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Carreira e propósito

Trabalhar para quê? Trabalhamos para quê? Casa própria, carro novo, viagem, bens de consumo diversos. Status, segurança, bem-estar, prazer. Por qual motivo trabalhamos?

Na Grécia Antiga, o trabalho era considerado um mal necessário, reservado apenas aos escravos e aos pobres. Os hebreus, por exemplo, viam o trabalho como uma dolorosa necessidade, associando-o a uma punição resultante do pecado original. Mais tarde, com a influência de doutrinas religiosas, as atitudes negativas com relação ao trabalho foram mudando gradualmente. Na época do iluminismo, o trabalho foi transformado em símbolo e fonte de propriedade e produtividade, de dignidade humana, de autonomia e liberdade, progresso e desenvolvimento.

A Reforma Protestante foi um período de grande glorificação do trabalho. Lutero pregava que o trabalho árduo e a devoção eram a melhor maneira de servir a Deus, enquanto Calvino exaltava o trabalho como um chamado de Deus, uma parte da salvação dos pecadores. Os ideais difundidos por Lutero e Calvino exerceram forte influência no século XIX, sendo denominados de Ética Protestante.

Numa abordagem mais contemporânea, para o sociólogo brasileiro Ricardo Antunes, o trabalho está no centro do processo de humanização do homem, é um processo que simultaneamente altera a natureza e autotransforma o próprio ser que trabalha. Desta maneira, trabalhar não envolve apenas o campo da sobrevivência, mas também independência, satisfação, motivação e autorrealização.

Em outras palavras, a relevância que o significado do trabalho possui para as pessoas, cada vez mais está relacionada à busca de sentido ou de propósito, o que, certamente, difere de pessoa para pessoa e pode sofrer alterações no decorrer da vida.

Atualmente, os jovens que têm o privilégio de ingressar numa faculdade, o fazem mais cedo que no passado. Tomam, portanto, decisões mais cedo, a respeito de qual carreira vão seguir. Felizmente, nos dias de hoje, nem sempre o filho do médico, do advogado ou do engenheiro, necessariamente tem de seguir esta mesma carreira. Embora ainda exista alguma pressão, nem sempre ela tem se mostrado suficiente.

O leque de opções e de caminhos a serem seguidos não param de crescer. Novas profissões nascem, morrem ou sofrem metamorfoses, impulsionadas pelos incessantes avanços tecnológicos, que tanto impacto têm trazido à nossa vida.

A escolha de uma carreira profissional, qualquer que seja ela, já não sofre tanta influência parental e nem sempre é entendida como imutável ou inflexível para sempre. Em outras palavras, se a carreira que foi abraçada não atender suficientemente aos anseios do profissional, ela pode ser, depois de experimentada, trocada. Se, por um lado, é sabido das consequências de se fazer isso com frequência, por outro lado, este movimento de troca já não é mais tão demonizado quanto no passado.

Cabe lembrar que a palavra “carreira” tem sua origem no latim medieval “carraria”, que significa “estrada rústica para veículos”. Uma estrada pode nos levar a lugares diferentes, podemos parar, mudar o curso e até escolher um lugar diferente para chegar, mas esta estrada somente será útil se soubermos até onde queremos chegar, ou ao menos para que direção queremos ir.

A resposta, que nem sempre é clara e objetiva, não estará nas placas dispostas pela estrada, nem na direção do vento, no local onde o sol nasce ou se põe. Estará naquele que transita pela estrada e nos sonhos que leva dentro de sua mente e de seu coração.

Miriam Rodrigues é doutora em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. Atua como docente na área de Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional e Coordena os Cursos de Graduação Tecnológicos EaD do Centro de Ciências Sociais e Aplicadas da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/carreira-e-proposito/

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O impacto da comunicação nos funcionários

O processo comunicativo ineficaz entre o público interno das empresas, vem apresentando graves consequências, como perdas financeiras e más condutas

O avanço tecnológico permitiu o desenvolvimento de novos meios de comunicação. Todavia, o processo comunicativo ineficaz entre o público interno das empresas, vem apresentando graves consequências, tais como: perdas financeiras, falhas no gerenciamento de mudanças, más condutas, menor retorno dos acionistas, aumento na ocorrência de acidentes etc.

A comunicação, como parte essencial das experiências humanas e dos projetos empresariais, ao invés de funcionar como forte aliada, está sendo na atualidade um dos maiores impedimentos para que empresas e pessoas aproveitem/compartilhem suas habilidades ao máximo, em prol de objetivos e metas. Um sistema ineficiente de comunicação pode causar frustração (sentimento de menosprezo); e ansiedade (diante do desconhecido), o que acarreta temores e incertezas entre os colaboradores, inclusive no que diz respeito à segurança de seus empregos. Segundo uma pesquisa de 2014 da About.com, as três principais razões por que as pessoas não gostam de seus empregos estão relacionadas à comunicação. De acordo com os pesquisados, a falta de sentido da gestão é o principal problema, seguido pela má comunicação global e as constantes mudanças não bem comunicadas.

Isso porque, uma comunicação bem estruturada e efetiva provoca impacto positivo no desempenho individual dos colaboradores. Comunicar-se com seu semelhante está na base de qualquer relacionamento humano. E mais: quanto maior for o entendimento entre as pessoas, melhor será o bem-estar proporcionado, com consequente produtividade.

Diante dessa perspectiva, as organizações modernas, de grande ou pequeno porte, devem se orientar lembrando que sua maior força produtiva e de muito mais valia do que suas máquinas são os funcionários. A eles deve ser dada toda a atenção, para que convivam em harmonia, conheçam os objetivos pelos quais trabalham e produzam com adequada atuação em equipe.

