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O que você aprendeu durante a pandemia?

Quatorze meses de abre e fecha comércio, de um medo que normalizou e amedrontou novamente. Que sabemos de gente doente, que perdemos gente do bairro, da família. Enquanto uns batizaram de novo normal, outros ainda anseiam pelo velho. Tempos de instabilidade trazem esse comportamento passivo durante a pandemia.

O ambiente mudou e segue mudando. No começo, vimos professores e escolas se desdobrando para aprender Meet, Zoom, Teams, a usar o Drive e colaborar na nuvem. Vimos um enxurrada de lives e na produção de conteúdo – com e sem qualidade – nas redes.

Ficaram disponíveis dezenas de cursos online grátis e outras dezenas de cursos abrem vagas todos os dias. Por outro lado, várias escolas e academias reduziram tamanho físico, ou fecharam. Enquanto uns surfaram, outros não remaram o suficiente, e outros ainda estavam dormindo na areia.

Quando chega a mudança, as pessoas se acostumam e não querem mais voltar atrás – daí o velho não volta exatamente como o conhecemos. E podemos até procurar culpados: a China, o vírus, o governo, mas isso está fora do nosso controle. É preciso trazer a responsabilidade para si e caminhar com ela.

O mundo desacelerou, falta desacelerar a cabeça. Então, proponho parar e pensar: nesses 14 meses, o que você fez para acompanhar a mudança? O que você aprendeu durante a pandemia? E eu não estou falando apenas de habilidades profissionais: como ser humano, você enxerga evolução ou está entregue ao ódio, à desesperança, às emoções negativas?

Independente da sua resposta, saiba que ainda existe tempo. É preciso aproveitar cada minuto em isolamento para se conectar com o que você já sabe, e com o que pode fazer. Em vez de ansiedade para saber o que vai acontecer, ser inteligente para utilizar completamente o que você já aprendeu. Daí enxergar alternativas e agir nesse período de pandemia.

Diante disso, bagunças acontecem na natureza: furações, tempestades e vulcões. A bagunça é necessária para uma reorganização posterior e alcance de um novo equilíbrio.

“Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio.” (Heráclito).

Então é possível dizer que não haverá mesmo o retorno exato do conhecido. Pois “o real é sempre fruto da mudança”.

Agora que você já aprendeu com a pandemia, confira também as habilidades de liderança nesse período!

Por: Luiz Lopes de Medeiros Duarte Júnior

Luiz Lopes é Ex-lutador, Treinador e Servidor Público Federal. Atua na área de Desenvolvimento de Pessoas. Graduado em Análise de Sistemas e Direito, Especialista em Gestão de Pessoas, MBA em Liderança e Coaching. Pratica artes marciais há mais de 30 anos, lutou em eventos nacionais e internacionais. É dono do canal STRIKEPRO no YouTube, com mais de 100 mil inscritos.

 

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/o-que-voce-aprendeu-durante-a-pandemia/

 

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As mudanças nas relações de trabalho após mais de um ano de pandemia

Hoje vemos empresas preocupadas em oferecer relações mais humanas, com investimentos em seus colaboradores e, consequentemente, na melhora do clima do ambiente de trabalho e da performance de diferentes áreas

Fernanda Pelegi Vassoller, Gerente De Recursos Humanos

O ano de 2020 foi desafiador para empresas de diversas áreas, principalmente para o setor de recursos humanos. A pandemia impôs às companhias novas práticas de trabalho, novas normas a serem seguidas e novas adaptações para garantir a eficiência das atividades em meio a um ano tão turbulento. Nesse cenário, coube ao gestor de RH em conjunto com outras divisões das empresas, prestar a assistência necessária para garantir que todas essas mudanças fossem implementadas de forma eficiente.

Durante o período de isolamento social, o qual ainda estamos vivenciando, o teletrabalho foi implementado como estratégia de contenção da COVID-19 por cerca de 46% das empresas, segundo dados coletados em abril de 2020 de 139 pequenas, médias e grandes empresas que atuam em todo o Brasil pela Pesquisa Gestão de Pessoas na Crise da COVID-19, elaborada pela Fundação Instituto de Administração (FIA).

A pesquisa trabalhou com empresas com predominância dos setores da Indústria (27%) e Comércio e Serviços ( 42%) e concluiu ainda que 60% das companhias pesquisadas estruturam ações de capacitação para seus funcionários trabalharem melhor em casa. Além disso, 67% das empresas entrevistadas estão monitorando a saúde física e psicológica de todos os colaboradores de forma remota.

