Categorias
Diversos

Três estratégias certeiras da neurociência para parar de procrastinar e ser mais produtivo

Especialista em Mind Skills traz as principais armadilhas que nos fazem procrastinar e como não cair mais nelas

Quantas vezes você já se pegou procrastinando, escolhendo deixar aquela tarefa importante para mais tarde, o máximo que puder, até que se dá conta de que já não tem mais tempo para realizar e ela se torne urgente?

A procrastinação gera estresse, ansiedade e diminui nossa produtividade! E, ao contrário do que muitos acreditam, não se trata de pura preguiça. Em grande parte dos casos, o procrastinador tem o desejo genuíno de começar a fazer uma tarefa, mas não consegue.

A especialista em neurociência e comportamento Gaya Machado explica que a procrastinação funciona como uma verdadeira batalha entre uma parte antiga do cérebro chamada sistema límbico, na maioria das vezes ligada ao comportamento impulsivo e ao desejo de gratificação instantânea, e uma parte relativamente mais nova, chamada córtex pré-frontal, responsável por comportamentos mais complexos como planejar o futuro.

“Quando estamos passando por momentos em que as emoções mais fortes como a ansiedade e o estresse falam mais alto, o sistema límbico impulsivo tende a sobressair e adiar as tarefas mais difíceis para ter uma espécie de alívio temporário, fazendo algo que nos dê prazer imediato”, diz.

A autora do Método Mind Skills, que reúne as habilidades mentais que combinam descobertas de áreas da neurociência e das ciências comportamentais para potencializar resultados, preparou um breve guia com os três principais motivos pelos quais procrastinamos e quais as alternativas para lidar com estes desafios, com estratégias que vão te ajudar a parar de procrastinar e se tornar mais produtivo.

  1. Para a falta de organização: planejamento

A falta de organização nos leva a procrastinar, porque não sabemos por onde começar, não encontramos todos os recursos que precisamos e nossa mente fica confusa e sem foco. Como resultado, ficamos frustrados, estressados, ansiosos e deixamos de alcançar os resultados que teríamos se não procrastinássemos.

Uma estratégia simples e poderosa é ter sua agenda planejada com uma antecedência, se possível, semanal. Quando você começa o dia sabendo o que vai fazer e em qual ordem, direciona sua energia cerebral exatamente para o que importa, em vez de ficar gastando tempo e energia decidindo o que deve fazer primeiro.

  1. Para o excesso de opções: menos quantidade e mais qualidade

Você já parou para pensar na quantidade de informações diferentes que chegam para nós diariamente? Só de pensar já cansa, não é? Esse excesso de informações que muitas vezes facilita nossa vida, também gasta muita energia do nosso cérebro.

Este excesso de informações e opções tem nos causado algo que a ciência deu o nome de “paralisia decisória”. Gaya explica que faz parte da nossa biologia: “quando nosso cérebro precisa examinar muitas opções disponíveis, ele consome muita energia, o que pode deixá-lo exausto e se ver incapaz de tomar qualquer decisão ou iniciativa e, como resultado, procrastinar”, afirma.

A alternativa neste caso é tentar diminuir o número de alternativas para escolher e dar a chance do seu cérebro analisá-las sem ficar exausto.

  1. Para a falta motivação: busque sentido

Quando uma meta nos motiva, nós nos dedicamos com afinco e dificilmente procrastinamos. Isso acontece porque estabelecer metas envolve o uso do nosso córtex pré-frontal, uma parte do nosso cérebro que nos permite sonhar e visualizar coisas que ainda não existem. Podemos imaginar nosso futuro e a felicidade que vamos sentir quando alcançarmos algo que queremos muito, ou seja, que nos motiva!

Segundo a professora, “se a tarefa que você precisa fazer não te motiva, a possibilidade de você procrastinar é muito maior e, como resultado, ela vai te gerar mais angústia e ainda mais desmotivação. A saída aqui é tentar encontrar algo na tarefa que te faça brilhar os olhos, enxergar um grau de importância na atividade que possa se conectar com algo que te motiva.

Benjamin Franklin, um grande nome da história dos Estados Unidos, lia diariamente para si mesmo ao acordar a mesma frase: o que devo fazer de bom hoje? Depois desta auto provocação, ele olhava para suas tarefas do dia com este olhar, de que poderia fazer algo de bom a partir delas.

Pergunte-se: o que esta tarefa vai gerar de resultado para algo ou alguém que se conecta com alguma coisa que é importante para mim?

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/tres-estrategias-certeiras-da-neurociencia-para-parar-de-procrastinar-e-ser-mais-produtivo/

 

Categorias
Diversos

Home office: como progredir na carreira remotamente

Adepta do trabalho remoto há 20 anos, em novo livro Laura Vanderkam compartilha experiências e ensina técnicas para viver melhor com o escritório em casa.

Por Monique Lima

Trabalho remoto. Se 2020 foi o ano que trouxe essa realidade para muitos, 2021 provavelmente será o ano de confirmação desse modelo de trabalho no mundo corporativo. Acontece que, muito antes de a pandemia empurrar tantos para dentro de suas casas, muita gente já vivia suas carreiras remotamente, com rotinas que foram aperfeiçoadas ao longo dos anos. Uma dessas pessoas é Laura Vanderkam, palestrante e escritora americana, adepta do trabalho remoto há mais de 20 anos.

Ela é especializada em produtividade e autogerenciamento. Tem mais de dez livros publicados sobre o assunto. E agora, em sua nova obra, Home Office:

como se adaptar sem perder a cabeça nem aquela promoção, Laura compartilha suas experiências e ensina técnicas para desenvolver uma carreira no modelo de escritório em casa. O livro, recém-lançado no Brasil pelo selo Principium da Editora Globo, foi escrito à luz da realidade pós-pandemia, e traz tópicos sobre como organizar melhor o tempo, conciliar vida profissional e doméstica, manter o foco e ampliar a rede de contatos profissionais de casa mesmo. Neste trecho do livro, ela fala sobre as vantagens de administrar o dia a dia do trabalho por tarefas, e não por horas.

