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Inteligência emocional é diferencial no mercado de trabalho

Quando falamos de emoções, há quatro habilidades que nos permitem acessar as informações contidas nas emoções

O psicólogo americano Peter Salovey, 63 anos, é conhecido entre seus pares acadêmicos por ter apresentado a expressão inteligência emocional, tema que estuda há mais de 30 anos. A inteligência emocional já foi chamada de inteligência social ou até de inteligência forte e, também vem sendo conhecida como inteligência emocional e social porque transita nas duas áreas.

E, não é só a vida pessoal que está em jogo ao desenvolvermos a Inteligência Emocional. Algumas pesquisas comprovam que, quem possui esse tipo de capacidade é mais bem-sucedido profissionalmente e se dá muito bem em seu ambiente de trabalho. Além disso, pessoas com altos níveis de QI são superadas 70% das vezes por pessoas emocionalmente inteligentes.  Isso acontece porque a inteligência emocional está ligada a diversos fatores como:
Comunicação, Relacionamentos e Saúde Física e Mental.

O lado bom da inteligência emocional: se você presta atenção a estas áreas, tende a ter uma vantagem significativa sobre as pessoas que a ignoram. Assim sendo, 90% dos que têm alta performance têm também alta Inteligência Emocional, e esta é responsável por 58% do seu desempenho no trabalho. Só por estes dois dados percebe-se a importância da Inteligência Emocional na área de trabalho, concluindo ser um diferencial relevante. Novamente, se você prestar atenção nesta fonte de informação, tende a ter uma vantagem sobre as pessoas que a ignoram. De que tipo de vantagem estamos falando: quando você observa as emoções dos que estão ao seu redor, melhora sua habilidade de criar empatia com as pessoas, só isto já o pouparia de muitos atritos com a equipe que o rodeia.

Quando falamos de emoções, há quatro habilidades que nos permitem acessar as informações contidas nas emoções. Essas quatro habilidades são:

– Percepção: É preciso estar atento ao “mood” das pessoas com quem se relaciona;
– Compreensão: Tente entender por que o seu colega, que é geralmente calmo e equilibrado, está gritando com os colegas de trabalho;
– Mantenha o controle: Aprenda a manter o equilíbrio quando as emoções fogem do controle.
– Use as emoções a seu favor: Se você é capaz de captar o estado emocional dos colegas, entende o que se passa com os que estão a sua volta e não se deixa abalar por isso, sem ficar indiferente, tem grandes chances de se tornar um mediador ou interlocutor do grupo.

Vários estudos e estudiosos entendem que nossa Inteligência/Pura (IQ) não muda ao longo do tempo e, em compensação, temos grandes oportunidades de desenvolver nossa Inteligência Emocional, ou seja, ela pode crescer ao longo dos anos, especialmente, se nos aprofundarmos nas habilidades acima.

Essas competências acima são também importantes no desenvolvimento de líderes. Um dos estudos mais interessantes foi realizado com estudantes de MBA, ao longo de um semestre. Inicialmente foi mensurado o nível de QE, o coeficiente de inteligência emocional, dos alunos de MBA, por meio de um teste chamado de MSCEIT (Mayer-Salovey-Caruso Emotional Intelligence Test). Este teste mede o nível de proficiência da pessoa nas quatro competências emocionais mencionadas acima. Os estudantes foram então separados em grupos de trabalho. Cada grupo recebeu um mesmo projeto. Ao fim do semestre, os projetos foram avaliados em relação a contribuição individual de cada componente do grupo. Os estudantes com maior coeficiente de inteligência emocional foram os que mais contribuíram com ideias visionárias e inovadoras. Eles também foram vistos pelos colegas de trabalho como agregadores, bons gestores de conflito e os mais hábeis na comunicação. Essas são competências muito importantes no mercado de trabalho e diferenciadoras, sem dúvida.

Ainda, quando adotamos as nuances de emoção humana no trabalho, podemos ter benefícios práticos, como maior colaboração entre empregados e uma área de trabalho mais feliz, de acordo com Rex Huppke (Colunista do Chicago Tribune). O argumento dele é que somos seres humanos durante todo o dia, não somente quando deixamos o escritório.

Na área corporativa, existe uma discussão em progresso: de dois candidatos a uma vaga executiva, na maioria das vezes não é o melhor candidato, tecnicamente falando, que será o escolhido, e sim aquele que tiver maior Inteligência Emocional. Esta é uma prática no mercado de trabalho que vem crescendo.

Recentemente, alguns empregadores adotaram testes de inteligência emocional em processos de seleção baseados na teoria que alta inteligência emocional pode prover melhores líderes e/ou profissionais.

Concluindo: pessoas ’emocionalmente inteligentes’ são mais confiantes e motivadas, avaliam constantemente suas atitudes e pensamentos, se relacionam de maneira mais equilibrada e conseguem encarar situações difíceis com mais facilidade, possuindo grande capacidade de superação! Isto é um grande diferencial no mercado de trabalho.

Estudos sobre Inteligência Emocional tem pouco mais de 30 anos, ou seja, ainda vamos ouvir falar muito sobre este assunto.

