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Maternidade e home office: como acolher as mães na jornada remota

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição

Rafaela Cechinel, CSO e sócia da Feedz

No mercado de trabalho, as mulheres que possuem filhos sofrem mais em relação às mulheres que não são mães. É o que demonstra um estudo realizado pela socióloga Louise Marie Routh, em 2006, nos Estados Unidos. 36% das entrevistadas afirmaram que, após o período da gestação, suas carreiras foram afetadas, enquanto as que não escolheram a maternidade conseguiram seguir planos e trajetórias dentro da companhia, inclusive com promoções e aumento de salário.

Conciliar a maternidade e a carreira não é fácil, além dos muitos fatores que envolvem o preconceito com as mães no mercado de trabalho, as mulheres ainda sofrem com a falta de políticas trabalhistas e a isenção da flexibilidade das horas trabalhadas, comum na rotina de muitas profissionais.

Grande parte das mulheres que possuem filhos recebem menos em relação às que não são mães, apesar de desempenharem a mesma função ou terem a mesma posição. Além disso, cargos de chefia dificilmente são destinados às mulheres, já que grande parte das empresas ainda acredita que a maternidade pode influenciar nas atividades profissionais.

home office , modelo adotado por diversas empresas durante a pandemia do coronavírus, a princípio, parecia uma boa alternativa, já que, mesmo em casa, os colaboradores continuavam com as demandas e os horários comerciais, por exemplo. Porém, trabalhar em casa não anula os desafios que milhares de mulheres precisam enfrentar em suas jornadas duplas.

Algumas mulheres se desdobram para manter a rotina e conciliar maternidade e carreira. Muitas empresas, mesmo tendo horários flexíveis, continuam exigindo jornadas de trabalho intensas. Dessa forma, o caminho encontrado foi construir uma rede de apoio onde pudessem compartilhar suas experiências e desafios.

Além disso, para contribuir com jornadas de trabalho mais igualitárias, as empresas podem buscar formas de humanizar as agendas, conversar e entender o universo onde cada colaboradora está inserida.

Para que as mulheres tenham mais autonomia, as empresas podem contribuir para tornar as experiências dessas profissionais mais leves, já que as mães têm, por lei, direitos garantidos no regime CLT.

Mas afinal, como as empresas podem criar uma rede de apoio para lidar com os aspectos da maternidade? Vamos listar algumas dicas aqui:

  1. Ajudar no período de gravidez

Quantas mulheres você já viu perderem o emprego logo após anunciarem que estão grávidas? Infelizmente, essa realidade afeta muitas trabalhadoras pelo mundo. Assim, o primeiro passo para criar ambientes de trabalho mais acolhedores é trazer segurança e garantir o suporte necessário nessa fase. Além disso, é importante que as empresas se tornem mais flexíveis, principalmente em relação a horários, já que durante o período de gestação as mulheres precisam cumprir o pré-natal.

Assim, é possível criar uma cultura organizacional que tenha programas de apoio a qualquer assunto relacionado à gestação e cuidado com a saúde da mulher. Ainda, as empresas podem gerar espaços mais confortáveis para as gestantes, já que o corpo da grávida passa por muitas mudanças. Então, desenvolver ambientes onde a colaboradora se sinta mais confortável pode contribuir para melhorar o bem-estar da profissional e sua relação com o trabalho e a maternidade.

  1. Auxiliar no trabalho presencial

De acordo com a Lei da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, após a licença maternidade, é direito da mulher ter pausas de 30 minutos cada, durante o horário de expediente, para amamentar o filho até que este complete 6 meses de idade. Assim, as empresas podem criar ações que motivem a funcionária que acabou de retornar, como disponibilizar uma área da empresa para amamentação. Além disso, também é interessante fornecer auxílio-creche ou instalação adequada dentro do local de trabalho para que a funcionária deixe o bebê no horário do trabalho.

Outra medida que as empresas podem adotar é flexibilizar a jornada de trabalho para profissionais que possuem filhos. Assim, estabelecer metas, ou até mesmo possibilitar que, pelo menos parte do expediente, seja feito em casa para as colaboradoras que não estejam em home office, principalmente na volta da licença maternidade.

  1. Flexibilidade no home office

Para que as mulheres consigam conciliar maternidade e trabalho, as empresas podem proporcionar maior flexibilidade em sua carga horária, onde as profissionais não precisem cumprir horários determinados, mas sim uma lista de demandas, por exemplo. Com isso, a colaboradora tem mais liberdade de organizar uma rotina que atenda tanto às necessidades da empresa quanto aos horários dos filhos em casa.

