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Trabalho híbrido exige resiliência e organização para ser bem-sucedido

Modelo, que é tendência entre colaboradores e gestores, deve ser marcado, segundo o mentor de negócios Roberto Vilela, por maturidade do profissional

A implementação do modelo híbrido de trabalho já é uma realidade para os gestores. De acordo com um estudo realizado pelo Aon Push Survey, 84,9% das empresas devem adotar a modalidade no próximo ano. A pesquisa desenvolvida pela PwC aponta que esta também é uma preferência de 72% dos colaboradores. Roberto Vilela, consultor empresarial e mentor de negócios, afirma que o sucesso da modalidade híbrida depende da maturidade com que os profissionais  vão lidar com o novo momento.

“A resiliência é um termo amplo que, quando aplicado aos indivíduos, trata sobre a habilidade de se adaptar às adversidades. O último ano nos trouxe várias e, ainda que a flexibilização do trabalho tenha sido uma necessidade a qual nos adaptamos com rapidez, essa mesma agilidade não se aplica à  mudança do nosso mindset. Estamos acostumados à proximidade, ao compartilhamento. Então, mais do que se adaptar, o profissional ainda precisa desenvolver a habilidade de se manter motivado, produtivo, administrando o estresse e as expectativas que o cercam”, explica.

Porém a maneira que essa retomada ocorrerá ainda é uma incógnita. Isso porque, após a migração radical dos funcionários para o home office, as dinâmicas corporativas também passaram por transformações. “As percepções de toda a pirâmide organizacional mudou, destacando necessidades e alterando o que antes era prioridade. Nesse cenário o profissional deve enxergar as mudanças que precisam ser aplicadas e compreender que o mercado como um todo apresenta novas demandas. E aí que entra em questão a maturidade do profissional, porque ainda que a força de trabalho seja híbrida, como manter as interações no mesmo formato e com a mesma qualidade?”, cita Vilela.

A adaptação, segundo o especialista, é incerta principalmente pelas mudanças culturais e a revisão de conceitos antes estabelecidos. “O profissional sempre precisou saber conciliar a vida profissional com a pessoal, mas antes havia uma separação entre esses ambientes que tornava mais fácil distinguir os ambientes. Agora essa conexão ficou muito mais próxima, então há uma demanda importante de se desenvolver a consciência necessária para saber discernir esses dois  aspectos dentro de um mesmo ambiente”, explica o profissional. A visão de Vilela vem ao encontro do levantamento realizado pela Orbit Data Science onde 45% dos brasileiros demonstraram insatisfação após alguns meses de home office integral.

“O contato humano é essencial, sempre foi. Ainda que não retornemos a mesma normalidade que possuíamos antes da pandemia, esses valores continuarão sendo importantes porque é por meio deles que o profissional se desenvolve, compartilha experiências e estreita o relacionamento com o mercado de trabalho. Então, neste novo mundo, precisamos saber aliar o que havia antes com o que virá, desenvolvendo uma nova forma de se portar tendo como base todos os ensinamentos que o mercado já trouxe. A transferência de cultura e a colaboração vão além do que as ferramentas tecnológicas podem oferecer e precisa ser praticada pela equipe para potencializar os resultados individuais e coletivos”, explica Roberto.

Com a complexibilidade trazida pelas novas modalidades de trabalho, as particularidades de cada trabalhador e um mercado cada vez mais competitivo, o momento de retomada, de acordo com Roberto Vilela, apresenta a consciência como um novo pilar. “Devem ser norteadores para os profissionais neste momento: a consistência, a coerência e o comprometimento. Esse não é um cenário com o qual estamos acostumados e buscar se aperfeiçoar será um ingrediente de valor para o novo paradigma que se criou”, diz.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/trabalho-hibrido-exige-resiliencia-e-organizacao-para-ser-bem-sucedido/

 

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Como manter a equipe engajada no propósito da empresa no trabalho à distância

Os feedbacks são ótimas alternativas de engajamento de equipe, pois é um caminho de valorizar o desempenho do colaborador e de orientá-lo em pontos de atenção

A pandemia causada pela Covid-19 foi responsável por acelerar o processo de transformação digital nas empresas. Inclusive, uma pesquisa realizada pela consultoria PwC identificou que isso resultou em uma aceleração de dois a três anos nos planos de investimentos em áreas digitais. Na prática, essa mudança impactou diretamente nas relações de trabalho, que passaram a se restringir ao ambiente digital. Dessa maneira, a área de Recursos Humanos teve que lidar com um novo desafio no ambiente corporativo: manter a equipe engajada no propósito da empresa.

De acordo com Jean-François Imparato, CEO da Workally, startup com foco na configuração dos espaços de trabalho, o propósito é a essência da marca. Ou seja, a verdadeira razão dela existir, e, consequentemente, o que guiará as suas ações. “Atualmente, a qualidade e preço de serviços e produtos não são o suficiente para garantir a competitividade no mercado. A identificação do consumidor com as crenças e valores da organização tem um grande peso na decisão de compra. Por outro lado, internamente, o propósito é a base que irá unir os colaboradores em prol de um objetivo em comum”, diz o executivo.

Pensando em auxiliar os profissionais de RH a manter a equipe engajada no propósito da empresa mesmo que no formato à distância, o executivo reuniu 4 dicas. Veja abaixo:

Pratique a escuta

Escutar as opiniões dos colaboradores é uma ação com alto poder engajador. Principalmente, se o objetivo é alinhar a equipe com o propósito do negócio, visto que a escuta traz uma sensação de pertencimento. Ao se sentir parte do time, o profissional torna-se mais disposto a vestir a camisa da empresa.

Implante a co-criação

A co-criação de uma solução, produto ou serviço é uma iniciativa capaz de impactar positivamente no engajamento do funcionário, visto que trata-se de um caminho de aumentar o envolvimento em causas da empresa e otimizar o surgimento de um relacionamento saudável entre os times . Aqui, maratonas como hackathons costumam ser eficazes.

Priorize o feedback

Os feedbacks são ótimas alternativas de engajamento de equipe, pois é um caminho de valorizar o desempenho do colaborador e de orientá-lo em pontos de atenção. Desta maneira, o profissional se sente acolhido e com disposição para focar os esforços na direção do propósito da empresa.

Invista na comunicação

A comunicação é fundamental para deixar toda a equipe na mesma página, o que impacta positivamente nos resultados do time. Contudo, trata-se também de uma boa ferramenta para melhorar o clima organizacional, e, consequentemente, a motivação dos colaboradores. Com a adoção do trabalho à distância, a conversa se tornou ainda mais necessária não só porque não estão todos no mesmo ambiente, mas também por conta dos reflexos da pandemia no emocional das pessoas. Portanto, é importante criar momentos de união a fim de entender o contexto da equipe além do cotidiano corporativo e mostrar-se disponível para prestar um suporte em casos de necessidade.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-manter-a-equipe-engajada-no-proposito-da-empresa-no-trabalho-a-distancia/

 

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Como as pessoas podem se reapaixonar pelo trabalho remoto?

