Categorias
Dicas para Currículos

Como preparar seu currículo para trabalhar de qualquer lugar do mundo

Na hora de atualizar o currículo e de planejar os próximos passos na carreira, o profissional agora precisa considerar o modelo de trabalho das vagas

Com a tendência do trabalho híbrido ou remoto, diversas empresas começam a derrubar uma barreira antiga de contratação: o endereço dos candidatos. Afinal, se o trabalho pode ser executado sem ir ao escritório, os funcionários antigos e em potencial podem estar em qualquer lugar.

E o trabalhador brasileiro já sonha com essa realidade: 28% dos entrevistados em pesquisa da Ticket pretendem mudar de cidade caso migrem para um sistema de home office. E, de acordo com dados da Salesforce, 52% dos profissionais mudariam de emprego para trabalhar remotamente.

Em pesquisa da Workana, plataforma de trabalho freelancer, 16% dos gestores disseram estar prontos para contratar talentos de outras cidades e até mesmo de outros países.

Desde março de 2020, o número de vagas que oferecem a possibilidade de trabalhar de forma totalmente remota subiu 215%, de acordo com o site de empregos Indeed. O interesse está aí: as empresas estão mais abertas para o home office e os funcionários estão interessados.

Então como conseguir uma vaga para trabalhar de qualquer lugar? Especialistas recomendam fazer algumas adaptações no currículo e garantir que você possui algumas habilidades valiosas nele. Confira as dicas:

Mudança de mentalidade

“Experiência é experiência, trabalhar no escritório ou remoto não é tão diferente. A mudança é na cabeça, da empresa e do funcionário. Entender que o ambiente muda, mas o trabalho é o mesmo, deixa a adaptação mais fácil”, comenta Daniel Schwebel, diretor da Workana no Brasil.

Assim, é importante que a pessoa procure por uma empresa com essa mentalidade, e que também entenda que todos os aspectos do trabalho serão iguais. E isso será importante de demonstrar aos recrutadores. O executivo acredita que vale sinalizar no currículo que você está aberto para oportunidades de trabalho remoto.

Mais línguas, mais oportunidades?

“O domínio de pelo menos dois idiomas, incluindo o inglês, é indiscutível. As reuniões em grupos de diferentes países tornaram-se rotineiras. Antigamente, buscávamos emprego no bairro onde morávamos. Agora o mundo ficou verdadeiramente sem fronteiras. Ampliar a bagagem cultural é fundamental para justamente saber se relacionar profissionalmente com pessoas imersas em outros costumes”, fala Leonardo Freitas, presidente da HAYMAN-WOODWARD.

Isis Borge, diretora do Talenses Group, comenta que, em 10 anos atuando como headhunter, pode contar nos dedos casos de transferências internacionais em que o candidato não dominava o idioma do país ou pelo menos o inglês.

“Alguns países são mais flexíveis que outros, a Alemanha por exemplo aceita contratar profissionais que não falem alemão, mas que sejam fluentes em inglês. E as empresas pagam aulas intensivas de alemão para esse profissional. Já a França é mais fechada e costuma aceitar com mais facilidade apenas profissionais que dominem o francês”, fala ela.

Para brasileiros que só falem português, a diretora acredita que as chances são maiores para vagas em Portugal ou em países africanos como Angola e Moçambique.

Hora de traduzir o CV

Uma versão do currículo? Esqueça. O CEO da HAYMAN-WOODWARD avisa que ter um currículo em outros idiomas é indispensável.

“Ao buscar vagas internacionais, o candidato deve ter em mente que o currículo em diferentes idiomas é imprescindível para que o recrutador e a empresa possam saber de forma precisa quais são as habilidades e qualidades de cada candidato. A adaptabilidade e pluralidade no desempenho das funções são relevantes numa contratação de sucesso”, comenta ele.

A presença online também será valiosa, o que torna o Linkedin uma das ferramentas da carreira mais digital. Assim, os profissionais que quiserem se destacar em vagas internacionais podem fazer uma versão em inglês do perfil dessa rede.

Aprenda com os freelancers

Você pode nunca ter imaginado a vida de freelancer como uma opção na sua carreira, mas esses profissionais podem te ensinar muito sobre o futuro do trabalho, em especial sobre o trabalho de qualquer lugar.

“Ter experiência como freelancer virou vantagem competitiva. É apenas uma questão de aprendizado, claro, mas esse profissional está alguns passos à frente. Essa pessoa sabe se adaptar e entende melhor o formato remoto ou híbrido de serviço”, comenta o diretor da Workana.

Esses profissionais também se destacam por sua organização e planejamento, o que é muito necessário no home office e se torna essencial para trabalhar com outros países, até pela diferença de fuso horário.

Então: já fez algum “job”? Não esconda do currículo para vagas remotas.

Cargos temporários

Uma alternativa no mercado de trabalho hoje é buscar por vagas temporárias e indicar no currículo que está aberto para posições desse tipo. É o que defende Fernando Pedro, Diretor Geral da Assigna, empresa do Talenses Group especializada em Staff Loan.

“O que pode ser feito é customizar o currículo para o tipo de projeto que se está pleiteando. Por exemplo um projeto de reconciliação fiscal, citar nas passagens onde o profissional teve essa experiência. Tente ser objetivo na quantidade de informações pessoais, o consultor de Recursos Humanos tem pouco tempo para avaliar o seu currículo, então, é importante que o consultor de RH tenha facilidade na avaliação do seu currículo”, explica ele.

Plano de carreira internacional

Como para qualquer movimentação de carreira, é preciso ter um plano. Para o diretor geral da Assigna, é importante estabelecer seus objetivos profissionais e os passos que precisa tomar para tentar uma vaga no exterior. “Elaborar uma lista vai ajudar você a entender o que você está buscando em um trabalho no exterior”, explica ele.

O especialista recomenda fazer uma boa pesquisa sobre benefício e salários e quais são os requisitos das vagas no país desejado.

Habilidades especiais?

Cada parte do currículo serve para apresentar uma habilidade ou experiência que é desejável para resolver um problema do empregador.

“Geralmente o currículo vai contar uma história de todos os aprendizados e habilidades técnicas que foram sendo adquiridas ao longo do tempo e o quanto a pessoa conseguiu ir se destacando nas passagens profissionais anteriores. Ele precisa chamar a atenção do recrutador para que o candidato tenha a oportunidade de se apresentar e contar a sua história na entrevista”, conta a diretora do Talenses Group.

