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Produtividade no trabalho: o que é, indicadores e como melhorar

Saiba como aumentar a produtividade no trabalho e quais indicadores podem ser usados para isso.

Toda empresa deseja desenvolver e entregar produtos ou serviços no menor tempo possível, não é mesmo? Por isso, é muito comum que gestores e profissionais busquem ações estratégicas para aumentar a produtividade de seus processos. Entretanto, essa otimização não acontece da noite para o dia. É preciso mensurar dados e criar uma boa estrutura de atuação.

Da mesma forma que as organizações estão em busca de otimizar suas operações e aumentar a produtividade no trabalho, há uma busca constante por indicadores de produtividade. Esses indicativos servem para avaliar os setores da empresa e seus processos, apontando as práticas de maior e menor impacto.

Quer saber mais sobre como aumentar a produtividade no trabalho e como esses indicadores podem te ajudar? Continue a leitura e fique por dentro do assunto.

O que de fato é produtividade?

Inicialmente, a ideia de produtividade esteve relacionada ao desempenho de profissionais em fábricas e indústrias, onde a quantidade de itens produzidos dependia diretamente do ritmo e atividade de cada colaborador. Atualmente, os índices de produtividade passam por interpretações mais complexas, separados por capacidade produtiva de cada colaborador, máquina, setor ou equipe, por exemplo. Em outras palavras, diversos fatores podem ser usados para definir a produtividade de uma empresa ou processo.

Atualmente, em fábricas de software, por exemplo, indicadores de produtividade são fundamentais para nortear os líderes sobre prazos, melhorias, customizações, e até mesmo para verificar a necessidade de contratar novos desenvolvedores. Ou seja, avaliar esses dados é fundamental para o sucesso de qualquer equipe ou organização.

Com isso, em um mercado cada vez mais competitivo, não basta olhar para o produto final ou para a qualidade do serviço prestado. Para obter sucesso, se destacar em relação aos concorrentes e reduzir custos operacionais, é preciso ser produtivo e para isso olhar para todo o processo. Nesse contexto, entendemos a importância dos indicadores.

O que são indicadores?

Indo direto ao ponto, indicadores são dados que permitem analisar a performance e os resultados de cada área ou setor da empresa. Esses indicadores também são importantes para fundamentar a tomada de decisões estratégicas e planejamentos.

Os indicadores mostram em dados a situação atual de um departamento ou negócio, de modo geral. Por meio deles, é possível identificar fatos internos e externos que impactam nos resultados. Ou seja, são essenciais para os gestores saberem quais processos e tarefas precisam de mudança.

Então, para saber se uma estratégia está funcionando ou se será necessário dar um novo rumo ao negócio, é preciso trabalhar com indicadores precisos e atualizados para sustentar qualquer tomada de decisão ou otimização.

Principais indicadores

Para que você obtenha sucesso com a análise de seus resultados, é importante definir quais indicadores de desempenho são mais adequados com seus processos e modelo de negócio. Selecionamos alguns dos principais indicadores utilizados no mercado. Veja:

Indicador de qualidade

Não adianta aumentar a produtividade e perder em qualidade, não é mesmo? Por isso, o indicador de qualidade é importante.

Qualidade do processo: é como esse indicativo que você analisa as tarefas executadas durante os processos, se existem irregularidades e qual é a forma ideal de desenvolvê-las.

Qualidade de produtos ou serviços: traz informações fundamentais para identificar o quanto o negócio soluciona dores do cliente. Essa análise é feita desde a durabilidade até o atendimento. Nesse ponto, é viável realizar pesquisas com os clientes e parceiros para obter esses dados.

Indicador de produtividade

Esse indicador, como o próprio nome sugere, mede a eficiência e a agilidade do processo de produção, considerando alguns fatores, como os custos de produção e operação da empresa, quantidade de profissionais ocupados em tarefas que trazem resultado e o faturamento.

Indicadores de desempenho do time

O desempenho do time é um dos indicadores que mais impactam os outros. Ele é essencial para auxiliar a equipe em relação a sua produtividade e harmonia. Nesse indicador, é analisado:

  • conhecimento do time em relação às tarefas (o que mostra o gestor a necessidade de realizar treinamentos ou contar com novos profissionais, como recrutar desenvolvedores para o setor de TI, por exemplo);
  • comprometimento do profissional em relação aos objetivos da empresa.

Indicadores financeiros

Por fim, o indicador relacionado às finanças, um dos mais essenciais para a saúde do negócio. A partir dessa métrica, pode ser analisado o cenário geral da organização e o quanto seus processos estão correntes em relação à estratégia. Esse indicador é composto por:

  • controle de custos fixos;
  • índice de inadimplência;
  • cálculo bruto;
  • valor de faturamento em determinado período; entre outros.

Com o apoio de indicadores reais e precisos, o gestor terá um panorama mais completo sobre a situação da empresa e terá uma base de dados sólida para otimizar seus processos e impulsionar seus resultados.

Quando se tem indicadores, fica mais fácil aumentar a produtividade e pensar em uma solução mais eficiente e inovadora.

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Futuro do trabalho: Produtividade com bem-estar e flexibilidade

É preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal

Por Alex Takaoka, diretor da Fujitsu do Brasil

Nas últimas semanas o governo japonês divulgou novas diretrizes econômicas que recomendam que companhias reduzam a carga horária de trabalho semanal para quatro dias. Os benefícios vão desde aumento na qualidade de vida, na saúde, elevação da taxa de natalidade e, claro, da produtividade. Com isso, a população japonesa terá mais tempo para se dedicar aos estudos, ao lazer e aquecer ainda mais a economia do país.

