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Quais as novas competências e habilidades para o avanço na carreira?

Para nós que trabalhamos na área de recursos humanos, a formação dentro da empresa é talvez uma das tarefas mais importantes e que ficou ainda mais evidente durante a pandemia da Covid-19

Todo começo de ano é a época em que, na Medtronic, conduzimos nossas conversas sobre desenvolvimento de carreira. É um processo no qual os funcionários, juntamente com seus gerentes, identificam áreas de aprimoramento individual e oportunidades de aprendizagem. Pensando na ascensão na carreira por meio de experiências ampliadas de trabalho, treinamentos e reforço de habilidades essenciais.

Para nós que trabalhamos na área de recursos humanos, a formação dentro da empresa é talvez uma das tarefas mais importantes e que ficou ainda mais evidente durante a pandemia da Covid-19. Por conta do novo cenário, tivemos que dar uma atenção especial para atender necessidades justamente para que o nosso trabalho continuasse. Tivemos que munir nossos funcionários com conhecimentos, ferramentas e habilidades para que se adaptassem ao novo ambiente de trabalho.

Também notamos que certas e novas competências e habilidades passaram a ser essenciais para aqueles que buscam se manter em suas funções ou mesmo para quem procura por espaço no mercado de trabalho. São tendências que preconizam pelo menos quatro habilidades fundamentais.

Expandir a capacidade de operar em ambientes totalmente digitais

Devido à crise provocada pela COVID-19, as compras pela Internet aumentaram. Um estudo realizado pelo eMarketer revela que no ano passado, na América Latina, 10,8 milhões de pessoas fizeram compras online pela primeira vez. Da mesma forma, o confinamento acelerou o uso de consultas médicas virtuais e de tecnologias para atendimento remoto de pacientes.

Ambas as situações criaram desafios e oportunidades sem precedentes para empresas de tecnologia médica como a Medtronic. Por isso, estamos expandindo as competências digitais básicas que permitem que nossos funcionários se sintam confiantes e mantenham um contato fluido com o ecossistema de saúde da região: clientes, fornecedores, médicos, pacientes e autoridades.

Na Medtronic tivemos que nos adaptar rapidamente aos ambientes digitais: desde a implementação de um novo sistema de vendas remoto até o impensável: reunir nossos quase 2.000 funcionários em toda a América Latina de forma 100% virtual em nossos encontros trimestrais com a liderança.

Treinamento de funcionários na utilização de dados (Analytics Literacy)

Os dados são um dos ativos mais valiosos para as empresas. Eles nos permitem entender melhor as necessidades do cliente, bem como responder às mudanças com precisão. A análise de dados também está transformando todos os aspectos da saúde, tornando-o essa interpretação particularmente relevante para a Medtronic.

Estamos cientes, no entanto, que as diferenças geracionais e educacionais causam uma lacuna nas capacidades para a correta implementação de uma cultura orientada por dados. Para reduzir essa lacuna, implementamos cursos e treinamentos sobre as melhores práticas em análise e visualização de dados, inteligência artificial e gerenciamento de dados de saúde, entre outros.

Esses programas, por sua vez, são direcionados a dois tipos diferentes de público; aqueles que desejam aumentar seus conhecimentos para a execução de programas ou executivos em cargos de liderança que, além de buscarem um conhecimento básico sobre essas questões, desejam agregar valor às suas iniciativas, bem como criar uma cultura baseada em dados dentro de suas equipes .

Reforçar as habilidades de planejamento e a comunicação eficaz 

Uma das nossas primeiras ações para entender as necessidades de nossos funcionários na nova realidade do trabalho em casa foi a realização de uma pesquisa. Como resultado,  58% de nossos profissionais consideraram o planejamento e a comunicação eficaz como duas competências necessárias para atender ou desempenhar suas funções.

Por sua vez, o relatório do LinkedIn 2020 sobre a aprendizagem no local de trabalho Workplace Learning Report, menciona que 57% dos desenvolvedores de talento se concentrarão em habilidades de liderança e gestão, 42% em resolução criativa de problemas e 40% também se concentrarão em habilidades de comunicação.