Pensando assim, qual é a combinação que destaca o profissional competindo por uma vaga remota? Para o CEO da HAYMAN-WOODWARD, vale mostrar que, ao trabalhar em casa, a pessoa demonstrou engajamento e produtividade. E uma característica será essencial para demonstrar ao recrutador: “A habilidade básica exigida pelas ditas empresas modernas é a resiliência para as transformações”.

E confira seis passos fundamentais para organizar seu currículo:

1. Dados Pessoais

Nome completo
E-mail
Telefone de contato
Endereço do seu perfil em redes profissionais, como o LinkedIn (se tiver). Evite incluir perfil de redes sociais pessoais.
Cidade onde mora
Idade ou data de nascimento (opcional)

2. Objetivo

Colocar o cargo e área que pretende se candidatar. Preste atenção nesta informação, pois o objetivo deve estar condizente com a vaga que está concorrendo. O ideal é colocar apenas um objetivo, caso contrário, o consultor de RH pode entender que você não sabe o que quer.

  • Exemplos de Objetivo são: Analista Contábil | Analista Jurídico | Analista Fiscal

3. Experiência Profissional

Certifique-se de inserir o nome das empresas, cargo e período em que trabalhou. Caso opte por colocar as responsabilidades em cada experiência seja objetivo e sucinto. Coloque as experiências da mais recente para as mais antigas.

4. Formação Acadêmica

Informe o nome da Instituição de Ensino, curso, data de início e término

5.Idiomas

Informar o nível de cada idioma, lembre-se que se for necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado.

6. Cursos extras curriculares

Importante informar também os cursos extras e algumas referências profissionais.

 

Fonte: https://exame.com/carreira/como-preparar-seu-curriculo-para-trabalhar-de-qualquer-lugar-do-mundo/

Categorias
Diversos

Cinco prioridades na gestão de pessoas para 2021

Preocupação com a saúde e desenvolvimento profissional dos colaboradores serão prioridades no ano novo

Um ano novo que pouco se parece ao início do velho. A pandemia mudou o mundo, disso não há mais dúvidas. Da maneira como nos socializamos e estudamos a como consumimos, quase nada é igual ao que era 1 ano atrás. E a área que mais sofreu mudanças foi a do mercado de trabalho. Nos negócios, o departamento de gestão de pessoas teve que se reinventar bruscamente para dar suporte a empresas e colaboradores, enquanto tentava lidar com as consequências da pandemia, do confinamento e do trabalho remoto. Mas, afinal, vivemos nos últimos meses um modelo que veio para ficar?

A preocupação com esse novo design na organização de trabalho é uma das principais apontadas por 800 líderes de RH em uma pesquisa do Gartner Institute sobre as prioridades do setor para 2021. Construir habilidades e competências foi apontado como a maior meta por 68% dos entrevistados. “Esses dados refletem o cenário provocado pela pandemia. Com o avanço da tecnologia e da transformação digital nas empresas, é preciso desenvolver os colaboradores para que eles tenham novas capacitações. Além disso, a preocupação com a saúde de cada profissional se manterá em evidência já que em 2020 vimos que, sem equipe, nenhuma atividade se sustenta”, afirma Daiane Andognini, CEO da HUG, consultoria de gestão de talentos e desenvolvimento de cultura e liderança especializada em startups.

De acordo com a especialista, a pandemia colocou como nunca as pessoas no centro das atenções. E com as empresas não foi diferente: elas sentiram o drama que foi desde colocar todo time operando remotamente até dar suporte emocional para vítimas e familiares da Covid-19. As mudanças foram tão grandes que, segundo a profissional, era difícil imaginar que os departamentos de Recursos Humanos conseguiriam “virar a chave” tão rapidamente. Mas isso não só foi possível, como também a área se tornou mais sensível para as questões além do trabalho. “Manter um time engajado, à distância, e ainda sabendo que ele está lidando com angústias, frustrações e medo na vida pessoal não é fácil. Aprendemos no susto em 2020 e agora é hora de seguir com o que deu certo em 2021 já que a expectativa é que o ano ainda seja marcado pelo coronavírus”.

As prioridades na gestão de pessoas para 2021

As profundas mudanças no mercado de trabalho com a adoção massiva da tecnologia e as novas maneiras de trabalhar aceleradas pela pandemia deixam em evidência que a capacidade de promover novas habilidades nos colaboradores está aquém da necessidade real. Ainda segundo o levantamento do Gartner Institute, os principais desafios são identificar os gaps nas habilidades, integrar o aprendizado ao fluxo de trabalho e desenvolver essa competência de uma maneira rápida.

“Os funcionários precisam de habilidades distintas para essa nova maneira de trabalhar, e o principal desafio é oferecer o desenvolvimento desse profissional com a rapidez necessária”, afirma Daiane. Uma outra pesquisa do instituto em 2020 também apontou que o número de habilidades requeridas para um determinado trabalho cresce cerca de 10% a cada ano, e que 33% das habilidades solicitadas em ofertas de emprego em 2017 não serão mais necessárias até 2021. “A tecnologia muda rapidamente a maneira como vivemos e trabalhamos, e um dos desafios é ajudar os profissionais a acompanhar essa mudança”, acrescenta a executiva da HUG.

Além desses dois pontos, outras três preocupações aparecem na pesquisa: Adaptações nas lideranças, Futuro do trabalho e Experiência do funcionário. “Esse último reforça a percepção de que as pessoas estarão, cada vez mais, no centro das organizações, contribuindo efetivamente para ter um ambiente de trabalho melhor e mais produtivo”, completa a especialista.

Os desafios para 2021

Se em 2020 as mudanças pegaram quase todos despreparados, as lições desse aprendizado serão o principal norte na gestão de pessoas no novo ano. “Acreditamos que o principal desafio será adequar o novo modelo de trabalho ao contexto das organizações e do mundo. Algumas empresas ainda não definiram quando ou se irão retomar as atividades presenciais e, se isso ocorrer, qual será o formato. Esse tipo de decisão vai ter impacto total em como as ações de gestão de pessoas irão funcionar. O uso de dados em massa para fornecer insights de como fazer essa gestão será um dos desafios mais importantes, aliados à capacidade crítica e à criatividade para solução de problemas complexos. Desenvolver tais habilidades na área e ajudar os colaboradores a acelerar essas competências será um dos grandes desafios para as empresas em 2021”, analisa a CEO.

