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Reflexos de um mundo pandêmico: como fica a saúde mental dos profissionais?

A exemplo da implementação do home office, entre outros formatos híbridos de trabalho, a necessidade de adaptação mostra-se imperativa atualmente.

O ano de 2020 ficou marcado pela chegada do novo coronavírus em solo brasileiro. Claro, não há o que questionar quanto à gravidade sanitária que o acontecimento trouxe ao país, exigindo a adoção de medidas capazes de frear o avanço do vírus. Sob a ótica das empresas atingidas pela pandemia, a questão acerca da saúde mental de seus colaboradores também encabeçou um debate extremamente relevante. Hoje, olhando para trás e projetando os próximos meses, é de suma importância que o gestor compreenda a complexidade do assunto e ofereça condições para que o fator humano seja preservado internamente.

Afinal, as pessoas são os componentes centrais de qualquer organização. São elas as grandes responsáveis por conduzir determinado negócio ao sucesso. Em um contexto atípico e desafiador, é natural que os profissionais se comportem de forma distinta, dada a influência de características individuais que é comum a cada um de nós. Nesse sentido, a saúde mental se encontra no epicentro de uma avalanche de informações, mudanças e notícias, boas ou ruins; tudo colocado dentro do espectro de pandemia de Covid-19.

Qual é o papel do líder corporativo?

Muitos compartilham o pensamento de que nas horas adversas, de dificuldades explícitas, a figura de liderança precisa se destacar e servir como referência para que os demais a acompanhem. Sem dúvidas, essa é uma linha de raciocínio que conversa com o momento que vivemos, na medida em que a rotina de trabalho da maior parte das empresas nacionais mudou radicalmente. Aderir ao novo nunca é fácil, principalmente em circunstâncias de incerteza e medo generalizado.

A exemplo da implementação do home office, entre outros formatos híbridos de trabalho, a necessidade de adaptação mostra-se imperativa atualmente. Para o profissional, ter hábitos saudáveis, que ajudem a preservar seu bem-estar físico e mental, favorecendo à criação de uma rotina mais harmoniosa e que não o deixe saturado, é uma movimentação aconselhável.  Vale enfatizar que todos nós possuímos autonomia para controlar nossos afazeres em meio a um cenário de tantas incertezas; com uma cooperação mútua e um senso de coletividade, será possível adaptar-se a novas demandas com tranquilidade e segurança.

Produtividade depende de bem-estar mental

O primeiro passo para lidar com o quadro imposto pela pandemia, certamente, é compreender o impacto que a situação traz à psique dos profissionais de um modo geral. Todos estão envolvidos em um cotidiano totalmente afetado pelo vírus. É inconcebível esperar que os colaboradores se mantenham alheios ao que está acontecendo mundo afora. Isso posto, o gestor pode esperar que os efeitos negativos se manifestem de maneiras diferentes.

Mais do que nunca, o olhar humano deve sobressair-se de aspectos secundários. Qual é a realidade enfrentada pelos funcionários? Como eles estão se adaptando à novidade? E os problemas enfrentados nesse cenário? Indiretamente ou não, a vida pessoal tem exercido uma influência considerável sobre o dia a dia do trabalhador, tornando-se cada vez mais difícil diferenciar dois lados de uma mesma moeda. Portanto, todos esses quesitos precisam estar em pauta do gestor. No fim das contas, demonstrar empatia é uma das armas principais para que juntos possamos superar um período delicado de nossa história.

Encerro o artigo expondo a importância de se levar uma gestão de pessoas flexível e humanizada para agora e os anos que virão. Por mais redundante que possa parecer, existem métodos de gerir profissionais que simplesmente ignoram noções básicas do que é ser humano e como isso afeta a nossa eficiência. Com essa maturidade organizacional bem estabelecida e a consciência do que pode beneficiar a produtividade das equipes internas, a empresa poderá valorizar o que realmente importa entre seus ativos: as pessoas.

