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Estratégia de employer branding vira diferencial competitivo no mercado

Pesquisa mostra que apenas 53% dos colaboradores estão engajados no trabalho

Hoje, a pergunta que muitos gestores fazem a si mesmos é como conquistar, engajar e reter talentos para as necessidades do mercado. A resposta está na estratégia de employer branding. O termo trata da imagem da empresa enquanto marca empregadora, trabalhando a atratividade da organização para buscar e manter os melhores talentos do mercado.

Para a especialista internacional em Personal Branding, Daniela Viek, do outro lado temos a imagem do colaborador. “Hoje, o desejo de toda marca ativa no mercado é ter a sua própria comunidade de ‘advogados da marca’, alcançando o que podemos chamar de valor de reputação. Há empresas que possuem inclusive programas ativos nesta área. Com o avanço do Personal Branding enquanto um processo de gestão pessoal e profissional necessário e com o desenvolvimento deste mindset nas culturas corporativas, de integrarem e alinharem as marcas pessoais à marca corporativa, é que o employee branding ganha mais espaço e força no mundo corporativo”.

É o que mostra o estudo realizado em 2020 pela Qualtrics. A pesquisa revela que apenas 53% dos colaboradores estão engajados no seu trabalho. Nesse sentido, Daniela aconselha que os gestores devem encontrar maneiras de mostrar aos colaboradores o que é a verdade da empresa. “O time precisa entender o porquê de cada produto ou serviço desenvolvido, a verdade por trás da solução.

Neste cenário pode entrar o storytelling no ambiente corporativo, como a empresa constrói esta narrativa primeiro para seu público interno para depois propagá-la ao mercado. O quanto a empresa envolve seu público interno no desenvolvimento de suas soluções e o quão aderente é a promessa feita e a entrega. Caso contrário, nem conexão emocional nem qualquer outra conexão podem acontecer”.

Atitudes da equipe que podem ajudar ou atrapalhar

A especialista comenta que as ações dos colaboradores podem tanto ajudar quanto atrapalhar a reputação de uma organização. De que forma isso pode acontecer:

Atrapalhar – Desde ações e posturas dentro da empresa, que podem causar ruídos nos relacionamentos interpessoais, comprometer projetos e em maior escala e até afetar o ambiente corporativo. Por exemplo, com boatos, vazamento de informações confidenciais ou má intencionalidade. Fora da empresa, em aeroportos, restaurantes, elevadores, com conversas ou posturas indevidas, que possam comprometer alguma regra de negócio ou mesmo a conduta ética e de valores. Um funcionário com uniforme da empresa desrespeitar alguém na rua, estacionar em vaga não permitida, ou falar mal da empresa, clientes ou lideranças em locais públicos. No ambiente online, qualquer manifestação pode ganhar uma escala gigantesca e incontrolável.

Ajudar – Quando estes profissionais percebem um ambiente salutar, com uma liderança que os estimula, seus valores em alinhamento com os valores corporativos na prática e não apenas na teoria. Quando se inspiram para ir trabalhar, têm orgulho ao citar o nome da empresa no currículo, sentem que a empresa não quer escondê-los com medo do concorrente roubar, mas entendem que ao estimulá-los a serem autogestores estão fidelizando-os ainda mais à marca empregadora. O guardião da reputação não é mais o CEO ou o RH, mas também a secretária, o estagiário, ou trainee, todos. Este é o novo mindset. O público interno é o primeiro a ser engajado, a comprar a ideal para depois o cliente externo fazê-lo. Coerência e congruência fazem parte deste processo. Por isso, o Personal Branding funciona como um apoio ao Employee Branding e às mais modernas práticas de gestão.

Persona do funcionário

Atualmente, fala-se muito em definir a persona do cliente. Porém, tão importante quanto, na opinião de Daniela Viek, é construir a persona do funcionário. “Um erro comum é trabalhar buscando aprovação apenas de seu superior imediato, na busca de reconhecimento e promoção. Enquanto isso, ele está vendo como você lida com seus pares e liderados na escala hierárquica. Para quem você gera valor dentro da organização e fora? Se você atua na área de suporte, quem é sua persona interna e quem é sua persona externa? Mapear, conhecer e adequar sua prestação de serviço a elas é fundamental. Saber trabalhar seus resultados, de sua equipe dentro da empresa é imprescindível para fortalecer sua marca pessoal e oportunidades de carreira”, ensina.

