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Confira 3 dicas de como pedir feedback e melhorar o desempenho no trabalho

O feedback é uma ferramenta poderosa de desenvolvimento humano e deve ser praticada por todos na empresa

Muito além de uma avaliação de desempenho, como era visto anteriormente, o feedback se tornou uma ferramenta poderosa de desenvolvimento humano, que deve ser praticada por todo mundo. Ela não fica restrita apenas aos gestores de uma determinada empresa. Em uma gestão cada vez mais horizontal em plena era da Transformação Digital, todo profissional deve se valer desse importante recurso, a começar por ele próprio e, ao utilizá-lo, é possível se destacar como protagonista nesse contexto, quando cada um deve assumir a responsabilidade por seu crescimento. Ou mesmo contribuir para a evolução dos colegas, em uma rede colaborativa.

O exemplo do líder é essencial para essa prática ser disseminada na empresa. O bom gestor deve periodicamente conversar com seu time e entender quais as dificuldades e os sentimentos dos colaboradores. Já ficou comprovado que funcionários felizes trabalham melhor e geram muito mais resultados.

Muito longe desse contexto ideal entre uma equipe, uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx) aponta que 20% dos colaboradores afirmaram não receber sequer uma avaliação da sua liderança nas corporações. Isso representa que um em cada cinco trabalhadores brasileiros não têm um feedback do gestor. Trata-se do índice mais baixo dentre todas as assertivas relacionadas à percepção do líder. Ou seja, significa que a falta de cultura de feedback é o ponto mais crítico.

Por outro lado, esse mesmo levantamento revelou um desejo claro de um feedback construtivo por parte dos colaboradores brasileiros. De acordo com o estudo, 88% dos entrevistados acreditam que avaliações contribuem para seu desenvolvimento. Além disso, 92,7% afirmam se sentirem bem atendidos quando solicitam orientações do gestor.

Para Susanne Andrade, especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O poder da simplicidade do mundo ágil”, quando o profissional tem a iniciativa de pedir feedback ele é bem acolhido. Por esse motivo, a ferramenta deve ser uma atitude constante nas empresas. “Mesmo que o líder não esteja preparado para dar um feedback de forma adequada, o profissional pode tomar as rédeas para que essa prática aconteça de maneira positiva e assertiva”, declara.

Como forma de ajudar os profissionais a identificarem o momento e a maneira ideal para buscar um feedback, a especialista levanta dicas simples e poderosas para usar essa ferramenta essencial para o desenvolvimento humano.

Escolha um momento oportuno e descontraído

Todo momento pode ser considerado uma oportunidade para se pedir feedback: no início de um projeto, no meio, ao final, após um período assumindo um novo desafio para aproveitar sempre o timing em relação ao conteúdo que se quer abordar.

Susanne destaca que o mais importante é essa prática acontecer de maneira contínua. Não se pode deixar passar muito tempo em relação ao contexto em que o profissional deseja ter um melhor entendimento de seu comportamento. “Esse é o motivo pelo qual os feedbacks formais e com periodicidade de longo prazo devem deixar de ser praticados, pois não geram resultados”, explica.

De acordo com a especialista, o primeiro ponto a analisar é a cultura da empresa. Se ainda existe, por exemplo, um receio por parte das pessoas em função de um histórico de um feedback praticado como uma ‘avaliação’ formal, Susanne diz ser essencial que esta prática seja conduzida como um papo informal, sem necessariamente se falar sobre ‘pedir um feedback’.

O feedback deve ser sempre positivo

A depender da forma como o feedback é dado, ele será sempre positivo. Susanne destaca que “não existe feedback negativo quando ele é bem praticado”. Com a prática adequada, ele terá dois caminhos: reconhecer ou redirecionar, e ambos são construtivos.

Essa ferramenta já foi vista como negativa por conta de detalhes como o uso da palavra ‘mas’. A especialista explica que nada adianta reconhecer o profissional por diversos pontos positivos e depois dizer ‘mas você não fez tal coisa’. Essa abordagem fará com que o profissional apague de mente tudo o que veio antes.

Outro exemplo levantado por Susanne é quando o gestor diz ao profissional que ele ‘poderia ter feito tal coisa e não fez’. “Essa cobrança só gera angústia, culpa e resistência em quem ouve, uma vez que ele não tem mais a oportunidade de mudar o passado”, contextualiza.

Para mudar essa perspectiva, Susanne orienta que gestores passem a escolher melhor as palavras ao se direcionar aos profissionais no momento do feedback. Como exemplo, ela sugere que a palavra ‘mas’ seja substituída pelo ‘E’. “Assim, o colaborador não sentirá que todas suas conquistas foram minimizadas devido a uma única falha cometida”, explica.

Fechar com um plano de ação

É fundamental lembrar que o intuito é promover mudança de comportamento e de atitude quando o feedback é dado na perspectiva de um redirecionamento. A partir daí, deve ser estabelecido um plano de ação para essa transformação.

O profissional que recebe o feedback precisa entender de forma específica qual a mudança a ser implementada. Quando não souber como fazer isso, deve ser protagonista em pedir ajuda ao líder. De acordo com Susanne, essa iniciativa convida o gestor que deu o feedback a se comprometer no processo enquanto ambos se desenvolvem. “É uma oportunidade de ajuda mútua”, destaca.