Por Augusto Neves – Diretor de Gente e Gestão da Serede – Rede Conecta, empresa do Grupo Oi. O executivo possui mais de 20 anos de experiência na área de Recursos Humanos e tem ampla atuação sobre todos os subsistemas de RH, tais como desenvolvimento organizacional, recrutamento e seleção, relações trabalhistas, remuneração, saúde e segurança.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/reflexos-de-um-mundo-pandemico-como-fica-a-saude-mental-dos-profissionais/

 

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Como manter os pensamentos positivos?

Como estão seus pensamentos neste momento? É difícil para você manter os pensamentos positivos? Você sabia que os pensamentos têm ligação direta com sua saúde mental, física e emocional? Sabia que o pensamento positivo é capaz de mudar completamente sua vida, e para melhor? Manter uma atitude otimista é como direcionar sua mente para o positivo, e isso é como uma autovacina.

Nosso grande desafio é mudar o padrão mental e entoar a programação correta, uma vez que temos apego aos hábitos ruins. Maldito apego, né? É no plano das ideias onde tudo se começa. Nossa mente é como um GATILHO que dá início para novas coisas acontecerem. Não mantenha na sua mente, o que você não deseja ver no seu mundo.

Faça esse esse exercício: Feche os olhos e relaxe. Expire e inspire. Expresse. Sinta o estado de fluxo no seu dia a dia. Deixe as ideias se diluírem. Não se culpe. Tenha compaixão e amor por si mesma (o). Não é fácil, mas se ficar de braços cruzados não vai resolver mesmo! Tente sempre manter um diálogo com sua mente se estiver diante um pensamento negativo. Ninguém merece ser infeliz e estressado todos os dias. Pare de correr contra o tempo.

Por isso, gostaria de compartilhar algumas dicas poderosas para manter os pensamentos positivos:

  • Se habitue a reconhecer os eventos positivos a cada dia, por menor que seja, e constatará que sempre haverá mais de um;
  • Registre de uma forma simplificada estes eventos em um diário ou informe a alguém sobre isso. Esse acontecimento fará com que você crie mais hábitos positivos;
  • Comece um diário da gratidão. Eu faço toda noite antes de dormir e encaro isso como minha forma de orar. Arrume um motivo para agradecer ao invés de reclamar;
  • Escolha uma força pessoal e observe como você a usou. Isso nos mantém no lado próspero e positivo da vida;
  • Defina um objetivo alcançável e motivador. Anote seu progresso;
  • Perceba o que lhe deixa estressada (o) e se pergunte: – De que outra forma poderia enfrentar esta situação? Como posso viver este inevitável de uma forma positiva e saudável?
  • Reconheça e pratique pequenos atos de gentileza diariamente;
  • Pratique a atenção plena, concentrando-se no aqui e agora, em vez de ficar focado no passado ou futuro.

Nem sempre estaremos 100% em pensamentos positivos, e está tudo bem! Afinal, não somos máquinas. Mas é imprescindível que possamos nos permitir abrir espaço no nosso dia a dia para alimentar essas ideias impulsionadoras de bem estar.

Os dias continuam sendo desafiadores, e manejarmos esses desafios com a mente mais aberta e tranquila, tende a arejar e facilitar nossas tomadas de decisões. Lembre-se de respeitar os seus limites e fazer o que é possível para você no momento. Sua mente é poderosa e quando aprender a filtrar os pensamentos positivos sua vida começará a mudar. A vida está à sua espera!

Por Leila Navarro, palestrante Internacional com foco em comportamento e motivação, empresária, startuper, mentora e conferencista. Autora de 16 livros. É uma das colunistas do RH Pra Você. O conteúdo dessa coluna representa a opinião do colunista. Site institucional. Foto: Divulgação.