Uma das mudanças com melhor potencial de sucesso para as empresas, segundo Daiane, tem a ver com a aproximação do RH à área de negócios, ajudando numa visão mais sistêmica da organização. Com isso, o setor consegue perceber o que a empresa e os funcionários precisam – e aí, o desafio é transformar esse conhecimento em soluções que beneficiem ambas as partes. A saúde física e mental dos funcionários seguirá na pauta de ações da gestão de pessoas, ao mesmo tempo que a preocupação com o desenvolvimento de competências e habilidades também ocupará um espaço de maior importância.

“2021 será um ano decisivo para o mundo, seja no contexto da saúde, com a chegada da vacina, ou no econômico, com os novos modelos de vida e trabalho impostos pela pandemia. A área de gestão de pessoas está longe de ter respostas certas para situações ainda não vividas, porém, com um pouco de predição, será possível antecipar soluções para problemas que ainda não ocorreram, olhando para o que foi feito em outras empresas ou mesmo para outros países. A cultura organizacional e a comunicação são ainda mais importantes nesse momento, para manter as equipes engajadas e tornar o negócio ainda mais forte”, finaliza Daiane.

Por  Daiane AndogniniFormada em Psicologia pela Unisul com especialização em Negócios e Comportamento, atua há 20 anos com gestão de pessoas. Com passagens por Ambev e ContaAzul, fundou em 2016 a HUG, consultoria de gestão de talentos e desenvolvimento de cultura e liderança, da qual é CEO.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-prioridades-na-gestao-de-pessoas-para-2021/

Categorias
Dicas

Cinco principais tendências de RH para 2021

CEO analisa de que forma a tecnologia pode continuar ajudando o setor

Ao longo do último ano, empresas e profissionais de RH enfrentaram alguns obstáculos em sua rotina e aprenderam, com os desafios do dia a dia, a usar a tecnologia e todas as suas soluções em prol do desenvolvimento organizacional de equipes e para aprimorar a gestão de pessoas.

Prova disso, é que algumas soluções tecnológicas, tendências no passado, vieram para ficar e dia após dia vão nortear o setor em 2021. Pensando nisso, Ronaldo Bahia, CEO e fundador da JobConvo – startup de recrutamento, seleção e admissão digital por meio de inteligência artificial – lista as principais soluções em tecnologia para recursos humanos e gestão de pessoas indispensáveis para o setor em 2021.

“A tecnologia é o futuro das relações de trabalho e do mercado como um todo, aproximadamente 96% dos gestores de RH acreditam que inteligência artificial pode ajudar nas demandas”, analisa Bahia. “Até 2025, I.A fará parte da rotina e demandas do RH”, completa.

1 – Ferramentas de Gestão de Capital Humano Produtivo:

No atual cenário, em que diversas equipes estão trabalhando em home office, gerenciar o time e deixá-lo engajado e com alto nível de produção é um desafio enfrentado por gestores e líderes de equipe.

Para isto, empresas estão recorrendo a soluções tecnológicas que podem prever e mostrar o comportamento do funcionário, o que pode ajudar com ganhos em produtividade e engajamento de equipe.

2 – Melhora contínua do trabalho em equipe:

A fim de manter a união e parceria entre o time e todas as áreas da empresa, ferramentas colaborativas, baseadas em inteligência artificial, como plataformas de tecnologia Kanban e softwares de comunicação empresarial, ajudam no entrosamento da equipe e engajamento do time no cumprimento de tarefas.

3 – Planos de carreiras e benchmark:

Programas com foco na aprendizagem, remuneração e benefícios por setor e valorização pessoal e financeira do colaborador devem se manter em alta em 2021. Além de projetos de benchmark, com foco em mobilidade de talentos, que também serão uma tendência este ano.

Programas com foco na aprendizagem, remuneração e benefícios por setor e valorização pessoal e financeira do colaborador, além de desenvolver programas com foco em mobilidade de talentos.

4 – Cultura do bem-estar:

Pensando no bem-estar e qualidade de vida do funcionário, softwares e plataformas baseadas em inteligência artificial analisam e fornecem recursos que melhoram a qualidade de vida do funcionário não apenas em casa, mas no trabalho também.

5 – Gestão de performance contínua:

Com base nas análises de comportamento e desempenho de cada colaborador, com a ajuda de inteligência artificial, o gestor consegue aplicar feedbacks em tempo real e, dessa forma, criar planos de ação com foco na melhor performance do colaborador.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cinco-principais-tendencias-de-rh-para-2021/

Categorias
Diversos

5 tendências para o RH em 2021

Para especialista, home office e diversidade nas empresas devem ser principais temas

O home office será apenas uma das tendências em 2021 no RH das empresas. Ao se mostrar eficiente e vantajoso tanto para empresas como colaboradores, os escritórios devem ganhar outro significado e os cargos de liderança, também. Um estudo recente feito pela Robert Half mostrou que 86% das pessoas preferem manter o trabalho remoto no pós-pandemia. Mas além desse tópico, quais outras tendências devem permear o próximo ano?

“Embora os desafios sejam diferentes em cada segmento de atuação e mesmo do lugar de onde se opera, as empresas precisaram adquirir maturidade em tempo recorde para implementar abordagens assertivas de gerenciamento do trabalho remoto de seus funcionários”, explica Eduardo Hupfer, Gerente de Produtos da Connekt, plataforma inteligente de recrutamento

Para elucidar como o departamento de Recursos Humanos deve se preparar para 2021, o especialista elencou as cinco principais tendências para o setor ano que vem:

1) Contratações online: querendo ou não este modelo de contratação, que começou a ser adotado com mais velocidade pelas empresas, a partir da pandemia, tende a se consolidar e até a aumentar.

2) Trabalho remoto: outra tendência que chegou para ficar é o home office. O nível de eficiência financeira que as empresas experimentaram devido ao trabalho remoto, com certeza vai fazer com que esse formato de trabalho seja cada vez mais adotado.

3) Ressignificação do papel do escritório: como consequência do home office, os escritórios devem ter seu papel ressignificado. Em um mundo onde os funcionários produzem muito mais quando trabalham em casa, o escritório à moda antiga, com baias e/ou posições de trabalho individuais não será mais necessário.

4) Ambiente de trabalho pós-pandemia: o necessário distanciamento social nunca antes vivido nesta magnitude, tem impacto direto nas relações interpessoais entre os funcionários e destes com a própria empresa. O novo papel do RH vai ser entender como o sentimento de pertencimento e de equipe funcionam num ambiente remoto. Como essas relações entre as pessoas serão afetadas (pense nas áreas responsáveis por mediação de conflitos entre colaboradores, com o ombudsman)?