Hoje, a importância estratégica da comunicação nos negócios tornou-se tão grande, que é muito difícil uma organização manter seus níveis de produtividade e lucratividade, sem que se institua internamente, melhores processos de informação e diálogo com os funcionários. A existência de boa comunicação na empresa motiva à adequada execução das tarefas e, ao mesmo tempo, elimina incertezas e ambiguidades, consolidando a confiança e a segurança.

Compartilho por aqui, cinco dicas de melhoria para impactos positivos na comunicação interna:

  1. Encontre meios alternativos de compartilhamento (espaços internos para troca de opiniões, críticas, elogios e solicitações) e recicle os métodos oficiais, com aceite de sugestões viáveis e mais modernizadas;
    2. Adote modelos de gestão mais eficazes colaborativas que visem aumento de propósito e acesso para o desenvolvimento das habilidades dos colaboradores;
    3. Trabalhe a comunicação interpessoal, (por exemplo: promoção de palestras interativas);
    4. Promova eventos internos nos quais a cultura organizacional seja trabalhada (por exemplo: reuniões comemorativas);
    5. Incentive a responsabilidade social com distribuição de tarefas junto a premiações internas (reconhecimento).

E quanto a você; alguma dica?

Por Gutemberg Leite – Mestre em Ciências da Comunicação e Gestor de RH.
Mestre em Ciências da Comunicação, pós-graduado em Comunicação Jornalística pela Faculdade Cásper Líbero e especialização em “Novas Tecnologias da Comunicação” pela Universidade da Flórida, Estados Unidos. Pós-graduado em Administração com ênfase em Recursos Humanos pela FECAP e em Direito Empresarial pela EPD–Escola Paulista de Direito. Administrador de Empresas e Jornalista. Certificado em Coaching pelo IBC – Instituto Brasileiro de Coaching e em Mentoria Empresarial pela Valor Empresarial. Iniciou a carreira em Recursos Humanos em 1969, tendo atuado em empresas nacionais e multinacionais até 1982, em recrutamento, seleção, treinamento e desenvolvimento organizacional. Em 1983, fundou o Grupo Meta RH, empresa especializada em serviços de recursos humanos. Coautor dos livros Ser+ inovador em RH, Gestão de pessoas e comunicação, da Editora Ser Mais e, com Fábio França, A comunicação como estratégia de Recursos Humanos, Editora Qualitymark, em sua segunda edição.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/o-impacto-da-comunicacao-nos-funcionarios/

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Como faço para melhor gerir meu tempo?

Não esqueça de não superestimar demais o tempo necessário para realizar algumas tarefas, manter o foco e identificar prioridades

Não importa quem você é, sua idade, classe social, gênero ou religião. Seu dia tem as mesmas 24 horas que o dia de qualquer outra pessoa. E a verdadeira questão que iremos levantar aqui não é sobre quanto tempo você tem, mas sobre como você gerencia esse tempo.

Você tem deixado as urgências e emergências controlarem seu dia, seus resultados? Vamos analisar e pensar um pouco mais…

Gestão do tempo pode ser definida como o processo de organizar e planejar a divisão do tempo entre as atividades específicas que você precisa executar durante o dia, a semana, o mês etc. O grande trunfo aqui é que, quando bem executada suas tarefas, ela permite que você trabalhe de maneira inteligente e faça mais em menos tempo, mesmo quando o prazo está apertado ou você trabalha sob pressão.

Mas, afinal, quais são as vantagens de melhor gerir o seu tempo? Além de sentir que seu dia rendeu mais, você consegue diminuir o estresse, tem mais tempo livre para fazer o que te dá prazer, fica mais produtivo e eficiente, melhora sua reputação no trabalho/família/amigos e fica com maior capacidade de realizar seus objetivos. Mas como fazer? Por onde começar?

Em primeiro lugar: defina metas e objetivos, que podem ser mensais, semanais ou diários; planeje, faça uma lista de prioridades; defina o tempo necessário para executar cada ação; aprenda a dizer não; priorize tarefas; gaste tempo com as atividades que tem levam a alcançar seu objetivo.

Faça perguntas a si próprio, como: o que acontece quando gerencio meu tempo? Como me sinto? Por que quero gerir melhor meu tempo? Quais coisas poderia fazer com mais tempo livre? O que melhoraria na minha vida?

Além disso, não esqueça de não superestimar demais o tempo necessário para realizar algumas tarefas, manter o foco e identificar prioridades. E também evitar os vilões do tempo, como: desorganização, procrastinação e incapacidade de dizer não.

Diminua ao máximo as distrações; defina tempo para redes sociais, whatsapp e ligações; organize sua agenda; tire as pendências do caminho e não deixe nada para amanhã.

Pare, pense, se programe e defina para onde você quer ir. Gestão de tempo só faz sentido se você souber exatamente por que você precisa e quais os benefícios dessa gestão para sua vida. A decisão final é sua! Assuma o controle da sua vida ou deixe que as circunstâncias continuem ditando como você vive.

Lembre-se “O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.” Madre Teresa de Calcutá.

Lara Dias é especialista em negócios e pessoas do Grupo Support

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-faco-para-melhor-gerir-meu-tempo-2/

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Coragem para mudar é o que difere espectadores e protagonistas na carreira

Por que abraçar as mudanças trazidas pela pandemia de coronavírus é importante para o desenvolvimento profissional

“Nada é permanente, exceto a mudança”. A afirmação do filósofo grego Heráclito inaugurou, há muito tempo, a ideia da impermanência como paradigma para compreender a realidade. Basta olhar a história de diversas sociedades, da economia, da ciência, da tecnologia e de outros aspectos da vida para vermos que assim é o mundo. Quantas vezes na trajetória da humanidade, verdades absolutas não sobreviveram ao teste do tempo? Hoje, em tempos de covid, parece que vivemos uma nova página dessa história a cada mês.