Mudanças na rotina profissional e pessoal são essenciais para tornar o home office mais leve

Passado um ano após o início da pandemia, trabalhar remotamente não é mais tão prazeroso quanto foi quando, em meados de março de 2020, a maioria das empresas instituiu alguma forma de home office a seus funcionários. Nesta época, a pesquisa State of Remote Work, da monday.com, identificou que 69% dos profissionais entrevistados descobriram que estavam gostando de trabalhar de casa muito mais do que esperavam e 54% afirmaram sentirem-se mais produtivos em suas atividades.

 

Por outro lado, alguns desafios também surgiram neste período, como a dificuldade de comunicação entre departamentos, a falta de limites entre a vida pessoal e o trabalho e o estresse causado pelo uso de múltiplas ferramentas digitais para organizar o trabalho. Esses pontos  trouxeram um certo “desencanto” pelo home office, com um em cada cinco brasileiros, segundo uma pesquisa da consultoria de recursos humanos Robert Half publicada em junho de 2020, apontando as distrações do ambiente doméstico como o principal problema de se trabalhar em casa.

“A pandemia da COVID-19 fez com que a gente começasse a aprender a trabalhar de casa de novas maneiras. Se ajustar a isso não tem sido fácil para ninguém. Neste sentido, a adoção do pool de ferramentas adequado para permitir a comunicação, colaboração e gerenciamento de projetos de qualquer lugar, junto com um alinhamento claro e transparente de expectativas é fundamental. E, ainda, é importante que as organizações invistam na criação e consolidação de uma cultura de trabalho colaborativo por meio de atividades e celebração de resultados compartilhadas, pois fortalece a sinergia e senso de pertencimento nas equipes”, afirma Brunno Santos, diretor de canais da monday.com no Brasil.

Contudo, considerando que ainda devemos passar um bom tempo em regime 100% remoto, algumas ideias podem ajudar para que a gente “se reapaixone” pela rotina de trabalho:

 

Automatização de processos

As tarefas mais operacionais e manuais, como mandar um e-mail ou enviar convites para reuniões pelo Zoom, podem estar contribuindo para o cansaço em sua rotina de trabalho em casa. Embora não sejam atividades complexas, tiram o foco das entregas de resultados que todo mundo precisa realizar. Para estes casos, ferramentas como um Work OS, que permite integrar todo o ecossistema digital da organização e coordenar processos em tempo real, podem automatizar múltiplas ações que, somadas, resultam em uma carga de trabalho extra.

 

Alinhe sua rotina com a de seus colegas

O home office não impactou a todos da mesma maneira, pois cada um tem sua rotina particular. Por isso, neste sentido, criar e alinhar um fluxo de trabalho em conjunto, que dê visibilidade das atividades e tempos para as entregas que devem ser feitas por todos pode melhorar sua relação com o resto do time, criando, assim, uma rotina muito mais transparente que te dê maior tranquilidade e certezas para o andamento dos projetos em equipe.

 

Centralize todos seus apps e informações importantes

Iniciar sessões diferentes em diversos apps ou buscar um arquivo entre uma infinidade de pastas de seu drive pode lhe fazer perder tempo que poderia estar sendo empregado para realizar as atividades mais importantes de sua rotina. Neste sentido, centralizar todas as ferramentas e documentos importantes em uma única plataforma que lhe permita acessá-los com um único clique é uma grande opção para recuperar sua produtividade ao trabalhar em casa.

 

Encontre momentos de socialização

O confinamento fez com que aproximadamente 44% das pessoas, segundo estimativas da monday.com, perdessem o convívio com os colegas de trabalho, o que fatalmente deixou os dias, digamos, mais solitários e com menos oportunidades de descompressão das exigências do trabalho. Portanto, incluir um momento ao longo da semana, ou mesmo diariamente, para falar com seus amigos pode te ajudar a aliviar situações de stress.

 

Encontrar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal continuará sendo um desafio neste novo normal. Contudo, como nos relacionamentos, tanto comunicação quanto o trabalho em conjunto vão continuar sendo fatores importantes para o sucesso.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-as-pessoas-podem-se-reapaixonar-pelo-trabalho-remoto/

 

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Dez dicas para organizar a rotina de trabalho híbrida

Após quase dois anos de formato remoto, o longo período de experiência impactou modelos de expediente pelo mundo

Martha Didier, especialista da startup Witseed listou dez insights fundamentais para a liderança, tomando por base um estudo de Josh Bersin, um dos mais importantes consultores de RH do mundo.

As primeiras notícias sobre o sucesso da vacinação em massa no Brasil e no mundo já sinalizam às lideranças a necessidade de organizar o futuro do ambiente de trabalho. Após quase dois anos de formato remoto, o longo período de experiência impactou modelos de expediente pelo mundo. A pesquisa global de Josh Bersin revela que nos países onde as campanhas de vacinação estão mais avançadas, o modelo híbrido já é majoritário e tem gerado muita satisfação. No Brasil, 43% das empresas já escolheram o modelo híbrido como principal formato, de acordo com um levantamento feito pelo Google em maio de 2021.

Martha Didier, porta-voz de RH e Customer Success da startup Witseed, edtech responsável pela criação de uma plataforma de cursos corporativos digitais e inovadores, alerta que por mais que a flexibilidade do modelo híbrido seja boa para todos, o número de dias que os funcionários desejam passar no escritório varia amplamente, o que pode criar uma dor de cabeça na programação para os gestores.

“É preciso além de flexibilidade, dar mais autonomia aos funcionários para trabalharem da maneira que funciona melhor para eles. Sabemos que se os colaboradores estão felizes, isso é bom para os negócios. Na Witseed, mais de 90% dos colaboradores estão confortáveis em trabalhar de casa, mas consideram algumas atividades presenciais imprescindíveis. Acreditamos que no modelo híbrido os escritórios serão ambientes de colaboração, integração, trocas e momentos de convívio que não são possíveis virtualmente”, afirma.

Fato: experiência no escritório precisa ser melhor 

O trabalho remoto está longe de ser uma invenção da década, mas a necessidade de adaptação ao isolamento social fez com que ele se tornasse uma nova realidade. Apesar de alguns problemas, há vantagens muito atrativas como: economia de tempo no trajeto, que pode ser utilizado para atividades que geram valor na vida de cada pessoa, como prática de esportes, dedicação a novos estudos, encontrar amigos, cuidar da saúde e ficar com a família, pondera Martha.

Se a flexibilidade e o aumento da produtividade quebraram estigmas e transformaram a lógica do trabalho, o possível crescimento exponencial de produtividade segue como um chamariz para as empresas que ambicionam a inovação constante. Portanto, o que deve ser feito para conseguir adaptar uma companhia a um modelo equilibrado de trabalho e adaptado aos tempos atuais?

