômicos.

Segundo o relatório, as empresas devem fornecer produtos e serviços que auxiliem na promoção da resiliência (respeitando os limites subjetivos de cada pessoa) e do bem-estar psicológico que ajudem os consumidores / trabalhadores (inferência minha em nossos múltiplos papéis da vida) que se viram abalados e ao mesmo tempo reflexivos – quem não se vê ou se viu em menor ou alto grau nesta condição? Isso nos ajudaria a lidar com circunstâncias adversas e conquistar autoconfiança.

Interessante notar, também, que o bem-estar psicológico, principal prioridade para consumidores, é o indicador mais importante de uma boa saúde, como mostra o gráfico abaixo:

As perguntas de 2021

A partir deste breve recorte dentro de volume expressivo de pesquisas e dados produzidos em 2020, o meu recado principal para vocês é que tudo que foi feito para tentar mitigar os impactos negativos contra a saúde mental dos trabalhadores está apenas começando.

Temos um caminho a ser percorrido com muita responsabilidade, constância, regularidade, profissionalismo e comprometimento.

Precisamos repensar sobre as seguintes perguntas:

  1. Como identificar e resolver os principais desafios da manutenção da saúde mental e garantir bons resultados para todos (empresas e colaboradores)?
  2. Como tornar-se uma empresa de cultura organizacional inclusiva, diversa, saudável psicologicamente e líder em seu mercado?

Deu para ver que temos muito trabalho pela frente, certo? Saúde mental não é modismo, mas responsabilidade e compromisso de todos e deve estar integrada aos assuntos vinculados à economia e ao desenvolvimento humano, profissional, social e educacional.

Mãos à obra e não se preocupe: há uma luz – não no fim do túnel – mas agora!

Um forte abraço!

 

Fonte: https://vocerh.abril.com.br/blog/edwiges-parra/desemprego-medo-e-ansiedade-os-perigos-para-a-saude-mental-em-2021/

 

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52% das pessoas sofrem de ansiedade no ambiente de trabalho

Falta de empatia e de escuta resulta em ansiedade e cansaço nas empresas, aponta pesquisa inédita da Aberje sobre “Comunicação Não-Violenta nas Organizações”

Colaboradores se sentem mais conectados aos colegas de trabalho do que à liderança da empresa e isso gera ansiedade. Isso ocorre porque a proximidade é que gera conexão. A falta dela, e de tudo o que vem junto como empatia e escuta-ativa, acaba provocando sentimentos negativos no ambiente de trabalho, como frustração, cansaço e desânimo. Esta é uma das conclusões da pesquisa inédita Comunicação Não-Violenta nas Organizações no Brasil lançada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje.

Aplicada nas cinco regiões do Brasil em empresas nacionais e multinacionais de pequeno, médio e grande portes, de quase todos os setores da economia, a pesquisa retrata a forma como 327 profissionais percebem a prática dessa abordagem a partir de cada um dos tópicos elencados em quatro níveis diferentes: Minha Equipe, Meus Pares, Liderança e Empresa.

Os pesquisados elencaram as emoções que sentiam com mais frequência no ambiente de trabalho. Dos dez estados emocionais mais assinalados, cinco correspondem a sentimentos ligados às necessidades não atendidas, sendo que os dois mais identificados são ansiedade e cansaço, com 52% e 47% respectivamente, seguidos de apreensão, desânimo e frustração. Um fator que pode explicar esses resultados é a falta de empatia, que aparece na pesquisa como prática importante para 89% dos colaboradores. Quando as necessidades são atendidas, os sentimentos que surgem são despreocupação, segurança, calma, realização e satisfação, ou seja, os menos mencionados na pesquisa.

Tema pede reflexão mais aprofundada
Conduzida por Leonardo Müller economista e doutor em Filosofia pela USP e Carlos Ramello, consultor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, ambos colaboradores da Aberje, a pesquisa visa iniciar uma reflexão mais aprofundada sobre algumas dimensões corporativas que são aspectos trabalhados nos projetos de Comunicação Não-Violenta (CNV), metodologia que promove a comunicação eficaz e empática e estabelecer pontes de diálogo em um mundo cada vez mais centralizado. O estudo contou com a curadoria da especialista em CNV Pamela Seligmann, consultora e professora na Escola Aberje de Comunicação.