Este período de pandemia, inclusive, nos convida a muitas reflexões, principalmente sobre como era efêmera a nossa concepção de mundo e como será necessário encontrar o que seria o novo normal. A educação que tivemos e a que buscamos para os nossos filhos trazem repertório para analisarmos a mudança sob muitas perspectivas.

Todos nós mudamos. Porém, é fato que existe a opção de acompanhar as transformações olhando de fora, como se fosse um filme do qual não fazemos parte. Apesar de ser cômoda, essa atitude pode gerar frustração no futuro e a sensação de que a vida passou sem perceber.

Aceitar a mudança nos tira da zona de conforto, nos ensina coisas novas e nos coloca à prova sob todas as perspectivas. Para mudar, é preciso experimentar. Nem sempre será uma mudança definitiva, mas, sem dúvida, trata-se de se permitir estar em situação no qual você nunca esteve. Quem não se lembra de experiência de convencer crianças a comer algo novo? Diante de negativas, dizíamos: sem experimentar, não pode dizer se gosta ou não. Recentemente, mudei de posição dentro da mesma empresa e estou passando por todas estas sensações. Mais uma vez.

É verdade que não seria preciso uma pandemia tão devastadora para entender que todo o nosso entorno está em constante evolução. Encontrar novas formas de ensinar, aprender, fazer negócios, se realizar e construir amizades deveria fazer parte central do processo de reflexão sobre o que fazemos todos os dias. É a partir disso que encontramos meios para nos tornar a nossa melhor versão.

Nas empresas, por exemplo, saber delegar é um bom exemplo de mudança. Possibilitar alguém fazer o mesmo que você é dar a ela a chance de se desenvolver. E para você, dar a possibilidade de ter mais tempo para se dedicar a outros temas ou mesmo ter mais equilíbrio profissional.

Gosto muito dos ensinamentos de Pat MacLagan, autora do livro Unstopable You, Adopt the New Learning 4.0 Mindset (sem tradução). Pat explica que primeiro precisamos entender o que queremos mudar e, para isso, há cinco perguntas que determinam quão bem-sucedidos seremos:

  1. O que você considera normal: mudança ou estabilidade? Se você pensar: ‘não vejo a hora disso acabar e voltar à rotina’, isso indica que o seu minset busca estabilidade. Mas hoje, mais do que nunca, mudança é a nova realidade.
  2. O que você entende por compromisso? Muitas vezes, as pessoas preferem esperar para ver o que vai acontecer e, então, se comprometer. Porém, o compromisso é mais valioso na hora em que começam as transformações.
  3. Você é resistente? A sua resistência pode também estar dizendo a você: faça algo novo, busque novas perspectivas e novas habilidades. Talvez seja hora de fazer algumas faxinas na sua vida — no seu closet ou no seu trabalho. Em outras palavras, tome alguns riscos.
  4. O papel da liderança na mudança é chave. Tendemos a esperar que os líderes sejam exemplo, mas nos esquecemos que eles são humanos e também estão sofrendo os impactos como todo mundo. O que precisamos é que eles estejam abertos para aprender, confiem em seus times, tenham coragem de arriscar e empatia.
  5. Não subestime o poder dos seguidores. Enquanto os líderes planejam e orientam a direção, são os seguidores que implementam as coordenadas. Eles não são receptores passivos, mas membros da comunidade e influenciadores do caminho.

Ao longo desses últimos meses de quarentena, entendemos que é possível ser produtivos e colaborativos mesmo à distância e que existe uma grande oportunidade de rever os espaços físicos, como escritórios, escolas e universidades. Tudo isso, no final, significa que estamos inseridos em um cenário que incentiva a mudar. E é hora de, mais do que nunca, aprender.

A mudança é desafiante, nos leva a lugares que não conhecemos e ajuda a nos conhecer melhor. Como escreveu Fernando Sabino, devemos fazer da interrupção um novo caminho; da queda um passo de dança; do medo uma escada; do sonho uma ponte e, da procura, um encontro.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/luciana-camargo/coragem-mudar-difere-espectadores-protagonistas/

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Saiba lidar com as emoções no trabalho

Lidar com as emoções também pode ser fundamental para evitar o desgaste do profissional e o surgimento de transtornos psicológicos

No dia a dia estamos acostumados a vivenciar experiências que nos colocam em contato com diversas emoções, principalmente no ambiente de trabalho. Por isso, desenvolver a inteligência emocional para lidar com as adversidades do cotidiano tem sido fundamental e já é, inclusive, um dos pontos avaliados na hora da contratação.

Para Lucas Mendes, cofundador da Revelo, plataforma de recrutamento digital que busca democratizar e humanizar o acesso a quem busca oportunidades de recolocação, administrar impulsos e sentimentos já é tão importante quanto ter uma boa qualificação técnica. “As nossas emoções dizem respeito às nossas vidas como um todo, mas quando se está no ambiente de trabalho, os efeitos que essas podem causar pode ser muito maior e ir para além de nós mesmos, por isso é fundamental saber administrá-las”, avalia.

Além disso, lidar com as emoções também pode ser fundamental para evitar o desgaste do profissional e o surgimento de transtornos psicológicos. Um exemplo disso é que, neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou a Síndrome do Esgotamento Profissional, ou Burnout, na lista de Classificação Internacional de Doenças. Segundo a pesquisa “No limite”, da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros já são afetados por isso.