 

Fonte: http://rhpravoce.com.br/colunistas/como-manter-os-pensamentos-positivos/?cli_action=1630497264.964#

 

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Aspectos psicológicos e saúde mental: cuidados e mudanças

O período pandêmico trouxe consequências relevantes para o dia a dia dos profissionais, exigindo mudanças de hábitos e a adaptação a novos formatos de trabalho

Ana Luiza Milan é cofundadora e Head de Projetos na Receiv, sistema de cobrança inteligente. Psicóloga, com especialização em Administração de Recursos Humanos

O Brasil está enfrentando o segundo ano da pandemia de Covid-19. No contexto empresarial, em que diversas organizações tiveram de reformular processos e adequar métodos de trabalho à necessidade de reclusão, visto a implementação de medidas de isolamento social, ainda se mostra extremamente relevante o debate acerca da saúde mental dos colaboradores. Não há como desconectar a influência de uma condição psicológica estável e saudável à produtividade que o profissional apresentará em seu cotidiano operacional.

Mudanças surgiram em decorrência desse momento atípico e continuarão desafiando gestores e suas equipes internas. O diferencial, sem dúvidas, está na forma como as pessoas se comportam diante situações adversas, bem como à urgência por mais flexibilidade. Isso posto, é de suma importância que pensemos em medidas capazes de preservar a sanidade de todos, sem distinções.

Saúde mental é fator estratégico para lideranças

Em uma pesquisa recente publicada pela Amcham Brasil, indicou-se que cerca dos 49% dos líderes corporativos entrevistados colocaram a saúde mental dos profissionais, de todos os departamentos, em um estágio elevado de preocupação. No estudo, destacou-se o aumento em quadros de depressão como fator primário para que cada vez mais figuras de liderança se atentem à questão em nosso país.

Certamente, essa é uma tendência que vai além de modismos ou estratégias passageiras, trata-se de um dos grandes pilares para que a gestão de pessoas aconteça de forma adequada, a modo que as pessoas sejam valorizadas. Em um cenário pandêmico, é pouco provável que assuntos externos permaneçam alheios à atuação de qualquer um de nós, ainda mais se tomarmos como parâmetro a adoção repentina e quase obrigatória de novos modelos de trabalho, como o home office e outros sistemas híbridos.

Sob a ótica das empresas, é essencial a execução de iniciativas que promovam um clima organizacional inclusivo e, principalmente, conectado à realidade apresentada por cada um dos colaboradores. Dentro dessa proposta, a comunicação exerce uma função primordial, na medida em que deve ser conduzida com clareza, deixando todos alinhados sob o mesmo objetivo, sem a presença de ruídos.

Esse senso de coletividade, encabeçado por uma liderança consolidada, traz equilíbrio e ilustra um sentimento positivo de que todos estão caminhando em harmonia para que períodos de crise sejam superados. Além disso, o profissional terá tranquilidade para identificar suas maiores prioridades, da vida particular à participação em seu cotidiano corporativo.

Contexto financeiro traz novos elementos

Em termos gerais, o tópico abordado nesse artigo já é bastante sensível, afinal, estamos lidando com seres humanos, no contexto de uma das crises sanitárias mais graves na história do Brasil. Levando a reflexão para departamentos financeiros, surgem variáveis que só alimentam um espaço repleto de incertezas, cuja pressão é rotineira e sentida pelas equipes atuantes. Nesse sentido, é preciso garantir que as melhores ferramentas analíticas estejam à disposição dos envolvidos na área, otimizando as etapas de tomadas de decisão.

Para encerrar, entendo que a busca por mais serenidade no ambiente corporativo é um dever condizente com os tempos atuais. Pensar em ações compatíveis com o bem-estar dos colaboradores não pode ser um ato secundário ou até mesmo postergável. Ao investir na saúde mental de seus profissionais, a empresa abre portas para diversas oportunidades de melhoria, estimulando a produtividade e o engajamento de todos.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/aspectos-psicologicos-e-saude-mental-cuidados-e-mudancas/

 

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Saúde mental é principal prioridade das empresas em 2021

Pesquisa da Robert Half aponta os principais desafios da gestão de pessoas

As incertezas a respeito do fim da pandemia, a pressão de navegar em uma economia em recuperação, os desafios do trabalho remoto forçado, além das oportunidades reduzidas de descanso e férias, foram fatores que resultaram em níveis significativos de estresse nos profissionais brasileiros, assegurando que aspectos como saúde mental e bem-estar estejam no topo das prioridades das empresas em 2021: para 28% dos recrutadores entrevistados pela Robert Half na 15ª edição do ICRH, a saúde mental é a maior preocupação de 2021 quando o assunto é gestão de pessoas.

