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Desenvolvimento de carreira é o fator mais importante para 77% dos trabalhadores brasileiros ao escolher um emprego

Salários, benefícios e um ambiente de trabalho agradável aparecem empatados com 74% na segunda posição do ranking geral no país

Progressão na carreira é o fator mais importante para 77% dos trabalhadores brasileiros na hora de escolher um emprego, afirma o estudo Marca Empregadora, realizado pela Randstad,  global de soluções em RH, com o objetivo de fornecer insights para ajudar líderes na construção de sua marca empregadora. Se considerado o recorte por gênero neste fator relacionado ao desenvolvimento de carreira, a preferência sobe para 80% das mulheres entrevistadas. Salários, benefícios e um ambiente de trabalho agradável aparecem empatados com 74% na segunda posição do ranking geral. A pesquisa, realizada em fevereiro de 2021, traz um recorte do Brasil com 3770 ouvidas, dentro de uma amostra de 190 mil trabalhadores entrevistados em todo o mundo.

Conceito que ganha cada vez mais atenção das corporações brasileiras, já que está diretamente ligado à atração e engajamento de talentos, a marca empregadora impacta diretamente nos resultados dos negócios. O estudo da Randstad tem justamente o objetivo de mostrar a importância de investir na percepção da força de trabalho e apontar caminhos para diminuir a lacuna entre o que os trabalhadores querem com o que as empresas estão oferecendo. Nesse sentido, ainda segundo a pesquisa, quem investe no tema tem chances de contratar até duas vezes mais rápido. Além disso, 50% dos candidatos dizem que não trabalhariam para uma empresa com má reputação e 80% dos líderes entrevistados concordam que uma marca empregadora forte tem um impacto significativo em sua capacidade de contratar.

“Pessoas trabalham para culturas, não para empresas. Logo, a reputação do empregador é muito importante. Na Randstad, sempre reforçamos isso junto às empresas parceiras com quem trabalhamos, já que analisamos há 20 anos o impacto da marca empregadora para as corporações. A partir dos dados obtidos, conseguimos oferecer insights valiosos para que os empregadores ajustem alguns pontos e aumentem o nível de interesse da sua força de trabalho e para os seus negócios”, afirma Diogo Forghieri, diretor de RPO e MSP da Randstad e especialista em Marca Empregadora.

Embora a progressão na carreira, salários, benefícios e um ambiente de trabalho sejam os fatores mais importantes oferecidos por um empregador ideal, outros aspectos têm impacto na relação dos trabalhadores com as empresas. Gestão forte e treinamentos aparecem empatados em quarto e quinto lugares: 66% dos entrevistados no Brasil consideram esses aspectos importantes para escolher ou permanecer em um emprego.

Oferecer um ambiente de trabalho seguro em relação à COVID-19 também foi bastante relevante para os entrevistados, ficando em 6o lugar no Brasil, com 65%, num ranking com 16 posições contendo temas como seguro no emprego (59%), retribuição à sociedade (58%), diversidade e inclusão (57%) entre outros. A maneira como os empregadores no Brasil apoiaram seus funcionários e lidaram com a pandemia impactou positivamente: 75% dos funcionários sentem-se agora mais leais aos seus empregadores por conta desses cuidados. Um bom equilíbrio entre vida pessoal e profissional também se destacou: aparecendo em sétimo lugar com 64% no ranking geral. Porém, ao fazer o recorte de gênero, 66% das mulheres com 25 anos ou mais e as de nível escolar médio e superior deram preferência a esse aspecto, frente a 62% dos homens abordados.

“Para tornarem-se empregadoras mais atraentes, as empresas brasileiras devem identificar as lacunas entre o que os funcionários desejam e o que elas oferecem, aumentando a retenção de talentos. No Brasil, por exemplo, 29% dos 3770 entrevistados pretendiam mudar de empregador no primeiro semestre de 2021, sendo que mulheres e aqueles com 18 a 24 anos têm uma probabilidade maior de planejar a mudança, 31% e 32%, respectivamente. Entender o que as pessoas querem, pode fazer toda a diferença. Mais do que diminuir a rotatividade ou aprimorar o desempenho, é preciso encarar os talentos como peças fundamentais para a construção da marca da empresa, é um caminho importante para a perenidade e sucesso dos negócios”, conclui Forghieri.

Sobre a pesquisa Marca Empregadora da Randstad

Elaborada há 20 anos, a pesquisa Marca Empregadora mapeia 34 países e conversa com mais de 190 mil pessoas de 6493 empresas em todo o mundo, coletando informações e insights valiosos para ajudar os empregadores a moldar sua marca empregadora e, consequentemente, ampliar seus negócios. Possui uma amostra composta por estudantes, força de trabalho empregada e desempregada, com idades que variam entre 18 e 64 anos e com pessoas de diferentes gêneros. No Brasil, a pesquisa foi realizada de forma online, em fevereiro de 2021.

