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Gente feliz dá lucro: confira a relação entre trabalho e felicidade

A pessoa certa no lugar certo significa vantagem competitiva. Um colaborador engajado e satisfeito com o seu trabalho, performa melhor e contribui para o ecossistema ao qual pertence. Apesar do turnover alto ser uma realidade recorrente na maioria das empresas, de acordo com pesquisas da Sólides, gerando um prejuízo de cerca de R$37 bilhões por ano para as organizações no Brasil, muitos empresários e líderes não se dão conta do montante que o entra e sai de funcionários pode representar. Além da perda exorbitante de dinheiro, toda a equipe sai prejudicada, pois perde também velocidade na execução das atividades.

Outro ponto a ser destacado é a perda de um profissional com grande potencial produtivo. Além dos gastos com processos seletivos e a integração de um novo colaborador, a equipe também fica prejudicada, correndo um sério risco da empresa ficar atrás da concorrência em função da perda de talentos para o mercado.

Por isso, a taxa de rotatividade é um dos principais indicadores de gestão de uma empresa. Acompanhar essa métrica e compreender os gargalos ao longo de todo o processo é necessário para prevenir contratempos nos negócios, além de permitir uma avaliação crítica e abrangente da cultura interna e dos esforços de recrutamento do empregador.

De acordo com a Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH), 90% dos gestores de RH não fazem a contratação de maneira eficaz. Sendo assim, a taxa de turnover é elevada, podendo chegar a até 10%. Segundo um dado da Sólides, uma contratação errada pode custar até 15X o valor de um salário. Você já parou para pensar no que isso pode representar em seu negócio?

Portanto, é imprescindível ter um planejamento com base na cultura organizacional da instituição para definir o perfil ideal de um colaborador para compor a equipe, com elementos importantes para otimizar o processo de seleção. Nesse caso, a tecnologia é a peça-chave que vai ajudar a analisar as skills necessárias à vaga, além do alinhamento à cultura organizacional ao longo do processo de adaptação e engajamento do colaborador. Hoje é necessário utilizar a tecnologia a nosso favor para tomadas de decisões.

A automatização no RH contribui para o desenvolvimento de um setor mais estratégico. Prova disso é a alta demanda por soluções focadas na atração,  desenvolvimento e na gestão dos colaboradores, ajustes de gaps e obtenção de melhores resultados. Apesar das pesquisas mostrarem que a falta de engajamento pode ser um dos principais problemas das organizações, nós enxergamos a possibilidade de transformar o atual cenário, fazendo parte dessa transição do RH convencional para o RH digital, que agiliza procedimentos e auxilia empresas a obterem os melhores resultados com decisões baseadas em dados, reduzindo em até 50% a rotatividade de funcionários.

Posso dizer que o processo de engajamento de talentos no Brasil apresenta vários desafios em função principalmente da falta de informação. O segredo é se aliar aos recursos completos disponíveis no mercado para otimizar tempo, dinheiro e ainda desenvolver o seu negócio. Utilize a peça-chave para transformação, o seu colaborador. É  simples e vale muito a pena.

Mônica Hauck é Fundadora da Sólides. Graduada e pós-graduada pela UFMG e FGV, com MBA em Gestão Empresarial e especialista em Inovação e Empreendedorismo pela Universidade de Stanford. A empreendedora desenvolveu a ferramenta Profiler e, como referência em Gestão Comportamental, atualmente ministra palestras e cursos por todo Brasil. Também é vencedora do Prêmio Mulheres Notáveis, na categoria Tecnologia.

Fonte: https://www.rhportal.com.br/artigos-rh/gente-feliz-da-lucro-confira-a-relacao-entre-trabalho-e-felicidade/

 

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Futuro do trabalho: Produtividade com bem-estar e flexibilidade

É preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal

Por Alex Takaoka, diretor da Fujitsu do Brasil

Nas últimas semanas o governo japonês divulgou novas diretrizes econômicas que recomendam que companhias reduzam a carga horária de trabalho semanal para quatro dias. Os benefícios vão desde aumento na qualidade de vida, na saúde, elevação da taxa de natalidade e, claro, da produtividade. Com isso, a população japonesa terá mais tempo para se dedicar aos estudos, ao lazer e aquecer ainda mais a economia do país.