De acordo com o 15º ICRH, 52% dos profissionais consideram que a sensação de equilíbrio entre qualidade de vida e trabalho piorou ou se manteve igual desde o início da pandemia. Os principais motivos apontados pelos colaboradores são: piora da saúde mental (32%), falta de contato próximo com a equipe e gestores (16%) e espaço físico inadequado para o trabalho (10%).

Por conta do prolongamento da pandemia e necessidade de distanciamento social, muitos profissionais e empresas optaram pelo adiamento das férias no último ano, o que resultou em cargas pesadas de trabalho que não foram alternadas com o descanso necessário. As companhias, portanto, também devem balancear possíveis planos de férias atrasados com as ambiciosas agendas de recuperação dos negócios. Uma boa alternativa dentro deste contexto é o recrutamento de profissionais para projetos a fim de preencher as lacunas temporárias deixadas por colaboradores permanentes que estejam de licença. Desta forma, a força de trabalho não se sente sobrecarregada com a necessidade de absorção de demandas.

Burnout deve crescer em 2021

Por um lado, a continuidade da pandemia por si só já afeta a sanidade mental dos profissionais, que são impactados diariamente pelo medo, ansiedade e insegurança. Por outro, à medida que a atividade econômica se recupera, as empresas aceleram suas atividades, o que cria cargas de trabalho cada vez maiores para muitos profissionais. No entanto, trabalhar incansavelmente não é saudável e nem sustentável, além de poder resultar em um burnout.

Em uma sondagem realizada pelo perfil oficial da Robert Half no Linkedin, que contou com a participação de mais de 1.100 respondentes, 40% afirmam que se sentem cansados/estressados depois de mais de 12 meses de trabalho remoto.

A Robert Half oferece quatro dicas para auxiliar gestores a prevenir a síndrome de burnout:

  • Apoie o equilíbrio entre vida e trabalho – Para ajudar profissionais a conciliar atividades pessoais e profissionais, ofereça esquemas alternativos de trabalho, como as jornadas flexíveis, e se atente ao volume de horas trabalhadas.
  • Dê o exemplo de gerenciamento de estresse – Se os profissionais virem que os gestores levam a sério o compromisso com o equilíbrio entre vida pessoal e profissional, administrando seu próprio tempo de maneira eficaz, estarão mais propensos a fazer o mesmo. Evitar trabalhar até tarde, tirar férias anuais e não enviar e-mails tarde da noite ou no fim de semana são práticas que podem ajudar a dar o exemplo certo.
  • Elenque prioridades – Ajude a equipe a se concentrar em tarefas críticas do negócio, considerando a possibilidade de contratar profissionais por projetos para apoiar quando necessário.
  • Compartilhe recursos – Promova uma comunicação assertiva e segura, incentive ofertas de bem-estar na empresa e incentive a participação dos colaboradores em aulas e programas gratuitos que apoiam estilos de vida mais saudáveis.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/saude-mental-e-principal-prioridade-das-empresas-em-2021/

 

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Saúde mental no ambiente de trabalho precisa de liderança dedicada

As organizações devem olhar para a implementação de iniciativas em torno da criação de políticas, comunicação e treinamentos

A saúde mental e o bem-estar dos colaboradores devem ser uma prioridade para qualquer empresa. Especialmente em momentos como este, quando vivemos a incerteza e aprendemos a nos ajustar ao trabalho em casa e a outras mudanças no estilo de vida.