Os pesquisadores esclarecem que não se trata de uma pesquisa sobre o uso da CNV propriamente dita porque isso pressuporia que as organizações já a praticam. O que foi investigado é o quanto as pessoas, equipes e lideranças têm consciência do valor e quanto praticam alguns dos componentes mais importantes dessa metodologia: empatia, escuta, observação, sentimento, atendimento de necessidades, formulações de pedidos, responsabilização e tratamento de conflito.

“A partir dessas oito dimensões, foram elaboradas as perguntas. A ideia era que as pessoas pudessem nos contar como elas percebem a organização onde trabalham enquanto à qualidade de escuta, ao atendimento de suas demandas, se há uma comunicação baseada em fatos e dados ou em julgamentos e como lidam com conflitos”, explica Pamela.

Outro aspecto da pesquisa diz respeito à congruência entre as respostas e o que é percebido quando se transita nas organizações. “É curioso ver que alta importância de escuta recebe um índice de 54% quando se avalia a ‘minha equipe’ e de 35% quando se trata da ‘empresa’. Se tomarmos as perguntas em separado, na questão sobre a escuta ativa, na avaliação da ‘minha equipe’ o índice de alto incentivo é de 49% e de 34% quando se trata da ‘empresa’. Para quem, como eu, que diariamente constata o quão pouco as pessoas de fato praticam a escuta ativa, esse resultado é surpreendente”, analisa Pamela.

Padrão que se repete
Na análise de Pamela Seligmann, há um padrão que se repete e que “talvez seja a informação mais relevante da pesquisa” pois, na grande maioria das respostas, os índices referentes à ‘equipe’ são significativa e sistematicamente superiores aos demais (meus pares, liderança, empresa). “Quanta conexão uma pessoa sente com a ‘empresa’ se comparado com ‘minha equipe’? Podemos pensar que proximidade gera conexão? Provavelmente, sim. Então, o que uma liderança precisa fazer/comunicar para que as pessoas se sintam tão próximas e conectadas quanto se sentem com sua própria equipe?”, provoca.

Pesquisas motivacionais apontam que 92% das pessoas em todo o mundo se vitimizam e não assumem a responsabilidade do que acontece com elas. “A Comunicação Não-Violenta tem como princípio a responsabilização, o que significa que ninguém te obriga a sentir nada, trata-se das suas expectativas. Isso é realmente um trabalho interno, de autoconhecimento. O pensamento básico de todo mundo é o seguinte: se algo de ruim acontecer comigo, vou buscar a culpa fora. As pessoas devem ter uma postura mais adulta diante de suas escolhas”, salienta a consultora.

“Estamos muito deficitários emocionalmente. Muitos não sabem identificar as suas necessidades, por isso não buscam atendê-las. Um dos caminhos para reconhecer as próprias necessidades é o autoconhecimento, que pode vir por meio de terapia, de meditação e do aprendizado da Comunicação Não-Violenta, que é uma ferramenta incrível para melhorar as conexões pessoais e profissionais”, recomenda a especialista.

Pamela revela que, quando a pesquisa começou a ser elaborada, a equipe se deparou com uma dificuldade: os paradigmas de levantamentos habituais não se encaixavam na linguagem e no modelo da CNV. Além disso, os pesquisados precisavam ter um bom nível de autopercepção e de percepção do outro e do ambiente.

“Precisávamos fazer com que as pessoas se conectassem com os assuntos da própria pesquisa, o que, de alguma forma, já era um diagnóstico interventivo, pois ao mesmo tempo que tentava colher dados da organização, já estava impactando o indivíduo que participava dela, fazendo com que tivesse que olhar para si mesmo e para outros em aspectos não habituais de atenção e reflexão”, ressalta.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/52-das-pessoas-sofrem-de-ansiedade-no-ambiente-de-trabalho/

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Técnicas para aliviar o estresse

Meditação, corrida, artes marciais, dança. São várias as maneiras de relaxar em meio a tanta ansiedade. O segredo é encontrar a que funciona para você

É fato que os últimos meses têm sido bastante atípicos e desafiadores. Nesse contexto, ainda existem muitas pessoas tentando se ajustar às novas formas de trabalho e às inúmeras reuniões remotas. Em geral, as pessoas têm trabalhado mais. Quem tem filhos está enfrentando uma dupla jornada por conta das aulas online. Não estamos tão livres para viajar, fazer festas, comemorar aniversários e muitos casamentos foram adiados. Além disso, há muitas pessoas com reduções salariais, sem emprego ou vivendo outras situações delicadas que ameaçam o nosso equilíbrio emocional e a nossa sanidade mental.