Por Antonio Ornellas, especialista em Gestão de Carreira da TCS – Top Creative Solutions

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/inteligencia-emocional-e-diferencial-no-mercado-de-trabalho/ 

 

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Conheça as habilidades necessárias para o futuro

Fórum Econômico Mundial divulga lista sobre o futuro do mercado e profissões

O Fórum Econômico Mundial é uma das mais respeitadas instituições globais sobre economia e tendências do planeta. Além do famoso encontro que acontece anualmente em Davos, na Suíça, a instituição divulga uma série de conteúdos que têm como objetivo instruir as pessoas sobre o futuro do mercado e profissões. Um dos mais requisitados é o estudo sobre as habilidades necessárias para o futuro.

No decorrer do texto, falarei um pouco sobre cada uma delas e de porque elas são cada vez mais fundamentais.

Pensamento analítico e inovação: Para inovar, você é obrigado a fazer uma análise do objeto do seu projeto. Hoje, possuímos uma abundância de informações e dados sobre praticamente todos os mercados do mundo. Portanto, ter a capacidade de fazer um diagnóstico (análise) correto utilizando essas informações, aumenta muito as chances da criação de inovações assertivas.

Aprendizado Ativo e Estratégias de Aprendizado: Existe um fio condutor entre este tópico e o anterior: informação. Eu costumo dizer que antes da internet, o ensino formal (escolas, universidades e bibliotecas) possuía o monopólio da informação e nos transformava em alunos passivos. Você sentava na cadeira, um professor passava o conteúdo, as tarefas e você as executava. Hoje, faz-se necessária esta mudança de chave. Em vez de receber algo pronto de algum tutor, você deve criar uma estratégia de aprendizado baseado nas suas necessidades e se tornar um aluno ativo, buscando conteúdos que façam sentido para o seu desenvolvimento.

Criatividade, originalidade e iniciativa: Cada vez mais, os trabalhos repetitivos serão substituídos pela tecnologia. Na minha primeira empresa, por trabalharmos com exportação e importação, possuíamos muito trabalho burocrático para confecção de documentos. Era uma espécie de linha de produção de documentos, que em muitos momentos possuíam dados repetidos. Vendo isso, decidi criar um sistema de inteligência artificial simples, que facilitava muito esta linha de produção. Veja: identifiquei um problema, criei uma solução original e tomei a iniciativa de implementá-la. Cada vez mais, este tipo de conduta se tornará necessária no mercado.

Design de Tecnologia e programação: Há alguns anos, tive aula com o professor Silvio Meira, um dos magos da tecnologia no Brasil. Lembro até hoje que ele disse que “a programação é a alfabetização do século XXI”. Talvez tenha uma dose de exagero aí, admito. Porém, cada vez mais precisaremos programar e desenhar soluções tecnológicas para mantermos a nossa relevância no mercado de trabalho.

Pensamento Crítico e Análise: Mais uma vez, a palavra “análise” aparece neste ranking. Não é por acaso. Talvez a capacidade de analisar e criticar (no sentido construtivo da palavra) seja a base para todas as outras habilidades. Seja na sua autoanálise e autocrítica (algo que exigimos muito em políticos, mas nem sempre estamos dispostos a fazer), seja na análise e crítica da empresa onde você trabalha. Sem isso, nem você, nem a sua empresa saem do lugar onde se encontram.

Resolução de problemas complexos: Costumo fazer uma brincadeira entre problemas simples e problemas complexos. Imagine que você tenha ficado resfriado e vá na farmácia comprar um remédio. Você está resolvendo o problema de uma forma simples. Mas vamos pensar de forma um pouco mais complexa: você ficou resfriado, pois seu corpo foi exposto ao frio. Ele foi exposto ao frio porque você ficou com a roupa molhada. Você ficou com a roupa molhada porque estava chovendo. Você só pegou chuva porque saiu de casa sem guarda-chuva. Na próxima vez, você poderá sair novamente na chuva, se molhar, ficar resfriado e ter que comprar um remédio (resolução de problema simples) OU poderá simplesmente sair de guarda-chuva e resolver a causa raiz do problema (resolução de problema complexo).

Liderança e Influência Social: Talvez este seja o tópico com o título mais autoexplicativo de todos. Construir credibilidade e autoridade para influenciar e liderar, entregando para as pessoas o que elas querem, gostam ou precisam tornou-se um diferencial imprescindível para quem quer se destacar nos dias de hoje.

Inteligência Emocional: Nunca tivemos tantas pessoas tendo problemas emocionais e, por isso, nunca tivemos tanta procura por terapia. Em um mundo onde estamos conectados o tempo todo e todos (exceto nós) parecem lindos, felizes e ricos no Instagram, tendemos a fazer comparações com a nossa vida, que não é tão florida quanto a vida das redes sociais. Muitas vezes, isso gera ansiedade e até depressão. No trabalho, não é diferente. Todos os itens acima colocam você numa postura mais ativa em relação ao trabalho. Você precisará analisar, criar, pensar, criticar. E, muitas vezes irá errar, ter seus projetos rejeitados pelos seus chefes ou pelo mercado. E sim, você errará muito neste caminho e precisará lidar com todas estas frustrações.

Raciocínio, resolução de problemas e ideação: Mais uma vez aparece aqui o termo “resolução de problemas”. Mas aqui, a interpretação é um pouco diferente. Quando você soluciona um problema, você começa com as criações de ideias para resolvê-los (ideação) e precisa usar do raciocínio para fazê-lo. A questão aqui é explicar (para você ou para os outros) o seu raciocínio. Em 2017, fiz um curso de Pensamento Matemático da Universidade de Stanford e, pela primeira vez, eu entendi porque as minhas professoras da escola queriam o desenvolvimento do cálculo na prova. Ela é a mostra do seu raciocínio. Mostra como você chegou no resultado final. É o que eu fiz no item 6: mostrei o caminho do meu raciocínio que me levou até a ideia (usar guarda-chuva) para resolver um problema (resfriado) no futuro.