Para a especialista, os gestores devem estar atentos a características como influência, reputação, senso de responsabilidade e engajamento com a marca corporativa e a autogestão da carreira (não há mais espaço para profissionais passivos). “Todos devem ser autogestores de suas carreiras para além de seus job descriptions (descrições de cargo). Um verdadeiro líder é aquele que forma outros líderes. Para ele subir, deve fazer outros subirem. Fortalecer este vínculo entre marcas pessoais e marcas corporativas em seus atributos e práticas é o papel do líder como um articulador de pessoas e resultados”, observa. Nesse sentido, todos os colaboradores devem ser observados, inclusive terceirizados, que podem, por exemplo, ter atitudes que prejudicam a marca corporativa para a qual prestam serviços.

E engana-se que essa forma de pensamento serve apenas para grandes corporações. “Creio que programas mais estruturados são mais facilmente encontrados em empresas de médio e grande porte. Mas, o mindset e algumas práticas podem ser aplicadas por qualquer porte e segmento de atuação da empresa. Você tem um funcionário? Já pode começar a pensar nisso”, aconselha Daniela.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/estrategia-de-employee-branding-vira-diferencial-competitivo-no-mercado/

 

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3 dicas de ouro para ajustar sua rota profissional

As pessoas devem estar conscientes de que questões relacionadas ao percurso profissional, em situações adversas e incertas, como as que vivemos atualmente, exigem flexibilidade, adaptabilidade e, sobretudo orientação para o desenvolvimento

O mercado de trabalho não é mais o mesmo. E talvez nunca mais “volte ao normal”. A pandemia de coronavírus alterou a dinâmica da vida profissional. De um dia para o outro, muita gente foi demitida, postos de trabalho se digitalizaram, ou foram extintos. Nós também descobrimos que podemos fazer mais, fazer diferente, ou não fazer mais o que não era tão essencial.

O especialista em Gestão de Carreira e professor de Gestão de Pessoas da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP) Marcelo Treff comenta que processos de reestruturação numa empresa sempre provocam um certo temor. Mas é possível tirar proveito desse momento de indefinição para observar e planejar melhor a própria carreira.

“As pessoas devem estar conscientes de que questões relacionadas ao percurso profissional, em situações adversas e incertas, como as que vivemos atualmente, exigem flexibilidade, adaptabilidade e, sobretudo orientação para o desenvolvimento. Portanto, é muito importante que as pessoas exercitem o autoconhecimento, como forma de identificar seus talentos, assim como suas principais dificuldades diante dos novos desafios que se apresentam”, diz Treff.

Os momentos de incerteza podem ser positivos, se as pessoas assim o enxergarem.

“As pessoas com mindset fixo tendem a se entrincheirar, ou seja, esconderem-se dos desafios e das dificuldades; já as pessoas com mindset de crescimento tendem a enxergar situações adversas como oportunidades de desenvolvimento e de aprendizagem de novos conhecimentos. Essa é a fase de experimentar, acertar, errar”, opina.

Por fim, o especialista diz que pessoas com propósito profissional claro e com objetivos de carreira bem definidos, independentemente do cenário externo, tendem a permanecer em busca de atividades que façam sentido, sentindo-se também mais realizadas.

Ele finaliza indicando as três dicas a seguir para quem quer manter a carreira profissional nos trilhos, independentemente do cenário do mercado:

1 – Definir metas de curto, médio e longo prazo e trabalhar incessantemente para alcançá-las, revisando, periodicamente, os objetivos e metas, corrigindo, se necessário, alguns rumos;

2- Aprender com os próprios erros e não desistir facilmente dos objetivos definidos;

3 – Criar uma rede de contatos e manter relacionamentos que contribuam significativamente para a troca de conhecimentos, experiências e vivências.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/3-dicas-de-ouro-para-ajustar-sua-rota-profissional/

 

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Ano novo, emprego novo: o que esperar do mercado de trabalho em 2021?

Publicado em January 11, 2021

Procurar emprego pode ser uma jornada longa, extenuante e cheia de reviravoltas. Que tal uma bússola? Na newsletter “A Vaga É Sua”, você encontrará informações e dicas de recrutadores e especialistas para guiar o caminho até a sua próxima oportunidade. Para acompanhar a série, clique no botão “Assinar”, ali no topo, à direita. E não se esqueça de deixar seus comentários no fim do artigo!

Janeiro é um mês-chave para quem busca emprego — e em 2021 isso não será diferente. Após um 2020 marcado pela crise gerada pela Covid-19, que levou o Brasil a taxas recordes de desemprego, o novo ano deverá ser marcado por uma retomada gradual e lenta das contratações, sobretudo com as perspectivas da vacinação em massa ao longo de 2021.