O último relatório do Fórum Econômico Mundial desenvolveu o Índice de Competividade Global, na qual analisa o conjunto de instituições, políticas e fatores que determinam o nível de produtividade no país. O estudo de 2019, que fez o levantamento dos dados econômicos de 141 países, apontou que o Brasil ocupa a 71ª posição desse ranking.

A OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) usa o PIB por hora trabalhada como uma medida da produtividade e eficiência. Trabalhadores do México, Coreia do Sul e Grécia têm as mais altas cargas horárias do mundo, com médias de 2.257, 2.024 e 2.018 horas trabalhadas por ano. Já o PIB por hora trabalhada em relação ao total da economia foi de apenas US$ 21,6 no México; US$ 37 na Coreia do Sul e US$ 38,9 na Grécia. Enquanto isso, países que trabalham nitidamente menos horas lideram o ranking: a Irlanda está no topo da escala com um PIB por hora trabalhada de US$ 99,5, seguida pela Noruega, com US$ 83,1, e pela Alemanha, com US$ 72,2. Logo, a escala mostra que semanas mais extensas de trabalho não necessariamente se traduzem em maior geração de valor.

A pandemia do Covid-19 e, por consequência, o isolamento social, gerou uma verdadeira hiperconexão ao trabalho. O home office aumentou a disponibilidade dos colaboradores por meio dos dispositivos móveis e isto está provocando drásticas mudanças no âmbito corporativo. Ainda que por aqui não tenhamos ainda maturidade legislativa para diminuição formal das horas em atividade profissional, não necessariamente precisamos de leis para corrigir falhas educacionais ou melhorar nossa cultura organizacional. É inegável que a questão do direito à desconexão e ao bem-estar está ganhando corpo e a sociedade está refletindo sobre como melhorar o equilíbrio entre a vida pessoal e o profissional.

Nesse sentido, é preciso que as companhias fiquem atentas aos movimentos globais em relação à importância da qualidade de vida e ao bem-estar pessoal. Pois, várias pesquisas de RH apontam que é possível ser tão produtivo ou mais com jornadas de trabalho flexíveis e adequação da agenda de trabalho em função de demandas pessoais e familiares. Segundo uma pesquisa desenvolvida pelo International Workplace Group (IWG), 83% dos mais de 15 mil entrevistados acreditam que este é um benefício decisivo para a permanência dos colaboradores em uma empresa. De acordo com o estudo, os colaboradores percebem que o trabalho remoto é cada vez mais possível graças ao desenvolvimento da tecnologia e por economizar tempo. Ainda de acordo com a pesquisa 85% dos entrevistados se dizem mais produtivos em uma rotina flexível.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/futuro-do-trabalho-produtividade-com-bem-estar-e-flexibilidade/

 

 

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Três estratégias certeiras da neurociência para parar de procrastinar e ser mais produtivo

Especialista em Mind Skills traz as principais armadilhas que nos fazem procrastinar e como não cair mais nelas

Quantas vezes você já se pegou procrastinando, escolhendo deixar aquela tarefa importante para mais tarde, o máximo que puder, até que se dá conta de que já não tem mais tempo para realizar e ela se torne urgente?

A procrastinação gera estresse, ansiedade e diminui nossa produtividade! E, ao contrário do que muitos acreditam, não se trata de pura preguiça. Em grande parte dos casos, o procrastinador tem o desejo genuíno de começar a fazer uma tarefa, mas não consegue.

A especialista em neurociência e comportamento Gaya Machado explica que a procrastinação funciona como uma verdadeira batalha entre uma parte antiga do cérebro chamada sistema límbico, na maioria das vezes ligada ao comportamento impulsivo e ao desejo de gratificação instantânea, e uma parte relativamente mais nova, chamada córtex pré-frontal, responsável por comportamentos mais complexos como planejar o futuro.

“Quando estamos passando por momentos em que as emoções mais fortes como a ansiedade e o estresse falam mais alto, o sistema límbico impulsivo tende a sobressair e adiar as tarefas mais difíceis para ter uma espécie de alívio temporário, fazendo algo que nos dê prazer imediato”, diz.

A autora do Método Mind Skills, que reúne as habilidades mentais que combinam descobertas de áreas da neurociência e das ciências comportamentais para potencializar resultados, preparou um breve guia com os três principais motivos pelos quais procrastinamos e quais as alternativas para lidar com estes desafios, com estratégias que vão te ajudar a parar de procrastinar e se tornar mais produtivo.

  1. Para a falta de organização: planejamento

A falta de organização nos leva a procrastinar, porque não sabemos por onde começar, não encontramos todos os recursos que precisamos e nossa mente fica confusa e sem foco. Como resultado, ficamos frustrados, estressados, ansiosos e deixamos de alcançar os resultados que teríamos se não procrastinássemos.

Uma estratégia simples e poderosa é ter sua agenda planejada com uma antecedência, se possível, semanal. Quando você começa o dia sabendo o que vai fazer e em qual ordem, direciona sua energia cerebral exatamente para o que importa, em vez de ficar gastando tempo e energia decidindo o que deve fazer primeiro.

  1. Para o excesso de opções: menos quantidade e mais qualidade

Você já parou para pensar na quantidade de informações diferentes que chegam para nós diariamente? Só de pensar já cansa, não é? Esse excesso de informações que muitas vezes facilita nossa vida, também gasta muita energia do nosso cérebro.

Este excesso de informações e opções tem nos causado algo que a ciência deu o nome de “paralisia decisória”. Gaya explica que faz parte da nossa biologia: “quando nosso cérebro precisa examinar muitas opções disponíveis, ele consome muita energia, o que pode deixá-lo exausto e se ver incapaz de tomar qualquer decisão ou iniciativa e, como resultado, procrastinar”, afirma.