O último relatório do Fórum Econômico Mundial desenvolveu o Índice de Competividade Global, na qual analisa o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade no país. O estudo de 2019, que fez o levantamento dos dados econômicos de 141 países, apontou que o Brasil ocupa a 71ª posição desse ranking.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) usa o PIB por hora trabalhada como uma medida da produtividade e eficiência. Trabalhadores do México, Coreia do Sul e Grécia têm as mais altas cargas horárias do mundo, com médias de 2.257, 2.024 e 2.018 horas trabalhadas por ano. Já o PIB por hora trabalhada em relação ao total da economia foi de apenas US$ 21,6 no México; US$ 37 na Coreia do Sul e US$ 38,9 na Grécia. Enquanto isso, países que trabalham nitidamente menos horas lideram o ranking: a Irlanda está no topo da escala com um PIB por hora trabalhada de US$ 99,5, seguida pela Noruega, com US$ 83,1, e pela Alemanha, com US$ 72,2. Logo, a escala mostra que semanas mais extensas de trabalho não necessariamente se traduzem em maior geração de valor.

A pandemia do Covid-19 e, por consequência, o isolamento social, gerou uma verdadeira hiperconexão ao trabalho. O home office aumentou a disponibilidade dos colaboradores por meio dos dispositivos móveis e isto está provocando drásticas mudanças no âmbito corporativo. Ainda que por aqui não tenhamos ainda maturidade legislativa para diminuição formal das horas em atividade profissional, não necessariamente precisamos de leis para corrigir falhas educacionais ou melhorar nossa cultura organizacional. É inegável que a questão do direito à desconexão e ao bem-estar está ganhando corpo e a sociedade está refletindo sobre como melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o profissional.

Nesse sentido, é preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal. Pois, várias pesquisas de RH apontam que é possível ser tão produtivo ou mais com jornadas de trabalho flexíveis e adequação da agenda de trabalho em função de demandas pessoais e familiares. Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo International Workplace Group (IWG), 83% dos mais de 15 mil entrevistados acreditam que este é um benefício decisivo para a permanência dos colaboradores em uma empresa. De acordo com o estudo, os colaboradores percebem que o trabalho remoto é cada vez mais possível graças ao desenvolvimento da tecnologia e por economizar tempo. Ainda de acordo com a pesquisa 85% dos entrevistados se dizem mais produtivos em uma rotina flexível.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-produtividade-com-bem-estar-e-flexibilidade/

 

 

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Trabalho em meio período e construção de carreira combinam?

Isso requer uma mudança de pensamento e uma organização dinâmica e flexível

Sabine Riedel é líder global de RH e Marketing e Membro do Conselho do OTRS Group

Sim, combinam! Você apenas tem que redefinir o termo carreira!
Para nós, a carreira está muitas vezes, ainda, associada à disponibilidade ilimitada, à ideia de que o trabalho vem primeiro do que tudo na vida, e daí deriva trabalho em tempo integral.

Consequentemente, isso significa que quem aspira a um emprego de tempo parcial seria excluído do grande plano de carreira, o que por sua vez significa para mim que um elevado potencial de competência profissional e pessoal seria desprezado. Não é uma boa decisão tendo em vista a escassez de trabalhadores qualificados! Além disso, como parte de nossa abordagem de diversidade e discussão de gênero, queremos dar igual consideração aos profissionais pais ou mães com disponibilidade limitada de tempo, especialmente os solteiros.

Certamente, nem todas as tarefas profissionais que associamos ao termo carreira também podem ser organizadas como uma atividade de meio período. Por exemplo, as atividades de viagens costumam ser difíceis de implementar. No entanto, a digitalização com a possibilidade de virtualizar reuniões tem dado uma contribuição importante. Agora podemos preencher cargos de responsabilidade em casa, somos mais flexíveis na alocação de tempo e até conseguimos cobrir diferentes fusos horários. Isso cria uma estrutura que também torna as atribuições de meio período mais fáceis de realizar.