TRECHO DO LIVRO

Capítulo 1 – Gerencie sua rotina por tarefa, não por tempo

O tempo é um conceito extremamente útil. Vivemos a vida em horas. Qualquer coisa que fizermos com a vida dependerá de como passamos as horas. Existe uma correlação forte entre o tempo investido em alguma coisa e o quanto realizamos.

No entanto, o tempo não é o único marcador de produtividade. E, infelizmente, quando se começa a estudar como funcionam até mesmo locais de trabalho aparentemente progressistas e como muitas pessoas medem a própria produtividade, vê-se que muito trabalho ainda é gerenciado principalmente levando o tempo em consideração. Isso é verdade tanto de maneiras óbvias (horas faturáveis) quanto de maneiras menos óbvias (ganhar pontos por responder a e-mails instantaneamente). Isso é uma grande perda de tempo, dinheiro e muito mais.

Por exemplo, por que todas as reuniões têm 30 ou 60 minutos de duração? Será que todas as reuniões humanas realizam seus propósitos em blocos precisos de meia hora e uma hora? Claro que não. Mas, para a grande maioria das reuniões, as pessoas não planejam agendas eficazes, levando em consideração a energia e atenção de todos os presentes. Assim, elas escolhem uma agenda-padrão e a gerenciam de acordo com o tempo. Em empresas com forte cultura face a face, alguém que saia para uma caminhada de 30 minutos no meio do dia parece pouco ambicioso, embora haja boas evidências de que a caminhada permite uma tarde mais produtiva do que excluir e-mails por uma quantidade equivalente de tempo. Mesmo aqueles de nós que trabalham por conta própria podem cair nessa armadilha. Será que estou sentado à mesa porque estou dando passos em direção aos meus objetivos profissionais ou estou sentado aqui porque é isso que as pessoas responsáveis fazem às 16h? É fácil preencher o tempo se pensarmos apenas que deveríamos estar preenchendo o tempo.

Alcançar as inovações possíveis nesse novo modelo de escritório significa quebrar esse hábito, tanto na forma de gerenciar os outros como na própria gestão individual. Como as empresas foram forçadas a tentar o trabalho remoto, a tendência inicial é sempre reproduzir o que havia antes. Mas, desde que as pessoas não precisem legalmente ser pagas por hora registrada, esse foco no tempo – a ideia de que um dia útil é um determinado número de horas, e não o cumprimento das etapas prescritas para atender às suas metas ou às da empresa – é uma oportunidade perdida. Como Meredith Schwartz [CEO da empresa Here Comes the Guide]* descobriu, gerenciar com foco nas tarefas e nas respectivas realizações permite que as pessoas obtenham os benefícios da eficiência e trabalhem da maneira que beneficie mais a sua produtividade. É um desafio.

“Não há dúvida de que existe um processo de aprendizagem”, diz Schwartz. “Estou melhor nisso agora do que quando começamos.” Ela optou por esse método, enquanto a maior parte das pessoas foi obrigada a fazer home office pela Covid-19. É preciso se planejar mais, o que inclui levar em conta tarefas em aberto sobre as quais você e seus colegas gostariam de pensar a respeito. Mas administrar a si mesmo e aos outros dessa maneira, em última análise, dá às pessoas a satisfação que vem com o progresso. Você não apenas dedicou horas, mas também dedicou um bom dia a um único propósito, o que tende a motivar as pessoas a fazerem mais.

Veja a seguir como planejar as semanas e os dias e repensar seu gasto de horas de trabalho enquanto realiza a mudança para se concentrar nos resultados.

Faça o seu planejamento às sextas-feiras

Qualquer pessoa que trabalhe em home office precisa ter independência decisória. Embora isso certamente sirva para quem estiver trabalhando para si mesmo, serve também para quem estiver trabalhando para outra pessoa. Você não está tão sujeito assim às normas visíveis do grupo. Em grande parte, terá que se gerenciar. E se você está se organizando de acordo com cada tarefa, e não pelo tempo, isso significa que precisa ser claro em relação a quais tarefas deve realizar. Essa direção exige que você saia do próprio fluxo de trabalho por alguns minutos e pergunte o que deve fazer com o tempo e a atenção. Que tarefas você precisa fazer imediatamente e que passos deve dar para alcançar seus objetivos maiores? Falaremos sobre como definir essas metas maiores posteriormente neste livro, mas esta seção enfoca a questão de como descobrir quais tarefas, em qualquer dia útil, você deve fazer.

A chave é criar um horário de planejamento semanal determinado. Vivemos nossa vida em semanas, não em dias. Essa visão um pouco mais ampla do tempo permite que você gerencie tarefas pessoais e profissionais com uma sensação de abundância.

Você não tem que fazer tudo o que importa amanhã. Esse horário semanal determinado permite que você faça uma pausa, reflita e pergunte como gostaria de passar as próximas 168 horas. O ideal é que você planeje suas semanas antes de entrar nelas – é por isso que eu as planejo às sextas-feiras.

Desde que criei esse hábito, há alguns anos, me tornei uma pregadora do planejamento de sexta-feira. Claro, qualquer horário dedicado ao planejamento semanal pode funcionar – domingo à noite e segunda de manhã são outras opções populares –, mas sexta-feira à tarde, em especial, tem a vantagem de ser um horário de baixo custo de oportunidade (você não está fazendo muita coisa); é durante o horário comercial, de maneira que você pode entrar em contato com as pessoas e preservar o fim de semana, e permite que você chegue à segunda-feira pronto para a luta, em vez de tentar planejá-la na correria do próprio dia de manhã.

Funciona assim: nas tardes de sexta-feira, reserve alguns minutos para pensar na semana seguinte. Faça uma lista das principais prioridades para a semana. Gosto de usar três categorias: carreira, relacionamentos e “eu”. Algumas tarefas já estarão na agenda, por conta de planos que você fez no passado. Outras serão coisas que você gostaria de fazer à medida que caminha em direção aos aos objetivos de longo prazo. Descubra quando essas tarefas podem acontecer e qualquer logística necessária para tornar essas atividades possíveis. Se estiver gerenciando funcionários, pode verificar as metas de trabalho deles para a próxima semana e dar qualquer orientação apropriada. Se estiver se reportando a alguém, pode aumentar as chances de ser gerenciado por tarefas, não por tempo, definindo e compartilhando metas realistas, porém desafiadoras e significativas, que fariam qualquer supervisor sensato dizer: “Sim, seria uma semana incrível se resolvêssemos todos esses pontos”.