Análise de sistemas e avaliação: E pela terceira vez aparece aqui a palavra “análise”. Aqui, focado em sistemas (podem ser sistemas de TI, ecossistemas empresariais ou até mesmo o próprio ecossistema). O objetivo, uma vez mais, é entender a lógica por trás do sistema analisado e avaliá-lo, vendo pontos positivos e negativos.

No estudo ainda contamos com as dez habilidades que são cada vez menos necessárias no mercado. Podemos explorá-las mais em outro artigo, mas o resumo é que cada vez mais vamos precisar de habilidades mentais e cada vez menos de habilidades físicas e trabalhos manuais. Seremos cada vez mais criadores e cada vez menos executores. Um exemplo muito próximo para exemplificar é o carro autônomo – Dirigir um carro precisa de inúmeras habilidades motoras e repetitivas. Todas elas já são substituídas por Inteligências Artificiais em alguns modelos e a tendência é que isso se torne uma realidade cada vez mais presente.

E para terminar, trago uma ótima notícia: somente pelo fato de você ter decidido entrar neste artigo e ler este texto até o final já é um ótimo sinal, pois você, definitivamente, é uma pessoa que preenche o segundo item das habilidades acima citadas. Você chegou até aqui por sua própria iniciativa, buscando conteúdo de uma forma ativa. Espero que este texto sirva para o desenvolvimento contínuo de suas habilidades, transformando-o em uma pessoa de excelência profissional e pessoal.

 Por Bruno Dreher – futurista pela Universidade Hebraica de Jerusalém

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/conheca-as-habilidades-necessarias-para-o-futuro/ 

 

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Inteligência Emocional: aprendizado para a vida

A Inteligência Emocional auxilia na prevenção do bullying, preconceitos, uso das drogas, violência e suicídio

A escola é o primeiro lugar onde se aprende a socializar fora do ambiente familiar, onde culturas e opiniões distintas dão início aos primeiros conflitos, é uma excelente oportunidade de aprendizado, tanto de frustações, medo do novo e de mudanças quanto de troca de experiências.

A Neurociência comprova que estimular a criança o quanto antes a conhecer e saber lidar com seus sentimentos, ajuda a criar caminhos neurológicos que faz com que ela se recupere de uma experiência negativa ou de alguma frustração com mais sabedoria e rapidez, porque estimula o córtex pré-frontal, área do cérebro que atua no planejamento, pensamento criativo, capacidades emocionais e modulação do comportamento.

Inteligência Emocional auxilia na prevenção do bullying, preconceitos, uso das drogas, violência e suicídio. Pesquisas revelam uma melhora significativa no rendimento escolar e nas notas das avaliações, mostrando que devido ao estado emocional equilibrado se aprende com maior facilidade, pois a competência socioemocional está ligada diretamente ao processo de aprendizagem, além de ser uma das habilidades mais valorizadas no mercado de trabalho, porque envolve trabalho em equipe, resiliência e comunicação. Por este motivo, o aluno terá este aprendizado para a vida toda.

Mas para uma criança ser saudável emocionalmente não significa que não poderá chorar, muito pelo contrário, isso também faz parte do autoconhecimento. É imprescindível que ela se expresse, exteriorize e aprenda a se acalmar.

Em 1990, a Unesco promoveu uma conferência Mundial da Educação para todos, na Tailândia, onde foram definidos quatro pilares importantes para a educação, também abordados na Base Nacional Comum Curricular, são eles: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Todos eles estão interligados com as habilidades socioemocionais.

Aprender a conhecer: é o interesse em buscar o conhecimento, manter-se atualizado. Vê-se necessário manter em alta essa habilidade em tempos onde a tecnologia entrega tudo pronto.

Aprender a fazer: é colocar em prática os aprendizados, aperfeiçoando-os com as atualidades.

Aprender a conviver: em uma sociedade interativa, é necessário desenvolver a percepção, o respeito e saber argumentar sua opinião sem entrar em conflitos.

Aprender a ser: desenvolver o pensamento crítico, ser autônomo e estar aberto para conhecimentos novos.

Para facilitar essa busca pelo desenvolvimento da criança em sua plenitude pela Educação Emocional, Daniel Goleman, escritor renomado, psicólogo, jornalista científico nos Estados Unidos apresenta cinco aspectos centrais:

Autoconhecimento: identificar e lidar com suas próprias emoções e limitações, quanto mais consciente estivermos acerca de nossas emoções, mais facilmente entenderemos o sentimento de outra pessoa;

Consciência social: reconhecer que o outro também tem sentimentos, pensamentos e expectativas (empatia);

Tomadas de decisões responsáveis: identificar, analisar, refletir e ter habilidades para solucionar um problema por meio de atitudes éticas e construtivas;

Habilidade de relacionamentos: relações interpessoais saudáveis e;

Autocontrole: aprender a controlar suas emoções, sentindo, respirando e pensando sobre como solucionar sem a intensidade da emoção.