Nesse cenário, a Revelo, reuniu cinco dicas que podem ajudar os profissionais a conquistar o equilíbrio emocional no trabalho. Confira:

1. Tenha clareza para lidar com as adversidades
Primeiro, olhe para dentro, faça auto-reflexão e pense — se puder, escreva — no que está te incomodando, o que pode ser feito para melhorar e como seria esse processo. Isso vai te ajudar a ter uma visão mais ampla do real problema.

2. Lembre-se do autocuidado
Priorize a sua saúde física porque ela se reflete na emocional. Às vezes, o excesso de tensão e desânimo podem estar sendo causados por hábitos ruins, como noites mal dormidas. Tenha um sono de qualidade, inclua uma alimentação balanceada no seu dia a dia, pratique exercícios físico e desfrute de momentos de lazer.

3. Invista na qualidade das relações interpessoais
Quando estamos em contato com a equipe e até mesmo com os gestores é importante levar em consideração as necessidades do outro além das nossas. Questionar “como posso te ajudar?”, pode colaborar nesse processo de entendimento e no desenvolvimento da empatia que é fundamental para o relacionamento.

4. Pense e respire antes da tomada de decisão
Assim como em todos os aspectos da vida, agir por impulso pode trazer impactos negativos ou distantes do resultado esperado. Saber gerenciar as emoções é fundamental para evitar isso, principalmente no ambiente de trabalho e se você ocupa uma posição que te coloca em situações de escolha a todo momento. Antes de agir, reflita sobre os resultados esperados e se isso está alinhado com os objetivos do time. Ouvir uma segunda opinião também pode ser importante para garantir que os desdobramentos possíveis foram analisados.

5. Evite ser tomado pelo estresse
Quando somos submetidos a altas doses de pressão, muitas vezes funcionamos quase que como uma panela de pressão prestes a explodir. No entanto, no ambiente profissional, ultrapassar esse limite pode ser prejudicial para as relações de equipe e para a forma como somos avaliados. Por isso, invista em válvulas de escape, como sair para respirar ou ir beber uma água, antes de externalizar as emoções. Além disso, estar equilibrado mentalmente pode te trazer uma postura mais confiante e produtiva, além claro, de contribuir para a flexibilidade para lidar com as situações inesperadas.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/saiba-lidar-com-as-emocoes-no-trabalho/

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Saiba quais tipos de líderes estão mais valorizados nesse momento

Todos os líderes com quem converso estão passando pelo maior desafio de suas carreiras durante a pandemia. Veja o que o mercado espera deles

Um dos maiores privilégios que tenho na profissão como headhunter é conhecer pessoas e as histórias delas. Além de candidatos, converso também com os líderes e as equipes de direção das companhias para entender as aflições, dúvidas e necessidades das organizações e dos profissionais que querem se recolocar ou se movimentar. Assim, consigo promover melhores encontros entre vaga e profissional, além de ter uma visão mais ampla do mercado.

Nesse período em que grande parte dos profissionais está em home office, as ferramentas online são o nosso principal canal de contato e eu não preciso me deslocar para essas reuniões, sigo por aqui emendando uma conversa na outra. Diariamente, falo com profissionais de diferentes perfis, segmentos e níveis hierárquicos. Aprendo algo novo com cada um deles.

Todos estão sentindo os impactos pela pandemia. Com relação aos líderes, em particular, arrisco dizer que eles estão passando pelo maior desafio da carreira. Digo isso porque não é fácil manter o engajamento da equipe, o nível dos resultados e a sustentabilidade do negócio com tantas incertezas no ar. Já passamos por diversas crises de ordem política e econômica. Mas nunca tivemos um cenário como esse, que é de ordem mundial. Todos os mercados foram afetados. Nesse momento, não cabe aquela história de “se aqui está ruim, posso exportar”.

Caso você seja líder, esteja a caminho do posto ou pense em ocupar essa cadeira em um futuro próximo, compartilho quais são os tipos de líderes que estão se destacando nesse cenário de crise, com base em tudo o que tenho escutado do mercado:

Líder que sabe dizer “eu não sei”

A grande dificuldade dos executivos, incluindo os CEOs, é justamente dirigir uma empresa, de certa forma, às cegas, sem previsão de quando o mercado voltará ao normal e muito menos do impacto disso tudo no médio e longo prazo. É difícil fazer planos sem dados concretos em mãos. Mais difícil ainda é manter as equipes engajadas e motivadas quando a maior parte das pessoas está trabalhando de forma distribuída em suas casas. Somado a tudo isso, existe a crença de que os altos executivos devem sempre saber tudo. Isso faz com que muitos não se sintam preparados para assumir que não sabem algo. Acontece que, especialmente nesse momento, a transparência é o melhor caminho. Até mesmo porque as pessoas sentem quando um líder é verdadeiro ou quando está na defensiva.

Líder humano, empático e confiante, sem ser arrogante

Sempre que um líder olha para os membros da equipe com mais acolhimento, ele tem mais chances de extrair o melhor de cada pessoa. Em momentos de crise, essa atitude do gestor faz com que os liderados sintam menos medo do que está por vir. De uma forma geral, a pandemia tem deixado as pessoas mais abaladas emocionalmente. São muitas notícias negativas, dentro e fora da empresa. Noto que existe um receio no mundo corporativo de assumir a vulnerabilidade, e as lideranças que têm se mostrado mais abertas e mais humanizadas estão engajando melhor os profissionais. É preciso construir relações de confiança e entender os anseios de cada profissional.

Líder que busca conhecimento

Um líder que busca conhecimento por conta própria e se mostra um eterno aprendiz acaba inspirando a equipe a fazer o mesmo. Nesse sentido, é importante, também, buscar formas de contribuir para a superação e o crescimento da equipe, se doando para fazer a diferença na vida dessas pessoas. Lembre-se que um líder que não tem alguém preparado para assumir seu posto terá mais dificuldade para prosperar na carreira.