Sexta-feira também é um ótimo momento para olhar o que já está na agenda da próxima semana e perguntar se tudo aquilo precisa mesmo acontecer. Talvez algumas coisas possam ser canceladas, minimizadas ou delegadas. Não pule essa etapa, especialmente se você estiver ocupado. Em poucos minutos, pode conseguir mais horas para si.

Depois de criar um planejamento preliminar para a semana, reveja a programação todas as noites para pensar a respeito do dia seguinte. O que você ainda precisa realizar? Observe tudo o que deve acontecer em um horário específico (calls/reuniões) e tudo o mais que deve ser feito até o fim do dia. Isso pode ajudar quando você começar a fazer as listas de tarefas diárias.

Como fazer uma lista de tarefas diárias

Há muitos anos, vi um anúncio de um planner que trazia a suposta lista de tarefas diárias de um usuário. Ele não só estava planejando correr uma maratona, como viajaria para todos os continentes, terminaria uma dissertação e faria um cookie de chocolate perfeito. Era algo curioso para uma lista diária, haja vista que essas atividades levariam mais de 24 horas – mas esse pecado de impossibilidade é surpreendentemente comum.

“Sempre tenho grandes sonhos para o dia em que estou fazendo minha lista”, confessa Anne Bogel, fundadora do popular podcast What Should I Read Next? e do site e clube do livro Modern Mrs. Darcy. “Meus olhos são maiores que o estômago. Minha tendência natural é fazer uma lista de desejos em vez de uma lista de tarefas.” Qual é o problema disso? Como afirma a própria Bogel, uma lista de desejos “não é boa para o moral”.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/home-office-como-progredir-na-carreira-remotamente/

 

Categorias
Diversos

Como manter a Inteligência Emocional na jornada de trabalho em home office

70% do engajamento de uma equipe depende da qualidade de seu líder

Quem nunca chegou ao final do dia com cansaço mental, num estado de estafa enorme? Não raro, essa sensação está associada às insatisfações de não sermos tão eficientes quanto achamos que deveríamos ser. Tal sentimento foi potencializado à medida que as pessoas exerceram suas atividades profissionais em suas respectivas residências. Inicialmente almejada por muitos, a experiência de trabalhar em casa requer muita disciplina e rotina.

É preciso encontrar equilíbrio para administrar a vida pessoal e profissional. Aqui a busca por autoconhecimento figura como uma opção coerente. Termos como saúde mental e Inteligência Emocional (IE) tornam-se comuns e corriqueiros. Durante a pandemia a necessidade de competências comportamentais da IE ficaram bem evidentes. Para aqueles que estudam sobre o assunto é claro que tais habilidades sempre foram essenciais para um bom desempenho.

Recentemente, a IE tem sido reconhecida como uma chave poderosa no âmbito profissional, afinal seus benefícios são fundamentais para quem precisa encarar desafios árduos e ainda assim conseguir gerir as próprias emoções diante das diversidade da vida e do trabalho.

Em 2020, o ambiente corporativo passou por várias transformações. Muitas empresas tiveram que lutar para sobreviver e, boa parte, das que sobreviveram tiveram que se adaptar ao formato de trabalho remoto. Colaboradores atuando em home office, por meio de uma gestão online, com treinamentos digitais, demissões e contratações acontecendo via Zoom ou por meio de outras plataformas de videoconferência.

Para 2021, enquanto a vacina não chega para grande parte da população trabalhadora, tirando toda essa mudança que, sem dúvidas, tirou muita gente da zona de conforto, ressurgem as preocupações convencionais com o engajamento, produtividade, entregas a serem realizadas, relacionamento com o cliente e com a temida eficiência operacional. É muita coisa para gerir e conseguir conciliar com a rotina da educação de filhos, com o barulho do aspirador de pó, quedas de internet, cachorros latindo ou gatos que decidem participar das reuniões em vídeo.

Com toda certeza, o ambiente corporativo se renovou. O ser humano se reinventou. Aquilo que era formal, tornou-se mais humano e o que era incomum agora é algo normal. O tempo de deslocamento nos grandes centros agora pode ser usado para a prática de exercícios físicos, para o estudo de uma segunda língua ou, até mesmo, para se descansar mais. No entanto, no descontrole da rotina, conseguir desvencilhar o escritório de casa com o trabalho de uma casa virou motivo de stress e pressão para muita gente.

Pois é, a pandemia antecipou a 4º Revolução Industrial, conhecida como Digital, na qual deixamos a sociedade industrial para adentrar a sociedade do conhecimento, na Era da Informação. Vivemos, então, o famoso VUCA – acrônimo das palavras inglesas Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity, em português Volatilidade, Incerteza, Complexidade e Ambiguidade. Agora, trabalhar é algo mais instável do que nunca e os gestores tiveram que se reinventar para conseguir coordenar suas equipes e garantir suas respectivas entregas. Assim como, organizações passaram por uma rápida transformação digital, os seus colaboradores também têm que se adequar às novas necessidades do mercado de trabalho.

Um estudo recente da consultoria Mckinsey, revelou mudanças na forma de liderar. De acordo com o levantamento, os gestores começaram a perceber que as emoções são pilares de uma liderança consistente, forte e segura. Houve uma virada de chave no mercado, na qual espera-se uma gestão humanizada, permeada pelas softs skills, abaixo:

  • Empatia;
  • Autoconhecimento;
  • Autogestão;
  • Destreza Social;
  • Planejamento com propósito e
  • Tomada de decisão consciente.

Tais competências comportamentais serão o leme que direcionará as próximas gerações de liderança. Já conhecidas como habilidades convictas da IE, se essas softs skills não forem desenvolvidas em líderes e gestores, haverá um impacto direto nos liderados e, consequentemente, nos resultados de negócios.