Algumas práticas em sala de aula podem ser facilitadoras, como jogos cooperativos que acrescentam muito nessa conquista, trabalham o grupo, desenvolvendo estratégias e ensinando a lidar com as perdas e frustações.

Um ambiente dinâmico onde há interação entre professor e aluno e entre aluno e aluno, propicia respeito com as diferentes opiniões, ensinando o aprendiz a ser um bom ouvinte, fazendo com que se sinta acolhido, respeitado e que tenha uma maior autoestima.

A experiência da autoavaliação com o intuito de buscar uma melhor versão dentro de si, buscando a concentração e equilíbrio interior e estados de espírito positivos, enquanto duram, aumentam a capacidade de pensar com flexibilidade e mais complexidade, tornando assim mais fácil a resolução dos conflitos.

Apresentar as emoções através de livros, filmes, buscar formas lúdicas como a confecção de um termômetro dos sentimentos, “emociometro”, colocando os sentimentos base, que a cada dia se faz a referência para a criança pensar sobre o que está sentindo e relacionar que pensamentos tem reações que precisam ser repensadas antes das atitudes.

Desenvolver atividades que envolvam interpretar emoções através de expressões faciais e corporais, dramatizações, apresentação de peças teatrais, dança, música e até mesmo brincar de mímica para compreensão da empatia e buscar formas positivas de auxiliar o outro.

Para trabalhar o autocontrole e ludicidade fazer o semáforo, sendo vermelho (Pare e se acalme), amarelo (verificar seu sentimento, pensar em soluções construtivas para tentar prever consequências), verde (siga com o melhor plano). Além de técnicas de relaxamento, como Mindfulness que evita o stress, trabalhar o conhecimento e controle da respiração, meditação entre outras.

Os educadores de modo geral, necessitam de conhecimentos e habilidades desenvolvidas para aplicar todos esses ensinamentos, uma vez que servem também para lidar com seus próprios sentimentos, procurando por reciclagens em treinamentos, leituras, cursos e outros, porque é importante dar bons exemplos de atitudes e servir de referências para muitas crianças com comportamentos positivos além de ensinar e incentivar, gera segurança e conforto para os aprendizes.

Por Sabrina Mader Ribeiro, Professora do Colégio Santa Amália – Unidade Saúde, em São Paulo, instituição mantenedora da Liga Solidária

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/inteligencia-emocional-aprendizado-para-a-vida/ 

 

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Como manter a Inteligência Emocional na jornada de trabalho em home office

70% do engajamento de uma equipe depende da qualidade de seu líder

Quem nunca chegou ao final do dia com cansaço mental, num estado de estafa enorme? Não raro, essa sensação está associada às insatisfações de não sermos tão eficientes quanto achamos que deveríamos ser. Tal sentimento foi potencializado à medida que as pessoas exerceram suas atividades profissionais em suas respectivas residências. Inicialmente almejada por muitos, a experiência de trabalhar em casa requer muita disciplina e rotina.

É preciso encontrar equilíbrio para administrar a vida pessoal e profissional. Aqui a busca por autoconhecimento figura como uma opção coerente. Termos como saúde mental e Inteligência Emocional (IE) tornam-se comuns e corriqueiros. Durante a pandemia a necessidade de competências comportamentais da IE ficaram bem evidentes. Para aqueles que estudam sobre o assunto é claro que tais habilidades sempre foram essenciais para um bom desempenho.

Recentemente, a IE tem sido reconhecida como uma chave poderosa no âmbito profissional, afinal seus benefícios são fundamentais para quem precisa encarar desafios árduos e ainda assim conseguir gerir as próprias emoções diante das diversidade da vida e do trabalho.

Em 2020, o ambiente corporativo passou por várias transformações. Muitas empresas tiveram que lutar para sobreviver e, boa parte, das que sobreviveram tiveram que se adaptar ao formato de trabalho remoto. Colaboradores atuando em home office, por meio de uma gestão online, com treinamentos digitais, demissões e contratações acontecendo via Zoom ou por meio de outras plataformas de videoconferência.

Para 2021, enquanto a vacina não chega para grande parte da população trabalhadora, tirando toda essa mudança que, sem dúvidas, tirou muita gente da zona de conforto, ressurgem as preocupações convencionais com o engajamento, produtividade, entregas a serem realizadas, relacionamento com o cliente e com a temida eficiência operacional. É muita coisa para gerir e conseguir conciliar com a rotina da educação de filhos, com o barulho do aspirador de pó, quedas de internet, cachorros latindo ou gatos que decidem participar das reuniões em vídeo.

Com toda certeza, o ambiente corporativo se renovou. O ser humano se reinventou. Aquilo que era formal, tornou-se mais humano e o que era incomum agora é algo normal. O tempo de deslocamento nos grandes centros agora pode ser usado para a prática de exercícios físicos, para o estudo de uma segunda língua ou, até mesmo, para se descansar mais. No entanto, no descontrole da rotina, conseguir desvencilhar o escritório de casa com o trabalho de uma casa virou motivo de stress e pressão para muita gente.

Pois é, a pandemia antecipou a 4º Revolução Industrial, conhecida como Digital, na qual deixamos a sociedade industrial para adentrar a sociedade do conhecimento, na Era da Informação. Vivemos, então, o famoso VUCA – acrônimo das palavras inglesas Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity, em português Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Agora, trabalhar é algo mais instável do que nunca e os gestores tiveram que se reinventar para conseguir coordenar suas equipes e garantir suas respectivas entregas. Assim como, organizações passaram por uma rápida transformação digital, os seus colaboradores também têm que se adequar às novas necessidades do mercado de trabalho.