Martha Didier, com auxílio de um estudo publicado por Josh Bersin, um dos maiores consultores de RH do mundo, listou dez insights fundamentais listados para ajudar os líderes e as seções de RH a tomarem decisões:

1 – O trabalho híbrido é bom para os negócios  

Mais do que hibridismo, a personalização veio para ficar. Mesmo que os CEOs anseiem por uma volta ao escritório e exijam o trabalho presencial, é preciso flexibilidade para dar mais autonomia aos funcionários para trabalharem da maneira que funciona melhor para eles. Sabemos que se os colaboradores estão felizes, isso é bom para os negócios. Sim, precisamos nos encontrar cara a cara para reuniões de design, visitas de vendas e por necessidades emocionais também, portanto, dar às pessoas um “lugar para ir” fará sempre sentido.

De acordo com a publicação de Josh Bersin, todas as empresas avaliadas com modelo híbrido obtiveram resultados positivos. A Ford Motor Company, uma das empresas mais antigas e tradicionais do mundo, agora abraça com entusiasmo o trabalho flexível – e os funcionários adoram.  Além da Ford, a Microsoft, a Google e muitas outras.

No Brasil, pesquisas apontam que os jovens são os que mais sugerem o modelo híbrido no pós-pandemia, com 76% de adesão entre 18 e 21 anos, e 54% entre 22 e 37 anos (Google Workspace).

2 – Considere todas as dimensões do híbrido 

O trabalho híbrido significa mais do que permitir trabalhar em casa. É fundamental considerar algumas dimensões para que o modelo funcione, como: localização, horário (fuso), tempo de trabalho, ferramentas, normas necessárias, diversidade, inclusão e muito mais.

Nossa recomendação é transformar a empresa em ambidestra. Empresas com este tipo de cultura buscam o equilíbrio entre a excelência operacional e a busca por inovação constante. Inovar exige investimento em aprendizagem, tempo e tolerância ao erro, mas a vantagem competitiva é avassaladora.

3 – A experiência para o funcionário no escritório precisa ser ainda melhor.

O estigma do trabalho remoto foi quebrado e agora o escritório compete com a lógica do trabalho no conforto do lar. Ainda assim, 90% dos funcionários sentem falta de algum aspecto de seu local de trabalho, mas o número de dias que desejam passar no escritório varia muito, o que pode criar uma dor de cabeça de programação para os líderes que tentam acomodar suas equipes.

Um estudo da PwC mostra que 28% dos funcionários desejam trabalhar remotamente cinco dias por semana, 35% preferem dois ou três dias e apenas 8% ainda querem estar no escritório em tempo integral.

Dito isso, um dos pontos de atenção mais importantes é justamente o investimento na qualidade da experiência do seu funcionário no escritório, como infraestrutura e bem-estar, para tornar o trabalho melhor e mais atraente.

Um estudo feito pela IDC Brasil mostrou as principais vantagens e desvantagens do trabalho remoto na visão dos brasileiros . O café com colegas (50%) e as reuniões presenciais (44%) estão entre as atividades que os colaboradores mais sentem falta. Já a economia de tempo com deslocamento foi considerada o principal benefício (67%).

4 – Mantenha o foco na cultura 

Falar de cultura é sempre muito importante, mas no contexto do modelo híbrido é indispensável, já que a cultura é criada por meio de práticas de trabalho, comportamentos de gerenciamento, sistemas de recompensa e flexibilidade oferecida. É importante ter essas discussões, para que as pessoas saibam o que é esperado delas e o que não é permitido.

Ainda segundo a pesquisa da IDC Brasil, é possível perceber uma discrepância entre as empresas que já mantinham uma cultura forte mesmo antes da pandemia, e as empresas que não. Segundo o estudo, 75% das empresas brasileiras que já possuem a cultura no radar das prioridades afirmaram que foi fácil manter a conexão entre equipes e demais áreas da empresa, contra 60% de empresas que não possuem esse hábito.

Há muitos casos de empresas que se conectam e se tornaram mais colaborativas durante a pandemia, mas conforme retornaram para o escritório, isso se perdeu. Enquanto líder de RH, você deve estar atento a isso: Não estamos “voltando” para o escritório, estamos “avançando” para uma nova cultura de trabalho híbrida. A rede de apoio construída entre os colaboradores é o que tornará a sua corporação mais forte diante das demandas desafiadoras do mercado.

Considere realizar um treinamento, como se fosse um onboarding para a cultura de trabalho híbrido aos integrantes e lembre-se das pessoas que entraram durante a pandemia, ao voltarem ao escritório precisarão ser integradas a esse novo ambiente físico. E, no caso de muitas empresas que reformularam seus escritórios para torná-lo mais colaborativo, essa reintegração é para todos os funcionários.

Outro ponto que será um dos maiores desafios no modelo híbrido é a comunicação. Os líderes precisarão estar atentos para incluir e tornar o conhecimento acessível a todos, seja o time que está no remoto ou presencial. Também deve se atentar ao tomar decisões que envolvam o time, com a presença de todos, ou seja, no digital. E, o próprio gestor, ser exemplo de gestão e trabalho remoto. Caso o gestor passe a privilegiar, mesmo que sutilmente, as pessoas que estão no presencial, o modelo híbrido deixa de ser a cultura da empresa, pois cultura é o que é valorizado pela liderança na prática.

5 – Estabeleça uma plataforma de escuta 

Josh Bersin sugere que “entre todas as práticas que estudamos durante a pandemia, ouvir o funcionário surgiu como a mais impactante e mais importante para o futuro do trabalho”,  O modelo híbrido  é uma experiência nova, que ainda sofrerá muitas mudanças, as pessoas constantemente trarão novas ideias, questões e sugestões. É importante criar canais para ouvir e entrevistar as pessoas regularmente e estar aberto a transformações.

6 – Ofereça plataformas colaborativas de aprendizagem contínua 

Gigantes do mercado Tech, como Zoom, Microsoft e Google, estão investindo milhões de dólares em ferramentas para reuniões remotas, gestão de conhecimento, local de trabalho seguro e bem-estar. Olhar para todas essas possibilidades e entender o que funciona para o seu negócio, pode ser uma estratégia genial.

De acordo com o último Relatório de Bem-Estar do Funcionário da Glint (maio 2021), as oportunidades de aprender, crescer e colaborar são consideradas os principais impulsionadores de uma excelente cultura de trabalho.

7 – Integre o trabalho híbrido ao programa de bem-estar e autodesenvolvimento

A sua equipe deve estar preparada para incluir programas de bem-estar no trabalho híbrido, promovendo benefícios de saúde mental e treinamentos. O trabalho híbrido pode ser ótimo para muitas pessoas, mas também introduz novas pressões sobre os funcionários, por isso é importante se perguntar: “Quais benefícios de bem-estar e autodesenvolvimento a minha empresa pode oferecer para o meu colaborador?” Diante da demanda de agendas seguidas e exaustivas de reunião de trabalho no modelo remoto, a empresa que colocar como compromisso ações de cuidado, seja com a carreira ou saúde do colaborador, explicitará que é valor para empresa o equilíbrio entre a vida profissional e pessoal. Essa foi uma iniciativa realizada pelo IFood na pandemia, chamada de “Quartas feiras de desenvolvimento”, uma das atividades na qual a agenda dos colaboradores é bloqueada por um período para que possam se concentrar em estudar, ler um livro, fazer um curso, qualquer atividade que promova seu desenvolvimento.