5) Diversidade: para além do tema pandemia, que dominou a pauta neste ano, um outro tema muito importante que também teve uma grande relevância foi o da desigualdade e da diversidade. Na esteira dos grandes protestos ocorridos aqui e no resto do mundo, muitas empresas começaram não só a olhar para o tema de maneira diferente como também a ser cobradas por melhorar suas ações no sentido da inclusão.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/5-tendencias-para-o-rh-em-2021/

Categorias
Dicas

Por que o aprendizado contínuo vai mudar a forma como vivemos – e trabalhamos?

As mudanças impostas pela tecnologia são apenas um pretexto para novas configurações de ecossistemas profissionais

A transformação digital imprimiu um novo estilo de se informar e adquirir conhecimento. O formato é dinâmico, é fluído e não está somente nos livros, tampouco nos bancos das faculdades ou nos centros de ensino formal. Rastreá-lo exige uma sede inesgotável pelo conhecimento ou uma disposição pelo aprendizado contínuo, conhecido como lifelong learning.

As mudanças impostas pela tecnologia são apenas um pretexto para novas configurações de ecossistemas profissionais, pois quem está comandando a verdadeira revolução que estamos vivendo é a consciência de que o conhecimento precisa ser cíclico e autodidata.

Sabemos que as empresas buscam ter no seu time pessoas que, incansáveis pelo conhecimento não vão medir esforços para levar os negócios a um novo patamar. Por isso, listei alguns motivos para que você pare tudo o que está fazendo e veja por que vale a pena investir no aprendizado contínuo como um novo jeito de ser.

Um aprendizado moldado à jornada do aluno

A vantagem do aprendizado contínuo é que o aluno corre atrás de competências que fazem sentido para a sua jornada. Ou seja, é preciso saber quais são as informações que vão responder, a curto e médio prazo, às suas necessidades profissionais e pessoais, o que implica desenvolver uma curadoria de aprendizado que não dá espaço para aquelas aulas “padronizadas” que tivemos no ensino médio e que, até hoje, não fazem sentido para a nossa experiência.

Nesse contexto, o ensino não-formal está cada vez mais preparado para oferecer aprendizados customizados. Além de ser uma resposta aos novos padrões de aprendizagem, as empresas que oferecem essas soluções a seus funcionários podem se beneficiar ao desenvolver em seus colaboradores capacidades relevantes para o presente e para o futuro dos negócios.

Um funcionário que vai deixar as empresas em estado de alerta permanente

Ágeis, curiosos, criativos e, acima de tudo, fazedores. Colaboradores que investem em aprendizado contínuo têm uma alma intraempreendedora, o que pode fazer toda a diferença para o futuro – e a sustentabilidade – da empresa. Além de absorver com facilidade skills técnicos e socioemocionais tão demandados pelo mercado, profissionais atentos às mudanças não vão ter medo de implementar novos processos. Inclusive, vão convencê-lo a oferecer a eles a autonomia e liberdade necessária para que, em troca, realizem entregas inovadoras e que acelerem o alcance da meta, além de escalar ainda mais a competitividade de negócios da empresa.

Não se trata apenas de código, relações humanas também estão na berlinda

Muito se fala nas habilidades técnicas que a transformação digital pede, como a necessidade de aprender determinadas linguagens para desenvolvimento de softwares e aplicativos. Mas as competências que valem ouro não estão apenas na programação ou na modelagem de dados. É necessário o desenvolvimento de um senso analítico sistêmico, capaz de lidar com informações multidisciplinares, times com know how diversos e desafios complexos do mercado.

Agilidade para o aprendizado, inteligência emocional e capacidade argumentativa e para trabalhar em equipe são algumas das habilidades que, nem sempre, aprendemos na faculdade. Aqui, é necessário desenvolver um faro em busca de formações que conversam com as carências do mercado, mas ao mesmo tempo preparam o aluno a desenvolver uma bagagem comportamental estratégica para uma realidade cada vez mais complexa.

Desperte em você a vontade de viver aprendendo. Se provoque para ter o desejo do conhecimento, que vai ajudar a colocar os seus negócios dentro de um processo irreversível de disrupção.

*Mariana Achutti é Fundadora e CEO da Sputnik, é empreendedora e vem ajudando a provocar mudanças no universo corporativo através de uma educação criativa e disruptiva em empresas como Google, Facebook, Globo, Boticário, Ambev, entre outras. Mariana atuou durante anos como gestora da Perestroika, escolas de atividades criativas destacada como “uma das nove empresas da nova economia brasileira”, e em 2014, intra empreendeu e criou a Sputnik, o braço In Company da Perestroika.

 

Fonte: https://administradores.com.br/noticias/por-que-o-aprendizado-cont%C3%ADnuo-vai-mudar-a-forma-como-vivemos-e-trabalhamos

Categorias
Dicas

Carreira do jovem: como conquistar o 1º emprego na pandemia?

A pandemia impôs desafios para profissionais de todas as idades e níveis de experiência, mas recém-formados e estudantes têm sido especialmente afetados.

24/08/2020 15h45
Por: Lucas Baptista Fonte: Claudia Gasparini Editora no LinkedIn Notícias

A pandemia impôs desafios para profissionais de todas as idades e níveis de experiência, mas recém-formados e estudantes têm sido especialmente afetados.

Um em cada cinco jovens parou de trabalhar por causa da Covid-19 no mundo, segundo um estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Entre os que se mantiveram empregados, 23% tiveram a jornada de trabalho reduzida.

No Brasil, o cenário é ainda mais complicado. No primeiro trimestre de 2020, o desemprego na população com idade entre 18 e 24 anos subiu de 23,8% para 27,1%, o que representa mais do que o dobro da média nacional, segundo o IBGE.

Stefano Scarpetta, chefe da divisão de emprego da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), disse em entrevista à BBC Brasil que existe o risco de se criar uma “geração perdida” de jovens profissionais se governos e empresas não reagirem ao problema desde já.

O desafio é enorme. Ainda assim, todos os consultores e especialistas em carreira que consultei ao longo das últimas semanas concordam em um ponto: apesar de tudo, existem oportunidades de trabalho, estudo e crescimento profissional para quem está começando a carreira em tempos tão difíceis.

Mas, antes de falar das soluções, é importante entender mais a fundo quais são os principais obstáculos à frente. Vamos a eles.

 

O que você precisará enfrentar?

O diagnóstico de Luís Abdalla, consultor e mentor especializado em carreira dos jovens, começa pela seguinte constatação: o “novo normal” criado pelo novo coronavírus está levando os recrutadores a priorizar candidatos mais acostumados a trabalhar com autonomia.