Segundo pesquisa da Deloitte, 70% do engajamento de uma equipe depende da qualidade de seu líder. O que deixa claro a necessidade de desenvolvimento da Inteligência Emocional da liderança, bem como o fato de as emoções serem replicadas no ambiente corporativo. Logo, se você quer manter um time engajado, veloz e produtivo, terá que humanizar a gestão da sua empresa para que ela ative suas habilidades comportamentais de escuta, comunicação e empatia, por exemplo.

Como diz o pai da Inteligência Emocional, Daniel Goleman, “no mundo atual, não basta ser inteligente, esperto e preparado para competir. É preciso ter calma e empatia e persistir diante das frustrações para conseguir viver bem no amor, ser feliz com a família e vencer no mercado de trabalho”. Eu acredito nisso, assim como entendo que ter que atuar na modalidade home office de maneira forçada, estressou os limites de erro e acerto das pessoas, num momento em que a tomada de decisão precisou ser rápida essas competências foram essenciais para sobrevivência de alguns negócios.

Assim, para tentarmos nos fixar neste ambiente volátil, as decisões tiveram que sair do papel fazendo com que líderes e liderados assumissem papéis ágeis, inéditos e inovadores. As emoções tiveram que ser geridas rapidamente e a qualquer custo, mesmo que remotamente. Foi preciso sensibilidade e empatia para fazermos as coisas acontecerem. E, se com tudo que vivemos nesse ano de 2020, não aprendermos que para liderar é preciso cuidar da nossa saúde mental e daqueles que nos cercam, enxergando o outro como ser humano, ou seja, uma pessoa que também passa por lutas e conflitos diários com todas as mudanças vividas, não aprendemos nada sobre esta pandemia. Pense nisso e, mesmo diante desse cenário caótico, continue confiante e mantenha o pensamento positivo para 2021!

Por  Alzira Rhein – sócia e COO na Macfor, AdTech de marketing B2B, transformação digital e growth hacking. 

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-manter-a-inteligencia-emocional-na-jornada-de-trabalho-em-home-office/

Categorias
Dicas

10 maus hábitos financeiros para eliminar em 2021

Ano-novo, novos hábitos financeiros. Para ter mais realizações, menos dívidas e uma vida financeira mais organizada e tranquila em 2021, é importante eliminar alguns hábitos financeiros que tendem a levar ao descontrole, endividamento e inadimplência. São eles:

1: Falta de planejamento

As pessoas não sabem para onde vai seu dinheiro, não possuem controle. As pessoas não se dão conta que o descontrole financeiro não acontece nos grandes gastos, mas sim nos pequenos. Para evitar que isso ocorra, o correto é o preenchimento de uma caderneta diária de todos os gastos, que chamamos de apontamento, e realizar uma planilha mensal por três meses, conhecendo os seus verdadeiros números.

2: Comprar por impulso

Algumas perguntas devem ser feitas antes de fazer uma compra, como: estou comprando por necessidade real ou movido(a) por outro sentimento, como carência ou baixa autoestima? Se não comprar isso hoje, o que acontecerá? Tenho dinheiro para comprar à vista? Se comprar a prazo, terei o valor das parcelas? O acúmulo de parcelas colocará em risco a realização dos sonhos que priorizei com a família? Também é importante pesquisar o melhor preço em pelo menos três lojas diferentes, entre físicas e virtuais, para pagar menos e conseguir descontos.

3: Ter o hábito financeiro de parcelar

Este é um hábito financeiro cultural do brasileiro, por isso, ao agir dessa maneira, as pessoas não percebem que estão se endividando. Para piorar, muitas vezes, o consumidor se esquece de colocar esses valores no orçamento, o que pode comprometer seriamente as finanças. Caso seja fundamental parcelar, deverá constar no orçamento mensal da pessoa, que sempre que receber seus rendimentos separará parte do valor para pagar essa dívida. Também é interessante ter uma poupança paralela, para que, em caso de imprevistos, tenha como arcar com esses valores.

4: Pagar sem questionar

Todo produto ou serviço é cobrado com larga margem de lucro, portanto é sempre válido pedir descontos, especialmente se estiver pagando à vista. Muitos têm vergonha ou receio, portanto negociar valores deve se tornar um hábito em 2021, pois é preciso aprender a valorizar o dinheiro. É importante também sempre rever os pacotes que contrata, como de TV a cabo, internet e planos de celular, pois é comum que haja itens que paga mas não utiliza. É interessante estar sempre de olho na concorrência, pois muitas vezes há pacotes mais completos e mais baratos.

5: Abusar do crédito fácil

Buscar ferramentas de crédito fácil, como empréstimos, crediários, financiamentos, limite do cheque especial e pagar o mínimo de cartão de crédito são formas comuns de endividamento. O mercado oferece milhares de produtos de fácil acesso, contudo, os juros cobrados são abusivos e fazem com que a inadimplência se torne alta. A solução é evitar esses meios, buscando se educar financeiramente e mudando o comportamento errôneo em relação a lida com o dinheiro. No caso de cartão de crédito, o ideal é ter só um e, em caso de descontrole, até mesmo eliminar. Também é interessante não ter limite de cheque especial.

6: Não pensar no futuro

Muitos não têm o hábito de se preparar para o futuro, mas, especialmente agora com as mudanças na aposentadoria pelo INSS, é importante rever essa atitude. O primeiro passo é pensar no padrão de vida que deseja ter após se aposentar, lembrando que mesmo tendo trabalhado a vida toda com carteira assinada, contribuindo para o INSS, a quantia recebida dificilmente será suficiente. Muitos brasileiros se aposentam e precisam continuar trabalhando ou dependem da ajuda financeira de parentes. Lembre-se que o quanto antes você pensar em seu futuro, mais fácil será para poupar dinheiro e atingir a quantia desejada.

7: Só poupar se sobrar

Muitos brasileiros não conseguem poupar dinheiro porque deixam para fazer isso apenas se sobrar no final do mês. Portanto, em 2021, é imprescindível começar a praticar um orçamento financeiro diferente, que priorize os sonhos e não as despesas. Ao invés de fazer Ganhos (-) Gastos = Lucro/Prejuízo, faça Ganhos (-) Sonhos (-) Gastos. Dessa forma, a poupança para os sonhos será a prioridade e os gastos serão readequados, mudando o padrão de vida em benefício da conquista dos sonhos da família. Apesar de ser muito importante, a realização dos sonhos tende a ser deixada em segundo plano; isso precisa mudar, começando pelas atitudes. Não adianta agir da mesma maneira sempre, esperando ter um ano diferente.