Líder que sabe se comunicar

Muitos dos problemas que tenho observado nas organizações são oriundos de falhas de comunicação. Se as informações não fluem no ritmo adequado, no fluxo correto e alinhadas a cada público-alvo, a organização e os resultados podem ter sérios problemas.

Líder flexível e criativo

Flexibilidade e criatividade são importantes para pensar em novas formas de gerir o negócio. Tanto para repensar no modelo de trabalho em si, quanto para avaliar se o plano estratégico da empresa precisa de algum ajuste. Nessas características estão implícitas, também, a capacidade de ser um bom ouvinte e se abrir para novas ideias. Líderes que sabem aproveitar o que cada profissional tem de melhor formam times mais fortes. Assim, todos crescem e a empresa enfrenta as adversidades de uma forma mais eficaz.

Líder que aprende com os erros e segue adiante

Já li em algum lugar que “só não erra quem não tenta fazer algo novo” e “para se chegar a um patamar acima, arriscar é muito importante”. Concordo muito com essas duas afirmações. E, no meu entendimento, esse é o momento para rever a estratégia quantas vezes forem necessárias visando acertar o rumo. Fracassar, aprender com os erros e seguir são habilidades muito importantes agora. Todo mundo está aprendendo algo novo.

Líder emocionalmente equilibrado

Cuidar da própria sanidade mental e da equipe é um caminho para fazer com que as pessoas continuem sendo produtivas. Nesse quesito, a questão da transparência é o que costuma gerar mais tranquilidade nas pessoas. Também é importante exercer uma liderança positiva, sem imposições pelo medo e com direcionamentos corretos e metas capazes de serem atingidas. Não esqueça de celebrar pequenas conquistas. Isso aumenta a confiança das equipes ao longo da jornada.

Já li alguns livros interessantes que considero boas fontes de inspiração para quem quer ser um líder ou aprimorar a habilidade de liderança. Como sempre recebo pedidos de indicações desses títulos, compartilharei alguns com vocês: “O líder criador de líderes”, de Ram Charan; “O monge e o executivo”, de James Hunter; “O líder 360”, de John Maxwell; e “Becoming a master manager – a competing values approach”, de Robert Quinn, Sue Faerman, Michael Thompson, Michael McGrath e Lynda S. St. Clair.

A leitura, acompanhada de estudo, prática e conhecimentos técnicos, é sempre um bom caminho para nos transformar em profissionais melhores. Mas, é importante lembrar que, ainda que algum de nós tenha afinidade com algumas habilidades de liderança, ninguém nasce líder. É preciso investir no autoconhecimento para se destacar nessa difícil arte de coordenar pessoas.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/saiba-quais-tipos-de-lideres-estao-mais-valorizados-nesse-momento/
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Motivação: motivo, propósito e ação

Desde que o mundo surgiu, as aspirações pela busca de desenvolvimento, aperfeiçoamento, descobertas, assolaram a mente do ser-humano, num desafio constante de sentir-se ativo, encorajado.

Ao longo dos séculos, muito se buscou saber sobre o que mantém um indivíduo motivado. E nessa seara, grandes pesquisadores trouxeram diversas teorias (mais tarde comprovadas) sobre o comportamento humano e sua disciplina com a linha que divide a decisão de um indivíduo fazer ou não algo, permanecer ou não a fazer algo.

Maslow, com sua Hierarquia das Necessidades Humanas, define que o ser-humano é movido por necessidades e o esforço em satisfazê-las é o que o mantém motivado. No mesmo pensamento, não conseguir ou não vislumbrar sucesso em satisfazer alguma necessidade é o que torna o indivíduo desmotivado.

A palavra motivação vem de “motivo”, “causa”, ou ainda, segundo a psicologia “conjunto de processos que dão ao comportamento uma intensidade, uma direção determinada e uma forma de desenvolvimento próprias da atividade intelectual”. Ao dividirmos a palavra em duas partes, temos motivo + ação. Ou seja, motivação é uma relação de causa e efeito. Ou melhor, motivo e ação.

No entanto, não basta simplesmente ter um motivo. Este deve ser carregado de um propósito, algo ainda maior, que ativa a ação em busca de satisfazer essa necessidade. Sim, motivos são necessidades. Ninguém quer simplesmente ser “rico”. Se quer, é porque tem algum propósito, seja ele comprar uma casa, um carro, ou o que quiser, quando quiser, mas tem um propósito.

Da mesma forma, ninguém investe em um curso universitário simplesmente para ter um diploma (ainda que uma grande parcela tenha isso em mente), mas sim, porque tem um propósito, ter uma formação, ter mais oportunidades no mercado de trabalho.

Entender o processo de motivação passa pelo autoconhecimento. É preciso saber o que se quer, para então definir como alcançar. Quais os motivos, propósitos e então depois agir. Autoconhecimento é a placa de sinalização que indica o sentido a ser seguido.

Assim, entende-se que motivação é uma sincronização entre motivo, propósito e ação. Todos seguindo a mesma direção.

Mas, e quando essa tríplice não se comunica?

A desmotivação surge exatamente no momento em que há uma ruptura na sintonia entre motivo, propósito e ação. E isso pode ocorrer por pelo menos três fatores:

  1. Quando o motivo é divergente da ação: quero investir em um curso universitário, ter um diploma, porém não tenho tempo para acompanhar as aulas.
  2. Quando o motivo é divergente do propósito: quero ser rico, mas quero continuar vivendo minha vida como é hoje.
  3. Quando não há ação: querer é poder, mas algo precisa ser feito.