Como sabemos, o esgotamento é perigoso para uma organização, sendo um importante caminho para o desenvolvimento de transtornos mentais, sintomas físicos e consequentemente, afastamento do trabalho. Embora a saúde mental continue sendo um assunto delicado no local de trabalho, uma pesquisa feita no Canadá apontou que 72% dos respondentes, desejam que as empresas cuidem da sua saúde mental e bem-estar.

E, inclusive, quase três quartos dos trabalhadores dizem que querem que seus empregadores defendam a saúde mental e o bem-estar dos profissionais como um dos alicerces para a qualidade no ambiente de trabalho. Isso é classificado como mais importante do que igualdade (48%), sustentabilidade (38%) e diversidade (31%).

No Brasil com certeza não deve ser diferente. Então, como agir?

As organizações devem olhar para a implementação de iniciativas em torno da criação de políticas, comunicação e treinamentos, por exemplo. Isso pode incluir a criação de políticas que contemplem a saúde mental em nível corporativo, fornecendo aos colaboradores ferramentas e programas de autoajuda.

E, o mais importante de tudo, não apenas capacitar o RH e os gestores para identificar problemas, mas sim ter uma área dedica e especializada, trabalhando sistematicamente no assunto. Ainda mais porque é preciso encarar de frente e sermos sinceros: ainda existe um forte estigma e dificuldade das pessoas em falar sobre saúde mental.

Ao revelar problemas, as pessoas temem ficar isoladas, vistas como anormais e inadequadas para o trabalho. Destacar uma liderança exclusiva reforça o papel essencial das empresas de apoiar os colaboradores com educação sobre saúde mental, criando um diálogo aberto.

Fornecer apoio que promova a conscientização e o cuidado pode ajudar a criar um local de trabalho acessível e positivo, que promova o engajamento e inclusive atraia talentos.

Considerando que passamos cerca de 60% do nosso tempo no trabalho, e que o trabalho pode ser repleto de fatores de estresse – carga de trabalho, prazos, preocupações relacionadas à segurança no emprego e assim por diante, ter um ‘porto seguro’ onde seja possível encontrar apoio para lidar com o estresse faz sentido. Preparar uma liderança que seja capaz de lidar com desconfortos mentais pode ajudar a resolver problemas antes que se tornem debilitantes – e caros para a organização.

Atualmente, muitos colaboradores estão no modo de sobrevivência, o que significa que estão trabalhando para passar o dia, mas não processaram o que lhes aconteceu física, emocional, social e mentalmente. Muitos sofrem de esgotamento, principalmente aqueles que trabalham em serviços essenciais.

Promover a saúde mental também pode ser uma decisão financeira inteligente. Investir em um local de trabalho (mesmo em home office) mentalmente saudável, que conte com um apoio exclusivo, pode ter um efeito de economia de custos ao reduzir o absenteísmo e o presenteísmo, bem como reivindicações por invalidez e perda de produtividade.

Para piorar as coisas, não é tão simples oferecer um programa de saúde mental eficaz, até porque cada organização e profissão têm seus próprios estressores. Os líderes dedicados precisam avaliar quais são os fatores de estresse que acometem a força de trabalho e procurar recursos que não apenas permitam fornecer suporte com confiança, mas também sejam acessíveis. Isso é o que ajudará a construir uma estratégia eficaz de saúde mental para combater as lutas durante e após a COVID-19.

Você já tinha visto a saúde mental por esta ótica? Caso não, então comece a pensar quais colaboradores poderiam capitanear um projeto de saúde mental efetivo!

Por Lisia Prado – sócia da House of Feelings, primeira escola de sentimentos do mundo.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/saude-mental-no-ambiente-de-trabalho-precisa-de-lideranca-dedicada/

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Desemprego, medo e ansiedade: os perigos para a saúde mental em 2021

Os esforços para cuidar do bem-estar mental continuarão neste ano e as empresas precisarão se tornar lugares cada vez mais seguros psicologicamente

Por Edwiges Parra, colunista de VOCÊ RH

 

Caro leitor,

Antes de mais nada, desejo a você e a todos os seus saúde, paz, força e fé neste ano que se iniciou e já vem com grandes desafios.