Um estudo recente da consultoria Mckinsey, revelou mudanças na forma de liderar. De acordo com o levantamento, os gestores começaram a perceber que as emoções são pilares de uma liderança consistente, forte e segura. Houve uma virada de chave no mercado, na qual espera-se uma gestão humanizada, permeada pelas softs skills, abaixo:

  • Empatia;
  • Autoconhecimento;
  • Autogestão;
  • Destreza Social;
  • Planejamento com propósito e
  • Tomada de decisão consciente.

Tais competências comportamentais serão o leme que direcionará as próximas gerações de liderança. Já conhecidas como habilidades convictas da IE, se essas softs skills não forem desenvolvidas em líderes e gestores, haverá um impacto direto nos liderados e, consequentemente, nos resultados de negócios.

Segundo pesquisa da Deloitte, 70% do engajamento de uma equipe depende da qualidade de seu líder. O que deixa claro a necessidade de desenvolvimento da Inteligência Emocional da liderança, bem como o fato de as emoções serem replicadas no ambiente corporativo. Logo, se você quer manter um time engajado, veloz e produtivo, terá que humanizar a gestão da sua empresa para que ela ative suas habilidades comportamentais de escuta, comunicação e empatia, por exemplo.

Como diz o pai da Inteligência Emocional, Daniel Goleman, “no mundo atual, não basta ser inteligente, esperto e preparado para competir. É preciso ter calma e empatia e persistir diante das frustrações para conseguir viver bem no amor, ser feliz com a família e vencer no mercado de trabalho”. Eu acredito nisso, assim como entendo que ter que atuar na modalidade home office de maneira forçada, estressou os limites de erro e acerto das pessoas, num momento em que a tomada de decisão precisou ser rápida essas competências foram essenciais para sobrevivência de alguns negócios.

Assim, para tentarmos nos fixar neste ambiente volátil, as decisões tiveram que sair do papel fazendo com que líderes e liderados assumissem papéis ágeis, inéditos e inovadores. As emoções tiveram que ser geridas rapidamente e a qualquer custo, mesmo que remotamente. Foi preciso sensibilidade e empatia para fazermos as coisas acontecerem. E, se com tudo que vivemos nesse ano de 2020, não aprendermos que para liderar é preciso cuidar da nossa saúde mental e daqueles que nos cercam, enxergando o outro como ser humano, ou seja, uma pessoa que também passa por lutas e conflitos diários com todas as mudanças vividas, não aprendemos nada sobre esta pandemia. Pense nisso e, mesmo diante desse cenário caótico, continue confiante e mantenha o pensamento positivo para 2021!

Por  Alzira Rhein – sócia e COO na Macfor, AdTech de marketing B2B, transformação digital e growth hacking. 

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-manter-a-inteligencia-emocional-na-jornada-de-trabalho-em-home-office/

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Futuro do Trabalho: Quais competências preciso desenvolver para atender às novas demandas?

Especialista traz a Inteligência Emocional como tema principal e dicas para desenvolver essa habilidade

O cenário da pandemia acelerou as transformações que já estavam em andamento no mercado de trabalho e o ritmo de adesão da tecnologia com o home office, nomadismo digital, algoritmos, inteligência artificial, compartilhamento em nuvem e EAD já fazem parte da realidade da maioria de nós. Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira, comenta e explica sobre as habilidades necessárias para acompanhar a tendência e traz 3 principais dicas para ajudar os profissionais a desenvolver a Inteligência Emocional e se destacar no meio corporativo e em suas áreas de atuação.

Segundo o Relatório Futuro do Trabalho/2020, do Fórum Econômico Mundial (WEF), aponta que 43% das empresas pesquisadas pretende reduzir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia, 41% planejam expandir o uso de contratados para trabalho especializado em algum tipo de tarefa específica e 34% planejam expandir sua força de trabalho devido à integração de tecnologia. Já em 2025, o tempo gasto em tarefas atuais no trabalho por humanos e máquinas será igual.

Ainda sobre o mesmo relatório, estima-se que em 2025, cerca de 85 milhões de empregos podem ser substituídos por uma mudança na divisão de trabalho entre humanos e máquinas, enquanto 97 milhões de novos papéis podem surgir, que são mais adaptados à nova divisão de trabalho entre humanos, máquinas e algoritmos.

Segundo a especialista, para atuar neste cenário é de extrema relevância os profissionais desenvolverem as competências adequadas para atender às novas demandas. “Podemos observar que esse saldo é positivo, visto que todas as competências exigidas pelo mercado de trabalho mudarão nos próximos cinco anos, e todos nós, sem exceção, precisaremos desenvolver essas novas habilidades. ”, explica Rebeca Toyama, especialista em estratégia de carreira.

E as competências, o que são?

As competências tão discutidas nestes últimos anos, são manifestadas quando geram um resultado, ou seja, sempre é decorrente de uma aplicação conjunta dos conhecimentos, habilidades e atitudes.

De acordo com Rebeca Toyama, o conhecimento corresponde às informações que ao serem reconhecidas e assimiladas permitem ‘entender o mundo’, causando impacto sobre os julgamentos e comportamentos. Já habilidade está relacionada à capacidade de fazer uso produtivo do conhecimento que possui. E a atitude, como terceiro elemento da competência, são os aspectos sociais e afetivos relacionados ao trabalho.