A alternativa neste caso é tentar diminuir o número de alternativas para escolher e dar a chance do seu cérebro analisá-las sem ficar exausto.

  1. Para a falta motivação: busque sentido

Quando uma meta nos motiva, nós nos dedicamos com afinco e dificilmente procrastinamos. Isso acontece porque estabelecer metas envolve o uso do nosso córtex pré-frontal, uma parte do nosso cérebro que nos permite sonhar e visualizar coisas que ainda não existem. Podemos imaginar nosso futuro e a felicidade que vamos sentir quando alcançarmos algo que queremos muito, ou seja, que nos motiva!

Segundo a professora, “se a tarefa que você precisa fazer não te motiva, a possibilidade de você procrastinar é muito maior e, como resultado, ela vai te gerar mais angústia e ainda mais desmotivação. A saída aqui é tentar encontrar algo na tarefa que te faça brilhar os olhos, enxergar um grau de importância na atividade que possa se conectar com algo que te motiva.

Benjamin Franklin, um grande nome da história dos Estados Unidos, lia diariamente para si mesmo ao acordar a mesma frase: o que devo fazer de bom hoje? Depois desta auto provocação, ele olhava para suas tarefas do dia com este olhar, de que poderia fazer algo de bom a partir delas.

Pergunte-se: o que esta tarefa vai gerar de resultado para algo ou alguém que se conecta com alguma coisa que é importante para mim?

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/tres-estrategias-certeiras-da-neurociencia-para-parar-de-procrastinar-e-ser-mais-produtivo/

 

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Cultura organizacional: como manter o bom ambiente de trabalho no home office?

Para muitos colaboradores, a situação de home office é o cenário ideal para aliar o conforto de estar em casa à maior produtividade no trabalho

Raquel Parente é Head de Gente & Cultura da PagueVeloz

A pandemia do novo coronavírus mudou o jeito como se faz todo tipo de atividade. A principal, que mais trouxe desafios, foi o método de trabalho. Tanto gestores quanto empregadores e colaboradores tiveram e têm tido de se adaptar aos mais diversos tipos de situações.

Para muitos colaboradores, a situação de home office é o cenário ideal para aliar o conforto de estar em casa à maior produtividade no trabalho. Uma pesquisa da Fundação Dom Cabral, feita em parceria com a Grant Thornton Brasil e a Em Lyon Business School em 2021 mostra que 58% dos entrevistados afirmaram ser mais produtivos trabalhando em home office. Porém a produtividade não significa que tudo seja flores. Os empregados também enfrentam desafios: 24% dos respondentes apontaram como problema “maior volume de horas trabalhadas”; já 16% citaram a “dificuldade de relacionamento” e “dificuldade de comunicação”. Para 14% dos entrevistados, uma das questões também presentes é o “equilíbrio com demandas pessoais”.

Para lidar com estas demandas, os empregadores devem estar atentos e fazer algumas ações para que seus colaboradores não se sintam abandonados ou sem prestatividade por parte dos seus superiores. Já que todos estão em suas casas, sem se verem durante estes últimos meses, é necessário manter um canal de comunicação sempre aberto para incentivar o bom relacionamento e também estar disponível para solucionar problemas e tirar dúvidas.

No setor de TI, um dos que mais contrata – segundo estudo da Microsoft, os empregos devem aumentar de 41 milhões em 2020 para 190 milhões em 2025 – é um dos segmentos que mais se adaptou ao home office. Mas é também uma das áreas que precisa olhar com muito cuidado para a cultura organizacional. Como, afinal, manter o DNA da empresa em tempos em que grande parte da equipe sequer se conhece ou conhece a estrutura física da companhia em que atua?

Em tempos normais, os novos empregados passariam por algum tipo de integração com outros colaboradores, sentariam em mesas lado a lado, tirando dúvidas, compartilhariam o horário de almoço no refeitório da empresa ou restaurantes e até mesmo o happy hour aconteceria com certa frequência.

No home office, o cenário muda e algumas estratégias precisam ser desenvolvidas para que os funcionários tenham este senso de pertencimento à empresa e se sintam mais motivados. Como Head de Gente & Cultura de uma empresa que contratou mais de 200 profissionais durante a pandemia, em modelo home office/híbrido, percebo o quanto estas iniciativas fazem a diferença.

A começar pelas boas-vindas: os novos colaboradores recebem em casa um kit para o onboarding online, contendo mochila, garrafinha de água reutilizável, camisetas e mais. Os colaboradores também recebem kit temáticos em datas especiais, como Páscoa e momentos de happy hour. A empresa também tem promovido lives de entretenimento e de oficinas de novos conteúdos. A inauguração de um novo escritório da empresa também foi transmitida ao vivo para seus colaboradores – e o espaço foi projetado para encontros pontuais, um ambiente de relacionamento e não mais de cumprimento da jornada integral de trabalho.

Outra ação fundamental é a cultura do feedback e o alinhamento entre setores. Optamos, por exemplo, na realização de uma reunião semanal online e informal, que ocorre toda sexta-feira, para que todos da empresa possam compartilhar experiências, seus projetos, ou apenas para dar risadas e descontrair depois de uma nova semana de trabalho. Para quem tem dificuldade com o trabalho remoto, o microfone e a câmera do computador podem ficar sempre ligados, assim como as dos gestores, para criar a sensação de proximidade e ajudar na solução de quaisquer dificuldades que surjam no dia a dia do colaborador. Monitorar o clima organizacional através de pesquisas se tornou ainda mais importante. É através destes insights que podemos entender as necessidades de cada perfil de profissional e atuar para amenizar determinados desafios.