Para saber mais sobre a pesquisa, acesse aqui .

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/desenvolvimento-de-carreira-e-o-fator-mais-importante-para-77-dos-trabalhadores-brasileiros-ao-escolher-um-emprego/

 

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Futuro do Trabalho: Quais competências preciso desenvolver para atender às novas demandas?

Especialista traz a Inteligência Emocional como tema principal e dicas para desenvolver essa habilidade

O cenário da pandemia acelerou as transformações que já estavam em andamento no mercado de trabalho e o ritmo de adesão da tecnologia com o home office, nomadismo digital, algoritmos, inteligência artificial, compartilhamento em nuvem e EAD já fazem parte da realidade da maioria de nós. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta e explica sobre as habilidades necessárias para acompanhar a tendência e traz 3 principais dicas para ajudar os profissionais a desenvolver a Inteligência Emocional e se destacar no meio corporativo e em suas áreas de atuação.

Segundo o Relatório Futuro do Trabalho/2020, do Fórum Econômico Mundial (WEF), aponta que 43% das empresas pesquisadas pretende reduzir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia, 41% planejam expandir o uso de contratados para trabalho especializado em algum tipo de tarefa específica e 34% planejam expandir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia. Já em 2025, o tempo gasto em tarefas atuais no trabalho por humanos e máquinas será igual.

Ainda sobre o mesmo relatório, estima-se que em 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir, que são mais adaptados à nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Segundo a especialista, para atuar neste cenário é de extrema relevância os profissionais desenvolverem as competências adequadas para atender às novas demandas. “Podemos observar que esse saldo é positivo, visto que todas as competências exigidas pelo mercado de trabalho mudarão nos próximos cinco anos, e todos nós, sem exceção, precisaremos desenvolver essas novas habilidades. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

E as competências, o que são?

As competências tão discutidas nestes últimos anos, são manifestadas quando geram um resultado, ou seja, sempre é decorrente de uma aplicação conjunta dos conhecimentos, habilidades e atitudes.

De acordo com Rebeca Toyama, o conhecimento corresponde às informações que ao serem reconhecidas e assimiladas permitem ‘entender o mundo’, causando impacto sobre os julgamentos e comportamentos. Já habilidade está relacionada à capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento que possui. E a atitude, como terceiro elemento da competência, são os aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho.

“Para exemplificar e trazer mais clareza, o conhecimento refere-se ao saber o que e por que fazer (know-what e know-why). Falando das habilidades, podemos dizer que essa dimensão refere-se ao saber como fazer algo em determinado processo (know-how). E por último, a atitude está relacionada ao sentimento, o grau de aceitação ou a rejeição da pessoa em relação aos outros, a objetos ou as situações, e são estados complexos do ser humano que afetam seu comportamento. ”, exemplifica a especialista.

A Inteligência Emocional é uma das principais habilidades do futuro e vem despertado muito interesse, porque impacta diretamente na forma de agir e de se relacionar com o mundo. E a especialista alerta, sem essa habilidade de nada adianta ‘sabermos o que e por que fazer (know-what e know-why)’ ou ‘como fazer (know-how)’, pois na hora “H” pode-se perder em meio a tantos conhecimentos e habilidades, mas sem a atitude necessária.

Como desenvolver as competências?

O equilíbrio entre o conhecimento, habilidade e atitude está relacionado com as 4 inteligências.

Contextual (a mente), que mostra a maneira como se compreende e aplica o conhecimento; Emocional (o coração), fala sobre a forma como se processa e integra os pensamentos e sentimentos; Espiritual (a intuição), que se refere a maneira como se usa o sentimento de individualidade e de propósito compartilhado para efetuar a mudança e agir para o bem comum; E por fim, a física (o corpo), que mostra sobre a forma como se cultiva e mantém a saúde e bem-estar pessoal.

Segundo o pesquisador e autor do livro: Inteligência Emocional, Daniel Goleman, afirma que existe um caminho para se desenvolver essa habilidade, começando por reconhecer as próprias emoções, aprender a lidar com essas emoções, reconhecer as emoções dos outros, lidar com as emoções das outras pessoas e se automotivar.

Diante disso, a especialista Rebeca Toyama recomenda 3 principais passos para se desenvolver a Inteligência Emocional.