Para este artigo especial da série “A Vaga É Sua”, conversei com líderes de algumas das principais consultorias de recrutamento do país para traçar um panorama da recolocação hoje no Brasil.

De partida, já vai um alento: 2021 ainda será um ano difícil, mas as perspectivas para o emprego são relativamente positivas. E não vêm de hoje.

Segundo André Ferragut, gerente sênior da consultoria de recrutamento Hays, o mercado registrou o início de uma retomada nas contratações já no último trimestre de 2020, com liberação de vagas que haviam sido “congeladas” na pandemia e aumento no volume de novos processos seletivos.

“Esse movimento começou em níveis de gestão e liderança, então acreditamos que novas contratações serão cascateadas para níveis de especialistas e analistas durante os próximos meses”, afirma o especialista.

Se no auge da crise as contratações eram muito específicas, com altas exigências, ou se limitavam a vagas de substituição, a perspectiva agora é que aos poucos surjam oportunidades mais similares às oferecidas no pré-pandemia, diz Lucas Papa, gerente sênior da Michael Page e da Page Personnel.

“Neste ano, a projeção é de uma retomada econômica um pouco mais sustentável a partir do segundo semestre, e o retorno das vagas em maior volume deve acompanhar essa volta”, diz Lucas. “Os profissionais que estão em busca não devem parar de buscar e se preparar, porque as vagas estão acontecendo”.

De acordo com Vítor Silvério, diretor de recrutamento da Robert Half, também houve desde o ano passado um aumento significativo de vagas temporárias e terceirizadas, que também devem seguir em alta neste ano.

Embora as incertezas permaneçam, o otimismo aumentou nos últimos meses.

Segundo a última 13ª edição do Índice de Confiança Robert Half, que entrevista profissionais empregados, desempregados e recrutadores, as percepções sobre o mercado voltaram a ficar acima dos 50 pontos, quando se considera o cenário dos próximos seis meses. Em agosto, o índice bateu 52,9, contra 44,2 em maio.

Essa melhora, contudo, não será imediata — e nem homogênea. De acordo com os especialistas, a velocidade da retomada está diretamente vinculada ao segmento de atuação de cada empresa.

▶ Quais setores deverão abrir mais vagas em 2021?

De forma geral, os segmentos que devem intensificar as contratações mais rapidamente neste ano serão aqueles que foram menos impactados pela pandemia no ano passado.

Segundo André, eles incluem o agronegócio, o mercado de bens de consumo – com destaque para alimentos e produtos de limpeza –, serviços e produtos para saúde e TI, além da cadeia de abastecimento do e-commerce.

Lucas também cita o mercado de construção civil, que apresentou uma boa perspectiva ao longo de 2020 e conseguiu operar uma adaptação de mercado, mesmo com a crise da Covid-19. A construção voltada à infraestrutura, por outro lado, é um segmento que deve demorar mais a fazer novas contratações.

Outro setor promissor é o de energia renovável. “O mercado já tinha uma expectativa muito grande para esse setor em 2020 e, apesar de começar mais devagar em 2021, é uma área com grande potencial de expansão, que merece a atenção dos profissionais”, diz o gerente da Michael Page.

Por outro lado, os setores econômicos em que a retomada provavelmente será mais lenta incluem a indústria automotiva, de maquinário industrial e indústrias pesadas em geral.

Segundo os especialistas ouvidos pela série “A Vaga É Sua”, alguns dos cargos mais demandados em 2021 incluem desenvolvedores, cientistas de dados, gerentes de produto, especialistas em experiência do cliente e profissionais de operações logísticas, além de especialistas em fusões e aquisições, tanto do mercado financeiro quanto do jurídico.

Também devem se manter em alta algumas posições de finanças e contabilidade, em meio à necessidade de otimizar custos, bem como na área de vendas, para a ampliar a geração de negócios.

Independentemente de áreas ou cargos, contudo, vale lembrar que a perspectiva para o emprego em 2021 será fortemente influenciada pela migração para o trabalho remoto, pelas mudanças no comportamento do consumidor e pela ampla digitalização dos negócios.

Sofia Esteves, presidente do conselho do Grupo Cia de Talentos, lembra que o ritmo das contratações voltou a se acelerar — e deve continuar nesse passo em 2021 — à medida que as empresas foram adaptando suas ferramentas e modelos de recrutamento ao isolamento social.

