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7 lições que as paralimpíadas ensinam para a vida profissional

As paralimpíadas, assim como outros torneios esportivos, são ótimas fontes de motivação para o mundo corporativo. Inclusive, palestrantes e consultores usam esses eventos para fazer analogias com a carreira, mostrando como o esporte pode ser inspiração para a vida.

As modalidades impõem desafios ainda maiores aos atletas. Afinal, todos têm alguma deficiência ou limitação. Mas não deixam de encarar os desafios e são capazes de enfrentar competições de alta performance.

Por isso, as paralimpíadas oferecem lições valiosas que, adaptadas à carreira, mudam a mentalidade de profissionais em todas as áreas.

Os Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 tiveram a participação de 4,4 mil paratletas, competindo em 540 eventos, em 22 modalidades esportivas. Se você não acompanhou as competições, inspire-se com algumas lições das paralimpíadas.

7 lições para a vida profissional e pessoal

A primeira grande lição das paralimpíadas é a empatia. Colocar-se no lugar de um atleta paralímpico permite ver a dimensão do aprendizado que o evento oferece. Confira as lições que separamos que você pode levar para sua vida profissional e pessoal.

1. Igualdade

Entre os atletas paralímpicos, todos são iguais, mesmo com deficiências e limitações distintas. Para eles, a igualdade é uma característica forte que segue preservada no espírito dos atletas.

Não importa a denominação da deficiência, sua origem, causa ou consequência. Todos são iguais e competem com a mesma integridade.

No universo corporativo, a igualdade deve ser uma característica relevante. As pessoas desejam receber um tratamento respeitoso, logo, merecem valorização e esperam reconhecimento por seus esforços e dedicação.

Na verdade, dentro ou fora das empresasas pessoas são merecedoras de um tratamento igualitário. Portanto, é imprescindível que as organizações tratem todos com isonomia e respeito, sem retaliações, prejulgamentos ou favorecimentos.

2. Sentimento de equipe

Nas paralimpíadas, muitas modalidades exigem a presença de um guia para que os atletas possam executar a prova. É o caso dos competidores com deficiência visual, por exemplo. Sem a figura do guia, seria praticamente impossível participar.

Trata-se da lição do trabalho em equipe para o êxito do atleta.

Da mesma forma, o sentimento de equipe deve existir entre colaboradores de uma empresa ou departamento. A união de esforços permite alcançar resultados, solucionar problemas e fortalecer o entrosamento entre os times.

Mas quando há dificuldade de trabalhar em conjunto, é fundamental investigar o que está acontecendo. Para tanto, o gestor de RH precisa estar atento para descobrir as causas do desconforto.

3. Disciplina

O mundo dos esportes exige disciplina. Acordar cedo, praticar, cumprir longos períodos de treinamento e preparação física, abdicar da vida social e controlar a alimentação são algumas das exigências na vida de um esportista.

Nesse sentido, entre os atletas paralímpicos, a disciplina deve ser em dobro. Isso porque, ter uma deficiência faz com que as barreiras sejam ainda maiores. Além disso, sem disciplina e comprometimento, o caminho de um paratleta será ainda mais árduo.

Por isso, na vida profissional, ter determinação contribui para alcançar resultados e vencer barreiras. Portanto, inspire-se na disciplina dos atletas paralímpicos, tenha foco e não deixe que nada interfira entre você e seus sonhos.

4. Inclusão

Alguns de nós crescemos ouvindo que “o importante é competir”. Já imaginou como um paratleta recebe essa lição? Afinal, é muito mais difícil enfrentar as barreiras impostas pelo corpo e pelo preconceito.

Como evento esportivo, as paralimpíadas proporcionam o convívio com pessoas de nacionalidades, culturas e faixas etárias distintas. Sem contar na diversidade de crenças, opiniões e pensamentos.

No mundo corporativo a situação é semelhante. Precisamos lidar cotidianamente com pessoas diferentes de nós. Trata-se de perfis comportamentais com características próprias. Mas é necessário interagir e trabalhar junto.

A inclusão é um aprendizado e tanto que as paralimpíadas nos oferece. Sem contar que as empresas ganham muito ao contratar pessoas com deficiência. Já que, além de ser uma obrigação legal, a inclusão fortalece o employer branding.

5. Habilidade

Sabemos que o corpo humano é uma máquina perfeita e pode executar tarefas inimagináveis, até mesmo para uma pessoa com deficiência. E os atletas paralímpicos mostram que as limitações físicas não são motivos para deixar de fazer alguma atividade.

Todos nós temos alguma habilidade. E muitas outras podem ser desenvolvidas ao longo da jornada. Portanto, desistir não está nos planos de quem busca o aperfeiçoamento contínuo.

Na vida pessoal ou profissional, é importante reclamar menos e parar de inventar desculpas. Comece a usar suas habilidades e seu intelecto para alcançar seus objetivos. Ainda, tenha resiliência, comprometimento e ousadia para se destacar no seu ambiente de trabalho.