“Para exemplificar e trazer mais clareza, o conhecimento refere-se ao saber o que e por que fazer (know-what e know-why). Falando das habilidades, podemos dizer que essa dimensão refere-se ao saber como fazer algo em determinado processo (know-how). E por último, a atitude está relacionada ao sentimento, o grau de aceitação ou a rejeição da pessoa em relação aos outros, a objetos ou as situações, e são estados complexos do ser humano que afetam seu comportamento. ”, exemplifica a especialista.

A Inteligência Emocional é uma das principais habilidades do futuro e vem despertado muito interesse, porque impacta diretamente na forma de agir e de se relacionar com o mundo. E a especialista alerta, sem essa habilidade de nada adianta ‘sabermos o que e por que fazer (know-what e know-why)’ ou ‘como fazer (know-how)’, pois na hora “H” pode-se perder em meio a tantos conhecimentos e habilidades, mas sem a atitude necessária.

Como desenvolver as competências?

O equilíbrio entre o conhecimento, habilidade e atitude está relacionado com as 4 inteligências.

Contextual (a mente), que mostra a maneira como se compreende e aplica o conhecimento; Emocional (o coração), fala sobre a forma como se processa e integra os pensamentos e sentimentos; Espiritual (a intuição), que se refere a maneira como se usa o sentimento de individualidade e de propósito compartilhado para efetuar a mudança e agir para o bem comum; E por fim, a física (o corpo), que mostra sobre a forma como se cultiva e mantém a saúde e bem-estar pessoal.

Segundo o pesquisador e autor do livro: Inteligência Emocional, Daniel Goleman, afirma que existe um caminho para se desenvolver essa habilidade, começando por reconhecer as próprias emoções, aprender a lidar com essas emoções, reconhecer as emoções dos outros, lidar com as emoções das outras pessoas e se automotivar.

Diante disso, a especialista Rebeca Toyama recomenda 3 principais passos para se desenvolver a Inteligência Emocional.

1-   Não tente controlar as emoções, aprender escutá-las e ter maturidade para saber o que fazer com elas é o melhor caminho;

2-  Cuide de sua saúde física, cansaço, sono e fome atrapalham o humor de qualquer pessoa, independentemente da idade;

3-   Estabeleça vínculos com pessoas que o motivem a crescer, e procure estar em grupos que trazem aprendizados e desafios.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-quais-competencias-preciso-desenvolver-para-atender-as-novas-demandas/

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Futuro do trabalho: inteligência emocional é habilidade em alta

Estudo da FRST publicado com exclusividade por VOCÊ RH revela que, para 44% dos executivos, as empresas não estão prontas para enfrentar os desafios futuros

Startup de educação da Falconi, a FRST conduziu, em parceria com a consultoria Quaest, uma pesquisa sobre o futuro do trabalho com companhias brasileiras de diferentes portes. O objetivo era mapear quais são os desafios atuais e futuros em temos de contratação, habilidades e desenvolvimento de pessoas.

De acordo com o estudo, divulgado com exclusividade por VOCÊ RH, 46% das companhias encontram dificuldades em recrutar devido à falta de competências técnicas. “Segundo a pesquisa mais recente do Fórum Econômico Mundial, que analisa expectativas sobre o futuro do trabalho em 20 economias e 12 setores até 2022, 75 milhões de postos de trabalho exigiram cada vez mais conhecimentos técnicos sobre as novas tecnologias. Ao mesmo tempo, 33 milhões de novos papeis poderão surgir”, diz Juliana Scarpa, CEO da FRST.

Isso significa que as habilidades comportamentais não serão deixadas de lado. Para todos os entrevistados, elas são importantes no desenvolvimento profissional e, segundo o estudo, as mais demandadas são inteligência emocional, liderança e flexibilidade cognitiva. Inteligência emocional, aliás, é algo raro de ser encontrado, de acordo com os participantes do estudo.

Outra questão delicada é a liderança – ainda mais quando se pensa em futuro. Para 44% dos executivos, as companhias não estão prontas para encarar os desafios que estão por vir e, entre os motivos listados, estão a falta de líderes e profissionais capacitados.

A seguir, Juliana Scarpa comenta os principais pontos da pesquisa.

Embora o grande gargalo das contratações sejam as competências técnicas, os entrevistados concordam que as competências “humanas” são fundamentais para o desenvolvimento das pessoas. Isso não demonstra uma ambiguidade entre o que o mercado diz precisar hoje e no futuro?

A evolução da tecnologia faz com que as competências técnicas oscilem cada vez mais rápido e é preciso se adaptar rapidamente a elas e se preparar profissionalmente para uma nova era, que será marcada pelo aprendizado contínuo, pelas grandes disrupções e pela importância de habilidades fundamentalmente humanas.

Neste mundo hiper tecnológico e conectado, o papel do profissional de alta performance se torna duplo: além de entender e trabalhar com as novidades – seja através de novos aprendizados ou de atualizações –, ele deve alavancar suas características humanas.

Inteligência emocional aparece como uma habilidade demandada e difícil de ser encontrada. Por que ela é tão importante?