“No ano passado, muitas empresas deixaram de contratar porque ainda não tinham digitalizado seus processos seletivos e suas práticas de onboarding, transporte de documentos para a contratação e outros processos”, explica Sofia. “Neste início de 2021, elas já estão muito mais preparadas nesse sentido”.

Também vale destacar os impactos da Covid-19 na forma de fazer negócios no presente. Ter consciência disso é muito importante para qualquer candidato, afirma Vitor, da Robert Half. “As empresas vão contratar os talentos capazes de ajudá-las a lidar com esse novo cenário desencadeado pela pandemia”, afirma ele.

Na hora da retomada, terão vantagem aqueles que, na medida do possível, conseguiram se reinventar. Nesse sentido, profissionais de qualquer setor que tenham foco em inovação devem sair na frente, diz o gerente da consultoria.

▶ As competências-chave para conquistar uma oportunidade

Quem perseguiu o desenvolvimento pessoal e o aprendizado mesmo com todas as limitações trazidas pela pandemia está sendo extremamente valorizado pelo mercado, segundo André, da Hays. Isso inclui pessoas que investiram em cursos online, oficinas, leituras e outras formas de incrementar sua qualificação durante o período de recolocação.

A capacidade de atuar de forma independente também tem sido cada vez mais bem vista pelo mercado. “Há uma crescente valorização de pessoas adaptáveis, flexíveis e autônomas, já que as organizações estão reinventando as interfaces entre gestores e equipe no novo ambiente remoto”, diz ele.

Com o trabalho a distância, boa comunicação, equilíbrio emocional e facilidade para trabalhar em grupo são competências básicas para ser contratado em 2021 — e além.

De acordo com Lucas, as habilidades mais importantes do momento também incluem línguas estrangeiras. “Sem pensar em um segmento específico, esse ponto ainda é um divisor de águas para o profissional brasileiro, já que poucas pessoas dominam de verdade um segundo idioma”, diz ele.

Especialmente em 2020, vimos que o contato virtual contribuiu para aproximar mais os times globais no dia a dia, o que tornou o idioma um requisito ainda mais importante para a carreira.

Na visão de Sofia, flexibilidade e abertura a novos modelos de trabalho também são diferenciais em um momento ainda marcado por incertezas e rápidas mudanças.

“Temos visto cada vez mais contratações temporárias, por projetos, por exemplo”, diz ela. “Se a ausência de vínculo ainda assusta, por outro lado é uma tendência global e pode trazer recompensas a longo prazo”.

O mesmo vale para vagas em startups, que tiveram um ano promissor apesar da pandemia, representaram uma fatia relevante das contratações em 2020 e ainda devem continuar empregando muitos profissionais no ano que acabou de começar. “Em startups você pode ter menos benefícios, não ter processos definidos, mas aprender muito”, afirma Sofia. “É importante investir em autoconhecimento para saber se faz sentido para você”.

Em outras palavras, estar aberto para encarar novas formas de atuação — sempre respeitando os seus próprios valores, características e necessidades — pode ajudar a sua recolocação em qualquer mercado neste ano.

▶ Como se recolocar em um ano difícil— sem perder o ânimo

O ano de 2021 começa com perspectivas um pouco mais favoráveis para o mercado de trabalho, mas ainda será marcado por indefinições e pelos efeitos da pandemia. Para aumentar as suas chances de sucesso, é importante agir de forma estratégica, paciente e metódica.

Antes de se candidatar a qualquer oportunidade, é preciso garantir que você está se comunicando corretamente com o mercado. Isso inclui um perfil no LinkedIn e um currículo sempre atualizados e completos, com informações sobre formação, experiências e resultados em cada posição, recomenda Lucas, da Michael Page.

Manter o seu networking sempre ativo também é uma atividade que exige manutenção constante. “Aproveite que ainda estamos em casa para marcar cafés e bate-papos online com seus contatos, que podem, inclusive apresentar para outras pessoas a assim expandir sua rede e mantê-la sempre ativa e relevante”, diz ele.

Na hora de procurar vagas e efetivamente se candidatar, o primeiro passo é ter clareza sobre o que você busca. Isso não é um mero detalhe. “Se os valores e a cultura da empresa não são compatíveis com você, as chances de você se frustrar no futuro são grandes”, diz Vítor, da Robert Half.

Para isso, é importante fazer uma avaliação profunda da sua própria carreira.