“Quem está em início de carreira já tem um obstáculo natural, que é a falta de experiência em uma determinada área”, diz ele. Isso se torna uma desvantagem ainda maior para os jovens na pandemia. “Com o trabalho remoto, as empresas tendem a buscar profissionais mais experientes, independentes, prontos para ‘sair jogando’ assim que forem contratados”, explica Luís.

Outro obstáculo é o que o consultor chama de “efeito cascata”. Em meio à crise, muitos profissionais que foram demitidos de cargos de coordenação ou gerência têm aceitado vagas com nível mais baixo de senioridade — e até salários menores — para permanecerem no mercado.

Esse fenômeno acerta em cheio a empregabilidade de quem está se formando. Isso porque o jovem passa a disputar vagas com profissionais mais velhos e com maior grau de experiência profissional.

As incertezas trazidas pela pandemia também fizeram muitas empresas adiarem ou paralisarem seus programas de recrutamento de jovens, sobretudo entre março e abril, lembra Tiago Mavichian, fundador e CEO da Companhia de Estágios.

“O volume de vagas, que vinha aumentando desde 2019, despencou com a pandemia”, afirma. O número de oportunidades oferecidas pela Companhia de Estágios, por exemplo, caiu 34,5% no primeiro semestre de 2020, na comparação com o mesmo período do ano passado.

Agora as empresas estão começando a descongelar seus processos seletivos, mas muitos jovens ainda avaliam a possibilidade de adiar a sua formação em um ou dois anos, com medo de concluir a graduação sem nunca ter feito um estágio.

Não que o panorama estivesse tão favorável antes da pandemia. Sofia Esteves, presidente do conselho do Grupo Cia de Talentos, diz que a crise gerada pela Covid-19 apenas acentuou as dificuldades já vividas pelos universitários e recém-formados diante das instabilidades econômicas do país.

Mas é claro que há dificuldades adicionais agora. Se já não era fácil, conquistar o primeiro emprego se transformou em uma jornada ainda mais desafiadora em meio à quebradeira geral de empresas de diversos setores, cortes de investimentos, ondas de demissões e reestruturações de todo o tipo.

 

▶ Como lidar com esses desafios?

A primeira dica de Sofia é não se cobrar tanto. “Vivemos um momento inédito, então não dá para comparar a busca atual por estágio ou emprego com o cenário que víamos há uns poucos meses”, afirma ela.

Diminuir as expectativas, porém, não equivale a se resignar. Enquanto muitas empresas de fato reduziram ou congelaram as contratações, diversas outras ainda têm realizado processos seletivos. O importante, neste momento, é manter a tranquilidade e a atenção para captar as oportunidades na hora certa.

Para isso, é necessário ter foco e disposição para pesquisar vagas de forma organizada. “Liste as empresas e acesse o site e redes sociais delas constantemente para se informar sobre as oportunidades disponíveis”, recomenda a especialista.

Além dessa busca ativa, também é importante deixar claro para a sua rede que você está procurando estágio ou emprego. “Muitos jovens se sentem inseguros e tímidos para dizer que buscam uma oportunidade, mas é mais estratégico ser ‘cara de pau'”, diz Sofia. Expor os seus objetivos para amigos, colegas, professores e familiares, inclusive, também pode ajudar.

Segundo Tiago, o jovem também pode — e deve — aproveitar os desafios vividos na pandemia como oportunidade de crescimento profissional.

“A pergunta-chave das entrevistas de agora em diante será: ‘O que você fez durante a pandemia?'”, explica. “A sua resposta vai mostrar o seu grau de resiliência diante de situações difíceis, que surgem todos os dias no mundo do trabalho”.

A dica, portanto, é não ficar parado, já que isso certamente contará pontos a seu favor diante de qualquer recrutador.

Uma das principais formas de se manter em movimento na pandemia é buscar cursos, oficinas, palestras, leituras e outras fontes de capacitação. De aulas de idiomas a cursos de programação, não faltam ofertas para se qualificar de forma remota na quarentena — em muitos casos, gratuitamente.

Também vale usar o tempo em casa para refletir mais profundamente sobre a sua vocação e os rumos que você deseja trilhar.

“Busque entender quais são os grandes temas que empolgam e motivam você profissionalmente”, afirma Luís. “Pergunte a si mesmo se você se interessa mais pela área financeira ou por educação, por exemplo, se busca uma empresa do terceiro setor ou um negócio ligado à inovação. As alternativas são inúmeras e o importante é identificar as suas motivações para se capacitar”.

 

▶ Em quais competências mais vale investir?

Na busca pelo seu primeiro emprego na pandemia, é importante prestar uma dose extra de atenção às descrições das vagas — sobretudo no que diz respeito às habilidades técnicas.

Entre as “hard skills” mais solicitadas pelas empresas na crise, os especialistas com que conversei destacam análise de dados, metodologias ágeis e domínio de ferramentas como Power BI, Tableau, Excel, Trello e Zoom, além de conhecimentos em idiomas e noções de programação.

As competências comportamentais, também conhecidas como “soft skills”, também podem fazer muita diferença para conseguir uma vaga.

Segundo Sofia, as principais incluem flexibilidade, criatividade, comunicação assertiva, inteligência emocional e capacidade para resolver problemas complexos.

“Resiliência e habilidade para relacionamentos interpessoais são ainda mais importantes neste momento”,  acrescenta Tiago. “Além disso, é preciso ser capaz de se adaptar a mudanças ainda mais rapidamente, porque isso pode significar o crescimento ou o fim de um negócio”.

Para Luís, o jovem deve se concentrar em ampliar sua capacidade de atuar em diversos cenários, resolver problemas com a ajuda da tecnologia e internalizar a importância da qualificação contínua — em outras palavras, ser capaz de aprender constantemente.

 

▶ Com tanto estresse, como manter o foco no aprendizado?

Investir em qualificação se tornou ainda mais estratégico diante da crise, mas se debruçar sobre os livros ficou muito mais difícil com o isolamento social. Seja na graduação, seja na pós, os jovens se veem diante dos muitos desafios do ensino remoto, que vão desde um sinal de internet de baixa qualidade às dificuldades de adaptação ao modelo de aulas a distância — isso para não falar no acúmulo de estresse e ansiedade na quarentena.

Porém, apesar das óbvias limitações e dificuldades do processo, esse não é o momento para descuidar dos estudos.