1-   Não tente controlar as emoções, aprender escutá-las e ter maturidade para saber o que fazer com elas é o melhor caminho;

2-  Cuide de sua saúde física, cansaço, sono e fome atrapalham o humor de qualquer pessoa, independentemente da idade;

3-   Estabeleça vínculos com pessoas que o motivem a crescer, e procure estar em grupos que trazem aprendizados e desafios.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-quais-competencias-preciso-desenvolver-para-atender-as-novas-demandas/

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Coragem para mudar é o que difere espectadores e protagonistas na carreira

Por que abraçar as mudanças trazidas pela pandemia de coronavírus é importante para o desenvolvimento profissional

“Nada é permanente, exceto a mudança”. A afirmação do filósofo grego Heráclito inaugurou, há muito tempo, a ideia da impermanência como paradigma para compreender a realidade. Basta olhar a história de diversas sociedades, da economia, da ciência, da tecnologia e de outros aspectos da vida para vermos que assim é o mundo. Quantas vezes na trajetória da humanidade, verdades absolutas não sobreviveram ao teste do tempo? Hoje, em tempos de covid, parece que vivemos uma nova página dessa história a cada mês.

Este período de pandemia, inclusive, nos convida a muitas reflexões, principalmente sobre como era efêmera a nossa concepção de mundo e como será necessário encontrar o que seria o novo normal. A educação que tivemos e a que buscamos para os nossos filhos trazem repertório para analisarmos a mudança sob muitas perspectivas.

Todos nós mudamos. Porém, é fato que existe a opção de acompanhar as transformações olhando de fora, como se fosse um filme do qual não fazemos parte. Apesar de ser cômoda, essa atitude pode gerar frustração no futuro e a sensação de que a vida passou sem perceber.

Aceitar a mudança nos tira da zona de conforto, nos ensina coisas novas e nos coloca à prova sob todas as perspectivas. Para mudar, é preciso experimentar. Nem sempre será uma mudança definitiva, mas, sem dúvida, trata-se de se permitir estar em situação no qual você nunca esteve. Quem não se lembra de experiência de convencer crianças a comer algo novo? Diante de negativas, dizíamos: sem experimentar, não pode dizer se gosta ou não. Recentemente, mudei de posição dentro da mesma empresa e estou passando por todas estas sensações. Mais uma vez.

É verdade que não seria preciso uma pandemia tão devastadora para entender que todo o nosso entorno está em constante evolução. Encontrar novas formas de ensinar, aprender, fazer negócios, se realizar e construir amizades deveria fazer parte central do processo de reflexão sobre o que fazemos todos os dias. É a partir disso que encontramos meios para nos tornar a nossa melhor versão.

Nas empresas, por exemplo, saber delegar é um bom exemplo de mudança. Possibilitar alguém fazer o mesmo que você é dar a ela a chance de se desenvolver. E para você, dar a possibilidade de ter mais tempo para se dedicar a outros temas ou mesmo ter mais equilíbrio profissional.

Gosto muito dos ensinamentos de Pat MacLagan, autora do livro Unstopable You, Adopt the New Learning 4.0 Mindset (sem tradução). Pat explica que primeiro precisamos entender o que queremos mudar e, para isso, há cinco perguntas que determinam quão bem-sucedidos seremos:

  1. O que você considera normal: mudança ou estabilidade? Se você pensar: ‘não vejo a hora disso acabar e voltar à rotina’, isso indica que o seu minset busca estabilidade. Mas hoje, mais do que nunca, mudança é a nova realidade.
  2. O que você entende por compromisso? Muitas vezes, as pessoas preferem esperar para ver o que vai acontecer e, então, se comprometer. Porém, o compromisso é mais valioso na hora em que começam as transformações.
  3. Você é resistente? A sua resistência pode também estar dizendo a você: faça algo novo, busque novas perspectivas e novas habilidades. Talvez seja hora de fazer algumas faxinas na sua vida — no seu closet ou no seu trabalho. Em outras palavras, tome alguns riscos.
  4. O papel da liderança na mudança é chave. Tendemos a esperar que os líderes sejam exemplo, mas nos esquecemos que eles são humanos e também estão sofrendo os impactos como todo mundo. O que precisamos é que eles estejam abertos para aprender, confiem em seus times, tenham coragem de arriscar e empatia.
  5. Não subestime o poder dos seguidores. Enquanto os líderes planejam e orientam a direção, são os seguidores que implementam as coordenadas. Eles não são receptores passivos, mas membros da comunidade e influenciadores do caminho.

Ao longo desses últimos meses de quarentena, entendemos que é possível ser produtivos e colaborativos mesmo à distância e que existe uma grande oportunidade de rever os espaços físicos, como escritórios, escolas e universidades. Tudo isso, no final, significa que estamos inseridos em um cenário que incentiva a mudar. E é hora de, mais do que nunca, aprender.

A mudança é desafiante, nos leva a lugares que não conhecemos e ajuda a nos conhecer melhor. Como escreveu Fernando Sabino, devemos fazer da interrupção um novo caminho; da queda um passo de dança; do medo uma escada; do sonho uma ponte e, da procura, um encontro.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/luciana-camargo/coragem-mudar-difere-espectadores-protagonistas/

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