“Entenda o que você busca em um novo trabalho, quais são as suas ambições”, afirma Lucas. “O processo seletivo é uma via de mão dupla, a empresa avalia os candidatos, mas os candidatos também precisam avaliar as empresas”.

Esse diagnóstico será essencial para se inscrever unicamente em vagas realmente condizentes com o seu perfil — o que evitará decepções e perda de motivação a médio e longo prazo.

O grande risco é sucumbir à ansiedade e “atirar para todo o lado”, diz Sofia, da Cia de Talentos. “No desespero, muita gente se inscreve para todo o tipo de vaga, mesmo quando não tem a formação ou a experiência necessária para ser chamado pela empresa”, afirma a especialista.

Quanto mais vezes você se candidatar a vagas incompatíveis com você, mais “nãos” vai ouvir e menos ânimo terá para prosseguir na luta.

Daí a importância de dedicar energia apenas às oportunidades que realmente valem a pena. Para identificá-las, o conselho de Sofia é ter um plano de ação bem pensado e registrado.

“Coloque no papel quais são os seus objetivos e qual seria o emprego ideal para você em termos de cargo, atividades, salário, localização geográfica, entre outros fatores”, recomenda ela. Depois, determine quais são as competências de que você precisa para conseguir uma vaga assim.

Numa segunda etapa, vale pensar se ainda faltam cursos ou experiências para se tornar um candidato competitivo para aquela vaga. Também é interessante pensar quais detalhes do trabalho você considera menos importantes, e quais são inegociáveis. Isso ajudará a reconhecer quais vagas merecem a sua dedicação, e quais seriam apenas perda de tempo.

Para manter o equilíbrio emocional nessa jornada, também vale contar com o apoio de outras pessoas e ter uma boa dose de disciplina.

“Tenha uma rotina clara e definida , com metas semanais para candidaturas e abordagens de pessoas das suas redes de contato”, aconselha André. “Com um dia a dia organizado, você conseguirá fazer um diagnóstico das ações que tiveram melhores resultados para maximizar as chances de encontrar um novo emprego”.

Claudia Gasparini

Fonte: https://www.linkedin.com/pulse/ano-novo-emprego-o-que-esperar-do-mercado-de-trabalho-gasparini/?trackingId=KFoVbB9bQ%2BWTGqvKin7PxA%3D%3D

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Como se adaptar às mudanças do mercado de trabalho?

Teremos que conviver com gerações 100% digitais e desenvolver novas habilidades constantemente. A chave para isso está na vontade de aprender

A geração alfa é aquela que nasceu a partir do ano de 2010, “no mesmo ano do lançamento do Ipad” como menciona Joe Nellis, professor da escola de negócios de Cranfield. Essa é uma geração tida como 100% digital, que enxerga o mundo através de uma tela. É uma geração que ainda não está no mercado de trabalho já que o indivíduo mais velho tem 10 anos de idade.
Mas dentro de alguns anos os representantes da geração alfa entrarão fortemente no mercado de trabalho e tendem a causar mudanças no comportamento das organizações.

Os indivíduos da geração alfa tem a tecnologia de forma onipresente no seu dia a dia, tem o domínio da tecnologia, apresentam uma maior preocupação com o meio ambiente e ao mesmo tempo, algumas pessoas sugerem que possa ser uma geração de relações menos próximas, que continuará a se importar com o propósito e que priorizará mais o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Ao mesmo tempo, quando analisamos a evolução da tecnologia no mercado de trabalho, vemos um crescimento tecnológico de forma exponencial enquanto que a capacidade de adaptação e aprendizado cresce de uma forma linear. Claramente existe um gap (espaço) na adaptabilidade humana à toda essa evolução tecnológica, isso indica que teremos uma escassez de mão de obra quando se trata de conhecimentos digitais. E essa maior dificuldade está mais relacionada às gerações anteriores à geração alfa.

Aprender o tempo todo

“A economia digital deixará 30% de pessoas desqualificadas em 2030” segundo previsões de Rainer Strack da Boston Consulting Group. Ao mesmo tempo segundo uma publicação do Fórum Econômico Mundial, 50% do trabalho que é feito por humanos hoje passará a ser feito por máquinas em 2025. O covid de certa forma ajudou nesse processo de digitalização, segundo uma pesquisa da McKinsey tivemos o equivalente a cinco anos de progresso de transformação digital em apenas 60 dias.