Não, não é uma visão pessimista, mas sim uma forma de lidar com a realidade e buscar alternativas e soluções para enfrentarmos, com otimismo e muito trabalho, a crise que nos acomete!

Faço aqui uma breve curadoria do que se já foi apurado como consequências do cenário da pandemia em 2020 para “fosforilar” seus neurônios, refletir sobre como devemos enfrentar os prejuízos à qualidade de vida e bem-estar, e como agir como os agentes para manter e promover a saúde mental no ambiente do trabalho.

Desemprego segue alto

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego no Brasil chegou a 14,6% no terceiro trimestre de 2020, sendo a considerado a maior taxa da história desde 2012, o que corresponde a 14,1 milhões de pessoas sem trabalho. Os dados são da Agência Brasil.

Aumento do uso de psicofármacos

De acordo com o levantamento feito pelo Conselho Federal de Farmácia, a venda de medicamentos psiquiátricos cresceu na pandemia. Os antidepressivos e estabilizadores de humor, por exemplo, tiveram aumento de 13,84%, no primeiro semestre de 2020 em comparação com o ano anterior.

Não é à toa. Sobreviver ao confinamento e ao isolamento social, temer contrair a covid-19 (e desenvolver sintomas graves ou ter sequelas) são questões que se tornaram uma tormenta para o psicológico da população. Além disso, sobreviver ao desemprego e à possível perda de renda tem sido uma luta diária para todos.

Tanto é que o Ministério da Saúde enviou para os municípios brasileiros mais de 649 milhões de reais para minimizar os impactos da saúde mental da população gerada pelas restrições consequentes a pandemia.

Preocupação global com saúde mental

Na semana do Fórum Econômico Mundial de Davos, dentre todas as pautas importantes, faz parte da agenda a preocupação com o bem-estar mental das pessoas no ambiente de trabalho.

Em sua 16ª edição, o Relatório de Riscos Globais 2021 com base em 2020, traz tendências, análises e apresenta o que temos que estar atentos para este ano. Carolina Klint, líder de gestão de riscos da Marsh, que contribuiu para o estudo, diz que a nova onda do coronavírus traz desafios para as empresas. Segundo ela, “os funcionários são seres humanos” e, por isso, os cuidados com a saúde mental tornaram-se um dos fatores mais importantes da gestão corporativa.

A fala dela me lembrou de minha aula sobre Liderança Autoconsciente, que fui convidada a ministrar na FGV para o programa C-Levels. Para mim, soa estranho dizer o jargão que líderes devem exercer uma liderança humanizada. Afinal, isso só se aplicaria se fôssemos seres de outra espécie, não?!

Abalados e Reflexivos

Outro dado interessante, que o relatório das 10 Principais Tendências Globais de Consumo de 2021, feito pela consultoria Euromonitor International. O estudo apresenta as tendências de futuro e uma delas é o que denominam de Abalados e Reflexivos, que retrata a necessidade em superarmos as adversidades.

Tal superação tem recrutado nossa resiliência psicológica, limitado as experiências e provocando choques econômicos.

Segundo o relatório, as empresas devem fornecer produtos e serviços que auxiliem na promoção da resiliência (respeitando os limites subjetivos de cada pessoa) e do bem-estar psicológico que ajudem os consumidores / trabalhadores (inferência minha em nossos múltiplos papéis da vida) que se viram abalados e ao mesmo tempo reflexivos – quem não se vê ou se viu em menor ou alto grau nesta condição? Isso nos ajudaria a lidar com circunstâncias adversas e conquistar autoconfiança.

Interessante notar, também, que o bem-estar psicológico, principal prioridade para consumidores, é o indicador mais importante de uma boa saúde, como mostra o gráfico abaixo:

As perguntas de 2021

A partir deste breve recorte dentro de volume expressivo de pesquisas e dados produzidos em 2020, o meu recado principal para vocês é que tudo que foi feito para tentar mitigar os impactos negativos contra a saúde mental dos trabalhadores está apenas começando.