8: Não sonhar

Não ter planos para o futuro e, consequentemente, poupanças para conquistá-los, leva ao consumismo de forma pouco pensada. Vejo que a grande maioria abandonou o hábito de sonhar. Para sair deste problema, é recomendável fazer um exercício simples: refletir sobre o que se quer em curto prazo (nos próximos doze meses), no médio (entre um e dez anos) e no longo prazo (a partir de dez anos). Tendo isso estabelecido, deve cotar os valores e destinar parte de seu dinheiro para esse fim. Com os sonhos sempre em mente, será muito mais difícil cair nas armadilhas do consumismo e do crédito fácil.

9: Buscar status social

Acreditar que consumir é importante para ser aceito socialmente faz com que as pessoas comprem sem ter condições. Isso porque acreditam que possuir alguma coisa é o que fará a diferença para os outros, e não o que ela realmente é. O consumo dessa maneira irá apenas suprir a dificuldade de relacionamento interpessoal. A solução para esta questão é ter objetivos claros e perceber que é muito mais importante ter conteúdo do que ter produto.

10: Sucumbir ao marketing e à publicidade

Estar suscetível às ações de marketing e publicidade faz com que as pessoas comprem o que não precisam ou mesmo não têm condições. Isso acontece diariamente por falta de orientação. O caminho para evitar esse problema é buscar conscientização para abandonar o hábito de comprar por impulso, especialmente quando estiver com as emoções alteradas, triste, com baixa autoestima ou com bastante empolgação.

 Fonte:  ABEFIN  DSOP  ÝNTEGRO

Fonte: https://www.mundorh.com.br/10-maus-habitos-financeiros-para-eliminar-em-2021/

Categorias
Dicas

Planejamento: mais que listar tarefas é preciso planejar

Fugir das promessas sem ação é possível com planejamento, além de mais resultados podemos ter mais sucesso em concluir o que prometemos.

Seja você um profissional de carreira, autônomo, empresário, empreendedor ou estudante, a probabilidade do seu dia ser composto por uma lista de atividades a serem realizadas que se somam dia após dia e parecem nunca ter fim é bem grande.

Mas ao analisarmos o que realmente é importante, muitas vezes o que agrega valor e o que tem potencial para trazer o maiores resultados, não estão nessa infinita listagem.

Sabe aqueles itens que compõem as promessas de começo de ano?

Quem nunca prometeu um dos itens abaixo que faça o primeiro comentário…

– esse ano vou perder peso;

– quero passar mais tempo com minha família;

– finalmente vou fazer a minha graduação/especialização;

– quero aprender uma língua estrangeira;

– vou viajar na minha segunda lua de mel / viagem dos sonhos;

– abrir seu próprio negócio.

A a lista não tem fim…

Ao passar dos meses, a grande maioria de nós acaba esquecendo essa lista, os planos “mirabolantes” que iríamos executar e transformar nossa vida e ao encerrar mais um ano, nos frustramos e nos arrependemos de não ter agido, a lista de culpados pode ser proporcional a lista das promessas.

A salvação dos nossos Planos

Segundo Christian Barbosa, em seu livro A Tríade do Tempo, o planejamento ajuda a dar uma visão daquilo que deve ser feito e de como será feito. Ajuda a reduzir os riscos e a prever resultados.

O planejamento é um grande aliado, pode ser realizado em um aplicativo, planilhas e no bom e velho caderninho (até em um papel de pão).

Recomendo a utilização do 5W2H:

WHAT: o que será feito?

WHY: por que será feito?

WHERE: onde será feito?

WHERE: onde será feito?

WHEN: quando será feito?

WHO: por quem será feito?

HOW: como será feito?

HOW MUCH: quanto custará?

Essa é uma das ferramentas mais simples para planejar, mas que antes necessita de uma reflexão que fará toda diferença:

O primeiro W a ser considerado é o Why, ou seja, o Por Quê aquele item é importante para você e não para terceiros.

Podemos cair na tentação de sair listando O quê (What) e Quando (When), mas se não tivermos um motivo que realmente seja importante, dificilmente o planejamento vai para a frente.

Sem uma forte razão/motivo nossas promessas de início de ano ou de mudanças de vida, não irão passar disso, podendo serem esquecidas na primeira tribulação do ano ou do trabalho.

A melhor forma de aprender a planejar é planejando, pensando e registrando as ações e fazendo o monitoramento do seu plano.

Sugiro o vídeo Planejamento e espontaneidade do Canal do Christian Barbosa:

https://www.youtube.com/watch?v=dpdQ2W_Lsgk&list=WL&index=5

Um próximo ciclo de muitas conquistas!

 

Fonte: https://administradores.com.br/artigos/planejamento-mais-que-listar-tarefas-%C3%A9-preciso-planejar

 

 

 

Categorias
Dicas

Como reduzir o estresse no ambiente de trabalho

A fadiga no trabalho é um problema enfrentado por muitos funcionários, mesmo antes do isolamento social. Com a pandemia do novo coronavírus essa situação ficou ainda mais evidente. O retorno ao escritório pode afetar ainda mais a saúde mental dos funcionários, o que pode ser prejudicial para todo time de colaboradores.

Um estudo global, realizado pela ADP Research Institute, com trabalhadores de quatro continentes, mostra que os profissionais da América Latina estão entre os mais estressados do mundo. Durante o levantamento, dois terços das pessoas ouvidas (65%) na região afirmaram se estressar pelo menos uma vez por semana. Neste grupo, os brasileiros são os mais estressados da região, com 66% dos entrevistados.