8 – Traga a liderança para a conversa 

Essa é para os CEOs: uma nova pesquisa da Glint mostra que os gerentes estão entre as pessoas mais estressadas em sua empresa! Eles não deveriam apenas concordar com sua estratégia híbrida, mas também ter certeza de que isso tornaria suas vidas mais fáceis. Se os líderes não confiarem ou não acreditarem no seu programa de trabalho híbrido , ele não funcionará de forma alguma.

A gestão remota ainda é sobre gestão de pessoas. A distância não pode impedir a integração, o acolhimento, a escuta e a troca dentro das empresas.

– Estabeleça regras e canais de comunicação para reuniões e respostas rápidas.

– Crie espaços de colaboração e reserve horários para trocas espontâneas.

– Desenvolva eventos quinzenais para troca de conhecimento entre todas as áreas.

– Utilize boas ferramentas, não vale economizar.

9 – Duplique a segurança de TI 

Em tempos de trabalho remoto e híbrido, a equipe de segurança de TI deve examinar sua política e decidir se as informações de localização, segurança VPN ou novas políticas de senha são necessárias.

Sabemos que no Brasil, os ataques cibernéticos cresceram 860% e o custo médio de uma invasão também aumentou para US$3,92 milhões, portanto, redobre os seus cuidados e certifique-se de comunicar as políticas de privacidade e proteção de dados de sua empresa.

10 – Confie e experimente novas ideias

Por fim, sabemos que só estamos no começo da transformação digital no trabalho, por isso mantenha a mente aberta para novas ideias! Muitas empresas já estão usando o treinamento em realidade virtual para substituir as reuniões fly-in. As organizações estão oferecendo benefícios adicionais de saúde e educação para ajudar as mulheres a voltarem ao trabalho. Os gerentes estão tendo reuniões ponto a ponto para ver o que está funcionando.

Já estamos no futuro e o trabalho remoto acabou de vez com o modelo de liderança de comando e controle, a tendência é um modelo baseado em confiança e resultados, não mais em autoridade e tempo. A confiança é a base de qualquer relação de longo prazo e como bem disse Steve Jobs, “Não faz sentido contratar pessoas inteligentes e dizer a elas o que devem fazer”.

Dê autonomia ao seu time, seja claro nas comunicações e feedbacks, seja transparente sobre possibilidades de crescimento e eles saberão como fazer o trabalho.

Dados da Harvard Business Review mostram que relações de confiança nos negócios geram:

74% menos estresse

106% mais energia no trabalho

76% mais engajamento

40% menos burnout

50% mais produtividade

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/dez-dicas-para-organizar-a-rotina-de-trabalho-hibrida/

 

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Maternidade e home office: como acolher as mães na jornada remota

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição

Rafaela Cechinel, CSO e sócia da Feedz

No mercado de trabalho, as mulheres que possuem filhos sofrem mais em relação às mulheres que não são mães. É o que demonstra um estudo realizado pela socióloga Louise Marie Routh, em 2006, nos Estados Unidos. 36% das entrevistadas afirmaram que, após o período da gestação, suas carreiras foram afetadas, enquanto as que não escolheram a maternidade conseguiram seguir planos e trajetórias dentro da companhia, inclusive com promoções e aumento de salário.

Conciliar a maternidade e a carreira não é fácil, além dos muitos fatores que envolvem o preconceito com as mães no mercado de trabalho, as mulheres ainda sofrem com a falta de políticas trabalhistas e a isenção da flexibilidade das horas trabalhadas, comum na rotina de muitas profissionais.

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição. Além disso, cargos de chefia dificilmente são destinados às mulheres, já que grande parte das empresas ainda acredita que a maternidade pode influenciar nas atividades profissionais.

home office , modelo adotado por diversas empresas durante a pandemia do coronavírus, a princípio, parecia uma boa alternativa, já que, mesmo em casa, os colaboradores continuavam com as demandas e os horários comerciais, por exemplo. Porém, trabalhar em casa não anula os desafios que milhares de mulheres precisam enfrentar em suas jornadas duplas.

Algumas mulheres se desdobram para manter a rotina e conciliar maternidade e carreira. Muitas empresas, mesmo tendo horários flexíveis, continuam exigindo jornadas de trabalho intensas. Dessa forma, o caminho encontrado foi construir uma rede de apoio onde pudessem compartilhar suas experiências e desafios.

Além disso, para contribuir com jornadas de trabalho mais igualitárias, as empresas podem buscar formas de humanizar as agendas, conversar e entender o universo onde cada colaboradora está inserida.

Para que as mulheres tenham mais autonomia, as empresas podem contribuir para tornar as experiências dessas profissionais mais leves, já que as mães têm, por lei, direitos garantidos no regime CLT.

Mas afinal, como as empresas podem criar uma rede de apoio para lidar com os aspectos da maternidade? Vamos listar algumas dicas aqui:

  1. Ajudar no período de gravidez

Quantas mulheres você já viu perderem o emprego logo após anunciarem que estão grávidas? Infelizmente, essa realidade afeta muitas trabalhadoras pelo mundo. Assim, o primeiro passo para criar ambientes de trabalho mais acolhedores é trazer segurança e garantir o suporte necessário nessa fase. Além disso, é importante que as empresas se tornem mais flexíveis, principalmente em relação a horários, já que durante o período de gestação as mulheres precisam cumprir o pré-natal.

Assim, é possível criar uma cultura organizacional que tenha programas de apoio a qualquer assunto relacionado à gestação e cuidado com a saúde da mulher. Ainda, as empresas podem gerar espaços mais confortáveis para as gestantes, já que o corpo da grávida passa por muitas mudanças. Então, desenvolver ambientes onde a colaboradora se sinta mais confortável pode contribuir para melhorar o bem-estar da profissional e sua relação com o trabalho e a maternidade.

  1. Auxiliar no trabalho presencial

De acordo com a Lei da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, após a licença maternidade, é direito da mulher ter pausas de 30 minutos cada, durante o horário de expediente, para amamentar o filho até que este complete 6 meses de idade. Assim, as empresas podem criar ações que motivem a funcionária que acabou de retornar, como disponibilizar uma área da empresa para amamentação. Além disso, também é interessante fornecer auxílio-creche ou instalação adequada dentro do local de trabalho para que a funcionária deixe o bebê no horário do trabalho.

Outra medida que as empresas podem adotar é flexibilizar a jornada de trabalho para profissionais que possuem filhos. Assim, estabelecer metas, ou até mesmo possibilitar que, pelo menos parte do expediente, seja feito em casa para as colaboradoras que não estejam em home office, principalmente na volta da licença maternidade.