“Tente criar um espaço organizado e silencioso, com equipamentos adequados, tudo que o que for necessário para manter o seu foco e a sua produtividade”, recomenda Luís. Outro ponto importante é criar hábitos que ajudem a conciliar as tarefas domésticas com o tempo para imersão e concentração nos estudos.

Na medida do possível, é preciso manter uma rotina de estudos parecida com a que você tinha no ensino presencial.

Fazer pausas, com momentos de lazer e autocuidado, também é importante. “A retenção do conteúdo é otimizada se você estiver tranquilo e feliz, então evite se pressionar a estudar muitas horas seguidas em um mesmo dia”, diz Sofia. Vale buscar ferramentas online de gestão de tarefas, mas também é importante passar algum tempo longe das telas.

Em tempo: ao longo de todo o processo, é essencial buscar o apoio de professores, colegas, amigos e familiares. Isso ajuda a lembrar que a jornada está apenas começando — e que você não está sozinho.

 

por : Claudia Gasparini

 

Fonte: https://www.observatoriopolitico.com.br/noticia/486/carreira-do-jovem-como-conquistar-o-1o-emprego-na-pandemia-

Categorias
Dicas

Como faço para melhor gerir meu tempo?

Não esqueça de não superestimar demais o tempo necessário para realizar algumas tarefas, manter o foco e identificar prioridades

Não importa quem você é, sua idade, classe social, gênero ou religião. Seu dia tem as mesmas 24 horas que o dia de qualquer outra pessoa. E a verdadeira questão que iremos levantar aqui não é sobre quanto tempo você tem, mas sobre como você gerencia esse tempo.

Você tem deixado as urgências e emergências controlarem seu dia, seus resultados? Vamos analisar e pensar um pouco mais…

Gestão do tempo pode ser definida como o processo de organizar e planejar a divisão do tempo entre as atividades específicas que você precisa executar durante o dia, a semana, o mês etc. O grande trunfo aqui é que, quando bem executada suas tarefas, ela permite que você trabalhe de maneira inteligente e faça mais em menos tempo, mesmo quando o prazo está apertado ou você trabalha sob pressão.

Mas, afinal, quais são as vantagens de melhor gerir o seu tempo? Além de sentir que seu dia rendeu mais, você consegue diminuir o estresse, tem mais tempo livre para fazer o que te dá prazer, fica mais produtivo e eficiente, melhora sua reputação no trabalho/família/amigos e fica com maior capacidade de realizar seus objetivos. Mas como fazer? Por onde começar?

Em primeiro lugar: defina metas e objetivos, que podem ser mensais, semanais ou diários; planeje, faça uma lista de prioridades; defina o tempo necessário para executar cada ação; aprenda a dizer não; priorize tarefas; gaste tempo com as atividades que tem levam a alcançar seu objetivo.

Faça perguntas a si próprio, como: o que acontece quando gerencio meu tempo? Como me sinto? Por que quero gerir melhor meu tempo? Quais coisas poderia fazer com mais tempo livre? O que melhoraria na minha vida?

Além disso, não esqueça de não superestimar demais o tempo necessário para realizar algumas tarefas, manter o foco e identificar prioridades. E também evitar os vilões do tempo, como: desorganização, procrastinação e incapacidade de dizer não.

Diminua ao máximo as distrações; defina tempo para redes sociais, whatsapp e ligações; organize sua agenda; tire as pendências do caminho e não deixe nada para amanhã.

Pare, pense, se programe e defina para onde você quer ir. Gestão de tempo só faz sentido se você souber exatamente por que você precisa e quais os benefícios dessa gestão para sua vida. A decisão final é sua! Assuma o controle da sua vida ou deixe que as circunstâncias continuem ditando como você vive.

Lembre-se “O dever é uma coisa muito pessoal; decorre da necessidade de se entrar em ação, e não da necessidade de insistir com os outros para que façam qualquer coisa.” Madre Teresa de Calcutá.

Lara Dias é especialista em negócios e pessoas do Grupo Support

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/como-faco-para-melhor-gerir-meu-tempo-2/

Categorias
Dicas

Saiba lidar com as emoções no trabalho

Lidar com as emoções também pode ser fundamental para evitar o desgaste do profissional e o surgimento de transtornos psicológicos

No dia a dia estamos acostumados a vivenciar experiências que nos colocam em contato com diversas emoções, principalmente no ambiente de trabalho. Por isso, desenvolver a inteligência emocional para lidar com as adversidades do cotidiano tem sido fundamental e já é, inclusive, um dos pontos avaliados na hora da contratação.

Para Lucas Mendes, cofundador da Revelo, plataforma de recrutamento digital que busca democratizar e humanizar o acesso a quem busca oportunidades de recolocação, administrar impulsos e sentimentos já é tão importante quanto ter uma boa qualificação técnica. “As nossas emoções dizem respeito às nossas vidas como um todo, mas quando se está no ambiente de trabalho, os efeitos que essas podem causar pode ser muito maior e ir para além de nós mesmos, por isso é fundamental saber administrá-las”, avalia.

Além disso, lidar com as emoções também pode ser fundamental para evitar o desgaste do profissional e o surgimento de transtornos psicológicos. Um exemplo disso é que, neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) adicionou a Síndrome do Esgotamento Profissional, ou Burnout, na lista de Classificação Internacional de Doenças. Segundo a pesquisa “No limite”, da International Stress Management Association no Brasil (Isma-BR), cerca de 30% dos mais de 100 milhões de trabalhadores brasileiros já são afetados por isso.

Nesse cenário, a Revelo, reuniu cinco dicas que podem ajudar os profissionais a conquistar o equilíbrio emocional no trabalho. Confira:

1. Tenha clareza para lidar com as adversidades
Primeiro, olhe para dentro, faça auto-reflexão e pense — se puder, escreva — no que está te incomodando, o que pode ser feito para melhorar e como seria esse processo. Isso vai te ajudar a ter uma visão mais ampla do real problema.

2. Lembre-se do autocuidado
Priorize a sua saúde física porque ela se reflete na emocional. Às vezes, o excesso de tensão e desânimo podem estar sendo causados por hábitos ruins, como noites mal dormidas. Tenha um sono de qualidade, inclua uma alimentação balanceada no seu dia a dia, pratique exercícios físico e desfrute de momentos de lazer.

3. Invista na qualidade das relações interpessoais
Quando estamos em contato com a equipe e até mesmo com os gestores é importante levar em consideração as necessidades do outro além das nossas. Questionar “como posso te ajudar?”, pode colaborar nesse processo de entendimento e no desenvolvimento da empatia que é fundamental para o relacionamento.