E como podemos nos adaptar a tudo isso que está por vir? Independentemente se somos da geração silenciosa, baby boomers, geração X, Y ou Z, precisamos mudar a nossa forma de aprender que consiste em ter uma curva de aprendizado mais rápida (o chamado “learning agility”) e a introduzirmos o conceito de aprendermos a aprender (a famosa expressão de “life long Learning”) Em suma, precisamos aprender o tempo todo e de forma mais rápida.

E essa é uma das principais razões que algumas universidades tradicionais vêm perdendo espaço para escolas que já adotam novas tecnologias de aprendizado, de cursos mais curtos, ministrados em pílulas, mais práticos e que são cursos normalmente relacionados à educação digital. O Google por exemplo anunciou que vai oferecer cursos de “graduação” de seis meses. São cursos que não tem o objetivo de substituir um curso superior mas que para as empresas de tecnologia terão o mesmo peso que os cursos tradicionais. Entre os cursos estão cursos de análise de dados, gestão de projetos e UX Designer.

Como se adaptar?

E se você leitor, assim como eu, tem uma carreira tradicional, o que devemos fazer para nos adaptarmos a tudo isso e não fazermos parte do percentual que ficará obsoleto? Vale lembrarmos que tendemos a viver mais, logo tendemos a estar ativos no mercado de trabalho por mais tempo, e com isso há grandes chances de estarmos nessa estatística.

Se você quer melhorar as suas habilidades digitais, faça um plano nesse sentido, pesquise o que existe de cursos no mercado. Comece com os mais generalistas voltados para transformação digital e aos poucos vá se inserindo em cursos mais complexos. Eu acredito que nenhum conhecimento é perdido, fazer cursos de assuntos fora da caixa sempre trará benefícios. Vale a pena buscar conhecimento, ir atrás de novos cursos para conseguir se manter atualizado e se comunicar melhor com esses profissionais da geração alfa, que serão profissionais muito tecnológicos. Todo conhecimento nos ajuda a abrir a mente, exercitar o cérebro e trazer insights que possam ajudar a sugerirmos mudanças no nosso dia a dia.

Eu sempre vejo uma grande riqueza no convívio entre gerações, vejo que empresas que têm representantes de todas as gerações em ambientes diversos e inclusivos, tendem a ter uma maior capacidade de criar e inovar. Ao mesmo tempo é fato que existem conflitos geracionais no dia a dia e imagino que com a entrada da geração alfa nos ambientes corporativos teremos ainda mais mudanças por vir. E entendo que não só os profissionais sentirão essas mudanças mas muitas empresas precisarão adaptar seus produtos e serviços para continuarem existindo. E nós profissionais também devemos ter esse olhar atento de como nos adaptarmos, aos poucos, para continuarmos evoluindo profissionalmente.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/como-se-adaptar-as-mudancas-do-mercado-de-trabalho/

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O que são soft skills e como desenvolvê-las para crescer na carreira

Resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional. Entenda

A tradução do termo hard skills vem fácil: são habilidades técnicas que você pode aprender e facilmente mensuráveis, como fluência em um idioma ou domínio de uma ferramenta. Já o termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

“Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.

Estas também são habilidades fundamentais para um líder facilitador, alguém cada vez mais buscado no mercado por sua capacidade de criar espaços de debate e reflexão de qualidade e de onde saem soluções coletivas e inovadoras.

Porque as soft skills importam

“Há uma lacuna entre o que líderes esperam de recém-formados e o que estes recém-contratados oferecem”, começa Goleman.

Em uma pesquisa global com 450 lideranças executivas e 450 jovens, três quartos disseram que jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho.

“Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Provaram que conseguem fazer o trabalho. São comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?”

São as soft skills, conclui Goleman, que define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo ele, jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Claudio Fernández-Aráoz, conselheiro sênior da empresa de headhunting Egon Zehnder, é mais categórico: “QI te garante seu emprego, inteligência emocional garante sua promoção e a falta de inteligência emocional fará com que você seja demitido.”

Exemplos de soft skills em alta no mercado

  • Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
  • Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
  • Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
  • Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
  • Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
  • Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos

3 jeitos de desenvolver soft skills

Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:

1. Aprenda a se autorregular

“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”

Isso trará foco e manterá o corpo relaxado – em alerta, porém sem estresse.

Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo

“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.

Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente.

3. Crie uma cultura de feedback

O ponto de Goleman em seu artigo é incentivar líderes corporativos a desenvolverem seus jovens recrutas, mas dada a importância do feedback, uma adaptação para indivíduos é claramente possível.

Crie sua própria cultura de feedback! Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-sao-soft-skills/

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