Para manter as emoções equilibradas no trabalho, a vice-presidente de Recursos Humanos da ADP na América Latina, Mariane Guerra, separou cinco dicas para ajudar a reduzir a ansiedade e o estresse:

Planeje seu dia

Algo simples como organizar as tarefas do dia em listas é um grande aliado para reduzir a ansiedade. “É normal sentir uma queda de produtividade em momentos de estresse. O planejamento diário ajuda a manter o foco e a calma durante o dia. Organizar tarefas por ordem de prioridade, direciona o colaborador para o que é mais relevante e proporciona sensação de alívio com as tarefas concluídas”, pontua Mariane.

Faça pausas

Interromper uma rotina cansativa pode ajudar muito a aliviar o estresse. Ao longo do dia, programa-se para pausas estratégicas e, mesmo que por alguns minutos, pare e respire. Essa prática traz mais energia, principalmente nos dias mais movimentados.

Realize alongamentos 

Procure realizar alongamentos ao longo do dia, isso ajuda a aliviar a tensão que longos períodos, na mesma posição, podem causar aos músculos do corpo. A ginástica laboral, que muitas empresas oferecem aos colaboradores, é uma excelente oportunidade para se movimentar e aliviar a tensão. “Na ADP, por exemplo, a ginástica laboral é realizada em grupo, por meio de vídeo chamada. Assim, além de alongar, os colaboradores podem desligar, por um momento, do trabalho e descansar também a mente” comenta a executiva.

Mantenha atenção na alimentação 

No trabalho remoto, é muito comum as pessoas se desligarem da alimentação e pular refeições ou substituir por lanches rápidos. Uma boa alimentação, respeitando as pausas para o almoço, por exemplo, é um ponto fundamental para manter a saúde mental em dia. Por isso, mesmo no home office, respeite as pausas e priorize alimentos mais saudáveis.

Fale com o seu gestor

Manter diálogo aberto sobre esgotamento é essencial nesse momento. Mariane aconselha que esse canal de conversas torne-se cultura dentro das empresas e não somente um item na agenda de reuniões. Falar sobre suas lutas e sucessos no dia a dia pode criar uma rede de apoio que ajuda cada indivíduo a equilibrar as emoções de maneira saudável.

Manter boa saúde mental ajuda toda a empresa a garantir equilíbrio e produtividade. “É necessário reconhecer que esse é um momento, particularmente, estressante. Funcionários e empresas estão passando por situações inesperadas e o diálogo constante é fundamental para se criar o melhor ambiente para todos”, finaliza vice-presidente de Recursos Humanos da ADP.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-reduzir-o-estresse-no-ambiente-de-trabalho/

Categorias
Dicas

O que fazer (e o que evitar) na hora de pedir um aumento de salário

Mesmo durante a crise é possível negociar uma remuneração mais robusta — a estratégia é caprichar na argumentação.

Em 2021, segundo o guia salarial da empresa de recrutamento Robert Half, para 53% dos empregadores os salários não terão grandes variações. O congelamento das remunerações é reflexo da crise econômica. No trimestre encerrado em agosto, por exemplo, o número de pessoas desempregadas no Brasil atingiu o recorde de 14,4%, segundo o IBGE. Isso quer dizer que, em três meses, 1,1 milhão de profissionais ficaram sem trabalho. Como consequência, enquanto a economia não se recuperar, os contracheques ficarão mais magros.

Contudo, nem tudo está perdido. E, algumas áreas conseguem se destacar mesmo durante o período de recessão. Segundo o 13º Guia Salarial da Robert Half, os setores de Tecnologia, Saúde, Agronegócio, Infraestrutura e Logística estão aquecidos – e neles algumas carreiras podem chegar a ganhar até 19% a mais no próximo.

Quem não está nesses mercados – ou quer negociar ganhos melhores – deve se preparar, observando o momento ideal e a forma certa de colocar as cartas na mesa, como indicam os especialistas ouvidos pela VOCÊ S/A.

1. Faça um planejamento

Liste as atividades que você realizou com êxito no último ano, as conquistas que tiveram a sua participação, os novos conhecimentos adquiridos e as habilidades desenvolvidas. A ideia é construir um repertório. Para Mario Custodio, diretor associado responsável pela área de recrutamento executivo da Robert Half, o início do ano é o período mais recomendado para falar sobre o assunto. “Principalmente nas reuniões de planejamento e de feedback”, acrescenta Leandro Moreno Garcia, especialista em negociações salariais e professor de MBA da Fundação Getulio Vargas.

2. Demonstre comprometimento

É indispensável colocar em evidência seu interesse pelo desenvolvimento profissional. Contar que está fazendo um curso ou planeja uma viagem ao exterior para aperfeiçoar um idioma são exemplos que denotam sua vontade de investir na carreira e seu comprometimento com o crescimento. “Esses insights podem ser mensais”, afirma Garcia. Porém, o marketing pessoal deve ser feito de forma natural, em conversas que surgem até durante um almoço. Vale também vender seu peixe ao sugerir uma solução diferente para um problema.

3. Tenha autoconfiança

Com o terreno preparado, é chegada a hora da conversa. “Ter autoconfiança revela que o funcionário conhece a importância de seu trabalho para a estratégia da empresa”, diz Mario Custodio. A superação de expectativas, inclusive se estiver alinhada com o feedback do gestor, também deve estar na pauta. Mas, segundo o executivo da Robert Half, ainda que o profissional esteja com performance acima da expectativa, é preciso ter em mente que um aumento depende de outras variáveis, como o resultado da empresa e o momento econômico.

4. Acompanhe o mercado

Não cabe somente ao chefe determinar a porcentagem do aumento dos funcionários, mas, na conversa com ele, é possível demonstrar que você acompanha o mercado. O valor praticado no ramo deve ser parâmetro para solicitar o salário desejado. Significa que é contraindicado pedir um valor alto sem sondar com colegas se a quantia faz sentido. “Também é importante levar em conta o porte da empresa para a qual você trabalha, pois grandes companhias costumam pagar salários mais elevados”, afirma Custodio.