6. Autoestima e autoconfiança

Para um atleta paralímpico, uma jornada vencedora começa com autoestima e autoconfiança, já que para enfrentar o descrédito das pessoas, existe uma história de superação. Para esses esportistas, a principal barreira foi enfrentar a desconfiança de que poderiam um dia chegar ao pódio.

O que seria deles sem uma boa dose de autoestima e autoconfiança? A lição que as paralimpíadas nos ensina é acreditar em nosso potencial. Precisamos confiar nas nossas capacidades, gostar de quem somos, valorizar nossas qualidades e aceitar nossos defeitos.

Assim, com autoestima e autoconfiança, chegaremos mais longe em nossa trajetória pessoal e profissional.

7. Nunca é tarde para começar

Em geral, a carreira de um atleta olímpico começa ainda na infância, a partir de um hobbie ou por incentivo de alguém. Já para grande parte dos atletas paralímpicos, o esporte chega na vida adulta, após sofrerem um acidente.

Portanto, os paratletas precisam enfrentar o início tardio e se inserir em uma modalidade esportiva na maturidade.

Essa é outra grande lição que as paralimpíadas trazem para nossa vida profissional. Esses atletas mostram que nunca é tarde para começar e não existe desculpa para mudar de ramo ou aprender algo novo.

Um exemplo disso é a chegada da tecnologia no cotidiano das empresas. Muitos profissionais sentiram medo de não conseguir acompanhar as mudanças. Lidar com computadores e softwares era um desafio.

No entanto, com perseverança e dedicação, as gerações mais maduras foram aprendendo a trabalhar com ferramentas que chegaram para otimizar as demandas. Isso comprova que a diversidade etária nas empresas é possível.

Como você pode ver nesse artigo, as paralimpíadas são uma fonte preciosa de boas lições. Elas nos mostram que não existem barreiras quando seguimos um propósito. Então, não se esqueça que a saúde do corpo e da mente devem estar interligadas.

Por isso, não deixe de baixar o e-book desenvolvido pela Sólides, em parceria com a Holos, sobre planejamento da saúde mental e cuidado com os colaboradores. Se você conseguir aplicar esses ensinamentos na sua vida pessoal e profissional, o resultado virá.

Por: Equipe RH Portal

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/paralimpiadas-para-a-vida-profissional/

 

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Autoestima e carreira: como estão relacionados?

Ter autoestima lhe permite enfrentar desafios e obstáculos e ainda aprender boas lições deles

Autoestima e carreira são elementos que estão diretamente relacionados. E a autoestima vai muito além da percepção de aparência que a pessoa tem de si mesma. Trago esse tema porque, em meus atendimentos e mentorias de carreira, geralmente os profissionais têm dúvidas em identificar quais são as suas principais forças e habilidades. Essa dificuldade em reconhecer seus talentos pode ser decisiva no momento de uma transição de carreira ou para atingir aquela promoção tão desejada na empresa.

Mas, você sabe exatamente o que significa autoestima? Entende qual a importância dela para a carreira e como a desenvolver? Ter autoestima significa saber quem você é e ter consciência sobre os principais pontos fortes. Essa característica permite que a pessoa saiba como utilizar as suas potencialidades para agregar valor, tanto para a carreira, quanto para a vida pessoal.

Ter autoestima lhe permite enfrentar desafios e obstáculos e ainda aprender boas lições deles. Além disso, é ela que dá força para persistir e resiliência para seguir em busca do que acredita.

Profissionais com autoestima elevada acreditam na sua capacidade e assumem suas competências. Também possuem mais energia e disposição para as atividades, além de maior capacidade de motivar e inspirar pessoas. Quem tem autoestima reflete saúde equilibrada, bons relacionamentos, estilo de vida saudável e, claro, maior produtividade.

Como a autoestima afeta a sua produtividade no trabalho?

Aquela famosa sensação de não ser capaz de dar conta das tarefas e tendência a procrastinação dos seus afazeres podem ser causadas pela falta de autoestima e influenciar diretamente sua carreira. Há alguns sinais de alerta para saber se a falta de autoestima tem marcado presença nas atividades diárias:

– Você tem pensamentos e comportamentos pessimistas?
– Sente dificuldade de expressar suas opiniões?
– Falta de confiança em si mesmo?
– Sente medo de assumir novas atividades e desafios?
– Tem tendência a procrastinar as atividades?
– Resiste em aceitar e aprender com seus erros?

Lembre-se que esses comportamentos abalam também a sua predisposição à comunicação, reduzindo sua rede de contatos e, consequentemente, oportunidades profissionais. Se você se identificou com essas situações, confira as dicas para transformas e resolver essas pendências.

Como desenvolver sua autoestima?

Tenha objetivos e metas definidas:

Como já dizia o ditado, para quem sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve. Ter planejamento e direcionamento no que deseja para sua vida te ajuda a transformar sonhos em realidade.

Atividade: Faça uma lista com seus objetivos de vida e carreira para este ano. Como você deseja chegar em dezembro (salário, função, cargo, empresa, tempo de qualidade, saúde e felicidade) e o que precisa ser feito para que isso aconteça da melhor forma. Com a lista em mãos, faça o que precisa ser feito e siga em frente!