Temos um caminho a ser percorrido com muita responsabilidade, constância, regularidade, profissionalismo e comprometimento.

Precisamos repensar sobre as seguintes perguntas:

  1. Como identificar e resolver os principais desafios da manutenção da saúde mental e garantir bons resultados para todos (empresas e colaboradores)?
  2. Como tornar-se uma empresa de cultura organizacional inclusiva, diversa, saudável psicologicamente e líder em seu mercado?

Deu para ver que temos muito trabalho pela frente, certo? Saúde mental não é modismo, mas responsabilidade e compromisso de todos e deve estar integrada aos assuntos vinculados à economia e ao desenvolvimento humano, profissional, social e educacional.

Mãos à obra e não se preocupe: há uma luz – não no fim do túnel – mas agora!

Um forte abraço!

 

Fonte: https://vocerh.abril.com.br/blog/edwiges-parra/desemprego-medo-e-ansiedade-os-perigos-para-a-saude-mental-em-2021/

 

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7 hábitos diários de combate ao estresse

Neste Dia Internacional da Saúde Mental (10/10/2020), saiba quais são as atitudes que podem ajudar a reduzir os riscos de doenças cardiovasculares e da depressão

Tremores, aumento da pressão arterial, insônia, dor de cabeça, irritabilidade e aceleração do ritmo cardíaco. Esses são alguns dos sintomas mais frequentes de um episódio de estresse, problema que afeta mais de 90% da população no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Natália Reis Morandi, psicóloga da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo, reforça a importância de inserir hábitos mais saudáveis na rotina diária para evitar problemas graves, como doenças cardiovasculares e depressão, entre outros transtornos.

De acordo com o Ministério da Saúde, o estresse é um dos responsáveis por mais de 130 milhões de infartos no Brasil.

“Apesar de ser uma resposta natural do corpo diante de uma situação de perigo ou de tensão, a manutenção deste estado por longos períodos pode causar danos sérios à saúde, à produtividade e, consequentemente, à qualidade de vida das pessoas”, alerta a especialista.

Como evitar o estresse?

Segundo Natália, é aí que está o problema. “Atualmente, com os estímulos da vida moderna e a rotina acelerada, é muito difícil conseguir escapar de situações que nos deixam estressados. Vale lembrar que a situação atual de pandemia tem ampliado esse estresse e desgaste emocional”, destaca.

O que as pessoas podem fazer, de acordo com a especialista do Hospital São Camilo, é avaliar o que pode ser modificado em suas rotinas para reduzir o problema e fortalecer seu organismo e seus recursos emocionais para enfrentar as situações estressoras que não podem ser alteradas.

Quando a pessoa identificar dificuldade de manejo do estresse, deve procurar ajuda profissional.

A seguir, a psicóloga destaca sete hábitos simples que ajudam a combater o estresse:

Evite se manter em uma situação estressora

Natália explica que sentir raiva é normal, mas a frequência desta emoção pode ser um sintoma negativo e gerar desgaste emocional intenso.

Podemos evitar que ela atinja picos e que nos coloquem em níveis elevados de estresse, mudando o cenário quando isso acontecer para não potencializar e alimentar o sofrimento causado por determinada situação indesejável.

“Procure se acalmar e, após refletir sobre o ocorrido, volte novamente a tentar solucionar e/ou enfrentar determinada situação”, sugere.

Faça exercícios de respiração

A especialista comenta que, sobretudo para quem vive nas áreas urbanas, a poluição sonora associada a momentos de acúmulos de atividades a serem realizadas pode ser um gatilho para o estresse.

“O som dos carros, máquinas e equipamentos eletrônicos, entre outros, que mal percebemos no nosso dia a dia, nos mantêm em alerta permanente, a ponto que fica difícil relaxar”, frisa.