Todo esse cuidado com os colaboradores e a preocupação com o bem-estar de cada um está atrelada a cultura organizacional estabelecida em cada instituição. O bom desempenho dessa cultura de forma institucional e abrangente foi essencial para a construção do novo normal trazido pela pandemia. As formas de trabalho já vinham se reinventando ao longo do tempo e a pandemia foi capaz de acelerar esse processo.

Hoje vemos empresas preocupadas em oferecer relações mais humanas, com investimentos em seus colaboradores e, consequentemente, na melhora do clima do ambiente de trabalho e da performance de diferentes áreas. A cultura organizacional e transformacional presente na Vertem, por exemplo, representa um conjunto de valores éticos e morais sólidos, pautados em comportamentos e iniciativas compartilhadas por cada membro e que resultam em um ambiente autônomo, em sua maioria, aos níveis hierárquicos e mesas de trabalho.

As empresas de hoje, precisam buscar práticas e serviços institucionais que promovam o bem-estar de seus colaboradores, proporcionando um ambiente de trabalho rico e bem estruturado, esse foi o diferencial que muitas empresas alcançaram para manter seus níveis de desempenho altos durante o período de isolamento social. As relações de trabalho mudaram, o trabalho passou a fazer parte da rotina pessoal de cada indivíduo, e compreender essa nova realidade é de extrema importância para garantir o sucesso de muitas organizações.

Atualmente, não é possível separar totalmente a vida pessoal da profissional, uma vez que o trabalho agora está dentro dos lares. Portanto, cabe às empresas (e, principalmente, ao setor de RH) reconhecer essa nova realidade e estabelecer limites organizacionais que priorizem manter um clima de trabalho saudável.

Atuar com ações de endomarketing e investir em ferramentas de bem-estar ajudam a promover a qualidade de vida por meio de práticas de atividades esportivas, como yoga e Reik, por exemplo. Além disso, é importante estabelecer um tempo dentro da rotina do colaborador, para que ele aprenda como gerenciar melhor seus horários livres e seus desafios pessoais. Outra opção interessante é implementar ferramentas de marketing de incentivo, como as que permitem que o funcionário acumule pontos e resgate prêmio em plataformas da empresa.

Atrelado a isso, as experiências e indicadores obtidos na Vertem apontam que ao menos 10% do tempo da jornada do colaborador é dedicado a alguma atividade de bem-estar e qualidade de vida. Ademais, durante este período, o formato de teletrabalho vem sendo um pré-requisito de escolha para muitos candidatos, uma vez que a qualidade de vida das pessoas, de uma maneira geral, tem sido afetada positivamente com o novo modelo.

Pesquisas de clima da companhia mostram que as pessoas, em sua maioria, preferem a modalidade de trabalho remoto e que o home office tem proporcionado uma melhor relação entre vida pessoal e profissional. Portanto, é fundamental que essa responsabilidade social faça parte da cultura organizacional de cada instituição a fim de garantir que seus esforços internos reflitam junto à equipe a importância de se trabalhar sempre com foco na diversidade e na responsabilidade social dentro e fora da companhia.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/as-mudancas-nas-relacoes-de-trabalho-apos-mais-de-um-ano-de-pandemia/

 

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Como encontrar emprego on-line durante a pandemia?

Especialistas das áreas de recrutamento e estágio do Google oferecem treinamentos gratuitos para desenvolvimento de carreira; inscrições estão abertas e conteúdo disponível

Encontrar um trabalho ou se recolocar no mercado nunca foi tarefa simples, mas diante de uma conjuntura impactada pela crise sanitária de uma pandemia, o desafio é ainda maior. No trimestre encerrado em janeiro deste ano, o Brasil registrou a maior taxa de desocupação desde 2012, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com 14,3 milhões de pessoas desempregadas.

Para ajudar quem busca encontrar emprego ou quer mudar de carreira, às vésperas do Dia do Trabalho, o Google lança uma nova etapa do seu programa de treinamento gratuito Cresça com o Google. O ” Jornada de Carreiras ” reúne conteúdos exclusivos produzidos por especialistas de recrutamento do Google e inclui dicas e boas práticas para quem busca iniciar ou desenvolver sua carreira.

O treinamento é aberto e composto por dicas valiosas de como montar um currículo de modo adequado, se preparar para obter um bom desempenho nas entrevistas e a importância da autoconfiança como motor para melhores resultados.

Confira a seguir cinco dicas das especialistas que irão te ajudar a se destacar nas futuras oportunidades de mercado. E não deixe de se inscrever na Jornada de Carreiras Cresça com o Google.