  1. Flexibilidade no home office

Para que as mulheres consigam conciliar maternidade e trabalho, as empresas podem proporcionar maior flexibilidade em sua carga horária, onde as profissionais não precisem cumprir horários determinados, mas sim uma lista de demandas, por exemplo. Com isso, a colaboradora tem mais liberdade de organizar uma rotina que atenda tanto às necessidades da empresa quanto aos horários dos filhos em casa.

Além disso, e para tornar a rotina dessas mulheres mais leve, as empresas podem investir em treinamentos, mentorias ou até aconselhamento profissional. Manter grupos de apoio que acompanham a profissional e forneçam aconselhamento é uma forma de colher sugestões para incrementar e melhorar as políticas de RH.

Assim, cria-se dentro das empresas uma cultura organizacional mais humana e fortalece a relação de inclusão por parte das companhias.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/maternidade-e-home-office-como-acolher-as-maes-na-jornada-remota/

 

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As mudanças nas relações de trabalho após mais de um ano de pandemia

Hoje vemos empresas preocupadas em oferecer relações mais humanas, com investimentos em seus colaboradores e, consequentemente, na melhora do clima do ambiente de trabalho e da performance de diferentes áreas

Fernanda Pelegi Vassoller, Gerente De Recursos Humanos

O ano de 2020 foi desafiador para empresas de diversas áreas, principalmente para o setor de recursos humanos. A pandemia impôs às companhias novas práticas de trabalho, novas normas a serem seguidas e novas adaptações para garantir a eficiência das atividades em meio a um ano tão turbulento. Nesse cenário, coube ao gestor de RH em conjunto com outras divisões das empresas, prestar a assistência necessária para garantir que todas essas mudanças fossem implementadas de forma eficiente.

Durante o período de isolamento social, o qual ainda estamos vivenciando, o teletrabalho foi implementado como estratégia de contenção da COVID-19 por cerca de 46% das empresas, segundo dados coletados em abril de 2020 de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil pela Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise da COVID-19, elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

A pesquisa trabalhou com empresas com predominância dos setores da Indústria (27%) e Comércio e Serviços ( 42%) e concluiu ainda que 60% das companhias pesquisadas estruturam ações de capacitação para seus funcionários trabalharem melhor em casa. Além disso, 67% das empresas entrevistadas estão monitorando a saúde física e psicológica de todos os colaboradores de forma remota.

Todo esse cuidado com os colaboradores e a preocupação com o bem-estar de cada um está atrelada a cultura organizacional estabelecida em cada instituição. O bom desempenho dessa cultura de forma institucional e abrangente foi essencial para a construção do novo normal trazido pela pandemia. As formas de trabalho já vinham se reinventando ao longo do tempo e a pandemia foi capaz de acelerar esse processo.

Hoje vemos empresas preocupadas em oferecer relações mais humanas, com investimentos em seus colaboradores e, consequentemente, na melhora do clima do ambiente de trabalho e da performance de diferentes áreas. A cultura organizacional e transformacional presente na Vertem, por exemplo, representa um conjunto de valores éticos e morais sólidos, pautados em comportamentos e iniciativas compartilhadas por cada membro e que resultam em um ambiente autônomo, em sua maioria, aos níveis hierárquicos e mesas de trabalho.

As empresas de hoje, precisam buscar práticas e serviços institucionais que promovam o bem-estar de seus colaboradores, proporcionando um ambiente de trabalho rico e bem estruturado, esse foi o diferencial que muitas empresas alcançaram para manter seus níveis de desempenho altos durante o período de isolamento social. As relações de trabalho mudaram, o trabalho passou a fazer parte da rotina pessoal de cada indivíduo, e compreender essa nova realidade é de extrema importância para garantir o sucesso de muitas organizações.

Atualmente, não é possível separar totalmente a vida pessoal da profissional, uma vez que o trabalho agora está dentro dos lares. Portanto, cabe às empresas (e, principalmente, ao setor de RH) reconhecer essa nova realidade e estabelecer limites organizacionais que priorizem manter um clima de trabalho saudável.

Atuar com ações de endomarketing e investir em ferramentas de bem-estar ajudam a promover a qualidade de vida por meio de práticas de atividades esportivas, como yoga e Reik, por exemplo. Além disso, é importante estabelecer um tempo dentro da rotina do colaborador, para que ele aprenda como gerenciar melhor seus horários livres e seus desafios pessoais. Outra opção interessante é implementar ferramentas de marketing de incentivo, como as que permitem que o funcionário acumule pontos e resgate prêmio em plataformas da empresa.

Atrelado a isso, as experiências e indicadores obtidos na Vertem apontam que ao menos 10% do tempo da jornada do colaborador é dedicado a alguma atividade de bem-estar e qualidade de vida. Ademais, durante este período, o formato de teletrabalho vem sendo um pré-requisito de escolha para muitos candidatos, uma vez que a qualidade de vida das pessoas, de uma maneira geral, tem sido afetada positivamente com o novo modelo.

Pesquisas de clima da companhia mostram que as pessoas, em sua maioria, preferem a modalidade de trabalho remoto e que o home office tem proporcionado uma melhor relação entre vida pessoal e profissional. Portanto, é fundamental que essa responsabilidade social faça parte da cultura organizacional de cada instituição a fim de garantir que seus esforços internos reflitam junto à equipe a importância de se trabalhar sempre com foco na diversidade e na responsabilidade social dentro e fora da companhia.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/as-mudancas-nas-relacoes-de-trabalho-apos-mais-de-um-ano-de-pandemia/

 

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Cultura organizacional: como manter o bom ambiente de trabalho no home office?

Para muitos colaboradores, a situação de home office é o cenário ideal para aliar o conforto de estar em casa à maior produtividade no trabalho

Raquel Parente é Head de Gente & Cultura da PagueVeloz

A pandemia do novo coronavírus mudou o jeito como se faz todo tipo de atividade. A principal, que mais trouxe desafios, foi o método de trabalho. Tanto gestores quanto empregadores e colaboradores tiveram e têm tido de se adaptar aos mais diversos tipos de situações.

Para muitos colaboradores, a situação de home office é o cenário ideal para aliar o conforto de estar em casa à maior produtividade no trabalho. Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, feita em parceria com a Grant Thornton Brasil e a Em Lyon Business School em 2021 mostra que 58% dos entrevistados afirmaram ser mais produtivos trabalhando em home office. Porém a produtividade não significa que tudo seja flores. Os empregados também enfrentam desafios: 24% dos respondentes apontaram como problema “maior volume de horas trabalhadas”; já 16% citaram a “dificuldade de relacionamento” e “dificuldade de comunicação”. Para 14% dos entrevistados, uma das questões também presentes é o “equilíbrio com demandas pessoais”.