O autocuidado é importante tanto para líderes, quanto para liderados – isso dentro da empresa ou em casa. A minha recomendação é que as pessoas prestem bastante atenção ao próprio bem-estar físico e emocional nesse período de pandemia, porque precisamos nos sentir bem para poder cuidar do outro e fazer o que precisa ser feito. É bem parecido com aquela instrução dada pelas aeromoças antes da decolagem do avião: “em caso de despressurização da aeronave, coloque primeiro a máscara de oxigênio em você, para depois ajudar quem está ao seu lado”.

Conexão profunda

Cuidar de si mesmo engloba adotar uma rotina saudável de exercícios físicos, alimentação, pensamentos e sentimentos, evitando excesso de preocupações e mantendo atenção aos sinais de estresse. Dentro disso, algo que faz toda a diferença é buscar meios de estabelecer uma conexão profunda com nós mesmos, deixar de lado – pelo menos por alguns minutos – as preocupações do dia a dia, acalmar os nossos ânimos e desacelerar um pouco a mente para conseguirmos enxergar as situações por uma perspectiva diferente, com mais clareza.

É claro que cada um tem uma forma particular de alcançar essa conexão. Mas existe, por exemplo, a meditação, que, ao meu ver, não é apenas sentar em silêncio como vemos em imagens de monges tibetanos. Ela pode ser praticada ao ouvirmos uma música de forma concentrada, durante a pintura de uma tela, ao produzir uma escultura de cerâmica, por meio de movimentos de ioga, correndo em um campo aberto com foco apenas na sua própria respiração e na brisa que bate no rosto, nadando, ou mesmo andando de bicicleta.

A ideia é que se consiga, de alguma forma, se abstrair totalmente de tudo o que está ao redor, concentrando-se somente em si mesmo por alguns instantes. Após a meditação, as pessoas tendem a ficar mais calmas, dispostas e produtivas. Aliás, ótimos insights costumam surgir nesse retorno da meditação.

O que aprendi com o tae kwon do

Eu aprendi a meditar ainda muito nova, quando fazia artes marciais. Sou faixa preta em tae kwon do. Em períodos de competições importantes, ficávamos enclausurados alguns dias antes da disputa e os mestres nos ensinavam uma série de técnicas de meditação. Os exercícios iam desde olhar a natureza, até o de treinar o reflexo de pegar objetos no ar enquanto eles caiam, por exemplo.

Funcionava, também, olhar de forma fixa para a água corrente, seja em um rio ou mar, prestando atenção em cada detalhe. Também ficávamos observado a chama de uma fogueira como técnica para esvaziar a mente. Os mestres nos diziam que a meditação consegue nos treinar para que o cérebro reaja com mais rapidez e anteveja os movimentos do oponente em uma competição, além de nos ajudar muito a manter a calma e o foco em nós mesmos e na técnica para executarmos os movimentos com criatividade e perfeição. Assim ficaria muito mais difícil de nos machucarmos.

O poder da dança

Por muitos anos, também fiz aulas de dança, pratiquei diversas modalidades. Dentre elas, treinei a dança do ventre, na qual a bailarina precisa conseguir traduzir com movimentos do seu corpo cada som dos instrumentos presentes na música. E uma técnica que me ajudava muito a ler e perceber todos os sons das músicas era ouvi-los deitada no chão, no escuro, para nada mais me distrair. Ouvia a mesma música diversas vezes, em sequência. O propósito era prestar atenção em um instrumento diferente a cada repetição.

As bandas árabes, muitas vezes, são compostas por grandes orquestras de músicos e instrumentos. Facilmente, encontramos em uma música mais de dez tipos diferentes de sons. Isso me obrigava a esvaziar a mente cada vez que iniciava uma nova repetição. Essa técnica me ajudava a poder dançar com mais facilidade no momento da apresentação, transitando entre os instrumentos. Sem falar que após cada exercício de percepção da música, eu ficava muito mais disposta, porque acabava sendo uma forma de meditação. Sugiro que você faça o teste com a sua música preferida.

É difícil ter o autoconhecimento de conseguir esvaziar totalmente a mente. Isso leva tempo, não se consegue na primeira tentativa. Mas, uma vez desenvolvida, essa habilidade pode ser colocada em prática diariamente, em qualquer momento que você precise se reconectar consigo mesmo, com o seu eu mais profundo. O resultado é recompensador, porque a meditação nos ajuda a aguçar os nossos sentidos. Escolha a técnica mais alinhada ao seu perfil, gosto e estilo de vida e comece a praticar.