Identifique e reconheça suas habilidades e competências:

Exercício de autorreflexão e testes comportamentais contribuem nesse processo. O Disc, Via Charter, Quantum ou Eneagrama podem ser grandes aliados nesse exercício de autoconhecimento (você encontra algumas versões disponíveis gratuitamente na internet). Outra dica importante é estar atento aos feedbacks que seus colegas de trabalho lhe passam, muitas vezes em bate-papos informais. Outra sugestão é ter uma conversa franca com alguém de sua confiança e que te conhece bem para que destaque suas qualidades e as justifique com sinceridade.

Atividade: Faça uma lista com 20 qualidades suas ligadas ao trabalho ou vida pessoal.

Exercite seu estado de presença:

O exercício de estar presente no aqui e agora ajuda a se desligar de ocasiões que roubam a sua concentração e permite direcionar seu foco para a atividade que está realizando. Quando isso ocorre, conseguimos ter mais discernimento sobre o que estamos fazendo. A presença nos traz de volta ao nosso eixo, nos faz tomar decisões assertivas. Quando você se dispõe a escutar e estar com alguém em pleno estado de atenção, automaticamente cria-se uma conexão empática e profunda.

Segue a dica do CFO (Chief Financial Officer) Fernando Henriques, que compartilha em artigos publicados no LinkedIn suas percepções sobre liderança e relação com a prática de esportes. ” …’Presença’ diz respeito a deixar de viver eventos passados e dar uma freada nos pensamentos futuros. A própria pandemia, inclusive, nos prova isso — quem poderia prever tudo o que estamos vivendo agora? Não adianta lamentar o que já foi e nem projetar o que será. Na prática, estes pensamentos se convertem em perda de tempo”. https://www.linkedin.com/in/fernandomhenriques/)

Atividade: Defina uma atividade a ser realizada e reserve um tempo especial para que, durante o processo, você possa estar “isolado” de outras pessoas, inclusive de celulares e aplicativos de mensagem. Permita-se focar essencialmente no que precisa ser feito e perceba a diferença nos resultados.

Aceite novos desafios:

Muitas pessoas recusam oportunidades incríveis por não acreditarem que conseguem. Mas com uma autoestima sólida, a situação é totalmente diferente. Você sabe do que é capaz e aceita sair da zona de conforto rumo a novas oportunidades que te levam para mais perto do sucesso profissional e da conquista dos sonhos.

Atividade: Se proponha a desenvolver uma nova habilidade. Pode ser um esporte, trabalho manual ou novo conhecimento/competência. Na pandemia, aumentaram as possibilidades disponíveis e gratuitas na internet.

Aprenda a lidar com os próprios erros:

Errar faz parte da jornada. Todos erram mais do que acertam e o aprendizado retirado dessas situações leva ao sucesso. Dessa forma, com uma autoestima bem desenvolvida, é possível identificar e lidar com os erros de forma positiva, corrigindo-os para seguir em frente.

Atividade: Escreva sobre seus 3 principais erros na carreira e verifique como cada um deles contribui para seu crescimento e aprendizado.

Tenha um mentor: Ter um profissional que possa ser sua referência e seu ponto de apoio ao longo da trajetória é fundamental. Um mentor te inspira e contribui para seu constante desenvolvimento profissional. No livro Carreira e Pós-Carreira, de Adilson Mirante – que é um dos meus mentores -, ele diz: “O mentor é uma referência importante em seu desenvolvimento profissional.
Se necessário, procure e contrate um mentor. Todo conselheiro de carreira é um mentor ou coach. Seu mentor deve ser alguém com sabedoria, grande relacionamento institucional, afinidade com seus objetivos e interesse em ajudar você. Ou seja, alguém que tem e cultiva contato com empresas e vagas. No entanto, tome cuidado e não faça do seu mentor seu superego. Procure achar soluções sozinho, tome decisões e não tenha medo de errar. O mentor dá visibilidade à estrada e aos caminhos, mas é você quem está dirigindo”.

Atividade: Quem são seus mentores? O que você admira nesse profissional?

Invista em si mesmo: Quem tem uma boa autoestima se valoriza. Ou seja, sabe que você é o seu melhor investimento. Invista constantemente no seu desenvolvimento para tornar-se um profissional e uma pessoa cada vez melhores.

Passe a dar mais valor para as suas conquistas e vitórias e também aos seus erros. De posse dessas informações, siga adiante. Certamente seus processos de transição de carreira serão mais leves e breves e o farão descobrir que é capaz de muito mais do que imagina.

Mais informações sobre o tema, você pode conferir também nessa edição do meu quadro Minha Carreira, que apresento no Jornal Século News todas as quartas-feiras.
https://www.instagram.com/tv/CL9fx_3nNX_/

Boa Sorte e Sucesso Sempre!

Por Carla Falcão, especialista em Carreira, Negócios e LinkedIn

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/autoestima-e-carreira-como-estao-relacionados/

 

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