Para lidar com estas demandas, os empregadores devem estar atentos e fazer algumas ações para que seus colaboradores não se sintam abandonados ou sem prestatividade por parte dos seus superiores. Já que todos estão em suas casas, sem se verem durante estes últimos meses, é necessário manter um canal de comunicação sempre aberto para incentivar o bom relacionamento e também estar disponível para solucionar problemas e tirar dúvidas.

No setor de TI, um dos que mais contrata – segundo estudo da Microsoft, os empregos devem aumentar de 41 milhões em 2020 para 190 milhões em 2025 – é um dos segmentos que mais se adaptou ao home office. Mas é também uma das áreas que precisa olhar com muito cuidado para a cultura organizacional. Como, afinal, manter o DNA da empresa em tempos em que grande parte da equipe sequer se conhece ou conhece a estrutura física da companhia em que atua?

Em tempos normais, os novos empregados passariam por algum tipo de integração com outros colaboradores, sentariam em mesas lado a lado, tirando dúvidas, compartilhariam o horário de almoço no refeitório da empresa ou restaurantes e até mesmo o happy hour aconteceria com certa frequência.

No home office, o cenário muda e algumas estratégias precisam ser desenvolvidas para que os funcionários tenham este senso de pertencimento à empresa e se sintam mais motivados. Como Head de Gente & Cultura de uma empresa que contratou mais de 200 profissionais durante a pandemia, em modelo home office/híbrido, percebo o quanto estas iniciativas fazem a diferença.

A começar pelas boas-vindas: os novos colaboradores recebem em casa um kit para o onboarding online, contendo mochila, garrafinha de água reutilizável, camisetas e mais. Os colaboradores também recebem kit temáticos em datas especiais, como Páscoa e momentos de happy hour. A empresa também tem promovido lives de entretenimento e de oficinas de novos conteúdos. A inauguração de um novo escritório da empresa também foi transmitida ao vivo para seus colaboradores – e o espaço foi projetado para encontros pontuais, um ambiente de relacionamento e não mais de cumprimento da jornada integral de trabalho.

Outra ação fundamental é a cultura do feedback e o alinhamento entre setores. Optamos, por exemplo, na realização de uma reunião semanal online e informal, que ocorre toda sexta-feira, para que todos da empresa possam compartilhar experiências, seus projetos, ou apenas para dar risadas e descontrair depois de uma nova semana de trabalho. Para quem tem dificuldade com o trabalho remoto, o microfone e a câmera do computador podem ficar sempre ligados, assim como as dos gestores, para criar a sensação de proximidade e ajudar na solução de quaisquer dificuldades que surjam no dia a dia do colaborador. Monitorar o clima organizacional através de pesquisas se tornou ainda mais importante. É através destes insights que podemos entender as necessidades de cada perfil de profissional e atuar para amenizar determinados desafios.

Outro ponto fundamental é o pilar de saúde e bem-estar, a empresa precisa facilitar o acesso a conteúdos e práticas para aliviar o stress, ansiedade e outros sintomas que este período tem provocado nos profissionais.  Aqui na empresa, optamos por disponibilizar um app de bem estar e saúde onde o colaborador pode acessar aulas de Yoga, Mindfulness, etc. com o foco em trazer mais saúde mental. Além disso, promovemos lives com especialistas como Nutricionistas, Psicólogos, Educadores Físicos, Médicos, etc visando trazer conhecimentos para os nossos colaboradores e suas famílias. E para fechar adicionamos o pilar descontração, onde estimulados live descontraídos e happy hours informais. Tudo isso para gerar um ambiente mais humano e próximos no novo ambiente de trabalho.

Uma vantagem do home office para a empresa é a possibilidade de atração de talentos profissionais em qualquer parte do país ou até do mundo. Já para o colaborador, é a possibilidade de estar mais perto de sua família, evitar filas no trânsito e gastos com locomoção e também flexibilidade de horários.

Porém, as adversidades deste modelo de trabalho demandam dos empregadores a necessidade de saber adaptar a cultura organizacional da empresa para que todos se sintam realmente acolhidos, respeitados e motivados. Ainda que o home office seja eficiente, entendo que o modelo híbrido, sempre que for possível intercalar jornada remota e presencial, é o ideal, pois este contato pessoal tem um peso muito impactante para o engajamento dos profissionais.

Com atenção voltada às pessoas, suas necessidades individuais e o respeito ao propósito da empresa é possível criar identificação entre equipe e negócio e manter não só a produtividade, mas a satisfação pessoal dos envolvidos.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cultura-organizacional-como-manter-o-bom-ambiente-de-trabalho-no-home-office/

 

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Diversos Home Office

Reuniões: Quando elas são realmente necessárias?

Além da importância para aumentar a qualidade do trabalho e a produtividade durante o home office, as reuniões também são uma excelente ferramenta para que o gestor entenda sua equipe e gere uma conexão com os colaboradores nesse período difícil.

“Vocês estão vendo minha tela?”. “Seu microfone está fechado”. Talvez essas sejam algumas das frases que mais falamos e ouvimos na rotina de trabalho nos últimos doze meses. As reuniões online vieram para ficar e aparentemente sem data para acabar. Algumas vezes motivadas pela falta de contato, outras pela falta de confiança, mas o fato é que nem sempre elas precisariam durar o tempo que têm durado. E muitas delas nem deveriam ser realizadas.

Para ter uma ideia do número de profissionais que tiveram esse formato de reuniões incluído na rotina, basta observar a quantidade de empresas em regime de home office. De acordo com o relatório Demanda por Talentos no Cenário Atual, divulgado pela Robert Half, entre abril e dezembro de 2020, 80% das vagas trabalhadas pela consultoria de recrutamento eram para trabalho remoto: um aumento de 75%, se comparado às vagas ofertadas em 2019.

E não há como negar que o formato pegou muitos gestores e líderes despreparados para os desafios dessa modalidade. A clássica frase “essa reunião poderia ter sido um e-mail” já se tornou viral na internet e, consequentemente, demonstrou que o problema não atinge somente uma ou duas empresas, e sim todo o mercado. Para os gestores, essa brincadeira pode servir de alerta: como posso otimizar as reuniões do meu setor?

O primeiro passo para reduzir o tempo e frequência das reuniões é definir o formato de comunicação que a equipe irá usar e deixar isso claro para todos. Canais de contato transparentes e claros auxiliam na comunicação do dia a dia e evitam a necessidade de fazer reuniões para esclarecer dúvidas ou entraves da rotina de trabalho.

Porém, se a reunião for inevitável, adotar medidas para mantê-la organizada e produtiva são essenciais. Uma periodicidade bem definida é um dos passos que podem auxiliar. Se a equipe souber a data das reuniões e o objetivo claro desse encontro virtual, poderão preparar o material previamente e deixar a discussão mais assertiva. Além disso, compartilhar com todos uma pauta prévia do que será conversado e também uma ata com prazos, atividades e os responsáveis por cada atividade ao final do encontro fazem o fluxo de trabalho funcionar de forma mais ágil e prática.