Outro aspecto que não deve ser negligenciado é uma cultura corporativa adequada. Se ancorarmos aqui um conceito de carreira que é mais ou menos independente das horas de trabalho e do número de horas subjacentes, criamos simultaneamente mais abertura para modelos de horários de trabalho mais flexíveis e aceitação para uma nova forma de carreira. Entre outras coisas, isso exige que definamos claramente os objetivos a serem alcançados e, ao mesmo tempo, adotemos uma forma diferente de avaliar o grau em que os objetivos foram alcançados. Por exemplo, em uma posição de gerenciamento de meio período, a parte estratégica entra em foco muito mais do que a operacional. É mais sobre empoderar, orientar e monitorar o que está acontecendo aos membros da equipe de uma forma positiva, em vez de “fazer” você mesmo.

Claro, o conceito de carreira em geral também é estimulante neste contexto. Em muitas empresas, isso está inevitavelmente associado ao avanço para o próximo nível hierárquico, que é acompanhado por um cargo e o correspondente aumento salarial. Que tal descrever primeiro a carreira como um desenvolvimento individual nos campos profissional e pessoal? Em equipes multifuncionais que trabalham juntas entre divisões e departamentos, bem como em estruturas organizacionais que funcionam de forma ágil, a posição e o nível de hierarquia perdem em favor da contribuição pessoal que todos podem dar com base no know-how, experiência e transferibilidade.

Existem muitas oportunidades para uma carreira em tempo parcial! No entanto, requer uma mudança de pensamento e um afastamento das estruturas clássicas para uma organização dinâmica e flexível. Isso significa tornar as áreas de tarefas mais granulares, fornecendo suporte particularmente intensivo para funcionários em tempo parcial com responsabilidades de gerenciamento e dando e recebendo feedback regular. Então as carreiras de meio período podem ser implementadas com sucesso!

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/trabalho-em-meio-periodo-e-construcao-de-carreira-combinam/

 

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Como medir os resultados do seu trabalho?

Além de trazer dados claros sobre as entregas que foram feitas, é preciso alinhar com os líderes exatamente o que eles esperam de você

Por Armando Lourenzo, colunista de VOCÊ S/A

Na sua carreira como líder, você terá diversos questionamentos sobre sua performance – e muitos deles podem não ser plausíveis. Se passar por uma dessas situações, lembre-se do ditado: “contra fatos não há argumentos”. Se teve um bom desempenho, excelente. Este será um fato importante e suficiente para você se defender, desde que possa, claro, comprovar esta alta performance. Portanto, é sempre vital que ter dados para demonstrar sua boa atuação.

Estes dados são representados pelos indicadores da sua área, como satisfação dos clientes (área de vendas), índice de inadimplência (área de crédito) ou tempo de entrega dos produtos aos clientes (área de logística).

Alinhe com o seu líder quais são as metas quantitativas e qualitativas que sua área deverá alcançar em um determinado período. Tais metas deverão estar alinhadas com os processos rotineiros da sua área, bem como com a estratégia de sua empresa. Um ponto importante: cuide sempre para ter tudo registrado.

O segundo passo é criar os indicadores que poderão dar visibilidade ao seu gestor sobre o que sua área irá alcançar. O mercado está muito competitivo e, para algumas empresas, alcançar metas pode não ser o suficiente para a sua liderança. Cada empresa tem suas particularidades, mas, independentemente do nível de cobrança, é necessário ter dados para comprovar o que sua área conquistou.

Em relação aos indicadores, deve-se considerar dois aspectos: se os números são claros para quem irá analisá-los, bem como a precisão do que será apresentado. Portanto, preocupe-se com a metodologia que irá adotar.

É muito comum as pessoas duvidarem da precisão dos números à medida em que acham que o sistema tecnológico utilizado por você para levantar todos os dados pode não estar atualizado, ou mesmo que o tipo de cálculo efetuado pode não expressar a realidade das informações.

Para evitar controvérsias, valide antes com o seu líder quais fontes deverá utilizar para conseguir as informações e os cálculos que serão realizados. Muitas informações são extraídas diretamente do sistema da empresa. Mesmo assim, vale a pena deixar tudo definido previamente.

Entenda também como demonstrar as informações com clareza. Em algumas empresas, importa o que de fato foi vendido no mês, independentemente da entrega do produto. Para outras, vale somente quando o produto for entregue e devidamente faturado.

Parecem apenas alguns detalhes. E são. Mas os detalhes importam, sobretudo, se seu desempenho estiver sob escrutínio.