5. Deixe de lado questões pessoais

É preciso atenção para não mudar o rumo da conversa para um tom apelativo. “Evite falar sobre dívidas ou problemas financeiros”, diz o executivo da Robert Half. Segundo ele, justificar o pedido dizendo que está gastando mais do que deveria não traz credibilidade. Outro conselho é jamais pressionar. “Tenha tato”, afirma Leandro Garcia. “Vale dizer que quer investir mais na carreira e gostaria de saber se a empresa pode ajudar, seja com um aumento, seja com um convênio com a instituição de ensino que oferece um curso de seu interesse.” A pior estratégia, diz o especialista, é colocar o gestor contra a parede, principalmente em um momento em que o mercado ainda está se recuperando mais devagar.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-fazer-e-o-que-evitar-na-hora-de-pedir-um-aumento-de-salario/

Categorias
Diversos

2021 já está aí: como e por que planejar sua carreira

Faltam só sete semanas para o final do ano e começar a refletir sobre quais são as suas prioridades no ano que vem é essencial

Não quero te apressar, mas faltam apenas sete semanas para o fim de 2020, esse ano totalmente atípico e desafiador para todos nós em todos os sentidos. Acredito que esse finalzinho de ano seja sempre um bom momento para fazermos um balanço de tudo o que aconteceu no período, analisando o que foi bom, identificando o que poderia ter sido melhor e refletindo a respeito dos principais aprendizados. Também é a hora de planejar o ano seguinte.

Quando pensamos em carreira, uma máxima é sempre correta: “ninguém vai ser o responsável pela nossa trajetória, além de nós mesmos”. Com raríssimas e questionáveis exceções, em geral, uma carreira sólida é fruto de bastante esforço e planejamento e não uma simples obra do acaso. É claro que existem situações de um pouco de sorte, de estar no lugar certo no momento exato. Mas, ainda assim, pode ser muito frustrante se a oportunidade ideal aparecer sem que você esteja minimamente preparado para ela. De uma forma geral, quem programa os próximos passos de sua própria jornada costuma chegar ao objetivo com mais realização e estabilidade.

1. Avalie seu atual momento com sinceridade

Nesse ponto, sugiro que você se faça alguns questionamentos. Quais são os próximos degraus que você gostaria de subir na sua carreira? Na prática, pensando em qualificações e ajustes no comportamento, o que precisa fazer para se fixar em cada um deles? Caso esteja trabalhando, na atual empresa em que está, é possível trilhar esse caminho? Na sua empresa atual (se estiver trabalhando) esses passos são possíveis? Pensando no cargo máximo que você deseja alcançar, qual melhoria no seu perfil você pode começar agora? Por exemplo, se no futuro você for precisar de fluência no idioma inglês, é importante não demorar para se matricular em algum curso ou colocar na agenda aulas por aplicativos/sites.

2. Dedique um tempo para planejar o ano de 2021

Eu sempre acho mais útil fazer o planejamento do ano seguinte, depois de ter recordado o que aconteceu no ano que está terminando. Minha sugestão é que, em uma folha de papel ou no computador, você abra três espaços para preenchimento com os seguintes títulos: “pontos positivos de 2020”; “pontos negativos de 2020”; e “o que eu quero para 2021”. Preencha as colunas sem censura ou pensar muito, com palavras aleatórias que venham primeiro à mente. Isso ajuda o cérebro a processar a informação. Depois, organize as ideias de 2020.

É normal que surjam palavras muito negativas ou pesadas com relação a esse período, que não está sendo um ano fácil. Mas quando for falar de futuro foque no que for te fazer feliz. Aliás, com relação a organização de ideias para 2021, estruture mensagens claras e objetivas, como por exemplo: “eu quero ser promovido para um cargo que eu tenha gestão de pessoas”; ou “eu quero migrar para o segmento X”. Então, pense em tudo o que precisa fazer para alcançar esses objetivos.

3. Agende uma conversa com o seu gestor direto

A expectativa dos profissionais é que as reuniões de feedbacks aconteçam de forma estruturadas e periódicas. Realmente, essa é a prática correta. Mas, às vezes, pela correria do dia a dia ou mesmo falta de planejamento do líder, esse bate-papo acaba não acontecendo. Mas isso não quer dizer que você não possa tomar a iniciativa com relação à conversa.

Escolha um momento propício e procure entender como o seu desempenho tem sido visto. O que foi bom? O que deve ser melhorado? Caso surja uma oportunidade, compartilhe as suas dúvidas e aflições, além dos seus planos de crescimento dentro da organização. Entenda as possibilidades e os caminhos de crescimento. Essa conversa, certamente, vai te ajudar a entender se está trabalhando no lugar certo ou se o melhor é começar a procurar outra oportunidade.

4. Se você é responsável por uma equipe, agende uma conversa com seu time

Já parou para pensar o quanto você está de fato desenvolvendo os profissionais do seu time? Quando foi a última vez que você teve uma conversa individual com cada membro do grupo? Ainda que a empresa não tenha um sistema formal de avaliação, abra espaço, pelo menos uma vez por ano, para entender se as pessoas estão felizes, se tem algo que as incomoda, quais são os planos delas para o próximo ano, de que forma você pode contribuir para facilitar essa trajetória. Aproveite a oportunidade para pontuar o que tem observado de bom no comportamento e no perfil do profissional.

Com gentileza e exemplos, pontue também o que precisa ser melhorado. É nossa obrigação, como gestor, falar a verdade para a equipe, ter conversas difíceis e necessárias. Só assim as pessoas terão mais oportunidade de evoluir. E claro, é importante celebrar cada conquista, comemorar o término do ano mesmo que ele tenha sido muito difícil. Em algum momento, algo de bom deve ter acontecido. Junte os caquinhos e siga adiante com seu time

5. Avalie com sinceridade os feedbacks que receber

Prepare-se para ouvir feedbacks ruins também. Todo mundo fala – da boca para fora – que gosta de receber feedback. Mas, na prática, vejo que nem sempre as pessoas estão preparadas para isso. Existem, inclusive, pessoas que encaram o feedback como uma ofensa pessoal. Enxergar defeitos em nós mesmos é dolorido, mas é o primeiro passo para uma evolução. Lembre-se de que o perfil comportamental influencia muito no sucesso de um profissional dentro de uma organização. Quanto mais elevada é a senioridade do cargo, essa afirmação é ainda mais verdadeira.