Manter-se motivado, portanto, é um processo de reciclagem, no qual devem ser continuamente monitorados os motivos, propósitos e ações, de forma integrada, que irão conduzir à satisfação de necessidades e, por fim, à realização de objetivos.

Albert Einstein, em uma célebre frase disse: “Algo só impossível até que alguém duvide e resolva provar o contrário”. Eis um motivo, eis um propósito, eis a ação.

Lembre-se não há ações sem motivos. Todo passo é um passo rumo a alguma direção. “A única coisa que importa é colocar em prática, com sinceridade e seriedade, aquilo em que se acredita.” (Dalai Lama)

Por: Diego Armando Maradona da Silva Lima

Bacharel em Administração, Ciências Contábeis e Especialista em Administração de Recursos Humanos pela Universidade Paulista – UNIP, MBA em Gestão Estratégica de Pessoas pela Universidade Cruzeiro do Sul, Analista de Perfil Comportamental. Atualmente responsável pela área de Gestão de Pessoas da Unidade Sesc Taubaté.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/motivacao-motivo-proposito-e-acao/

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6 cursos online gratuitos para aprender a usar o PowerPoint

Confira uma seleção de cursos e tutoriais gratuitos para aprender a fazer apresentações no PowerPoint, programa do Pacote Office

Programa mais utilizado para criação de apresentações, o PowerPoint permite a inserção de imagens, vídeos, gráficos e animações nos slides.

Integrante do Pacote Office, a ferramenta é fácil de utilizar e é útil para elaborar palestras e apresentações dos mais diferentes tipos, tanto acadêmicas quanto profissionais.

Tanto na versão desktop quanto na mobile têm as mesmas funcionalidades e a mesma interface. A seguir confira cursos gratuitos para quem quer aprender a usar os diferentes recursos disponíveis nas versões a partir de 2010:

Treinamento de PowerPoint para Windows

No site da Microsoft é possível visitar o Centro de treinamento dos programas do Pacote Office. É tudo gratuito e há desde tutoriais sobre como criar uma apresentação até aulas mais avançadas sobre como inserir imagens e elementos gráficos, além de tutoriais sobre uso de vídeos e animações. Também é possível baixar modelos de slides para diferentes situações.

Como se inscrever: basta acessar o site da Microsoft, não é preciso se inscrever

Curso de PowerPoint 2010 – Básico  (Fundação Bradesco)

O curso tem 11 horas de aula em seis módulos e mostra as principais funções para criação de apresentações gráficas, com uso de imagens, sons, textos e vídeos.  Ensina a gerenciar, editar apresentações com elementos gráficos e o aluno tem 30 dias para concluir a partir da data de início.

  • Módulo 1 – Introdução
  • Módulo 2 – Iniciando o PowerPoint 2010
  • Módulo 3 – Gerenciando apresentações
  • Módulo 4 – Editando a apresentação
  • Módulo 5 – Trabalhando com elementos gráficos
  • Módulo 6 – Aprimorando a apresentação

Como se inscrever: pelo site da Fundação Bradesco

Curso de PowerPoint 2010 – Avançado

Como uma continuação do curso básico, a Fundação Bradesco também oferece o curso avançado. Com sete horas divididas em seis módulos, o conteúdo traz aulas sobre utilização de elementos gráficos, como o SmartArt, além de vídeos e sons.

O aluno também vai aprender a criar tabelas  e a utilizar apresentações com slide mestre que agiliza a formatação do material:

  • Módulo 1 – Introdução
  • Módulo 2 – Recursos multimídia
  • Módulo 3 – Tabelas e planilhas
  • Módulo 4 – Botões de ação e hyperlink
  • Módulo 5 – Trabalhando com elementos gráficos
  • Módulo 6 – Customizando a apresentação

Como se inscrever: pelo site da Fundação Bradesco

Curso de PowerPoint 2013 Básico (Fundação Bradesco)

A versão 2013 do Power Point é mais integrada com serviços online traz novos recursos de leitura, captura de tela, inserção de imagens a partir de sites de compartilhamento. O curso apresenta visão item a item da área de trabalho e não exige nenhum pré-requisito.

  • Módulo 1 – Iniciando o PowerPoint
  • Módulo 2 – Editando apresentações
  • Módulo 3 – Trabalhando com elementos gráficos
  • Módulo 4 – Aprimorando apresentaçõesComo se inscrever: pelo site da Fundação Bradesco 

Curso de PowerPoint 2010 ( Cursos Guru)

O curso está disponível na versão online gratuita e tem 7 módulos. As explicações detalhadas sobre como criar apresentações, tabelas, gráficos, hyperlinks, vídeos, animações entre outros recursos da versão 2010 do `Power Point.

Como se inscrever: pelo site do portal Office Guru 

Curso de PowerPoint Avançado (GINEAD)

São 60 horas de conteúdo e vai desde a definição de uma apresentação até a utilização de recursos gráficos e elaboração de slide mestre. Todas as aulas e a avaliação do curso são gratuitas. O aluno só paga se quiser um certificado de conclusão do curso. Confira todos os temas do curso:

O Que é uma Apresentação?  Preparação e uma Apresentação – Ferramentas de Desenho – Escrever em Objetos – Objetos de Textos – Formatação de Objetos – Trabalhando com Conectores – Clip-Art – Elementos Especiais do Powerpoint – Diagramas e Organogramas – Diagramas com Smartart – Trabalho com Arquivos – Formatos de Arquivos – Criando uma Nova Apresentação – Edição de Gráfico – Criação do Slide de Conclusão – Aplicação de Design – Aplicar o Modelo de Design – Anotações – Trabalhando com Slide Mestre – Animação dos Slides – Exibição da Apresentação