  • Ferramentas de busca de emprego

Por meio da Busca do Google, é possível pesquisar vagas e filtrá-las para encontrar exatamente o que está disponível por profissão ou área de atuação. Na barra de busca, procure por área de formação ou, se preferir, pesquise pela localização e aplique os filtros de “Categorias”. É possível também filtrar resultados para oportunidades que permitem trabalhar de casa, basta selecionar “Trabalho de casa” e pronto. Ao encontrar uma vaga que tenha a ver com seu perfil, basta clicar em Salvar e ela fica guardada em “Salvas”. E, ainda, para não perder novas oportunidades é possível habilitar a opção de alertas e receber uma notificação por e-mail quando novas vagas forem abertas.

  • Prepare um currículo que mostre os seus diferenciais

A depender da vaga e das qualificações mínimas que ela exige, um recrutador pode receber milhares de currículos para ocupar uma posição. O que fazer então para se destacar, ser notado e aproveitar todas as oportunidades que surgirem? Para começar, não use o mesmo currículo para todos os processos. Cada empresa tem um perfil diferente, por isso uma boa dica é estudar a empresa ou organização para a qual for aplicar e ter currículos adaptados para cada vaga. Mas não se esqueça: seu currículo deve refletir quem você é, suas qualidades e diferenciais. Ser honesto, claro, objetivo e organizado ajuda, e muito. Ninguém é perfeito, todos estamos nos aprimorando enquanto profissionais o tempo todo. Assim, busque demonstrar seu desenvolvimento indicando aprendizados. Por fim, busque não ultrapassar uma página – seu recrutador agradece, e as suas chances aumentam.

“Quando você prepara o currículo, ele tem que estar de acordo com a vaga ou com a empresa que pretende enviar. Essa criação do currículo é geralmente informativa, ou seja, ele vai contar aos recrutadores sobre quem é você. É importante que essa história esteja de acordo com o perfil da empresa, e tenha os dados que a vaga pede”, diz Lia Romano, coordenadora de Programas de Estágios no Google.

  • A entrevista é à distância, mas o preparo segue sendo fundamental

Nas entrevistas à distância, o cuidado precisa ser redobrado. Tenha em mente que questões como respeito ao horário das entrevistas agendadas seguem sendo importantes. Ao menos durante a entrevista, busque um ambiente sem muito ruído e distrações, de modo que a conversa seja agradável para as duas partes, e a atenção dos entrevistadores possa se voltar totalmente ao que mais interessa: você.

Estabeleça um diálogo mais interativo, participando ativamente da conversa. Além de responder às perguntas dos entrevistadores, se houver oportunidade, assuma o protagonismo na entrevista e fale proativamente algo sobre si ou faça perguntas relevantes. Mas lembre-se de estabelecer uma comunicação tranquila, objetiva e clara, respeitando o momento de fala da outra pessoa.

“A entrevista é o momento em que você poderá mostrar quem é, explicar suas experiências, exemplificar os objetivos, fazer perguntas, e conhecer também um pouco mais da vaga para a qual aplicou. A empresa poderá te conhecer melhor e por isso a preparação é tão importante. Deixar tudo de improviso, pode ser muito ineficiente. Então, se você se organizar bem, suas respostas e ideias serão muito mais estratégicas. É essencial, por exemplo, documentar tudo o que pesquisar para a entrevista, incluindo informações sobre a empresa, e listar suas competências, previamente, justificando cada uma e as exemplificando com experiências profissionais ou acadêmicas anteriores”, diz Lia Romano, Coordenadora de Programas de Estágios no Google.

  • Garanta que a sua pessoa pública na Internet reflete o seu perfil profissional

Nada adianta ter um currículo incrível se isso não corresponder com a realidade, é importante trazer vivências que exemplificam suas realizações. Seja verdadeiro: o currículo deve ser um reflexo das suas habilidades, experiências e aspirações. A entrevista é o momento de contar sua história, apresentar sua personalidade e articular ideias. Mas, além de tudo isso, uma dica importante é se colocar no lugar do recrutador e pesquisar mais sobre você mesmo na Internet. O que você encontrou, reflete o profissional que você é? Seu perfil público em redes sociais e plataformas de emprego estão atualizadas e coerentes com seu currículo?

  • Sentir-se confiante ajuda e transparece

A autoconfiança é fundamental em todo e qualquer processo seletivo ao longo da vida. Como um músculo, essa é uma habilidade que precisa ser trabalhada e aprimorada. “Auto-conhecimento é importantíssimo na manutenção da confiança própria. Entender que todo mundo pode se sentir inseguro e saber reconhecer a sua fonte de insegurança, te ajudará a pensar em ferramentas para solucionar qualquer medo ou frustração.”, diz Karen Novaes, especialista de recrutamento do Google Brasil.