Os empregadores estão cada vez mais de olho na disciplina, na adaptabilidade e no foco dos profissionais, entre tantas outras características. E, um ponto importante:  a valorização das habilidades comportamentais podem variar de acordo com a cultura da empresa.

O lado pessoal

Do ponto de vista pessoal, acho super válido também fazer esse planejamento de 2021. Quais são as suas metas? Lembre-se do mantra “corpo são, mente sã”. E isso influencia na sua produtividade. Aproveite que fomos obrigados a sair do modo automático e conecte-se mais com a sua essência. Faça planos! Caso esteja precisando de inspiração, compartilho aqui duas frases que li um dia desses: “O segredo da existência não consiste somente em viver, mas em saber para que se vive”, de Dostoiévski; e “Aqueles que sonham acordados têm consciência de mil coisas que escapam aos que sonham somente adormecidos”, de Edgar Allan Poe.

E aí? Vamos ao planejamento? 2021 vem aí! Faço votos que seja um ano incrível para todos!

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/2021-ja-esta-ai-como-e-por-que-planejar-sua-carreira/

Categorias
Dicas

Autoconhecimento e planejamento estratégico de carreira

Quando estamos diante de uma reflexão sobre Autoconhecimento e Planejamento Estratégico de Carreira, estamos diante de uma possibilidade única de refletirmos sobre nossas escolhas, nossos sonhos, nosso projeto de vida, sobre nossa vocação

 

Quando estamos diante de uma reflexão sobre Autoconhecimento e Planejamento Estratégico de Carreira, estamos diante de uma possibilidade única de refletirmos sobre nossas escolhas, nossos sonhos, nosso projeto de vida, sobre nossa vocação e nosso propósito nesta vida.

A escolha profissional deve envolver análise interna e análise externa. Quanto à análise interna, refiro-me à importância de nos autoconhecer, saber o que realmente nos motiva, nos move, o que realmente faz “a nossa cabeça”. A análise externa refere-se a verificação do mercado de trabalho, afinal, não basta iniciar a construção de uma carreira que o mercado não absorve mais, ou que está obsoleta.

Você já parou para pensar quantas carreiras existiam antes e hoje nem se ouve falar? E quantas ainda existirão e nem imaginamos? Pois é, isso se dá pelo próprio processo evolutivo da nossa sociedade e do mundo.

Se eu pudesse lhe dizer o que é ideal, eu diria que é sincronizar nossa vocação com o que o mundo precisa. Sincronizar o que você gosta de fazer e sabe fazer bem com a carreira que o mercado precisa. Essa interseção seria perfeita para ter sucesso profissional.

Ainda nesta introdução, quero lembrar que escolha envolve riscos. Toda escolha é assim. Por isso, todo tomador de decisões precisa usar o principal insumo para a tomada de decisões, que é informação. E esta precisa ser atualizada e de fonte segura, confiável.

Autoconhecimento diz respeito à Informação, consciência e transformação. Muito se fala da importância em se autoconhecer, eu particularmente concordo que é o pontapé inicial para quem quer construir uma identidade pessoal e profissional forte e diferenciada.

É preciso descobrir nossas paixões, o que nos move, qual nosso real propósito e como sentimos e percebemos a vida e o que dá sentido à ela.

Autoconhecimento é um mergulho em nós mesmos para descobrirmos nossa verdadeira essência. A interação com outras pessoas serve para favorecer o autoconhecimento, uma vez que o outro revela quem somos. Dizer que as pessoas se afiliam, se aproximam porque possuem valores próximos é diretamente proporcional a dizer que essas mesmas se distanciam quando percebem valores divergentes no outro. Da mesma forma, se incomodar com algumas características no outro, pode ter como explicação, o fato de que não queremos reconhecer em nós o que nos incomoda no outro.

 

Antes de seguir refletindo sobre autoconhecimento, quero convidar você a responder essas poderosas perguntas de Coaching:

Exercício vantagem competitiva

 

– Quais são as três coisas que mais ama em você?

 

– Quais são suas outras qualidades? (Não pare até que tenha sete ou mais.)

 

– O que seus melhores amigos e clientes dizem que gostam ou admiram em você?

 

– Por que o empregador de seus sonhos será feliz ao contratá-lo? (Dê, no mínimo, cinco razões.)

 

– O que um parceiro romântico mais valoriza em você? (Relacione, no mínimo, cinco coisas.)

 

– Quais são seus quatro maiores êxitos profissionais? Que qualidades te ajudaram a conquistá-los?

 

– Quais são seus quatro maiores êxitos pessoais? Que qualidades te ajudaram a conquistá-los?

 

Então, autoconhecimento é permitir se enxergar por inteiro, mesmo sabendo que essa noção sobre nós mesmos, tem um tempo para fazer sentido, pois de tempos em tempos somos convidados ou convocados a evoluir, a mudar, a nos transformar.

No próximo texto vou dar ALGUMAS DICAS E EXERCÍCIOS QUE FAVORECEM O AUTOCONHECIMENTO.

Até lá!

Bom vou terminando por aqui.

Espero que tenha gostado dessas dicas.

 

Viviane Almeida Andrade

criadora do método OS 10 PASSOS PARA ALAVANCAR A SUA MARCA PESSOAL, Mentora de Marca Pessoal para mães empreendedoras, desde 2005. Sou Mestre em Desenvolvimento Humano e Responsabilidade Social, Especialista em Gestão e Desenvolvimento de Seres Humanos, graduada em Administração e em Pedagogia, Leader Coach, Analista do Perfil Comportamental, Life & Professional Coach, Pratictioner em PNL, Psicopedagoga (em curso), professora de graduação e pós graduação (desde 2005) e consultora organizacional. O meu propósito é capacitar empreendedoras para que descubram a sua melhor versão, tornem a sua marca pessoal forte, consistente e diferenciada e assim possam fazer mais conexões e negócios lucrativos. Dessa maneira, eu posso contribuir para um mundo melhor.

 

Fonte: https://administradores.com.br/artigos/autoconhecimento-e-planejamento-estrat%C3%A9gico-de-carreira

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência com nosso conteúdo. Para saber mais sobre como gerenciá-los, leia nossa Política de Privacidade