Como se inscrever: pelo site do GINEAD

 

Confira também os cursos online para aprender a mexer no Excel

Outro programa bastante utilizado do pacote Office é o Excel,  uma das mais famosas ferramentas para fazer planilhas. Confira uma seleção de tutoriais e cursos online grátis de Excel:

10 cursos online e gratuitos para quem quer aprender a usar o Excel

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/6-cursos-online-gratuitos-para-aprender-a-usar-o-powerpoint/

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Como responder bem às perguntas que um headhunter faz

O headhunter pode ser uma ponte importante entre o profissional e o mercado. Por isso, prepare-se para ter conversas transparentes

Antes de passar orientações sobre as respostas mais adequadas para as perguntas mais comuns, acho importante explicar um pouco como um headhunter aborda os profissionais. Basicamente, o contato acontece em dois momentos: quando existe uma vaga em aberto; ou quando o headhunter tem interesse em conhecer mais o profissional para tê-lo no radar caso surja alguma oportunidade adequada ao seu perfil.

Em ambos os casos, a primeira abordagem costuma ser por telefone, após alguma indicação ou consulta ao banco de dados. Às vezes o headhunter não está com o currículo do profissional em mãos, tem pouco tempo para preencher a vaga e muitos contatos para fazer. Então, ao atender uma ligação desse tipo, pense que você precisará colocar em prática todo o seu poder de objetividade e clareza para que o bate-papo não se estenda mais do que cinco minutos.

Geralmente, nessa ligação inicial você será questionado se está trabalhando, em qual empresa atua ou qual foi a última que te empregou, qual é o seu atual cargo ou o último, o que te faria avaliar um novo desafio, a confirmação do seu último pacote de remuneração e se você tem conhecimento de outros idiomas, caso a vaga exija essa qualificação. Costuma-se verificar, também, se o candidato tem afinidade com dois ou três pontos-chave da vaga no quesito de habilidades técnicas.

Após falar rapidamente com esse profissional e havendo interesse de ambas as partes, o headhunter vai agendar uma conversa mais detalhada pessoalmente ou por vídeo, o meio ideal dentro do cenário de quarentena. Esse segundo bate-papo costuma ter duração entre 40 minutos e uma hora. Dependendo da senioridade do profissional, esse tempo pode ser entendido para até duas horas. Nessa fase do processo, é possível que você depare com as seguintes perguntas:

Pode me contar sobre a sua trajetória profissional?

Você pode começar tanto em ordem cronológica quanto das experiências mais recentes para as mais antigas. Mas o ideal é sempre fornecer mais informações sobre as experiências mais recentes e, portanto, mais relevantes para mostrarem o seu potencial para uma futura vaga. Evite entrar muito no detalhe de experiências antigas. Quando for falar sobre a sua trajetória de carreira, seja sucinto, traga fatos e dados de conquistas e das experiências de destaque.

Poderia falar um pouco sobre você?

Para responder essa pergunta de maneira satisfatória, é importante que você se conheça e seja transparente. Fale sobre suas habilidades comportamentais, os famosos soft skills, incluindo os pontos fortes e fracos. Conte qual é o seu estilo de gestão e como gosta de ser gerido. Perde pontos quem tenta se mostrar perfeito, usa a estratégia de listar pontos fortes como se fossem defeitos ou é muito vago ao listar os pontos fracos.

Porque você saiu da empresa X para ir para companhia Y?

Com essa pergunta o headhunter quer entender os motivos das suas transições entre empresas. Sim, ele vai querer saber por que você foi desligado de uma companhia ou pediu demissão. Esses pontos ajudam o headhunter a entender os seus objetivos de carreira e o que você valoriza ou te desagrada dentro de uma companhia. Ter essa noção é muito importante para que ele possa te direcionar para a oportunidade mais adequada. Um recrutador mais experiente também vai entender, nesse momento, seu nível de transparência e superação de questões relacionadas aos empregos anteriores.

Por que você está em busca de outra oportunidade?

Aqui, o objetivo é entender o seu momento profissional. Em geral, a maior parte das pessoas quer mudar de emprego pela qualidade do relacionamento com o gestor direto. Mas, também ouço descontentamentos relacionados à distância entre casa e trabalho, falta de reconhecimento ou de perspectiva de crescimento, desejo por trabalhar em determinada empresa ou segmento, demora para ser promovido, diminuição do escopo do trabalho, preocupação com a situação financeira da empresa, ausência de benefícios ou não se sentir desafiado. Infelizmente, alguns buscam a mudança por situações graves de ética ou assédio. Ao responder essa pergunta, novamente, é muito importante ser o mais transparente possível, para que o headhunter tenha certeza sobre a sua convicção com relação ao motivo.

Qual é o seu pacote de remuneração atual e sua pretensão salarial?

Não minta sobre o seu atual pacote de remuneração porque o headhunter tem meios de checar a informação. Com relação a pretensão para se movimentar, no momento atual é muito usual as pessoas aceitarem a proposta mais pelo desafio do que por um incremento salarial em si. Quando existem aumentos salariais, em geral, eles variam entre 10% e 30%. Já vá para a entrevista com um valor em mente e, após chegarem a um acordo, mantenha-o até o final do processo. Caso não saiba qual valor mencionar, peça ajuda ao headhunter.

Com quais profissionais eu posso pegar referências sobre você?

Muitos headhunters têm feito esse processo considerando o conceito 360°, ou seja, conversando com ex-gestores, pares e subordinados. Normalmente, ele mescla essa lista com contatos que você sugeriu e com outros que ele levantou por conta própria. Antes de fazer as indicações, pergunte para as pessoas que você pensa em indicar se elas se sentem confortáveis com a situação de fornecer referências suas.