Antes de se lançar em uma entrevista de emprego, tenha claro qual é a sua narrativa profissional: pense na sua trajetória profissional como uma história, com altos e baixos, acertos, erros e, mais importante, o que aprendeu com eles. Faça a “lição de casa”: pesquise tudo o que puder sobre a empresa e a vaga para a qual está aplicando. Elabore uma lista de perguntas e respostas, incluindo questões como, por exemplo, “Como você se encaixa no perfil da nossa empresa?” ou “Quais habilidades e/ou competências você possui que fariam sentido para esta vaga?”.

Autoconfiança, ou a falta dela, pode ser algo especialmente crítico para grupos de pessoas que sistematicamente tiveram sua auto-estima prejudicada. Luana Nazareth, especialista em recrutamento e co-autora do módulo “Carreiras pretas importam” no Jornada de Carreira Cresça com o Google, dá o recado: “O seu profissionalismo não está na textura do seu cabelo, na roupa que usa. Por isso, não se apague para se adaptar a um sistema perverso. Somos agentes de mudança, e o seu foco deve ser estar preparado para ver que as suas qualidades são oportunidades, e não barreiras. Como diz Grada Kilomba, ‘Eu quero a liberdade humana de ser eu’. Sejam vocês, mostrem seus potenciais. É isso que esperamos dos candidatos e candidatas em processos seletivos.”

Para mais dicas e orientações sobre carreira, clique aqui, participe do treinamento gratuito Jornada de Carreiras Cresça com o Google e desenvolva habilidades importantes para se destacar no mercado de trabalho.

Fonte:https://www.mundorh.com.br/como-encontrar-emprego-on-line-durante-a-pandemia/

 

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A pandemia e o futuro dos modelos de trabalho no Brasil

A pandemia de Covid-19 revolucionou nossa concepção de modelo de trabalho e vem exigido de profissionais e empresas a reflexão sobre qual será o futuro do trabalho no país e no mundo

Inicialmente, é preciso deixar claro que o modelo tradicional do trabalho persiste, mesmo durante a pandemia. Vemos várias empresas que continuaram trabalhando presencialmente, seja por falta de recursos tecnológicos, seja por uma questão cultural. É um modelo que está sendo testado à exaustão, e não vai se tornar obsoleto no curto ou médio prazo.  

Algumas funções, até por uma questão de falta de automação, continuarão exigindo a presença de 100% dos colaboradores. Ainda há um hiato enorme de tempo para chegarmos à automação de áreas, melhoria nos sistemas de transmissão de dados, infraestrutura de redes, inteligência artificial, atendimento digital, novas e mais disruptivas tecnologias. Áreas inteiras são estruturadas para o modelo presencial, bem como a liderança, os modelos de trabalho em equipe, as interações, a socialização, os sistemas de controle etc. 

As empresas que se adaptaram ao formato online (o chamado home-office) conseguiram achar soluções rápidas para questões de comunicação e produtividade, mas outros aspectos, como cultura organizacional, a necessidade humana de socialização, as estruturas relacionais voltadas para a convivência, estas ainda requererão resposta no longo prazo, e talvez aí tenhamos um foco de resistência no modelo totalmente online.  

Também vale lembrar que a construção de cenários pós-pandemia ainda é muito balizada por modelos de países que avançaram muito nas questões tecnológicas. Temos que trazer tudo isto para nosso contexto, para o Brasil, e pensar que o futuro apontado em outros países tem um hiato para o nosso. Um exemplo: automatização de processos fabris. Quando se fala de indústria 5.0, no Brasil, estamos falando de 3.0. Temos empresas (e são muitas) nas quais os processos são totalmente manuais.  

Menos de 8 milhões de brasileiros têm o privilégio de trabalhar em home office – algo em torno de 79 milhões de pessoas, ou 10% da população economicamente ativa, de acordo com a Pnad Covid-19. Esse percentual cai drasticamente se levarmos em consideração grupos como trabalhadores braçais ou não concluintes do ensino médio. 

Do lado das empresas, por mais que haja o benefício da contenção de gastos, também há preocupação da volta ao trabalho presencial. Pesquisa recente da VR Benefícios apontou que 81% das companhias consideram importante ter um plano para o retorno – apesar de 4 em cada 10 ainda não terem colocado isso em prática. 