Neste sentido, fortalecemos ainda mais o nosso trabalho com as equipes de TI e Comunicação para disponibilizarmos recursos e formação em diferentes competências, e para tirar partido das novas tecnologias de comunicação e trabalho colaborativo que mantém as nossas equipas ligadas, empenhadas e produtivas.

Mudança, saúde mental e resiliência.

Antes da pandemia, a abordagem do RH para a saúde ocupacional era garantir que os benefícios de saúde e os programas de assistência aos funcionários apoiassem adequadamente seu bem-estar físico e mental. Hoje, a saúde mental é uma prioridade na tomada de decisões, indo além da responsabilidade de RH para se tornar uma das principais considerações para nossos líderes em todos os níveis da empresa. Estamos cientes de que os funcionários estão lidando com uma variedade de problemas relacionados ao estresse e à ansiedade por muitos motivos, desde o impacto do isolamento até os temores sobre a segurança pessoal e familiar.

O treinamento interno também deve considerar elementos que ajudem os funcionários a desenvolver uma mentalidade resiliente, e os gestores, habilidades de escuta e resolução de conflitos que os ajudem a fornecer às suas equipes o nível adequado de conversação, intervenção e suporte.

Oferecer oportunidades de crescimento profissional a todos os nossos funcionários é um dos princípios que norteiam nossa missão. Reconhecer essas tendências e atuar para implementá-las fará com que continuemos a conquistar os melhores resultados como empresa.

Por Alejandra Bailón, VP de Recursos Humanos da Medtronic América Latina

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/quais-as-novas-competencias-e-habilidades-para-o-avanco-na-carreira/

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Futuro do Trabalho: Quais competências preciso desenvolver para atender às novas demandas?

Especialista traz a Inteligência Emocional como tema principal e dicas para desenvolver essa habilidade

O cenário da pandemia acelerou as transformações que já estavam em andamento no mercado de trabalho e o ritmo de adesão da tecnologia com o home office, nomadismo digital, algoritmos, inteligência artificial, compartilhamento em nuvem e EAD já fazem parte da realidade da maioria de nós. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta e explica sobre as habilidades necessárias para acompanhar a tendência e traz 3 principais dicas para ajudar os profissionais a desenvolver a Inteligência Emocional e se destacar no meio corporativo e em suas áreas de atuação.

Segundo o Relatório Futuro do Trabalho/2020, do Fórum Econômico Mundial (WEF), aponta que 43% das empresas pesquisadas pretende reduzir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia, 41% planejam expandir o uso de contratados para trabalho especializado em algum tipo de tarefa específica e 34% planejam expandir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia. Já em 2025, o tempo gasto em tarefas atuais no trabalho por humanos e máquinas será igual.

Ainda sobre o mesmo relatório, estima-se que em 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir, que são mais adaptados à nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Segundo a especialista, para atuar neste cenário é de extrema relevância os profissionais desenvolverem as competências adequadas para atender às novas demandas. “Podemos observar que esse saldo é positivo, visto que todas as competências exigidas pelo mercado de trabalho mudarão nos próximos cinco anos, e todos nós, sem exceção, precisaremos desenvolver essas novas habilidades. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

E as competências, o que são?

As competências tão discutidas nestes últimos anos, são manifestadas quando geram um resultado, ou seja, sempre é decorrente de uma aplicação conjunta dos conhecimentos, habilidades e atitudes.

De acordo com Rebeca Toyama, o conhecimento corresponde às informações que ao serem reconhecidas e assimiladas permitem ‘entender o mundo’, causando impacto sobre os julgamentos e comportamentos. Já habilidade está relacionada à capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento que possui. E a atitude, como terceiro elemento da competência, são os aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho.