A inteligência emocional é uma competência que abriga diversas habilidades socioemocionais, entre as mais importantes estão: preocupação com o outro (entender suas necessidades e sentimentos), cooperação (ser uma pessoa fácil de se trabalhar), sociabilidade (saber trabalhar com outras pessoas e se conectar a elas) e percepção social (reconhecer e entender as reações alheias).

A comunicação entre seres humanos pode ser cheia de detalhes e emoções – e isso pode ter um impacto real no sucesso e na produtividade de um negócio. Quem possui um alto índice de inteligência emocional sabe identificar e lidar com suas próprias condições emocionais e aquelas de seus amigos, colegas e clientes. Em seguida, consegue adaptar seu tom de voz, gestos e postura geral de acordo com aquela situação específica para obter o melhor resultado.

Comunicar-se com empatia gera uma relação de confiança e cooperação e desenvolver essa competência (especialmente em líderes e gestores), pode transformar positivamente comportamentos e resultados.

Do ponto de vista da liderança, colaboração aparece como a competência mais característica e a inovação a mais difícil de achar. Por que isso acontece?

Inovar nas empresas é essencial para manter o negócio vivo e conectado com as necessidades do mercado, fazendo parte das responsabilidades de todos os profissionais que desejam liderar e crescer.

De modo geral, fortalecer sua capacidade de inovação significa abrir espaço para novas ideias, oportunidades e soluções para problemas, algo que claramente beneficia qualquer tipo de trabalho – especialmente em meio a mudanças rápidas e constantes. Na prática, significa se abrir para perspectivas diferentes, identificar padrões e criar soluções verdadeiramente inéditas. Porém, inovar também significa aceitar e lidar bem com “erros” que possam acontecer no meio do caminho e algumas empresas ainda não conseguem avançar neste quesito, o que dificulta que esta competência seja desenvolvida.

As empresas preferem desenvolver novas habilidades nos funcionários a contratar novos profissionais. Quais são os desafios nesse sentido? 

O desenvolvimento de habilidades é o desafio-chave dessa Era. Ao criar uma cultura de aprendizado contínuo, as empresas incentivam a mudança de mentalidade e, consequentemente, as condições de desenvolvimento necessárias para se ter sucesso nessa nova era.

Institute for the Future, um think tank sem fins lucrativos com sede em Palo Alto (Estados Unidos), em parceria com a Universidade de Phoenix, criou um relatório sobre habilidades em alta em 2020 e destaca o papel do setor empresarial no desenvolvimento profissional, em especial de times de recursos humanos. Em meio às disrupções digitais, ter uma estratégia para desenvolver a equipe em alinhamento com os objetivos do negócio deveria ser uma das principais responsabilidade dos profissionais de RH, além de criar colaborações com universidades para promover essa cultura de aprendizado contínuo.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/voce-rh/futuro-do-trabalho-inteligencia-emocional-e-habilidade-em-alta/

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Ser Colaborativo

”O talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos. ”Michael Jordan

Para uma colaboração bem-sucedida é necessário espírito cooperativo o que implica respeito mútuo. Para muitos isso é transparente, mas para estar colaborativo é imperativo saber equilibrar as metas pessoais com as metas do grupo criando um feixe de energias que convirja para o propósito almejado.

A postura colaborativa permite que durante o desenvolvimento das atividades em direção a um objetivo comum se perceba claramente as contribuições dos membros da equipe de forma ativa permitindo o fluxo criativo e filtrando as soluções mais adequadas dentro do cenário restritivo que vivemos no mundo corporativo.

A colaboração quando aplicada com naturalidade desenvolve a empatia no grupo que possibilita o respeito a diversidade e reduz barreiras na comunicação facilitando aos membros apontar falhas e o mais importante assumi-las mitigando melindres que prejudicam a união do grupo e pode conduzir a uma solução inferior ou pior afastar o grupo do objetivo comum.

Portanto o conceito de colaboração não é trivial, contudo, na realidade, é desafiador e quando aplicado em sua essência certamente fará grande diferença materializando sucessos. Bons líderes conduzem suas equipes estimulando esse comportamento comum, percebendo em cada membro pontos fortes ou fracos e criando através da colaboração os meios de equilibrar competências fortalecendo sua equipe como um todo.

Complementando, pontuo três aspectos importantes que a colaboração traz: Brainstorming, oferece várias perspectivas para fornecer soluções práticas com foco na realização de um objetivo comum pelos membros da equipe. Providing Value, que significa trabalhar para o mesmo objetivo inspirando os membros da equipe com um forte senso de propósito. A equipe percebe o valor em trabalhar em conjunto, pois a meta compartilhada lhes dá um motivo significativo para trabalharem juntos, e por último identificamos a Equal Parting, onde a colaboração fornece oportunidades iguais na comunicação e participação de suas ideias.

Concluindo, lembramos que para uma colaboração bem-sucedida, será necessária uma comunicação hábil, inteligência emocional e respeito pela diversidade.

 

João Augusto Gomes Lira Cavalcanti

People Advisory Service

Grant Thornton Brasil

 

Fonte: https://administradores.com.br/artigos/ser-colaborativo

 

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Como despertar sua competência emocional e se destacar no mercado de trabalho

Investir no autoconhecimento é cada vez mais importante

Para qualquer cargo que uma pessoa venha a ocupar é importante que ela invista em atualizações de seus conhecimentos técnicos, que mantenha a leitura sobre atualidades em dia, e sempre faça cursos que renovem seu conhecimento. Mas você já parou para pensar que as suas competências emocionais podem interferir para você avançar na sua carreira?