4. Pense e respire antes da tomada de decisão
Assim como em todos os aspectos da vida, agir por impulso pode trazer impactos negativos ou distantes do resultado esperado. Saber gerenciar as emoções é fundamental para evitar isso, principalmente no ambiente de trabalho e se você ocupa uma posição que te coloca em situações de escolha a todo momento. Antes de agir, reflita sobre os resultados esperados e se isso está alinhado com os objetivos do time. Ouvir uma segunda opinião também pode ser importante para garantir que os desdobramentos possíveis foram analisados.

5. Evite ser tomado pelo estresse
Quando somos submetidos a altas doses de pressão, muitas vezes funcionamos quase que como uma panela de pressão prestes a explodir. No entanto, no ambiente profissional, ultrapassar esse limite pode ser prejudicial para as relações de equipe e para a forma como somos avaliados. Por isso, invista em válvulas de escape, como sair para respirar ou ir beber uma água, antes de externalizar as emoções. Além disso, estar equilibrado mentalmente pode te trazer uma postura mais confiante e produtiva, além claro, de contribuir para a flexibilidade para lidar com as situações inesperadas.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/saiba-lidar-com-as-emocoes-no-trabalho/

Categorias
Dicas

Será que você tem uma postura vitimista no trabalho?

Descubra as características dos comportamentos vitimistas e entenda por que essa postura pode fazer mal para a carreira

O fato é: existem pessoas que se comportam como vítimas e existem pessoas que mesmo diante das adversidades possuem uma postura corajosa, protagonista e determinada. O vitimismo é uma postura mental que macula a autoimagem e a autoestima do indivíduo. Normalmente, os vitimistas tendem a pensar que o universo conspira contra eles.

Deixar-se consumir por esse pensamento reativo pode atrapalhar a carreira. Não apenas para aqueles que estão procurando uma oportunidade de emprego ou participando de um processo seletivo, mas em toda e qualquer circunstância ao longo da vida profissional.

Nenhuma empresa necessita ter em seu quadro profissionais que tendem a estar sempre na defensiva. E é durante o processo seletivo que podemos explorar as competências comportamentais e os pontos de desenvolvimento da pessoa, captando o quão próxima de uma postura de vítima ela pode estar ou não. Gestores e RHs precisam ter bastante experiência e sensibilidade para observar sinais deste comportamento durante uma entrevista de emprego.

Comportamentos comuns

Há, basicamente, dois caminhos para isso: observação às respostas durante a entrevista e na checagem de referências profissionais. Quanto mais experiente o recrutador, mais fácil ele notará traços de uma personalidade vitimista.

Ao longo da conversa durante uma entrevista, o profissional tende a demonstrar que em diversas situações em que errou ou em que algo não saiu como o planejado, a culpa simplesmente não foi dele. É possível notar também que nas saídas das empresas sempre tem algum fator externo que fez a pessoa querer inconscientemente fugir da organização. Líderes, pares, equipe, clima organizacional são os responsáveis por uma eventual queda de produtividade, por um projeto que não foi entregue da forma necessária, entre outras situações que podem até ter ocasionado sua demissão.

Este perfil parece envolver sua retórica em uma nuvem melancólica e transfere a responsabilidade de seus insucessos – não apenas da vida profissional, mas também da vida pessoal – a terceiros.

A pessoa que apresenta essa característica costuma se mostrar dependente emocionalmente de opiniões de outros, é ávida por ouvir elogios e feedbacks positivos e se sente arrasada quando ouve uma crítica. Precisa muito dessa autoafirmação para poder continuar produzindo e é comum reclamar da falta de reconhecimento e oportunidades, além de ser tão centrado nele que acredita que tudo o que ocorre ao redor tem a ver com si próprio.

A mania de perseguição pode ser exemplificada na seguinte situação: um dia, seu gestor chegou no trabalho com a fisionomia mais fechada – por qualquer motivo que seja, e a pessoa passa a acreditar que a culpa é dela, entra em uma paranoia e, consequentemente, diminui sua produtividade. Isso não quer dizer que esse indivíduo seja um mau profissional, mas essa postura demanda demais dos gestores, gasta energia de quem está ao redor e pode prejudicar a produtividade da equipe como um todo.

Eu me recordo de um caso de uma profissional. Quando pedi referências para três empresas diferentes, todas relataram que ela passava muito tempo no café, reclamando da vida, de situações corriqueiras, “alugando” os colegas  e prejudicando o andamento das atividades da área. E depois, ainda por cima, ficava até mais tarde fazendo hora extra para conseguir entregar as atividades que deixou de fazer ao longo do dia. Isso pode parecer estranho, mas é uma situação muito corriqueira no mundo corporativo.

Lágrimas na reunião

Outro perfil bastante comum são aqueles profissionais, homens ou mulheres, que quando pressionados por seus gestores choram no meio da reunião. Esse tipo de situação é muito constrangedora para o gestor, que fica sem saber como agir. Situações assim podem e devem ser investigadas em referências profissionais ao longo do processo seletivo. Pergunte abertamente, durante a referência, sobre a inteligência emocional deste profissional diante de situações de pressão.

É importante salientar que existem muitas pessoas no momento atual passando por crise existencial, ansiedade , depressão ou mesmo enfrentando o burnout por cargas excessivas de trabalho e pressão. É algo que os gestores devem observar e ajudar a solucionar. E nesse contexto fica até mais fácil identificar os reais vitimistas, pois para o vitimista é uma oportunidade única de colocar todos os problemas dele relacionados a esse cenário.

Muitas pessoas que se colocam na postura de vítima não têm consciência que agem dessa forma. Se você se identificou com algumas das situações citadas até aqui, vale o alerta para a reflexão e a busca de ajuda profissional para tentar passar por essa barreira. Tudo na vida tem solução e é preciso saber identificar o problema para poder atacá-lo e mudar. A inteligência emocional costuma ser um dos principais atributos levados em consideração na hora de se promover um profissional.

Agir como vítima numa entrevista não é o melhor caminho para ganhar uma vaga. É melhor mostrar as suas fortalezas, como você pode contribuir com a empresa, comentar sobre exemplos de projetos anteriores. Evite enfatizar que você está passando necessidades, ou mesmo falar mal dos empregadores anteriores. Procure ser uma pessoa positiva. Traga soluções, e não problemas. Existe uma frase que gosto, de Goethe: “a alegria não está nas coisas, está em nós”.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/sera-que-voce-tem-uma-postura-vitimista-no-trabalho/
Categorias
Diversos

O que são soft skills e como desenvolvê-las para crescer na carreira

Resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional. Entenda

A tradução do termo hard skills vem fácil: são habilidades técnicas que você pode aprender e facilmente mensuráveis, como fluência em um idioma ou domínio de uma ferramenta. Já o termo soft skills sofre com uma transição menos orgânica: não são habilidades “suaves” ou “leves”, mas aquelas que lidam com a relação e interação com outros.