Escolhas individuais

Eu gosto de meditar ao acordar, ou em momentos de preocupação, ou antes de alguma situação mais desafiadora. Mas conheço pessoas que preferem praticar meditação antes de dormir. Isso é muito particular. Alguns aplicativos também podem ajudar nesse processo ou no de Mindfulness. Novamente, acho que essa também é uma escolha muito individual. Eu, como aprendi a meditar no contato com a natureza, prefiro desfrutar desse momento longe da tecnologia. Mas tenho amigas que usam os apps e gostam muito.

Ao esvaziar a mente, percebo que consigo ter mais clareza das coisas que me incomodam, da causa raiz de algum um problema. Saio do modo automático para estruturar um plano de ação e resolver o problema. A meditação me ajuda a domar a ansiedade e encontrar o equilíbrio emocional. Não que eu veja a ansiedade com maus olhos. Pelo contrário, eu acho que esse sentimento, quando bem trabalhado, pode nos colocar em ação. Mas, em excesso, faz justamente o contrário: paralisa o indivíduo.

Lembre-se da regra: mente sã e corpo saudável estão proporcionalmente relacionados à qualidade da sua produtividade na vida pessoal e profissional, e a um dia a dia mais feliz.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/tecnicas-para-aliviar-o-estresse/

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7 hábitos diários de combate ao estresse

Neste Dia Internacional da Saúde Mental (10/10/2020), saiba quais são as atitudes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e da depressão

Tremores, aumento da pressão arterial, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e aceleração do ritmo cardíaco. Esses são alguns dos sintomas mais frequentes de um episódio de estresse, problema que afeta mais de 90% da população no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Natália Reis Morandi, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, reforça a importância de inserir hábitos mais saudáveis na rotina diária para evitar problemas graves, como doenças cardiovasculares e depressão, entre outros transtornos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o estresse é um dos responsáveis por mais de 130 milhões de infartos no Brasil.

“Apesar de ser uma resposta natural do corpo diante de uma situação de perigo ou de tensão, a manutenção deste estado por longos períodos pode causar danos sérios à saúde, à produtividade e, consequentemente, à qualidade de vida das pessoas”, alerta a especialista.

Como evitar o estresse?

Segundo Natália, é aí que está o problema. “Atualmente, com os estímulos da vida moderna e a rotina acelerada, é muito difícil conseguir escapar de situações que nos deixam estressados. Vale lembrar que a situação atual de pandemia tem ampliado esse estresse e desgaste emocional”, destaca.

O que as pessoas podem fazer, de acordo com a especialista do Hospital São Camilo, é avaliar o que pode ser modificado em suas rotinas para reduzir o problema e fortalecer seu organismo e seus recursos emocionais para enfrentar as situações estressoras que não podem ser alteradas.

Quando a pessoa identificar dificuldade de manejo do estresse, deve procurar ajuda profissional.

A seguir, a psicóloga destaca sete hábitos simples que ajudam a combater o estresse:

Evite se manter em uma situação estressora

Natália explica que sentir raiva é normal, mas a frequência desta emoção pode ser um sintoma negativo e gerar desgaste emocional intenso.

Podemos evitar que ela atinja picos e que nos coloquem em níveis elevados de estresse, mudando o cenário quando isso acontecer para não potencializar e alimentar o sofrimento causado por determinada situação indesejável.

“Procure se acalmar e, após refletir sobre o ocorrido, volte novamente a tentar solucionar e/ou enfrentar determinada situação”, sugere.

Faça exercícios de respiração

A especialista comenta que, sobretudo para quem vive nas áreas urbanas, a poluição sonora associada a momentos de acúmulos de atividades a serem realizadas pode ser um gatilho para o estresse.

“O som dos carros, máquinas e equipamentos eletrônicos, entre outros, que mal percebemos no nosso dia a dia, nos mantêm em alerta permanente, a ponto que fica difícil relaxar”, frisa.

A dica neste caso é reservar alguns minutos para ficar em silêncio. “Feche os olhos, sente-se em uma posição confortável, longe de qualquer barulho, e concentre-se apenas na sua respiração. Inspirar profundamente contando até cinco e expirar, ou realizar uma respiração diafragmática antes de retomar as tarefas diárias pode ser uma solução e promover o relaxamento e alívio do estresse. É importante tentar esvaziar a sua mente e os pensamentos que poderão surgir”, destaca Natália.