Outro ponto fundamental é o pilar de saúde e bem-estar, a empresa precisa facilitar o acesso a conteúdos e práticas para aliviar o stress, ansiedade e outros sintomas que este período tem provocado nos profissionais.  Aqui na empresa, optamos por disponibilizar um app de bem estar e saúde onde o colaborador pode acessar aulas de Yoga, Mindfulness, etc. com o foco em trazer mais saúde mental. Além disso, promovemos lives com especialistas como Nutricionistas, Psicólogos, Educadores Físicos, Médicos, etc visando trazer conhecimentos para os nossos colaboradores e suas famílias. E para fechar adicionamos o pilar descontração, onde estimulados live descontraídos e happy hours informais. Tudo isso para gerar um ambiente mais humano e próximos no novo ambiente de trabalho.

Uma vantagem do home office para a empresa é a possibilidade de atração de talentos profissionais em qualquer parte do país ou até do mundo. Já para o colaborador, é a possibilidade de estar mais perto de sua família, evitar filas no trânsito e gastos com locomoção e também flexibilidade de horários.

Porém, as adversidades deste modelo de trabalho demandam dos empregadores a necessidade de saber adaptar a cultura organizacional da empresa para que todos se sintam realmente acolhidos, respeitados e motivados. Ainda que o home office seja eficiente, entendo que o modelo híbrido, sempre que for possível intercalar jornada remota e presencial, é o ideal, pois este contato pessoal tem um peso muito impactante para o engajamento dos profissionais.

Com atenção voltada às pessoas, suas necessidades individuais e o respeito ao propósito da empresa é possível criar identificação entre equipe e negócio e manter não só a produtividade, mas a satisfação pessoal dos envolvidos.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/cultura-organizacional-como-manter-o-bom-ambiente-de-trabalho-no-home-office/

 

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Ambiente de trabalho com diversidade e inclusão aumenta a produtividade dos colaboradores

Executivo destaca a importância da representatividade LGBTQIA+ nas empresas

A importância da diversidade e inclusão ganhou espaço nas empresas nos últimos anos, mas não basta promover o debate em palestras ou encontros em datas comemorativas; é necessário dar oportunidades e aumentar a representatividade no mundo executivo. A avaliação é do diretor de Marketing da Siemens Digital Industries Software e líder do comitê LGBT+ do WTC São Paulo Business Club, Allyson Faria. Segundo ele, criar um ambiente de trabalho baseado em princípios de diversidade e inclusão causa impactos diretos no aumento da produtividade dos colaboradores das organizações.

Uma pesquisa da McKinsey aponta que a diversidade no processo de recrutamento é responsável pela entrega de resultados 25% mais eficientes. Dessa maneira, a pluralidade se tornou um fator essencial, merecendo atenção de todo o universo empresarial. “Não há dúvidas de que um ambiente plural exige esforços dos gestores, dos RHs e de todos os colaboradores. Os benefícios incluem aumento da criatividade –visto que haverá diversos pontos de vista a serem analisados—, aumento da reputação da empresa, redução de conflitos internos e, por fim, melhores resultados”, afirma Faria.

De acordo a pesquisa “Global Diversity e Inclusion”, da PwC, realizada com profissionais e líderes empresariais de 40 países, 63% dos empresários acreditam que diversidade e inclusão foram ampliadas, porém 42% dos colaboradores dizem não ver, de fato, o que está sendo feito para promover uma cultura mais inclusiva. Dessa forma, para auxiliar na transformação do pensamento e comportamento das equipes, as companhias precisam ir além para implementar o tema dentro do ambiente executivo, promovendo ações práticas que abordem o assunto. Entre essas ações, estão a distribuição de cartilhas didáticas, informativos via e-mail ou redes sociais e criação de comitês. Entretanto, apesar de as companhias estarem mais abertas para discutir sobre o tema e das ações que vêm implementando internamente, ainda existe desigualdade no ambiente corporativo.

Uma vertente importante que demonstra esse fator é que o mercado de trabalho ainda deixa a desejar no debate sobre diversidade e inclusão, com poucos profissionais negros, mulheres e LGBTs. Uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril deste ano, aponta uma alta na taxa de desemprego de pessoas LGBTQIA+. De acordo com o estudo, uma a cada quatro pessoas LGBTs perderam o emprego em função da pandemia. Já uma pesquisa realizada pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) aponta que o percentual de desempregados no meio LGBTQIA+ é de 23% contra 11% em pessoas que não fazem parte do grupo.

Para o líder do comitê LGBT+ do WTC São Paulo Business Club, alcançar a igualdade ainda é uma meta difícil de ser atingida. O executivo afirma que as organizações precisam se planejar para que o tema ganhe cada vez mais espaço no ambiente de trabalho. “Não existe uma única ação que seja 100% efetiva, mas um conjunto de ações. Temos que entender que cada pessoa recebe a mensagem de uma forma, seja por e-mail, por cartilha, por apresentação em grupo, por uma ‘referência’ ou um palestrante externo. Existem maneiras diferentes de trazer o tema, e todas são importantes e todas devem ser utilizadas em uma jornada de conscientização dos colaboradores”, ressalta Allyson Faria.

“É muito importante desenvolver uma cartilha sobre o tema LGBT+ para desmistificá-lo, apresentar o que pode e não deve ser dito, diferenças entre pensamentos, entre outros. Contudo, ela deve ser suportada por outras ações, como conferências internas para abordar o tema de forma mais ampla, reuniões com as lideranças, para que sejam embaixadoras da causa dentro de suas áreas, e em reuniões maiores, como “abertura do ano ou kick off”, o tema deve ser abordado também pelo CEO, para enfatizar que a empresa respeita a representatividade de cada um”, completou.