Além disso, e para tornar a rotina dessas mulheres mais leve, as empresas podem investir em treinamentos, mentorias ou até aconselhamento profissional. Manter grupos de apoio que acompanham a profissional e forneçam aconselhamento é uma forma de colher sugestões para incrementar e melhorar as políticas de RH.

Assim, cria-se dentro das empresas uma cultura organizacional mais humana e fortalece a relação de inclusão por parte das companhias.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/maternidade-e-home-office-como-acolher-as-maes-na-jornada-remota/

 

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Cinco lições que a maternidade me ensinou e que eu aplico na minha liderança

Meus filhos me mostraram a importância de deixá-los irem atrás das respostas em vez de dar de cara as soluções.

Liderar é uma das funções mais desafiadoras para qualquer pessoa, mas, certamente é uma das experiências mais enriquecedoras que se pode ter. Ver alguém que você aconselhou, treinou e desenvolveu dar passos promissores e altos dá um baita orgulho e faz com que, de repente, todos os percalços valham à pena, porque a liderança não tem apenas a ver com ajudar, mas também é sobre ser ajudado.

Sobre isso, a ciência é categórica: alguns estudos apontam que, quando ajudamos o próximo, são liberadas, no organismo, doses altas de ocitocina, que é um dos hormônios responsáveis por regular o humor, além de ter um efeito calmante sobre o nosso corpo. Para mim, é a famosa “sensação de missão cumprida”.

Enquanto eu escrevia esse texto, me peguei pensando o quanto o tema liderança entrou nas grandes rodas de discussão nas empresas e como o momento em que vivemos pede uma postura mais humana e próxima dos líderes. No entanto, engana-se quem pensa que a minha liderança mais desafiadora é no escritório – ou nas vídeo-chamadas -, quando lido com um time de cerca de 250 pessoas. A função que exige mais responsabilidade de mim é, com certeza, a de mãe. As mães são sempre as nossas primeiras líderes. Por isso, neste artigo especial de Dia das Mães, gostaria de dividir com você algumas lições que a maternidade me ensinou e que eu aplico no cotidiano com o meu time.

ENSINE A PESCAR (MOSTRE OS CAMINHOS, MAS ESTIMULE A INDEPENDÊNCIA)

Meus filhos me mostraram a importância de deixá-los irem atrás das respostas em vez de dar de cara as soluções. Delegue e oriente, de maneira controlada, para que você tenha um time – e filhos – independentes e confiantes. Uma boa mãe (e líder) é quem, em breve, não é essencial. O mundo não pode cair quando você não está.

WALK THE TALK

Com o tempo, eu aprendi que não adianta eu dizer aos meus filhos para comerem brócolis e, logo em seguida, eu mesma devorar um hambúrguer na frente deles. Com a liderança, é a mesma coisa. Dar o exemplo, mostrar como deve ser feito e agir com valores é fundamental.

ESCUTE (DE VERDADE)

Quem é mãe – ou pai – sabe a importância da escuta ativa no dia a dia com seus filhos e como todas as trocas são ricas e fundamentais para entender cada palavra que é dita (ou não dita). O desenvolvimento dos filhos, as dúvidas e entrelinhas nos mostram como cada ser é individual. Na liderança em uma empresa, por exemplo, não é diferente. A abertura, transparência e confiança são necessários para o coach e crescimento de cada membro do time.

ABRACE O DESCONHECIDO

Maternidade é sobre abrir mão do controle, tendo a certeza de que o incerto existe e que o desconhecido opera de diversas maneiras. Isso nos ensina sobre risco, sobre aventura, sobre aceitar mais os erros e aprender com eles. Como líder, é importante estar disposto a abraçar a adversidade, ter jogo de cintura para aceitar as circunstâncias e enfrentar, todos os dias, algo que ainda é desconhecido.

MATERNIDADE – E LIDERANÇA – ESTÃO LIGADOS À DOAÇÃO

Assim como na maternidade, liderar uma equipe no trabalho tem muito mais a ver com doar do que com receber. Acompanhar os passos de um liderado em todo o processo de desenvolvimento é investir tempo e dedicação. É sobre abrir mão do pódio para iluminar os outros. É sobre compartilhar.

Uma das frases que mais traduz esse propósito – e uma das minhas citações favoritas – é de Winston Churchill: “We make a living by what we get, but we make a life by what we give”.

Por Sabrina Zanker, diretora geral da L’Oréal Luxo no Brasil

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-licoes-que-a-maternidade-me-ensinou-e-que-eu-aplico-na-minha-lideranca/

 

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