Qual é o seu nível de proficiência no idioma X?

Grande parte dos headhunters mais experientes são poliglotas. Então, se o seu currículo indica fluência em idiomas, pode ter certeza de que essa habilidade será testada no bate-papo. Aqui, mais uma vez, seja o mais honesto possível. Alguém que mente no currículo sobre a proficiência em um idioma, pode ter mentido em mais itens. Esse vai ser o raciocínio do headhunter.

Em quais tipos de empresa você quer trabalhar? O que você valoriza em uma organização? O que te faz feliz no ambiente de trabalho?

É importante saber responder esses tipos de perguntas para que o headhunter consiga te direcionar para as vagas mais alinhadas ao seu perfil e aos seus objetivos profissionais, no médio e longo prazo. Tenha uma lista das empresas almejadas, das características que você avalia em uma organização e de tudo o que te desanima em uma oportunidade.

O headhunter é a ponte entre você e as oportunidades de trabalho que existem no mercado. Vale ressaltar que os honorários desse profissional são pagos pela empresa contratante e não pelo candidato à vaga. O serviço pago pelos profissionais para preparar o currículo e auxiliar no momento de transição até a recolocação recebe o nome de outplacement e não tem nenhuma relação com o trabalho do headhunter.

Se você conseguir estabelecer uma relação de confiança com o headhunter que te procurou, é possível que ele se torne a pessoa para quem você vai recorrer sempre que quiser saber informações sobre o mercado de trabalho e também sempre que precisar se recolocar ou se movimentar na carreira. A conversa com o headhunter costuma sempre visar o longo prazo, de acompanhar a sua jornada profissional e de poder te alertar sempre que surgir uma oportunidade interessante para a sua carreira. Então, prepare-se para esse bate-papo, seja natural, autêntico e transparente quanto ao seu perfil e objetivos profissionais.

Boa sorte na sua jornada profissional. Desejo que a sua experiência conosco, headhunters, seja a melhor possível!

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/como-responder-bem-as-perguntas-que-um-headhunter-faz/
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Postura profissional: o seu cartão de visitas

Você já parou para pensar na sua postura profissional?

Postura profissional é o conjunto de particularidades pessoais e condutas comportamentais, baseadas em princípios éticos, que viabilizam a convivência entre os companheiros de trabalho e em relação a instituição.

É comum no ambiente de trabalho, o colaborador se sentir confortável, principalmente quando já possui alguns anos de contribuição na instituição, presume que está em sua própria casa. Essa aparente sensação de bem estar, oportuniza muitas vezes inconscientemente, o afrouxamento das atitudes positivas, possibilitando uma caracterização distorcida da realidade ética e comportamental do colaborador. A maneira como você age cotidianamente, indica quem realmente você é, determinando o modo como as pessoas pensam a seu respeito. A sua apresentação pessoal estabelecida exclusivamente pelo seu comportamento, viabilizará ou não a sua ascensão hierárquica dentro da instituição. A sua postura profissional é o seu cartão de visita!

Um estudo realizado na Universidade americana de Harvard, revelou que 2/3 das demissões nas instituições privadas estadunidenses, são causadas por dificuldades de relacionamento entre os colegas de trabalho, ocasionadas principalmente pela falta de postura ética por parte dos profissionais. Por isso, é sensato que todo profissional independente da função que exerce examine-se a si mesmo constantemente, compartilhando comportamentos exemplares e salutares durante toda a sua jornada de trabalho. É necessário vigilância total!

Dessa maneira, investir em aprimoramento de habilidades comportamentais e expandir as emoções positivas podem ser um excelente caminho para a criação de autoridade comportamental. Isso porque a maioria das pessoas agem de maneira equivocada no ambiente de trabalho, por desconhecer os seus princípios pessoais fundamentais, além de ignorar as diretrizes organizacionais estabelecidas pelas instituições. Particularmente, indico a todas as pessoas o autoconhecimento, pois viabiliza a expansão da consciência, fornecendo informações elementares importantes como: valores e crenças pessoais.

A seguir descrevo três atitudes que lhe ajudarão a fortalecer a sua postura profissional:

1- Vista-se profissionalmente. Alinhe os seus valores pessoais com as normas organizacionais da instituição e da função que exerce. Lembre-se: O ambiente de trabalho não é a sua casa. Saiba diferenciar os papéis. Tenha visão sistêmica.

2- Pontualidade. Ser pontual indica comprometimento e proporciona confiança entre instituição, líder e liderado. Leve o seu trabalho a sério! Por mais que o que você faz no momento atual não seja o que você gostaria de estar fazendo, honre os seus princípios e a oportunidade que lhe foi concedida. A gratidão é uma dádiva divina. Portanto, seja grato e passe para o próximo nível.

3- Trate a todos com igualdade. Independente da função que você exerce, seja ético, justo e imparcial. Todos merecem ser tratados com respeito e dignidade. Lembre-se: A sua família está em casa. Assédio moral é crime! Usar a sua posição para humilhar o seu semelhante também…

A postura profissional é desenvolvida e aperfeiçoada cotidianamente. Existem múltiplas atitudes que irão fortalecer a sua postura profissional, procure executá-las e ascenda profissionalmente!

Por: Thiago Nascimento

Formado em Teologia, possuo MBA em Coaching, com ênfase em Liderança e Gestão de pessoas e Especialização em Gestão e Tutoria em EAD. Sou formado em Coaching Profissional, com habilitação em Análise Comportamental. Amante do conhecimento, realizo pesquisas acadêmicas nas áreas de Liderança Executiva e Relações Humanas.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/postura-profissional-o-seu-cartao-de-visitas/

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