Outro ponto que ainda precisa avançar é a presença de figuras representativas dentro do universo executivo. “A grande maioria das pessoas assumidas LGBT+ é do meio artístico; no meio corporativo, temos poucos exemplos de profissionais assumidos que possam servir como modelo para os mais jovens. É muito raro no ambiente corporativo encontrar pessoas que não omitem sua orientação sexual, que defendem a igualdade de oportunidades para esse público abertamente. Ter lideranças nas quais possamos nos inspirar e nos enxergar é fundamental para que mais profissionais LGBT+ cresçam, que conquistem posições estratégicas e relevantes. Majoritariamente aprendemos a nos inspirar em artistas, pois é onde a figura LGBT+ tem mais espaço, e criar esse lugar dentro de uma empresa é muito importante. Jamais devemos deixar de lado que as ‘piadas homofóbicas’ são muito engraçadas para quem conta, não para quem está dentro do conceito ou figura principal da piada. Por esses e tantos outros motivos, a discussão sobre o assunto deve ser aberta, a fim de acolher profissionais e tornar o ambiente mais plural”, explica.

O executivo acredita que o diálogo é um dos principais métodos para avançar no combate à desigualdade. “A melhor forma de aumentar a representatividade é através de diálogo e criação de um ambiente acolhedor que respeite e aceite todas as diferenças.”

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/ambiente-de-trabalho-com-diversidade-e-inclusao-aumenta-a-produtividade-dos-colaboradores/

 

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Autoestima e carreira: como estão relacionados?

Ter autoestima lhe permite enfrentar desafios e obstáculos e ainda aprender boas lições deles

Autoestima e carreira são elementos que estão diretamente relacionados. E a autoestima vai muito além da percepção de aparência que a pessoa tem de si mesma. Trago esse tema porque, em meus atendimentos e mentorias de carreira, geralmente os profissionais têm dúvidas em identificar quais são as suas principais forças e habilidades. Essa dificuldade em reconhecer seus talentos pode ser decisiva no momento de uma transição de carreira ou para atingir aquela promoção tão desejada na empresa.

Mas, você sabe exatamente o que significa autoestima? Entende qual a importância dela para a carreira e como a desenvolver? Ter autoestima significa saber quem você é e ter consciência sobre os principais pontos fortes. Essa característica permite que a pessoa saiba como utilizar as suas potencialidades para agregar valor, tanto para a carreira, quanto para a vida pessoal.

Ter autoestima lhe permite enfrentar desafios e obstáculos e ainda aprender boas lições deles. Além disso, é ela que dá força para persistir e resiliência para seguir em busca do que acredita.

Profissionais com autoestima elevada acreditam na sua capacidade e assumem suas competências. Também possuem mais energia e disposição para as atividades, além de maior capacidade de motivar e inspirar pessoas. Quem tem autoestima reflete saúde equilibrada, bons relacionamentos, estilo de vida saudável e, claro, maior produtividade.

Como a autoestima afeta a sua produtividade no trabalho?

Aquela famosa sensação de não ser capaz de dar conta das tarefas e tendência a procrastinação dos seus afazeres podem ser causadas pela falta de autoestima e influenciar diretamente sua carreira. Há alguns sinais de alerta para saber se a falta de autoestima tem marcado presença nas atividades diárias:

– Você tem pensamentos e comportamentos pessimistas?
– Sente dificuldade de expressar suas opiniões?
– Falta de confiança em si mesmo?
– Sente medo de assumir novas atividades e desafios?
– Tem tendência a procrastinar as atividades?
– Resiste em aceitar e aprender com seus erros?

Lembre-se que esses comportamentos abalam também a sua predisposição à comunicação, reduzindo sua rede de contatos e, consequentemente, oportunidades profissionais. Se você se identificou com essas situações, confira as dicas para transformas e resolver essas pendências.

Como desenvolver sua autoestima?

Tenha objetivos e metas definidas:

Como já dizia o ditado, para quem sabe aonde quer chegar, qualquer caminho serve. Ter planejamento e direcionamento no que deseja para sua vida te ajuda a transformar sonhos em realidade.

Atividade: Faça uma lista com seus objetivos de vida e carreira para este ano. Como você deseja chegar em dezembro (salário, função, cargo, empresa, tempo de qualidade, saúde e felicidade) e o que precisa ser feito para que isso aconteça da melhor forma. Com a lista em mãos, faça o que precisa ser feito e siga em frente!

Identifique e reconheça suas habilidades e competências:

Exercício de autorreflexão e testes comportamentais contribuem nesse processo. O Disc, Via Charter, Quantum ou Eneagrama podem ser grandes aliados nesse exercício de autoconhecimento (você encontra algumas versões disponíveis gratuitamente na internet). Outra dica importante é estar atento aos feedbacks que seus colegas de trabalho lhe passam, muitas vezes em bate-papos informais. Outra sugestão é ter uma conversa franca com alguém de sua confiança e que te conhece bem para que destaque suas qualidades e as justifique com sinceridade.

Atividade: Faça uma lista com 20 qualidades suas ligadas ao trabalho ou vida pessoal.

Exercite seu estado de presença:

O exercício de estar presente no aqui e agora ajuda a se desligar de ocasiões que roubam a sua concentração e permite direcionar seu foco para a atividade que está realizando. Quando isso ocorre, conseguimos ter mais discernimento sobre o que estamos fazendo. A presença nos traz de volta ao nosso eixo, nos faz tomar decisões assertivas. Quando você se dispõe a escutar e estar com alguém em pleno estado de atenção, automaticamente cria-se uma conexão empática e profunda.