“Habilidades como resiliência, empatia, colaboração e comunicação são todas competências baseadas na inteligência emocional e que distinguem profissionais incríveis da média”, afirma Daniel Goleman, psicólogo expert no assunto e autor do bestseller Inteligência Emocional.

Estas também são habilidades fundamentais para um líder facilitador, alguém cada vez mais buscado no mercado por sua capacidade de criar espaços de debate e reflexão de qualidade e de onde saem soluções coletivas e inovadoras.

Porque as soft skills importam

“Há uma lacuna entre o que líderes esperam de recém-formados e o que estes recém-contratados oferecem”, começa Goleman.

Em uma pesquisa global com 450 lideranças executivas e 450 jovens, três quartos disseram que jovens em início de carreira não estavam prontos para seu trabalho.

“Na maioria dos casos, os contratados são inteligentes, ambiciosos e sabem usar tecnologia. Provaram que conseguem fazer o trabalho. São comprometidos e apaixonados pela ideia de ascender na carreira. Então o que falta nesses profissionais?”

São as soft skills, conclui Goleman, que define o termo como “traços e comportamentos que caracterizam nossos relacionamentos com outros”.

Segundo ele, jovens não dão a devida importância ao valor da inteligência emocional ambiente de trabalho, mas as habilidades que ela envolve são cruciais para ter foco, motivação e colaborar de maneira produtiva.

“Conforme estruturas organizacionais evoluem e a globalização acelera, essas soft skills serão mais cruciais que nunca”, aposta o especialista.

E são elas que realmente capacitam alguém para ocupar cargos de liderança, que envolvem lidar com outras pessoas e com si mesmo – apenas inteligência e experiência não bastam.

Claudio Fernández-Aráoz, conselheiro sênior da empresa de headhunting Egon Zehnder, é mais categórico: “QI te garante seu emprego, inteligência emocional garante sua promoção e a falta de inteligência emocional fará com que você seja demitido.”

Exemplos de soft skills em alta no mercado

  • Colaboração: saber trabalhar bem em grupo
  • Flexibilidade: saber se adaptar às mudanças
  • Trabalhar sob pressão: gerenciar estresse sem perder o foco
  • Comunicação eficaz: ouvir atentamente e se comunicar de maneira clara
  • Orientação para resultados: atingir o resultado final da maneira mais eficaz possível
  • Liderança de equipe: saber como motivar e engajar grupos

3 jeitos de desenvolver soft skills

Daniel Goleman apresenta algumas maneiras de desenvolver ou fortalecer as soft skills necessárias atualmente:

1. Aprenda a se autorregular

“Se você aprender a administrar suas emoções, vai se recuperar rapidamente do estresse. Isso significa que quando você sentir uma emoção forte surgir, pode se tornar consciente dela, nomeá-la e deixá-la passar sem reagir instantaneamente.”

Isso trará foco e manterá o corpo relaxado – em alerta, porém sem estresse.

Para quem quer mergulhar mais profundamente no assunto, Goleman indica praticar meditação diariamente e treinar seu cérebro para lidar com as emoções.

2. Aprenda a gerenciar seu tempo

“Quando for interrompido, pratique se fazer esta pergunta: isso pode esperar? Posso deixar de lado? Você descobrirá que a resposta é quase sempre ‘sim’”, fala.

Comunique sua decisão com boa vontade e de maneira educada: líderes – e pessoas com boas soft skills – sabem se comunicar gentilmente.

3. Crie uma cultura de feedback

O ponto de Goleman em seu artigo é incentivar líderes corporativos a desenvolverem seus jovens recrutas, mas dada a importância do feedback, uma adaptação para indivíduos é claramente possível.

Crie sua própria cultura de feedback! Peça para amigos, colegas, professores, gestores e familiares – pessoas que o conhecem profissional e pessoalmente – avaliarem suas habilidades de soft skills e use as respostas para melhorar.

* Este artigo foi originalmente publicado pelo Na Prática, portal da Fundação Estudar

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/carreira/o-que-sao-soft-skills/

Damos valor à sua privacidade

Nós e os nossos parceiros armazenamos ou acedemos a informações dos dispositivos, tais como cookies, e processamos dados pessoais, tais como identificadores exclusivos e informações padrão enviadas pelos dispositivos, para as finalidades descritas abaixo. Poderá clicar para consentir o processamento por nossa parte e pela parte dos nossos parceiros para tais finalidades. Em alternativa, poderá clicar para recusar o consentimento, ou aceder a informações mais pormenorizadas e alterar as suas preferências antes de dar consentimento. As suas preferências serão aplicadas apenas a este website.

Cookies estritamente necessários

Estes cookies são necessários para que o website funcione e não podem ser desligados nos nossos sistemas. Normalmente, eles só são configurados em resposta a ações levadas a cabo por si e que correspondem a uma solicitação de serviços, tais como definir as suas preferências de privacidade, iniciar sessão ou preencher formulários. Pode configurar o seu navegador para bloquear ou alertá-lo(a) sobre esses cookies, mas algumas partes do website não funcionarão. Estes cookies não armazenam qualquer informação pessoal identificável.

Cookies de desempenho

Estes cookies permitem-nos contar visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Eles ajudam-nos a saber quais são as páginas mais e menos populares e a ver como os visitantes se movimentam pelo website. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anónimas. Se não permitir estes cookies, não saberemos quando visitou o nosso site.

Cookies de funcionalidade

Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionámos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.

Cookies de publicidade

Estes cookies podem ser estabelecidos através do nosso site pelos nossos parceiros de publicidade. Podem ser usados por essas empresas para construir um perfil sobre os seus interesses e mostrar-lhe anúncios relevantes em outros websites. Eles não armazenam diretamente informações pessoais, mas são baseados na identificação exclusiva do seu navegador e dispositivo de internet. Se não permitir estes cookies, terá menos publicidade direcionada.

Visite as nossas páginas de Políticas de privacidade e Termos e condições.

Este site utiliza cookies para aprimorar sua experiência com nosso conteúdo. Para saber mais sobre como gerenciá-los, leia nossa Política de Privacidade