Em resumo, você deve estudar com muita atenção quais indicadores serão levados em conta, a fonte, o tipo de metodologia e o tratamento dos dados a fim de se obter os resultados esperados, bem como ter tudo previamente validado com as partes interessadas.

Uma excelente opção é uma metodologia amplamente aceita e utilizada nas empresas: Balanced Scorecard. Realmente, este conceito foi um divisor de águas nos controles das empresas que sempre tiveram ênfase em indicadores financeiros. Antes, outros indicadores empresariais e que também eram estratégicos não eram considerados.

A avaliação mais completa de indicadores possibilita à empresa entender quais serão as tendências de performance, e não somente conhecer os resultados passados como se estivesse olhando pelo retrovisor. Alguns indicadores financeiros mostram somente o que aconteceu e não possibilitam a visualização do futuro.

O Balanced Scorecard faz um link entre os resultados alcançados e os objetivos pretendidos pela estratégia adotada. Por meio dele, é possível verificar se a estratégia está sendo bem ou mal executada e se os objetivos da empresa estão sendo alcançados.

É importante entender que a palavra “alinhamento” no mundo corporativo é a chave, pois tem a capacidade de dar mais coerência às decisões, conforme há uma correlação entre os processos e os objetivos empresariais.

Portanto, não esqueça do mantra: alinhe seus objetivos com seu líder.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/armando-lourenzo/como-medir-os-resultados-do-seu-trabalho/

 

 

 

 

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Como impressionar seu chefe e prosperar no trabalho

Especialista em carreira e autor do livro “As regras não ditas” dá dicas para ter relacionamentos positivos no trabalho

Gerenciar seu relacionamento com seu chefe pode ser tão importante quanto lidar com sua lista de tarefas. Sintonizar suas preferências, comunicar-se habilmente e ganhar sua confiança com um trabalho bem feito pode melhorar suas chances de reconhecimento, seus aumentos e suas promoções.

Essa mentalidade, conhecida como gerenciamento, faz parte do trabalho de Gorick Ng, coach de carreira de alunos de Harvard e autor de “The Unspoken Rules: Secrets to Starting Your Career Off Right” (As regras não ditas: segredos para começar sua carreira direito, em tradução livre). Aqui estão alguns hábitos de trabalho que podem fomentar relacionamentos positivos.

– Remem na mesma direção. Certifique-se de que você e seu gerente estão trabalhando por um objetivo comum, disse Romy Newman, cofundadora do site de carreira Fairygodboss. “Você está tomando microdecisões o dia todo sobre como alocar seu tempo, por isso revise sua lista de tarefas com o chefe e certifique-se de que suas prioridades de trabalho estão alinhadas.”

– Tenha certeza sobre “o quê, como e quando”. Certifique-se de ter todos os detalhes e prazos quando seu chefe lhe atribuir algo novo, recomendou Ng. A precisão é mais crítica no trabalho remoto porque não é tão fácil fazer check-ins casuais para esclarecimentos. “A ambiguidade é quase certeza de mal-entendidos”, advertiu Ng. E refazer o trabalho não é divertido para ninguém.

Como parte de qualquer nova tarefa, sugira um tempo e o tipo de retorno – por exemplo: “Vou dar uma olhada nisso e até sexta-feira envio a você um esboço para seu feedback” ou “Podemos agendar uma breve reunião de status para a próxima semana?”.

Ao dar a sugestão você mesmo, é possível especificar o prazo e o formato que lhe permitem fazer seu melhor trabalho. Confira tudo antes de cair de cabeça, frisou Ng: “Não faça a tarefa de cinco horas antes de saber que a versão de cinco minutos está no caminho certo.”

– Adapte-se ao estilo do seu gerente. Preste atenção e entregue seu trabalho da maneira que o chefe prefere, recomendou Newman. Seu gerente adora se aprofundar nos dados com você? Prepare-se para essa conversa. Ele/ela prefere relatórios de uma página a uma apresentação de PowerPoint? Fornecer o que seu/sua gerente busca facilitará seu trabalho.

– Faça antes que lhe peçam. Entender suas responsabilidades e cumpri-las com qualidade é a chave para a felicidade dos gerentes, disse Jameeka Green Aaron, veterana da Marinha dos EUA e diretora de informações da United Legwear and Apparel, empresa com cerca de 750 funcionários.