Proporcione situações prazerosas

A psicóloga reforça que, diante de uma rotina exaustiva, uma dica para aliviar o estresse é fazer algo que desperte sensações de prazer e relaxamento, Além de manter bons hábitos com a alimentação e a qualidade de sono.

“Ler, se divertir, se distrair, receber uma massagem de 15 minutos, almoçar com um amigo, se presentear, comer algo que goste ou sair da rotina no meio da semana são atividades simples que mantem seu autocuidado físico e emocional, contribuindo para a qualidade da nossa saúde mental”, ressalta.

Repense a regra do “agora”

Avalie suas atividades e responsabilidades diárias e pense: tudo precisa ser resolvido agora? A especialista do Hospital São Camilo lembra que é saudável estabelecer prioridades na realização das tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais. A recomendação é avaliar o que é necessário e o que é desejável.

“Negocie prazos possíveis, que você consiga atender com qualidade, ou deixe claro o impacto da pressa na sua entrega. Quando não tentamos refletir e negociar acerca das expectativas dos outros e de si mesmo, as chances de desenvolver um quadro de estresse aumentam.”

Valorize ambientes saudáveis para o trabalho

Se o seu trabalho é entendido como a sua fonte de sofrimento, a profissional recomenda fazer uma sincera avaliação dos motivos pelos quais você continua nele.

“A crise econômica e a falta de emprego não devem tirar a expectativa das pessoas de procurar um ambiente profissional melhor para elas”, diz Natália, fazendo referência à Síndrome de Burnout, que atinge mais de 30% dos brasileiros segundo dados da International Stress Management Association (Isma).

“Especialmente porque as empresas já estão atentas à necessidade de desenvolver boas políticas internas de Recursos Humanos para reter os seus talentos e, primordialmente, precisamos pensar no nosso bem-estar físico, emocional e social para viver com qualidade”, lembra a psicóloga.

Peça ajuda

“Nós somos seres coletivos, não precisamos fazer tudo sozinhos”, afirma. Ela explica que o hábito de pedir ajuda reduz a pressão, amplia o olhar sobre determinada situação, auxilia na promoção de soluções mais assertivas e minimiza o sofrimento. Traz sensações de conforto e aumenta o bem-estar.

Tanto em situações de estresse diárias quanto de crises intensas (doenças, mortes, separações, acidentes, entre outras), a rede de apoio de uma pessoa é fator importante para o enfrentamento do problema. Isso também inclui buscar ajuda profissional.

“Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, precisamos estar atentos aos sentimentos de fracasso e impotência diante destas situações.”

Pratique atividades físicas e ou artísticas

O nosso cérebro é estimulado em áreas diferentes quando estamos praticando esportes, caminhadas (curtas ou longas) e realizando atividades artísticas.

Ao movimentar o corpo, reduzimos os hormônios causadores do estresse, como o cortisol, e liberamos endorfina. Dessa forma, promovemos melhora do humor e da qualidade do sono.

Portanto, a psicóloga recomenda caminhar, praticar esportes ou realizar alguma atividade que gere prazer e bem-estar para criar um hábito saudável que ajude a reduzir sintomas de estresse, irritabilidade, cansaço e ansiedade.

Cantar, dançar, fotografar, cozinhar ou pintar podem ser boas opções. “Descubra o seu talento e explore coisas que goste de fazer”, finaliza.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/7-habitos-diarios-de-combate-ao-estresse/

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Será que você tem uma postura vitimista no trabalho?

Descubra as características dos comportamentos vitimistas e entenda por que essa postura pode fazer mal para a carreira

O fato é: existem pessoas que se comportam como vítimas e existem pessoas que mesmo diante das adversidades possuem uma postura corajosa, protagonista e determinada. O vitimismo é uma postura mental que macula a autoimagem e a autoestima do indivíduo. Normalmente, os vitimistas tendem a pensar que o universo conspira contra eles.

Deixar-se consumir por esse pensamento reativo pode atrapalhar a carreira. Não apenas para aqueles que estão procurando uma oportunidade de emprego ou participando de um processo seletivo, mas em toda e qualquer circunstância ao longo da vida profissional.