As empresas precisam avaliar as competências técnicas, mas tão importante quanto são as habilidades interpessoais conhecidas como “soft skills”. Se você nunca ouviu o termo, sabia que as soft skills são uma série de competências que tem pouca ligação com a formação acadêmica e sim com as habilidades de inteligência emocional que apenas os humanos conseguem desenvolver.

As mais conhecidas são: comunicação clara, gestão do tempo, capacidade de resolver problemas, flexibilidade e adaptabilidade aos desafios, facilidade para trabalhar em equipe, atitude positiva e autoconfiança. No entanto algumas habilidades importantes não são tão conhecidas, como o gerenciamos das nossas próprias emoções e a forma como lidamos com os relacionamentos.

Para conquistar esses atributos, investir no autoconhecimento é cada vez mais importante, tanto para aprimorar essas capacidades, como também para ampliar a consciência de quais diferenciais você tem como profissional. A auto avaliação é uma ferramenta essencial para conhecer os seus pontos fortes e fracos, além de também ajudar a compreender quais são seus próprios objetivos e valores.

Um ótimo exemplo para ilustrar a grande necessidade das soft skills foi o que aconteceu, com o início da pandemia do novo coronavírus. De repente, as pessoas tiveram que mudar por completo a sua rotina e as que tinham maior domínio emocional foram menos impactadas neste cenário. Isso porque essas pessoas conseguem gerenciar melhor as suas emoções, o que contribui para se adaptarem a mudança, resiliência para lidar com contratempos, otimismo e o bom humor, mesmo em uma situação adversa.

Diversos estudos mostram que o quanto o bom humor e a felicidade impactam diretamente na produtividade das pessoas dentro da empresa. Profissionais com humor positivo possuem maior criatividade, maior capacidade de resolver problemas, mais flexibilidade na rotina, e mais eficácia na tomada de decisões. Enquanto uma pessoa com humor negativo tem pouca atenção aos detalhes, gera desarmonia no ambiente corporativo, afinal as emoções são contagiosas, sejam elas negativas ou positivas.

Muitas pessoas já possuem soft skills mas, se este não é o seu caso, confira algumas dicas sobre como despertar sua competência emocional:

Gerenciar suas emoções: não quer dizer que você vai bloquear suas emoções, na verdade você precisa aprender a viver com suas emoções.

Preste atenção nas próprias emoções: parece simples, mas muitas pessoas não conseguem se observar e identificar as próprias emoções. Por isso, sugiro um exercício bem simples, que é anotar tudo o que está sentindo e o que uma situação desconfortável causa em você e, depois, com calma, reflita sobre cada item anotado.

Buscar motivações: o estresse é visto como negativo, no entanto o estresse agudo, ou seja, o que é momentâneo, é importante para você buscar novos planos, e sair do piloto automático. Assim busque ter planos claros e possíveis para cada das suas metas e, caso o plano A não dê certo, vá com confiança para o plano B.

Trabalhar a empatia: para ter empatia, você precisa sentir as emoções. Se você não se permite sentir emoções, como conseguirá detectá-las em outras pessoas? Faça um esforço consciente, atenção em você para se conhecer. Depois atenção plena com a pessoa que estiver na sua frente, vale a pena, afinal a empatia é uma fonte construtora de relacionamentos.

Por Cris Kerr – CEO da CKZ Diversidade, consultoria especializada em Inclusão & Diversidade

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-despertar-sua-competencia-emocional-e-se-destacar-no-mercado-de-trabalho/

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O que são soft skills e como desenvolvê-las para crescer na carreira

Resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional. Entenda

A tradução do termo hard skills vem fácil: são habilidades técnicas que você pode aprender e facilmente mensuráveis, como fluência em um idioma ou domínio de uma ferramenta. Já o termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

“Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.

Estas também são habilidades fundamentais para um líder facilitador, alguém cada vez mais buscado no mercado por sua capacidade de criar espaços de debate e reflexão de qualidade e de onde saem soluções coletivas e inovadoras.

Porque as soft skills importam

“Há uma lacuna entre o que líderes esperam de recém-formados e o que estes recém-contratados oferecem”, começa Goleman.

Em uma pesquisa global com 450 lideranças executivas e 450 jovens, três quartos disseram que jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho.

“Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Provaram que conseguem fazer o trabalho. São comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?”

São as soft skills, conclui Goleman, que define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo ele, jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Claudio Fernández-Aráoz, conselheiro sênior da empresa de headhunting Egon Zehnder, é mais categórico: “QI te garante seu emprego, inteligência emocional garante sua promoção e a falta de inteligência emocional fará com que você seja demitido.”

Exemplos de soft skills em alta no mercado

  • Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
  • Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
  • Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
  • Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
  • Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
  • Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos

3 jeitos de desenvolver soft skills

Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:

1. Aprenda a se autorregular

“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”

Isso trará foco e manterá o corpo relaxado – em alerta, porém sem estresse.

Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo

“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.

Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente.

3. Crie uma cultura de feedback

O ponto de Goleman em seu artigo é incentivar líderes corporativos a desenvolverem seus jovens recrutas, mas dada a importância do feedback, uma adaptação para indivíduos é claramente possível.

Crie sua própria cultura de feedback! Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-sao-soft-skills/

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