Por isso, pensando no curto e no médio prazo, o modelo híbrido é um formato que vem se estabelecendo e ficará por muito tempo. Ele trouxe benefícios tanto para a empresa quanto para o colaborador, seja na redução de custos com gastos na estrutura (salas, água, luz, terceiros), nos gastos com deslocamento e consumo interno. No caso dos colaboradores, a questão da qualidade de vida, da redução do estresse no trânsito ou no uso do transporte público, no tempo com a família. Na questão da família, imagine esta convivência em tempos “normais”. Imagine você, em um dia da semana, buscar seus filhos no colégio e poder almoçar com eles, ou encerrar seu expediente pontualmente no horário, sem se preocupar com o trânsito e poder brincar, ir à academia ou passear. 

 Não podemos desconsiderar que a empresa também é um espaço de interação, e somos seres relacionais, precisamos do contato com outros seres humanos. Temos vários paradigmas de como nossas interações vêm se tornando híbridas. Um exemplo: por que as pessoas ainda querem ir ao cinema se existem tantas opções para assistir a um filme em casa, como o streaming, canais abertos, computador, celular? Por causa da experiência: é bom ver outras pessoas, estar em outros ambientes, sentir o cheiro da pipoca… 

Não há dúvidas de que, com a imunização da população, o receio de sair, de se expor, vai diminuir, e veremos a volta do consumo, movimento que aquecerá muitas áreas e recuperará muitos empregos perdidos. Além disso, o Brasil tem uma ótima oportunidade de trazer novas ferramentas e ideias para melhorar os seus modelos de trabalho na retomada da economia. 

 

Por José Anilton Leite Bezerra – gerente de Recursos Humanos da Montana Química.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/a-pandemia-e-o-futuro-dos-modelos-de-trabalho-no-brasil/

 

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Como fica o 13º salário para quem teve redução salarial na pandemia?

A Procuradoria da Fazenda disse que o pagamento deve ser com base no rendimento integral, mas como governo não se manifestou as empresas podem discordar

Essa questão atinge milhares de trabalhadores brasileiros, mexendo na tão esperada programação de final de ano. A considerar a pandemia e as reduções salariais que foram possibilitadas no período, qual será o valor do décimo terceiro?

Para que tenhamos um panorama mais claro sobre o tema, primeiramente é preciso retroagir no tempo e perceber que a medida provisória 936/20, transformada na Lei 14.020, de 6 de Julho de 2020, é omissa quanto a questão da redução ou não do 13º salário durante a pandemia de covid-19.

De acordo com a legislação trabalhista, o valor base para aferir o pagamento do 13º salário é calculado de acordo com a quantidade de meses trabalhados, utilizando-se como base o salário relativo ao mês de dezembro. Logo, aquele trabalhador que sofreu com a suspensão do contrato poderá sentir o efeito no cálculo do seu 13º salário, pois cada mês representa uma das 12 frações anuais que integram o referido benefício.

Na prática, utilize como base o último salário recebido, ou o salário do mês de dezembro, divida-o por 12 (doze) e multiplique pelos meses que trabalhou no ano de 2020. Ao final, abata a suspensão dos meses os quais o seu contrato sofreu.

Ainda há dúvidas

Em pronunciamento não definitivo, ou seja, ainda passível de alteração, a Procuradoria da Fazenda Nacional teria chegado ao entendimento de que o 13º seria calculado com base no salário integral do trabalhador, e não com base no valor do Benefício Emergencial percebido durante o período de suspensão do contrato de trabalho.

Fato é que o governo ainda não decidiu sobre essa questão, e a considerar o desfecho desta matéria, empresas poderão rebater essa cobrança para que não paguem a integralidade do 13º salário, assim como sindicatos poderão ingressar com ações visando o pagamento integral destes valores. Logo, há boa chance desta questão parar nos Tribunais.

De qualquer forma, é sempre bom ressaltar que o pagamento do 13º pode ocorrer em dois períodos, ou seja, a primeira parcela entre 1 de fevereiro e 30 de novembro, e a segunda parcela até 20 de dezembro de cada ano. Assim, a considerar o posicionamento que ainda será editado pelo governo, é possível que alguns trabalhadores que receberam a primeira parcela antes da edição da MP 936/20 recebam a segunda parcela do 13º salário com alguma redução.

Para a defesa de qualquer interesse jurídico, recomendamos, sempre, que seja procurada assessoria jurídica especializada.

* Especializado em direito internacional, sócio fundador do escritório de advocacia Leandro Pinto

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/voce-rh/13o-salario-reducao-salarial/

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