Segue a dica do CFO (Chief Financial Officer) Fernando Henriques, que compartilha em artigos publicados no LinkedIn suas percepções sobre liderança e relação com a prática de esportes. ” …’Presença’ diz respeito a deixar de viver eventos passados e dar uma freada nos pensamentos futuros. A própria pandemia, inclusive, nos prova isso — quem poderia prever tudo o que estamos vivendo agora? Não adianta lamentar o que já foi e nem projetar o que será. Na prática, estes pensamentos se convertem em perda de tempo”. https://www.linkedin.com/in/fernandomhenriques/)

Atividade: Defina uma atividade a ser realizada e reserve um tempo especial para que, durante o processo, você possa estar “isolado” de outras pessoas, inclusive de celulares e aplicativos de mensagem. Permita-se focar essencialmente no que precisa ser feito e perceba a diferença nos resultados.

Aceite novos desafios:

Muitas pessoas recusam oportunidades incríveis por não acreditarem que conseguem. Mas com uma autoestima sólida, a situação é totalmente diferente. Você sabe do que é capaz e aceita sair da zona de conforto rumo a novas oportunidades que te levam para mais perto do sucesso profissional e da conquista dos sonhos.

Atividade: Se proponha a desenvolver uma nova habilidade. Pode ser um esporte, trabalho manual ou novo conhecimento/competência. Na pandemia, aumentaram as possibilidades disponíveis e gratuitas na internet.

Aprenda a lidar com os próprios erros:

Errar faz parte da jornada. Todos erram mais do que acertam e o aprendizado retirado dessas situações leva ao sucesso. Dessa forma, com uma autoestima bem desenvolvida, é possível identificar e lidar com os erros de forma positiva, corrigindo-os para seguir em frente.

Atividade: Escreva sobre seus 3 principais erros na carreira e verifique como cada um deles contribui para seu crescimento e aprendizado.

Tenha um mentor: Ter um profissional que possa ser sua referência e seu ponto de apoio ao longo da trajetória é fundamental. Um mentor te inspira e contribui para seu constante desenvolvimento profissional. No livro Carreira e Pós-Carreira, de Adilson Mirante – que é um dos meus mentores -, ele diz: “O mentor é uma referência importante em seu desenvolvimento profissional.
Se necessário, procure e contrate um mentor. Todo conselheiro de carreira é um mentor ou coach. Seu mentor deve ser alguém com sabedoria, grande relacionamento institucional, afinidade com seus objetivos e interesse em ajudar você. Ou seja, alguém que tem e cultiva contato com empresas e vagas. No entanto, tome cuidado e não faça do seu mentor seu superego. Procure achar soluções sozinho, tome decisões e não tenha medo de errar. O mentor dá visibilidade à estrada e aos caminhos, mas é você quem está dirigindo”.

Atividade: Quem são seus mentores? O que você admira nesse profissional?

Invista em si mesmo: Quem tem uma boa autoestima se valoriza. Ou seja, sabe que você é o seu melhor investimento. Invista constantemente no seu desenvolvimento para tornar-se um profissional e uma pessoa cada vez melhores.

Passe a dar mais valor para as suas conquistas e vitórias e também aos seus erros. De posse dessas informações, siga adiante. Certamente seus processos de transição de carreira serão mais leves e breves e o farão descobrir que é capaz de muito mais do que imagina.

Mais informações sobre o tema, você pode conferir também nessa edição do meu quadro Minha Carreira, que apresento no Jornal Século News todas as quartas-feiras.
https://www.instagram.com/tv/CL9fx_3nNX_/

Boa Sorte e Sucesso Sempre!

Por Carla Falcão, especialista em Carreira, Negócios e LinkedIn

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/autoestima-e-carreira-como-estao-relacionados/

 

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5 atitudes que matam sua produtividade

Abaixo, as ações que atrapalham a sua vida e o que fazer para driblar todas elas
Por Wendell Carvalho

O pensamento de que 24 horas é muito pouco tempo para fazer tudo aquilo que queremos é comum nos dias de hoje. A boa notícia é que não precisamos inventar uma máquina que faça o dia render 36 horas. Abandonar alguns maus hábitos que atrapalham nossa produtividade já é o suficiente para aumentar o rendimento. O treinador comportamental e especialista em gestão do tempo, produtividade e desenvolvimento pessoal Wendell Carvalho traz cinco maus hábitos comuns que você pode estar reproduzindo sem nem perceber.

Ser multitarefas

Ter uma atitude multitarefa gera estresse em nossas vidas diárias e afeta negativamente a produtividade. Quem é bombardeado com vários fluxos de atividades não presta atenção a nenhuma. Aqueles que dão preferência a apenas uma delas concluem suas pendências com mais eficiência. “É como se você andasse ao longo de um dia vários centímetros em muitas direções em vez de andar um quilômetro em uma única direção. Nada é feito com maestria. Isso é terrível para sua produtividade e para sua motivação a longo prazo.”

Deixar coisas para a última hora

Boa parte das pessoas tem a necessidade de criar o sentimento de urgência para que consiga se concentrar e direcionar sua energia e atenção para suas tarefas, especialmente as mais importantes. Wendell compara tal atitude a um vício. “Viver na urgência gera um nível muito alto de adrenalina, substância viciante. Você vai deixando as coisas para a última hora para provar o quanto é bom e o quanto consegue resolver as coisas em um curto espaço de tempo. Talvez você esteja viciado em adrenalina.”

Ser um “agradador”

Não há nada de errado em agradar quem amamos: marido, esposa, filhos e amigos. O problema está em ser escravo desse comportamento, que pode minar sua performance. “Ficar tentando agradar as pessoas o tempo todo atrapalha sua produtividade. Entenda que você tem que se concentrar nas suas metas. Seja mais realista e cumpra o que prometeu”, ensina o treinador comportamental.