Ela ofereceu um exemplo de sua equipe: “Verificar se todos os laptops de nossos funcionários estavam atualizados não era uma prioridade na minha lista.” Antes de chegar a esse item, porém, seu gerente de ativos veio até ela com uma planilha dos laptops da empresa, observando que estavam perto do fim de sua vida útil. Ele também já havia pesquisado novos modelos e encontrado várias cotações de preço para as substituições. “Eu teria perguntado a ele sobre isso, mas o fato de ele ter se adiantado é ótimo. Só tive de revisar e assinar”, contou Aaron.

– Traga recomendações. Ao pedir orientação a seu gerente sobre um assunto, explique as opções nas quais pensou, quais prefere e por quê. Isso mostra que você fez a pesquisa, que entende os detalhes e que pode avaliar as opções, além de também permitir que seu chefe escolha entre as opções, em vez de precisar elaborá-las.

– Sem surpresas. Nunca surpreenda o chefe, especialmente com más notícias. O ditado “Diga-me logo que sou seu amigo, diga-me bem depois que sou seu crítico” ainda está valendo, ensinou Newman. Se você está tendo dificuldades ou correndo o risco de perder um prazo, envolva seu gerente o mais rápido possível e trabalhe em conjunto.

– Desenvolva a confiança. Demonstrar sua integridade e sua confiabilidade ajuda a construir um nível de confiança e permitirá que seu gerente não precise microgerenciá-lo. Os valores pessoais que você exibe são tão importantes quanto o trabalho que produz, segundo Aaron. Isso é especialmente importante no trabalho remoto. Mantenha seu chefe informado, disse Aaron, pois “é cansativo monitorar as pessoas”.

O gerenciamento também significa proteger seu chefe de trabalhos desnecessários. Se você não conseguir realizar uma tarefa, tente fazer com que um colega o ajude em vez de pedir que o chefe a passe para outro funcionário. Se você tiver uma pergunta, veja se consegue encontrar a resposta sozinho primeiro, para que seu gerente saiba os caminhos que você tentou.

– Ajude seu gerente a ajudá-lo. Muitas oportunidades de desenvolvimento profissional acabam caindo no esquecimento quando as empresas operam no modo de emergência ou com uma equipe mais enxuta. Uma maneira de ampliá-las, de acordo com Newman, é se oferecer para fazer algum trabalho que caberia a seu chefe. Ele vai apreciar a pausa e você poderá ganhar exposição ao nível superior ou visibilidade.

Agradecer ao chefe por ter lhe dado a chance de se apresentar em uma reunião, por ter um tempo extra para compartilhar orientações ou por conectá-lo à sua rede vai incentivar mais do mesmo. A prática de encorajar comportamentos que você deseja ver repetidos, normalmente usada para educar crianças pequenas, também funciona para os chefes.

– Entenda que seu chefe pode estar estressado. Ele pode parecer distraído, frenético ou inconsistente, comentou Ng, mas isso pode ser resultado de outras funções de gerenciamento da equipe, de interagir com superiores e de realizar seu trabalho (sem mencionar os desafios do trabalho remoto).

“Se seu gerente parece ansioso ou sobrecarregado, tente perguntar: ‘Como posso ajudá-lo?’ As pessoas se esquecem de que essa simples pergunta pode ajudar a gerar uma conexão”, afirmou Newman.

– Mude seu comportamento negativo. Chefe ruim? Ng aconselha avaliar intenção versus impacto. Seu gerente pode não perceber a quantidade de estresse que seus prazos curtos, seus e-mails vagos, suas atribuições de trabalho instáveis, sua opacidade na tomada de decisões ou suas mudanças de última hora lhe estão acarretando.

Comunique suas preocupações com calma, citando fatos. “Nossos últimos três prazos foram modificados inesperadamente” funciona melhor do que “Você sempre muda prazos no último minuto”, e explica como essas ações prejudicam a qualidade, a precisão ou outro aspecto do seu produto de trabalho.