A dica neste caso é reservar alguns minutos para ficar em silêncio. “Feche os olhos, sente-se em uma posição confortável, longe de qualquer barulho, e concentre-se apenas na sua respiração. Inspirar profundamente contando até cinco e expirar, ou realizar uma respiração diafragmática antes de retomar as tarefas diárias pode ser uma solução e promover o relaxamento e alívio do estresse. É importante tentar esvaziar a sua mente e os pensamentos que poderão surgir”, destaca Natália.

Proporcione situações prazerosas

A psicóloga reforça que, diante de uma rotina exaustiva, uma dica para aliviar o estresse é fazer algo que desperte sensações de prazer e relaxamento, Além de manter bons hábitos com a alimentação e a qualidade de sono.

“Ler, se divertir, se distrair, receber uma massagem de 15 minutos, almoçar com um amigo, se presentear, comer algo que goste ou sair da rotina no meio da semana são atividades simples que mantem seu autocuidado físico e emocional, contribuindo para a qualidade da nossa saúde mental”, ressalta.

Repense a regra do “agora”

Avalie suas atividades e responsabilidades diárias e pense: tudo precisa ser resolvido agora? A especialista do Hospital São Camilo lembra que é saudável estabelecer prioridades na realização das tarefas, sejam elas pessoais ou profissionais. A recomendação é avaliar o que é necessário e o que é desejável.

“Negocie prazos possíveis, que você consiga atender com qualidade, ou deixe claro o impacto da pressa na sua entrega. Quando não tentamos refletir e negociar acerca das expectativas dos outros e de si mesmo, as chances de desenvolver um quadro de estresse aumentam.”

Valorize ambientes saudáveis para o trabalho

Se o seu trabalho é entendido como a sua fonte de sofrimento, a profissional recomenda fazer uma sincera avaliação dos motivos pelos quais você continua nele.

“A crise econômica e a falta de emprego não devem tirar a expectativa das pessoas de procurar um ambiente profissional melhor para elas”, diz Natália, fazendo referência à Síndrome de Burnout, que atinge mais de 30% dos brasileiros segundo dados da International Stress Management Association (Isma).

“Especialmente porque as empresas já estão atentas à necessidade de desenvolver boas políticas internas de Recursos Humanos para reter os seus talentos e, primordialmente, precisamos pensar no nosso bem-estar físico, emocional e social para viver com qualidade”, lembra a psicóloga.

Peça ajuda

“Nós somos seres coletivos, não precisamos fazer tudo sozinhos”, afirma. Ela explica que o hábito de pedir ajuda reduz a pressão, amplia o olhar sobre determinada situação, auxilia na promoção de soluções mais assertivas e minimiza o sofrimento. Traz sensações de conforto e aumenta o bem-estar.

Tanto em situações de estresse diárias quanto de crises intensas (doenças, mortes, separações, acidentes, entre outras), a rede de apoio de uma pessoa é fator importante para o enfrentamento do problema. Isso também inclui buscar ajuda profissional.

“Pedir ajuda não é um sinal de fraqueza, precisamos estar atentos aos sentimentos de fracasso e impotência diante destas situações.”

Pratique atividades físicas e ou artísticas

O nosso cérebro é estimulado em áreas diferentes quando estamos praticando esportes, caminhadas (curtas ou longas) e realizando atividades artísticas.

Ao movimentar o corpo, reduzimos os hormônios causadores do estresse, como o cortisol, e liberamos endorfina. Dessa forma, promovemos melhora do humor e da qualidade do sono.

Portanto, a psicóloga recomenda caminhar, praticar esportes ou realizar alguma atividade que gere prazer e bem-estar para criar um hábito saudável que ajude a reduzir sintomas de estresse, irritabilidade, cansaço e ansiedade.

Cantar, dançar, fotografar, cozinhar ou pintar podem ser boas opções. “Descubra o seu talento e explore coisas que goste de fazer”, finaliza.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/7-habitos-diarios-de-combate-ao-estresse/

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