Nenhuma empresa necessita ter em seu quadro profissionais que tendem a estar sempre na defensiva. E é durante o processo seletivo que podemos explorar as competências comportamentais e os pontos de desenvolvimento da pessoa, captando o quão próxima de uma postura de vítima ela pode estar ou não. Gestores e RHs precisam ter bastante experiência e sensibilidade para observar sinais deste comportamento durante uma entrevista de emprego.

Comportamentos comuns

Há, basicamente, dois caminhos para isso: observação às respostas durante a entrevista e na checagem de referências profissionais. Quanto mais experiente o recrutador, mais fácil ele notará traços de uma personalidade vitimista.

Ao longo da conversa durante uma entrevista, o profissional tende a demonstrar que em diversas situações em que errou ou em que algo não saiu como o planejado, a culpa simplesmente não foi dele. É possível notar também que nas saídas das empresas sempre tem algum fator externo que fez a pessoa querer inconscientemente fugir da organização. Líderes, pares, equipe, clima organizacional são os responsáveis por uma eventual queda de produtividade, por um projeto que não foi entregue da forma necessária, entre outras situações que podem até ter ocasionado sua demissão.

Este perfil parece envolver sua retórica em uma nuvem melancólica e transfere a responsabilidade de seus insucessos – não apenas da vida profissional, mas também da vida pessoal – a terceiros.

A pessoa que apresenta essa característica costuma se mostrar dependente emocionalmente de opiniões de outros, é ávida por ouvir elogios e feedbacks positivos e se sente arrasada quando ouve uma crítica. Precisa muito dessa autoafirmação para poder continuar produzindo e é comum reclamar da falta de reconhecimento e oportunidades, além de ser tão centrado nele que acredita que tudo o que ocorre ao redor tem a ver com si próprio.

A mania de perseguição pode ser exemplificada na seguinte situação: um dia, seu gestor chegou no trabalho com a fisionomia mais fechada – por qualquer motivo que seja, e a pessoa passa a acreditar que a culpa é dela, entra em uma paranoia e, consequentemente, diminui sua produtividade. Isso não quer dizer que esse indivíduo seja um mau profissional, mas essa postura demanda demais dos gestores, gasta energia de quem está ao redor e pode prejudicar a produtividade da equipe como um todo.

Eu me recordo de um caso de uma profissional. Quando pedi referências para três empresas diferentes, todas relataram que ela passava muito tempo no café, reclamando da vida, de situações corriqueiras, “alugando” os colegas  e prejudicando o andamento das atividades da área. E depois, ainda por cima, ficava até mais tarde fazendo hora extra para conseguir entregar as atividades que deixou de fazer ao longo do dia. Isso pode parecer estranho, mas é uma situação muito corriqueira no mundo corporativo.

Lágrimas na reunião

Outro perfil bastante comum são aqueles profissionais, homens ou mulheres, que quando pressionados por seus gestores choram no meio da reunião. Esse tipo de situação é muito constrangedora para o gestor, que fica sem saber como agir. Situações assim podem e devem ser investigadas em referências profissionais ao longo do processo seletivo. Pergunte abertamente, durante a referência, sobre a inteligência emocional deste profissional diante de situações de pressão.

É importante salientar que existem muitas pessoas no momento atual passando por crise existencial, ansiedade , depressão ou mesmo enfrentando o burnout por cargas excessivas de trabalho e pressão. É algo que os gestores devem observar e ajudar a solucionar. E nesse contexto fica até mais fácil identificar os reais vitimistas, pois para o vitimista é uma oportunidade única de colocar todos os problemas dele relacionados a esse cenário.

Muitas pessoas que se colocam na postura de vítima não têm consciência que agem dessa forma. Se você se identificou com algumas das situações citadas até aqui, vale o alerta para a reflexão e a busca de ajuda profissional para tentar passar por essa barreira. Tudo na vida tem solução e é preciso saber identificar o problema para poder atacá-lo e mudar. A inteligência emocional costuma ser um dos principais atributos levados em consideração na hora de se promover um profissional.

Agir como vítima numa entrevista não é o melhor caminho para ganhar uma vaga. É melhor mostrar as suas fortalezas, como você pode contribuir com a empresa, comentar sobre exemplos de projetos anteriores. Evite enfatizar que você está passando necessidades, ou mesmo falar mal dos empregadores anteriores. Procure ser uma pessoa positiva. Traga soluções, e não problemas. Existe uma frase que gosto, de Goethe: “a alegria não está nas coisas, está em nós”.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/sera-que-voce-tem-uma-postura-vitimista-no-trabalho/

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