 

Fonte: https://exame.com/carreira/como-impressionar-seu-chefe-e-prosperar-no-trabalho/

 

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12 dicas que considero valiosas para a sua carreira

Tenha convicções e estabeleça os limites que está disposto a ceder e os que são inegociáveis

1) Aprenda com os mais experientes: sempre procurei escutar muito quem já tem uma boa estrada percorrida. Isso não quer dizer que não vamos nos aventurar em caminhos já explorados e não vamos tentar algo novo, mas não tenho palavras para expressar o tamanho da ajuda que recebi ao escutar esses aprendizados de carreira, e que também podem ajudar muito a identificar pontos de disrupção;

2) Estratégia, missão e visão de uma empresa: demorei algum tempo para entender a importância de sempre ler e procurar trabalhar alinhado com esses pilares. Sei que muitos vão pensar, nesse momento, que essas coisas estão muito distantes do dia a dia ou que estão somente na parede, mas convido vocês a colocar um olhar diferente e procurar sempre estabelecer os planos táticos para estar conectados com essas referências. E dou dois motivos muito simples para isso: a) A empresa não lhe paga para você trabalhar em direção oposta (não faria sentido algum); b) O C-Level (ou diretoria) investiu muito tempo para traçar essas estratégias e, se você quer acelerar o seu crescimento, mostre esse alinhamento. Se discorda ou tem ideia diferente para a estratégia, convença os interlocutores a mudar, mas não jogue contra nos bastidores;

3) Cliente sempre no foco: quando eu era vendedor de rua, tive a oportunidade única de conviver com vendedores que estavam na profissão há mais de 20 anos, e eles são mestres em encantar o cliente. Nunca esqueci a frase de um chefe chamado Emanuel. Ele sempre perguntava nas palestras: “Sabe por que carrego a minha mala de vendedor com a mão esquerda? Para que a direita não tenha calo para cumprimentar o cliente”. Frase de mais de 20 anos, mas apesar de toda tecnologia, análise de dados e novas estratégias, ela continua super atual. Essa essência não muda. Cliente sempre será a razão de tudo, independente do canal ou tecnologia de interface;

4) Diversidade é inteligência: como tomar a decisão mais acertada e com maior abrangência possível, se todos os olhares vão em uma única direção? É quase óbvio que a diversidade de pensamentos traz reflexões super ricas e te ajuda a tomar decisões mais inclusivas e sim, mais rentáveis;

5) Resiliência: você vai passar por muitos testes aqui. O tempo todo, dia após dia, a sua resiliência será testada. Tenha convicções e estabeleça os limites que está disposto a ceder e os que são inegociáveis. Altos e baixos fazem parte de qualquer corporação, portanto, mantenha-se firme;

6) Entenda o ambiente: tenha a sensibilidade de entender o cenário, principalmente, em comitês ou reuniões de aprovação de orçamento e projeto. Procure saber antes, alinhar com o máximo de interlocutores que estarão no fórum e entenda essas “forças”;

7) Existe sim boa política: toda empresa, startup ou multinacionais, algumas mais, outras menos, mas todas tem ambiente político. E existe sim a boa política. Problema algum em tentar achar quem são os influenciadores diretos e indiretos de determinadas pessoas e construir essas pontes. Isso faz parte. Quando a relação de confiança está estabelecida é muito mais fácil de argumentar e ser ouvido;

8) Autoconhecimento: talvez a mais importante das dicas. Invista tempo e dedicação aqui. Quanto mais você se conhece, mais autêntico será e mais decisões acertadas tomará. Impressionante a quantidade de executivos que eu já vi sair por problemas de relacionamento/emocional. Mais agudo ainda no C-Level;

9) Capacitação/Educação: a competição vai ser cada vez maior e as transformações de negócios serão cada vez mais rápidas, portanto, capacite-se sempre, para se diferenciar e não ficar “obsoleto”. Conhecimento técnico será cada vez mais valorizado e não importa a posição que alcance, não pare de estudar;

10) Estabeleça metas arrojadas e trace um plano para atingi-las. Na grande maioria das vezes, as coisas não acontecem por acaso. Plante para colher e saiba “o que plantar” para colher o que deseja. As limitações, na sua grande maioria, não são de mercado, e sim da sua própria mente;

11) Inovação: novos produtos, novos processos ou novos modelos de negócios. Sempre procure um novo olhar ou um novo ângulo para tudo. Sempre há oportunidade de melhoria em praticamente tudo e profissionais com essa capacidade procuram ser muito valorizados.

12) Equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Talvez você pense que esses aspectos estão separados, mas não se engane, somos uma única pessoa com diferentes papéis, porém, tudo está conectado. Cuidar da sua vida pessoal ajudará na sua vida profissional e vice-versa.

Eduardo Jurcevic é CEO da Webmotors

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/12-dicas-que-considero-valiosas-para-a-sua-carreira/

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Neurociência: professor FGV defende relação entre felicidade, comportamento e produtividade

O professor FGV demonstra como estudos em neurociência podem ser fundamentais para elevar moral da equipe

O ano de 2020 foi marcado por muitos acontecimentos inesperados. A pandemia da Covid-19 estourou, trazendo diversas reformulações no país. Houve o crescimento do e-commerce, a aceleração da indústria 4.0, processos que eram executados de forma manual foram digitalizados, setores inteiros passaram a operar via home office e o comércio fechou por quase quatro meses.

“Com tantas mudanças de alto impacto ocorrendo num curto espaço de tempo, é normal observar uma queda de produtividade dos colaboradores”, afirma o professor da IBE Conveniada FGV e coach em carreira, Vagner Sandoval. Segundo ele, a alta quantidade de novos cenários gerados pela pandemia tem reflexo direto no desempenho dos funcionários.

“Mudanças inesperadas, de grandes proporções e em alta escala, como a que vivenciamos neste ano, normalmente produzem no clima organizacional tensão, estresse, conflitos, falta de foco, insegurança e infelicidade que, como consequência, afetam negativamente os resultados da empresa”, explica o professor, que acentua a necessidade da liderança ficar atenta a este cenário e agir.

“Muitas vezes a queda no faturamento, na lucratividade ou na produtividade tem como causas raízes a insegurança, as frustrações e o desânimo dos colaboradores. Nestes cenários, avalie e promova ações que potencializem o sentimento de segurança e de felicidade nas pessoas”, defende Sandoval, que destaca: “funcionários infelizes ou insatisfeitos não são sinônimos de alta produtividade e rendimento”.

Segundo pesquisa recente publicada pela Harvard Business Review, a produtividade é 18% menor entre funcionários infelizes. Esse grupo ainda gera 16% a menos de lucro, aumenta em 49% os acidentes no trabalho e tem registros 37% maior de faltas.

O especialista FGV defende a implementação de técnicas e metodologias que facilitem o processo de motivação da equipe. “Existem técnicas e processos que ajudam o gestor no dia a dia a combater o pessimismo, o negativismo, o desânimo, a falta de foco e a falta de atitude que cenários conturbados como este geram. Avalie o que se encaixa melhor no seu time e implemente. Tudo que for a favor do comportamento assertivo, da produtividade e da felicidade do seu time é bem-vindo também para saúde financeira e para a sustentabilidade do seu negócio”.

Conforme Sandoval, os estudos de neurociência da felicidade, que demonstram como a felicidade pode impactar a vida física e mental das pessoas, tornando-as mais produtivas, solidárias, criativas e capacitadas para lidar com as adversidades, podem mapear e indicar propostas.

Porém, o professor faz uma ressalva quanto à real razão da felicidade do colaborador. “Tem pessoa que está feliz no trabalho porque se sente protegida, ou porque está acomodada numa zona de conforto, ou porque não sofre nenhum tipo de pressão por resultados dos seus gestores. Normalmente, em cenários como estes, felicidade é o antônimo de alto rendimento. Outras ações devem ser planejadas e implementadas”.

Assim, Vagner Sandoval aconselha que os processos que mensuram as entregas dos times (tais como produtividade e qualidade) e, principalmente, aqueles que mensuram o comportamento do time (como a felicidade, o prazer e a satisfação do colaborador no ambiente de trabalho) devem ser constantemente avaliados e gerenciados pela liderança da organização.

“É preciso ter uma gestão efetiva e diária para remover dos times os fatores que jogam contra a motivação e a felicidade dos funcionários, isto é, contra os resultados do seu negócio. Lembre-se sempre: gestão eficaz mais funcionários felizes é igual a alta produtividade, alto rendimento”, finaliza.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/neurociencia-professor-fgv-defende-relacao-entre-felicidade-comportamento-e-produtividade/

 

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O que garante significado no trabalho?