Outro ponto importante é entender exatamente quem deve participar de cada reunião. A ideia de chamar a equipe toda, para deixar todos cientes de uma nova atividade, pode parecer inclusiva, mas toma mais tempo e pode gerar o sentimento de repulsa, pelo fato de a pessoa estar em mais um encontro sem necessidade. Para resolver isso, o ideal é chamar somente os envolvidos diretos e, para informar a todos, usar os canais de comunicação definidos, como e-mail, grupos em aplicativos de mensagem direta ou plataformas internas. E, para aqueles que forem convocados para o encontro virtual, é essencial pontuar a importância de ligarem suas câmeras, isso torna a reunião mais interativa e mostra o interesse de cada participante, já que, deixando a câmera desligada, não é possível identificar se os participantes estão mesmo atentos ao conteúdo.

Além da importância para aumentar a qualidade do trabalho e a produtividade durante o home office, as reuniões também são uma excelente ferramenta para que o gestor entenda sua equipe e gere uma conexão com os colaboradores nesse período difícil. Por isso,  utilizar esses encontros para se aproximar das pessoas, identificar problemas que afetam o trabalho e entender os desafios da vida pessoal para poder oferecer auxílio àqueles que demonstrarem dificuldades podem ser táticas assertivas. Afinal, essa reunião também pode ser uma demonstração de empatia!

Matthias Schupp é CEO da Neodent e EVP do Grupo Straumann da América Latina

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/reunioes-quando-elas-sao-realmente-necessarias/

 

 

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Existe diferença entre home office e teletrabalho?

Sim. E isso faz toda a diferença nos direitos e deveres de funcionários e empresas.

Por Luiz Guilherme Migliora é sócio da área trabalhista do Veirano Advogados

Começo a escrever esse artigo um ano depois de me afastar de minhas atividades presenciais. Há um ano estou trabalhando de casa, sem qualquer contato com o mundo profissional que não seja através de meios de comunicação virtual. Essa é a realidade de todos que podem se dar ao luxo de trabalhar remotamente. Embora não seja o que se desejava ou esperava, estamos em um cenário que aponta para mais alguns ou vários meses nos quais o afastamento social será necessário como medida de prevenção de contágio pela Covid-19. Mais do que nunca é importante entender o que é home office e quais os direitos e deveres dos empregados nesse formato de prestação de serviços.

Antes de mais nada, vale a pena fazer a distinção – que parece tecnicidade, mas não é – entre o chamado home office e o teletrabalho. O teletrabalho está definido em lei: o artigo 75-B da CLT, introduzido pela Reforma Trabalhista de 2017, define como teletrabalho “a presta­ção de serviços preponderantemente fora das dependências do empregador, com a utilização de tecnologias de informação e de comunicação que, por sua natureza, não se constituam como trabalho externo.”

Deixando de lado por um momento os demais aspectos, deve ser notado que o teletrabalho ao qual se aplicam as regras da CLT é aquele realizado preponderantemente fora das dependências da empresa. Por exclusão e conveniência, tratar-se-á nesse artigo como home office o trabalho remoto que não seja predominante quando comparado ao trabalho presencial.

A consequência prática desse requisito colocado no artigo 75-B é que se qualquer trabalhador estiver em regime de home office, não estará amparado pelos artigos da CLT introduzidos pela Reforma Trabalhista que regulam o teletrabalho.

O que isso quer dizer? Quer dizer que esses empregados, que se optou aqui chamar trabalhadores em home office (e não em teletrabalho), não usufruem de regulamentação específica. E, se não há lei específica, aplicam-se as regras em vigor que governam os contratos de trabalho de uma forma geral.

Sendo mais específico, vale um passeio pelos dispositivos que regulam o teletrabalho da CLT e debater seus efeitos sobre o teletrabalho (ou seja, com prevalência do trabalho fora da sede da empresa) e o home office (aqui definido como o trabalho remoto não preponderantemente fora da empresa).

O primeiro ponto que merece destaque diz respeito “à res­ponsabilidade pela aquisição, manutenção ou fornecimento dos equipamentos tecnológicos e da infraestrutura necessária e adequada à prestação do trabalho remoto, bem como ao reembolso de despesas arcadas pelo empregado”. O art. 75-D da CLT determina que esse tema deve ser previsto em contrato escrito (como aliás o teletrabalho em si). A propósito, ainda que o sistema de teletrabalho do último ano tenha sido introduzido de forma extraordinária, em razão da pandemia, sem que os empregadores estejam necessariamente planejando adotar este regime de forma definitiva, é importante que os contratos sejam aditados para que haja a previsão expressa do teletrabalho e suas peculiaridades.

Nada obstante a contemporaneidade da regra, já há precedentes que aceitam cláusulas contratuais que estabelecem que nada será devido ao empregado para compensar custos por trabalhar em casa, na medida em que há naturalmente ganhos para o empregado (menores despesas de transporte, vestuário e alimentação) e despesas adicionais (energia, espaço físico, internet, etc.) que se compensam, sendo o saldo igual a zero. Em fevereiro de 2020, a 3ª Turma do TRT-2 (São Paulo) julgou o caso movido por um atendente de call center da Gol e determinou a validade dessa interpretação.

Portanto, o empregado em teletrabalho deverá ter previsto em seu contrato esse tema de despesas e equipamentos, podendo esse mesmo contrato validamente resultar em nenhum pagamento adicional.

Nada obstante ao empregado em home office não se aplique essa regra formalmente, parece mais do que razoável que a ele deva ser aplicado o mesmo raciocínio. Se pode haver acerto válido que preveja que não haverá pagamento adicional ao empregado por estar em teletrabalho, mais do que razoável que isso se aplique ao empregado em home office, que, pela definição aqui adotada, estaria trabalhando fora da sede do empregador por período menor do que o trabalhado presencialmente.

O mesmo se aplica à obrigação prevista no art. 75-E de que o empregador deve “instruir os empregados, de maneira expressa e ostensiva, quanto às precauções a tomar a fim de evitar doenças e acidentes de trabalho”, assinando termo de compromisso no qual o empregado se compromete a seguir essas instruções. Esse é outro direito que naturalmente deve se aplicar indistintamente ao teletrabalho (preponderantemente remoto) ou ao home office (preponderantemente presencial), na medida em que, se aquele que passa a maior parte do tempo fora da empresa tem direito apenas a ser instruído e o dever de se comprometer a seguir as instruções quanto a regras de segurança e medicina do trabalho, com mais razão essa regra deve ser aplicada aos empregados em home office que passam menos tempo fora da empresa.

Até aqui então, nada muda. A questão, contudo, se torna mais relevante quando se pensa em controle de jornada no teletrabalho e no home office. Pois bem. O inciso III do art. 62 da CLT introduzido pela Reforma Trabalhista determina que não estão sujeitos ao controle e jornada de trabalho os empregados em regime de teletrabalho. Aqui a lei é clara e restritiva.