“Para exemplificar e trazer mais clareza, o conhecimento refere-se ao saber o que e por que fazer (know-what e know-why). Falando das habilidades, podemos dizer que essa dimensão refere-se ao saber como fazer algo em determinado processo (know-how). E por último, a atitude está relacionada ao sentimento, o grau de aceitação ou a rejeição da pessoa em relação aos outros, a objetos ou as situações, e são estados complexos do ser humano que afetam seu comportamento. ”, exemplifica a especialista.

A Inteligência Emocional é uma das principais habilidades do futuro e vem despertado muito interesse, porque impacta diretamente na forma de agir e de se relacionar com o mundo. E a especialista alerta, sem essa habilidade de nada adianta ‘sabermos o que e por que fazer (know-what e know-why)’ ou ‘como fazer (know-how)’, pois na hora “H” pode-se perder em meio a tantos conhecimentos e habilidades, mas sem a atitude necessária.

Como desenvolver as competências?

O equilíbrio entre o conhecimento, habilidade e atitude está relacionado com as 4 inteligências.

Contextual (a mente), que mostra a maneira como se compreende e aplica o conhecimento; Emocional (o coração), fala sobre a forma como se processa e integra os pensamentos e sentimentos; Espiritual (a intuição), que se refere a maneira como se usa o sentimento de individualidade e de propósito compartilhado para efetuar a mudança e agir para o bem comum; E por fim, a física (o corpo), que mostra sobre a forma como se cultiva e mantém a saúde e bem-estar pessoal.

Segundo o pesquisador e autor do livro: Inteligência Emocional, Daniel Goleman, afirma que existe um caminho para se desenvolver essa habilidade, começando por reconhecer as próprias emoções, aprender a lidar com essas emoções, reconhecer as emoções dos outros, lidar com as emoções das outras pessoas e se automotivar.

Diante disso, a especialista Rebeca Toyama recomenda 3 principais passos para se desenvolver a Inteligência Emocional.

1-   Não tente controlar as emoções, aprender escutá-las e ter maturidade para saber o que fazer com elas é o melhor caminho;

2-  Cuide de sua saúde física, cansaço, sono e fome atrapalham o humor de qualquer pessoa, independentemente da idade;

3-   Estabeleça vínculos com pessoas que o motivem a crescer, e procure estar em grupos que trazem aprendizados e desafios.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-quais-competencias-preciso-desenvolver-para-atender-as-novas-demandas/

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O que são soft skills e como desenvolvê-las para crescer na carreira

Resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional. Entenda

A tradução do termo hard skills vem fácil: são habilidades técnicas que você pode aprender e facilmente mensuráveis, como fluência em um idioma ou domínio de uma ferramenta. Já o termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

“Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.

Estas também são habilidades fundamentais para um líder facilitador, alguém cada vez mais buscado no mercado por sua capacidade de criar espaços de debate e reflexão de qualidade e de onde saem soluções coletivas e inovadoras.

Porque as soft skills importam

“Há uma lacuna entre o que líderes esperam de recém-formados e o que estes recém-contratados oferecem”, começa Goleman.

Em uma pesquisa global com 450 lideranças executivas e 450 jovens, três quartos disseram que jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho.

“Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Provaram que conseguem fazer o trabalho. São comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?”

São as soft skills, conclui Goleman, que define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo ele, jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Claudio Fernández-Aráoz, conselheiro sênior da empresa de headhunting Egon Zehnder, é mais categórico: “QI te garante seu emprego, inteligência emocional garante sua promoção e a falta de inteligência emocional fará com que você seja demitido.”

Exemplos de soft skills em alta no mercado

  • Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
  • Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
  • Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
  • Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
  • Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
  • Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos

3 jeitos de desenvolver soft skills

Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:

1. Aprenda a se autorregular

“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”

Isso trará foco e manterá o corpo relaxado – em alerta, porém sem estresse.

Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo

“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.

Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente.

3. Crie uma cultura de feedback

O ponto de Goleman em seu artigo é incentivar líderes corporativos a desenvolverem seus jovens recrutas, mas dada a importância do feedback, uma adaptação para indivíduos é claramente possível.

Crie sua própria cultura de feedback! Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-sao-soft-skills/

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