Dessa forma, o profissional assume a iniciativa de não somente pedir feedback, mas também de ajudar o seu líder a desenvolver um mindset na perspectiva da prática contínua e positiva do feedback. Este cenário, no ponto de vista de Susanne, proporciona um maior autoconhecimento, realização e crescimento, o que leva ao bem-estar e à felicidade, gerando mais resultados. “A prática de pedir feedbacks fortalece o clima de confiança na equipe e promove a construção de times de autogestão, onde todos ganham: líderes, equipes e empresas”, completa a especialista.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/confira-3-dicas-de-como-pedir-feedback-e-melhorar-o-desempenho-no-trabalho/

 

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Prática do feedback melhora os resultados nas pessoas e empresas

Conceito deve ser usado com regularidade para estimular a cultura do aprimoramento e o reconhecimento de boas práticas

Palavra da língua inglesa que significa retorno ou avaliação, o feedback vem sendo usado como uma ferramenta estratégica de desenvolvimento pessoal nas organizações. Programas de treinamento empresarial usam o conceito tanto para orientar seus colaboradores a crescer e se aperfeiçoar na carreira, quanto para estimulá-los nas iniciativas internas.

“O feedback é uma forma de comunicação que tem como objetivo dar um retorno a alguém, ajudando essa pessoa a observar seu comportamento passado e melhorar seu desempenho”, explica a consultora de empresas Luciane Botto, mestre em Organizações e Complexidade e que há mais de dez anos atua no desenvolvimento de presidentes e diretores corporativos.

Ao contrário do que alguns gestores imaginam, avaliar o funcionário e depois expor a ele o resultado de seu desempenho não significa que o feedback deve sempre focar nas deficiências.

“Ele pode e deve abranger questões positivas, falar onde está indo bem para reconhecer a habilidade, a atitude da pessoa e até mesmo incentivá-la a manter tal comportamento”, ressalta Luciane, que também é coautora do livro “Liderança Integral – A Evolução do Ser Humano e das Organizações” (ed. Vozes, 344 págs.).

Estimule a opinião

Assim, do ponto de vista da consultora, o uso do feedback deve ser estimulado nas empresas. Luciane assegura que o assunto precisa avançar no ambiente corporativo e na cultura pessoal de líderes e colaboradores.

“Temos muito a evoluir no sentido de expor o que pensamos, de modo autêntico, direto, genuíno e também no ponto de receber o retorno do outro sem levar para o lado pessoal. Empresas e pessoas fechadas a essa devolutiva estão fechadas para a inovação e isso é muito crítico”, destaca.

Segundo pesquisa da FIA Employee Experience – respondida anonimamente por 150 mil funcionários de mais de 300 empresas em todo país, entre agosto e setembro de 2020 – um em cada cinco trabalhadores brasileiros não recebem avaliações de desempenho feitas por seus chefes, o que sinaliza a existência de uma grande lacuna quando o tema é gestão e produtividade.

Já os consultores de empresas norte-americanos Jack Zenger e Joseph Folkman realizaram pesquisa que analisou, ao longo de três anos, o comportamento referente a pedidos de feedback de 51.896 líderes. Eles descobriram que líderes que pedem mais feedbacks são apontados como mais fortes. Outra revelação curiosa desta pesquisa: pessoas tendem a pedir mais feedback quando são mais novas na carreira. Com o passar do tempo, isso diminui.

Habilidade na condução e momento adequado

Ao investir no modelo de treinamento que valoriza o feedback, é preciso levar em conta vários aspectos e situações para garantir o resultado desejado, especialmente a habilidade na condução e o momento adequado. Isso porque, existem pessoas que não gostam de se expor, tem dificuldade em lidar com uma devolutiva ou ainda tem pouca maturidade para isso.

“A questão é válida tanto para quem vai dar, quanto para quem vai receber o feedback. Há gestores que não percebem, mas passam boa parte do dia criticando e julgando não só o trabalho ou resultado do outro, mas atacando em caráter pessoal”, observa Luciane. Por isso, o modo de dar uma opinião é fundamental e precisa ter habilidade nisso.

Escolher o momento e local adequado, planejar, se colocar no lugar de quem vai receber a informação e cuidar com o ‘tom da conversa’ são detalhes essenciais. “Em vez de falar sobre aquilo que a pessoa é, descreva situações nas quais o comportamento poderia ter sido outro – esclarecendo os efeitos em si, no outro e na empresa e as expectativas futuras”, explica Luciane.

Ser sincero sem machucar

Uma boa estratégia é calibrar – com educação e respeito pelo outro – a informação de retorno que será exposta. “Quando falamos ao outro o que sentimos e pensamos – e ao mesmo tempo nos comunicamos com assertividade, respeito e empatia – temos maior chance de ser sinceros sem machucar”, ilustra a consultora.

O feedback é necessário no ambiente de qualquer empresa e não deve ser visto no papel de vilão. “As pessoas precisam saber como estão se saindo, que comportamentos devem ser ajustados e quais podem ser repetidos. Quando bem empregado, o feedback transforma-se numa ferramenta importante de mudanças, que pode impactar de forma positiva a vida pessoal e profissional de quem recebe”, esclarece Luciane.

Feedback não é punição

“Quem recebe um feedback deve encarar a situação como uma oportunidade de autodesenvolvimento, não como uma punição. Portanto, agradeça pelo outro ter dedicado um tempo para dar um retorno a você”, acrescenta a consultora.

Devido à sua importância, a avaliação deve ser utilizada em espaços regulares de tempo, o que ajuda a reforçar a cultura da avaliação constante de desempenho para o cumprimento de metas e alcance de resultados.

“Quanto maior a regularidade, melhor. A pessoa, time ou empresa terá condições de caminhar para a excelência numa velocidade maior, de fazer os ajustes constantemente. É mais fácil fazer isso quando já se tem a cultura de que esses ajustes não são necessariamente erros, mas partes integrantes do processo”, ressalta Luciane.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/pratica-do-feedback-melhora-os-resultados-nas-pessoas-e-empresas/

 

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