Diogo Arrais cita cinco ações transformadoras para quem deseja se comunicar melhor
Somos os nossos hábitos. Nossos textos, por consequência, refletem nossos pensamentos. Nossas palavras mostram muito do que se está passando. Em um ano tão singular, estamos realmente zelando da nossa comunicação?
“Pensar antes de proferir” talvez nunca tenha sido tão útil: uma frase humana tem o enorme poder da compaixão; respeitar o sofrimento de outrem é respeitar o dom gratuito da vida. Em episódios dolorosos, havendo dúvida ou incerteza, existe o recurso do silêncio e da audição.
No ímpeto da crise, pela ansiedade da resolução, quantas sílabas estranhas, enferrujadas, descuidadas, acompanhadas de adjetivos terríveis. Resultado: perda de oportunidade, inimizade, ruídos, avaliação negativa.
Separei algumas ações transformadoras:
Diante de um tema sensível, redija o discurso. Mostre o texto a um especialista da área. Quanto mais a mente do comunicador for aberta a novos aprendizados, mais humanizadas e coerentes serão as palavras.
Leitores e ouvintes têm percepções diversas. Explique da forma mais didática possível, usando recursos visuais. Se houver o uso de termos técnicos, será válido o uso de termo correspondente.
Revisão textual. Observe o que será publicado. Na dúvida, contrate um revisor para as questões gramaticais.
Além disso, é preciso habituar-se, cada vez mais, a falar diante das câmeras: buscar naturalidade, consciência rítmica, bons exemplos concretos e os devidos cuidados com a imagem.
Por fim, reforço o caminho educativo da leitura: no mínimo, uma obra semanal, com tema ligado à transformação pessoal, comunicação, linguística, criatividade. Os tempos são desafiadores, mas as recompensas serão enormes a quem está priorizando humanismo e educação.
Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/diogo-arrais/5-habitos-que-melhoram-a-capacidade-de-comunicacao/