Três fatores são importantes: ter afinidade com um dos nossos talentos, ajudar algo ou alguém e gerar impacto

Publicado em 11 ago 2020, 17h03

O ano de 2020 tem sido tão surpreendente quanto desafiador. Tenho a sensação de que saí de um encontro entre a Marie Kondo e o Charles Darwin, revendo hábitos, processos, pessoas, roupas e coisas que não “me cabem mais”. Junto com a pandemia veio o retrato ainda mais escancarado do tamanho da desigualdade social que vivemos no Brasil e no mundo, além do desafio de repensar o capitalismo em sua essência, o consumo consciente e as nossas escolhas cotidianas. Precisamos considerar, ainda, a urgência de um engajamento ativo na vida política.

É como se tivéssemos levado um chacoalhão da vida e da natureza e, trancados entre quatro paredes, tivemos que encarar tudo aquilo que sistematicamente ignoramos nos últimos tempos. Entre tudo o que vínhamos deixando de lado está a pergunta: “o que você ama fazer?”. Esta reflexão tem muito a ver com a carreira dos profissionais em geral, refletindo diretamente nos resultados e no clima organizacional de empresas de todos os portes e segmentos.

Necessidade recente

A necessidade de nos sentirmos conectados com o trabalho que realizamos é algo bastante recente. Na maior parte da história, a humanidade nunca trabalhou por prazer ou propósito. Éramos cultivadores de terra, recolhendo feno e tosquiando ovelhas. Aqueles, cujos pais eram padeiros ou açougueiros, já estavam com seus destinos profissionais praticamente desenhados. A única razão para se trabalhar era o dinheiro como forma de sobrevivência.

Um bom exemplo ilustrativo dessa antiga dinâmica é o livro As Riquíssimas Horas do Duque de Berry, escrito por volta de 1410. A obra é conhecida como um dos maiores livros de horas, com os acontecimentos lindamente ilustrados durante mais de um ano. Nele é possível ver a representação dos meses de cada ano com os respectivos trabalhos – quase todos agrícolas – a eles relacionados.

Nos tempos modernos, do qual fazemos parte, desde a Revolução Industrial ansiamos por trabalhos que sejam significativos. Passamos a construir as nossas vidas profissionais a partir dos nossos interesses e das nossas paixões. O trabalho ganhou status de satisfação pessoal e propósito, ganhando significativo espaço no nosso dia a dia. Afinal, como escreveu o filósofo Friedrich Nietzsche, o significado da nossa vida é: “nos tornarmos quem realmente somos”.

O que traz significado

Na The School of Life acreditamos que três fatores garantem significado a um trabalho: ter afinidade com um dos nossos talentos; ajudar algo ou alguém, em pequena ou grande escala; e gerar impacto em outras pessoas, na sociedade, no país ou no planeta. Isso nos permite supor que nem sempre um desconforto no trabalho precisa ser resolvido com um pedido de demissão. Talvez, uma sensação de tédio ou de esgotamento possa ser resolvida com um exercício de se conhecer melhor e se analisar pacientemente para se reconectar com valores básicos que permitam a essa pessoa encontrar um propósito no trabalho que executa hoje.

As pessoas sempre trabalharão mais e melhor quando o lado pessoal estiver engajado, ou seja, quando encontrarem um trabalho para amar, ainda que em seu pacote – misturado aos aspectos positivos – tenham situações decepcionantes, complicadas e desafiadoras. Mas, para alcançar esse entendimento, é importante refletirmos mais sobre o motivo que torna o nosso trabalho importante, quais são nossas motivações e os nossos valores, qual é o nosso lugar na organização na qual atuamos e como criar um plano para ampliar a nossa noção mais profunda de propósito.

Não se prive desse entendimento a respeito de você mesmo, principalmente no momento em que estamos vivendo. Como disse Alain de Botton, filósofo, escritor e fundador da The School of Life: “As pessoas só ficam realmente interessantes quando começam a sacudir as grades de suas gaiolas”. Eu, sinceramente, não consigo pensar em um ano que nos tenha exigido mais sobre este discernimento em saber o que queremos amar, com o que nos importar e como usar melhor o nosso tempo. Seja para os negócios ou para a vida, é sempre importante sabermos o que desejamos.

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/jackie-de-botton/voce-sabe-mesmo-o-que-ama-fazer/

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