Buscar somente o prazer

Um dos motivos que atrapalham o crescimento pessoal e profissional é a busca incessante por sentir prazer. Wendell chama a atenção para o fato de que é mais fácil fazer o que dá prazer do que fazer aquilo que dará bons resultados. “Uma pessoa que não consegue desenvolver a maturidade para enfrentar processos difíceis não chega a lugar nenhum. Se você for do tipo de pessoa que só quer ter prazer nas atividades que faz, não conseguirá obter êxito em nenhuma área de sua vida.”

Permitir interrupções

Tudo que fazemos hoje e que não proporciona bons resultados em termos de saúde e crescimento pessoal ou profissional representa um atraso em viver uma vida plena. Não caia na armadilha das interrupções que lhe tiram o foco. “Uma dica efetiva é dominar a tecnologia. Desative todas as notificações do seu celular para que ele não chame a sua atenção. As interrupções fazem com que você saia de um nível profundo de concentração para um nível raso”, orienta Wendell.

Seguindo essas orientações, você vai conseguir se tornar mais produtivo e concluir suas tarefas com muito mais eficiência e velocidade!

Quer aprender mais sobre como desenvolver sua produtividade, foco e disciplina? Então acesse: https://wendellcarvalho.com.br/

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Fonte:  https://vocesa.abril.com.br/desenvolvimento-pessoal/5-atitudes-que-matam-sua-produtividade/

 

 

 

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Neurociência: professor FGV defende relação entre felicidade, comportamento e produtividade

O professor FGV demonstra como estudos em neurociência podem ser fundamentais para elevar moral da equipe

O ano de 2020 foi marcado por muitos acontecimentos inesperados. A pandemia da Covid-19 estourou, trazendo diversas reformulações no país. Houve o crescimento do e-commerce, a aceleração da indústria 4.0, processos que eram executados de forma manual foram digitalizados, setores inteiros passaram a operar via home office e o comércio fechou por quase quatro meses.

“Com tantas mudanças de alto impacto ocorrendo num curto espaço de tempo, é normal observar uma queda de produtividade dos colaboradores”, afirma o professor da IBE Conveniada FGV e coach em carreira, Vagner Sandoval. Segundo ele, a alta quantidade de novos cenários gerados pela pandemia tem reflexo direto no desempenho dos funcionários.

“Mudanças inesperadas, de grandes proporções e em alta escala, como a que vivenciamos neste ano, normalmente produzem no clima organizacional tensão, estresse, conflitos, falta de foco, insegurança e infelicidade que, como consequência, afetam negativamente os resultados da empresa”, explica o professor, que acentua a necessidade da liderança ficar atenta a este cenário e agir.

“Muitas vezes a queda no faturamento, na lucratividade ou na produtividade tem como causas raízes a insegurança, as frustrações e o desânimo dos colaboradores. Nestes cenários, avalie e promova ações que potencializem o sentimento de segurança e de felicidade nas pessoas”, defende Sandoval, que destaca: “funcionários infelizes ou insatisfeitos não são sinônimos de alta produtividade e rendimento”.

Segundo pesquisa recente publicada pela Harvard Business Review, a produtividade é 18% menor entre funcionários infelizes. Esse grupo ainda gera 16% a menos de lucro, aumenta em 49% os acidentes no trabalho e tem registros 37% maior de faltas.

O especialista FGV defende a implementação de técnicas e metodologias que facilitem o processo de motivação da equipe. “Existem técnicas e processos que ajudam o gestor no dia a dia a combater o pessimismo, o negativismo, o desânimo, a falta de foco e a falta de atitude que cenários conturbados como este geram. Avalie o que se encaixa melhor no seu time e implemente. Tudo que for a favor do comportamento assertivo, da produtividade e da felicidade do seu time é bem-vindo também para saúde financeira e para a sustentabilidade do seu negócio”.

Conforme Sandoval, os estudos de neurociência da felicidade, que demonstram como a felicidade pode impactar a vida física e mental das pessoas, tornando-as mais produtivas, solidárias, criativas e capacitadas para lidar com as adversidades, podem mapear e indicar propostas.

Porém, o professor faz uma ressalva quanto à real razão da felicidade do colaborador. “Tem pessoa que está feliz no trabalho porque se sente protegida, ou porque está acomodada numa zona de conforto, ou porque não sofre nenhum tipo de pressão por resultados dos seus gestores. Normalmente, em cenários como estes, felicidade é o antônimo de alto rendimento. Outras ações devem ser planejadas e implementadas”.

Assim, Vagner Sandoval aconselha que os processos que mensuram as entregas dos times (tais como produtividade e qualidade) e, principalmente, aqueles que mensuram o comportamento do time (como a felicidade, o prazer e a satisfação do colaborador no ambiente de trabalho) devem ser constantemente avaliados e gerenciados pela liderança da organização.

“É preciso ter uma gestão efetiva e diária para remover dos times os fatores que jogam contra a motivação e a felicidade dos funcionários, isto é, contra os resultados do seu negócio. Lembre-se sempre: gestão eficaz mais funcionários felizes é igual a alta produtividade, alto rendimento”, finaliza.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/neurociencia-professor-fgv-defende-relacao-entre-felicidade-comportamento-e-produtividade/

 

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Produtividade no home office: estamos trabalhando mais?