Apenas o empregado em regime predominantemente remoto (teletrabalho) está isento do controle de jornada. Portanto, em caso de home office (trabalho remoto não preponderante), o empregado está sujeito às regras gerais de jornada. Deve trabalhar comumente o máximo de oito horas por dia e quarenta e quatro por semana e deve ter sua jornada registrada em controle adequado e válido, sob pena de não ter a empresa forma de comprovar a jornada e ficar vulnerável a pedidos de pagamento de horas extras.

Há quem defenda que mesmo a isenção prevista no inciso III do art. 62 para os teletrabalhadores seria frágil em vista da tendência da justiça do trabalho de determinar o controle de horário sempre quando possível. Embora mereça respeito esse alerta, o fato é que a lei estabeleceu a isenção e não deveria estar a cargo do julgador revogar artigo de lei de clareza inquestionável.

Portanto, quando se fala em jornada, a distinção entre teletrabalho (preponderantemente remoto) e home office (preponderantemente presencial), é muito relevante. Os empregados em teletrabalho, em condições normais de temperatura e pressão, não devem estar sujeitos a controles de jornada nem ao pagamento de horas extras.

Fala-se em condições normais de temperatura e pressão porque, naturalmente, em casos de abusos flagrantes (por exemplo com apresentação e provas de jornadas excessivas constantes resultando em condição abusiva imposta pelo empregador) deve-se esperar uma reação adversa da justiça do trabalho.

Já no caso do home office não há como defender que ao empregado nessa modalidade de trabalho se aplicaria a isenção de controle de jornada. A regra do inciso III do art. 62 é excepcional e, portanto, deve ser aplicada restritivamente.

Por fim, deve ser anotado que nada muda no que diz respeito a férias, sendo o trabalho presencial, preponderantemente remoto (teletrabalho) ou parcialmente remoto sem preponderância (home office). As férias devem ser adquiridas, gozadas e/ou indenizadas da mesma forma.

O trabalho remoto veio, dizem, para ficar. Mesmo quando passada a pandemia, o que se espera seja mais cedo do que tarde, é natural que muitos trabalhadores continuem prestando serviços remotamente, seja pelos naturais benefícios e eliminação de custos para empregador e empregado, seja pelos óbvios benefícios para a comunidade de uma forma geral, com a diminuição da circulação de pessoas e meios de transporte com as economias que daí decorrem e benefícios até mesmo em relação aos níveis de poluição ambiental nas cidades. Portanto, é essencial para as empresas o correto entendimento das regras a serem aplicadas para evitar surpresas no futuro.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/existe-diferenca-entre-home-office-e-teletrabalho/

 

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A pandemia e o futuro dos modelos de trabalho no Brasil

A pandemia de Covid-19 revolucionou nossa concepção de modelo de trabalho e vem exigido de profissionais e empresas a reflexão sobre qual será o futuro do trabalho no país e no mundo

Inicialmente, é preciso deixar claro que o modelo tradicional do trabalho persiste, mesmo durante a pandemia. Vemos várias empresas que continuaram trabalhando presencialmente, seja por falta de recursos tecnológicos, seja por uma questão cultural. É um modelo que está sendo testado à exaustão, e não vai se tornar obsoleto no curto ou médio prazo.  

Algumas funções, até por uma questão de falta de automação, continuarão exigindo a presença de 100% dos colaboradores. Ainda há um hiato enorme de tempo para chegarmos à automação de áreas, melhoria nos sistemas de transmissão de dados, infraestrutura de redes, inteligência artificial, atendimento digital, novas e mais disruptivas tecnologias. Áreas inteiras são estruturadas para o modelo presencial, bem como a liderança, os modelos de trabalho em equipe, as interações, a socialização, os sistemas de controle etc. 

As empresas que se adaptaram ao formato online (o chamado home-office) conseguiram achar soluções rápidas para questões de comunicação e produtividade, mas outros aspectos, como cultura organizacional, a necessidade humana de socialização, as estruturas relacionais voltadas para a convivência, estas ainda requererão resposta no longo prazo, e talvez aí tenhamos um foco de resistência no modelo totalmente online.  

Também vale lembrar que a construção de cenários pós-pandemia ainda é muito balizada por modelos de países que avançaram muito nas questões tecnológicas. Temos que trazer tudo isto para nosso contexto, para o Brasil, e pensar que o futuro apontado em outros países tem um hiato para o nosso. Um exemplo: automatização de processos fabris. Quando se fala de indústria 5.0, no Brasil, estamos falando de 3.0. Temos empresas (e são muitas) nas quais os processos são totalmente manuais.  

Menos de 8 milhões de brasileiros têm o privilégio de trabalhar em home office – algo em torno de 79 milhões de pessoas, ou 10% da população economicamente ativa, de acordo com a Pnad Covid-19. Esse percentual cai drasticamente se levarmos em consideração grupos como trabalhadores braçais ou não concluintes do ensino médio. 

Do lado das empresas, por mais que haja o benefício da contenção de gastos, também há preocupação da volta ao trabalho presencial. Pesquisa recente da VR Benefícios apontou que 81% das companhias consideram importante ter um plano para o retorno – apesar de 4 em cada 10 ainda não terem colocado isso em prática. 

Por isso, pensando no curto e no médio prazo, o modelo híbrido é um formato que vem se estabelecendo e ficará por muito tempo. Ele trouxe benefícios tanto para a empresa quanto para o colaborador, seja na redução de custos com gastos na estrutura (salas, água, luz, terceiros), nos gastos com deslocamento e consumo interno. No caso dos colaboradores, a questão da qualidade de vida, da redução do estresse no trânsito ou no uso do transporte público, no tempo com a família. Na questão da família, imagine esta convivência em tempos “normais”. Imagine você, em um dia da semana, buscar seus filhos no colégio e poder almoçar com eles, ou encerrar seu expediente pontualmente no horário, sem se preocupar com o trânsito e poder brincar, ir à academia ou passear. 

 Não podemos desconsiderar que a empresa também é um espaço de interação, e somos seres relacionais, precisamos do contato com outros seres humanos. Temos vários paradigmas de como nossas interações vêm se tornando híbridas. Um exemplo: por que as pessoas ainda querem ir ao cinema se existem tantas opções para assistir a um filme em casa, como o streaming, canais abertos, computador, celular? Por causa da experiência: é bom ver outras pessoas, estar em outros ambientes, sentir o cheiro da pipoca… 

Não há dúvidas de que, com a imunização da população, o receio de sair, de se expor, vai diminuir, e veremos a volta do consumo, movimento que aquecerá muitas áreas e recuperará muitos empregos perdidos. Além disso, o Brasil tem uma ótima oportunidade de trazer novas ferramentas e ideias para melhorar os seus modelos de trabalho na retomada da economia. 

 

Por José Anilton Leite Bezerra – gerente de Recursos Humanos da Montana Química.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-pandemia-e-o-futuro-dos-modelos-de-trabalho-no-brasil/

 

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