Trabalhar de casa era um tabu até a crise do coronavírus, que mostra que é possível ser produtivo. Mas cuidado: a sensação geral é de excesso de trabalho

O trabalho remoto se tornou uma realidade que veio para ficar. Seja 100% remoto ou de uma forma híbrida, enxergo que muitas empresas viram o benefício e estão quebrando antigos paradigmas e implantando uma política de trabalho muito mais flexível. Até mesmo em mercados extremamente tradicionais que não tinham a cultura do home office, a pandemia acabou acelerando a transformação digital no modelo de trabalho dessas empresas.

Uma das razões que dificultavam o rompimento desse modelo de trabalho tradicional era o aspecto relacionado a produtividade dos funcionários que passariam a trabalhar fora dos muros e olhares da empresa.

Tabu antigo

Há muito tempo, produtividade no home office é um tabu que divide opiniões dentro do cenário organizacional. Eu tenho ouvido de muitas pessoas que estão nesse formato híbrido ou 100% remoto que, de uma forma geral, as pessoas conseguem ter mais foco, se sentem mais produtivas, mas também sentem que trabalham mais horas do que o habitual.

Falando por mim, estou gostando desse formato híbrido. A empresa na qual trabalho deixou livre para quem quiser ir ao escritório – desde que respeite todos os quesitos de segurança como o uso de máscaras; distanciamento entre cadeiras; medição da temperatura e observação da taxa máxima de ocupação de cada andar do escritório – e quem prefere trabalhar à distância também é permitido. Fato é que todos nós, sem exceção, estão se  adaptando a essa nova rotina. Além disso, também percebo que em casa rendo mais do que no escritório fisicamente, justamente porque além de não ter o tempo do deslocamento, tenho menos distrações. Fica mais fácil de fazer o planejamento diário e cumprir com as metas previamente definidas.

Recentemente, a Talenses fez uma pesquisa sobre o tema produtividade no home office junto com a Fundação Dom Cabral e alguns dados me chamaram atenção. As pessoas que têm crianças em casa disseram ter uma produtividade de 68% versus quem não tem nenhuma criança uma produtividade de 73%. Produtividades consideradas altas independentemente do número de crianças.

Quando olhamos para o recorte por gênero, os homens afirmam ter uma produtividade levemente maior do que as mulheres, mesmo as que não têm crianças em casa, o que pode estar associado ao fato de muitas mulheres terem uma dupla jornada dedicando mais tempo à casa e à família do que os homens.

De uma forma geral, as pessoas com as quais eu converso que dizem ter uma alta produtividade, todas, sem exceção, possuem uma rotina mais planejada e disciplinada, independentemente do ramo de atuação ou da função exercida.

Acho que vale aqui sempre o alerta para cada um refletir sobre sua organização no dia a dia. Fato que se melhorarmos o nosso planejamento individual em paralelo a nossa casa, seremos mais produtivos e teremos mais satisfação em ver nossas tarefas cumpridas. Isso significa na prática, por exemplo, estabelecer horário de início e término do dia; cumprir o horário de almoço; possuir um ambiente de trabalho organizado e silencioso; não se distrair com outras tarefas durante o trabalho. Claro, isso não significa que não há espaço para certas flexibilidades, ajudar um filho com alguma dúvida durante o home schooling ou parar para dar comida ao cachorro, por exemplo, são coisas que se há uma rotina bem organizada, não devem atrapalhar a sua produtividade.

Estamos trabalhando mais

Mas e quando o problema é a sobrecarga de trabalho? A percepção que eu tenho baseada nas conversas diárias com meus candidatos e clientes e que se  confirmou na pesquisa, é que realmente estamos trabalhando mais. Os dados da pesquisa mostram que na média os respondentes acham que suas atividades aumentaram em 51% (sendo que 0% seria a mesma carga de trabalho atual e 100% o dobro da carga de trabalho atual).

Entre os que afirmaram que a quantidade de trabalho aumentou, 75% disseram que isso aconteceu por conta do setor de atuação da empresa em que trabalham, 33% alegaram que o motivo foi a diminuição da estrutura, o que acarretou no acúmulo de funções na área, 28% afirmaram que isso aconteceu porque sentem que precisam trabalhar mais para mostrar a produtividade, uma vez que o gestor não está acompanhando as atividades de perto, e 23% disseram estar levando mais tempo que o normal para a realização das atividades em home office.

Alguns pontos sobre isso me chamam bastante atenção:

1. Relação de confiança entre líderes e liderados

Para que o trabalho remoto seja eficiente e produtivo é preciso haver uma relação de confiança entre líder e liderado. Como o gestor ou gestora não está fisicamente observando a rotina da sua equipe é importante que eles estabeleçam alguns acordos, afinal, o combinado não sai caro. Por exemplo, quais são os canais que eles vão utilizar para se comunicar? Whats app, canal de comunicação interno, e-mail? Outra ideia é compartilhar o calendário da equipe com o gestor para que ele saiba em quais momentos seu time estará ocupado fazendo reuniões e, assim, não acessá-lo nestes momentos. O trabalho dessa relação de confiança ajuda, inclusive, a manter a saúde mental das equipes.

2. Compartilhe sua rotina familiar e respectivos desafios com sua liderança

Dentro deste aspecto de relação de confiança entre líder e liderado, fale para seu gestor como você se organizou em casa. Por exemplo, se você precisa ajudar seus filhos a se conectarem no home schooling, negocie esse horário com seu gestor. Todos estão em um processo de adaptação a cada dia e é preciso ter empatia e acolhimento neste momento.

3. Se você é um líder, fique atento em relação à sobrecarga do seu time

Cada líder deve fazer uma análise se a carga de trabalho do seu time está bem distribuída e  bem dimensionada e fazer um plano de curto, médio e longo prazo. Mesmo em cenários de empresas que as vagas possam estar congeladas, existe a possibilidade de trazer profissionais de projetos de forma temporária para minimizar os impactos nas equipes. Do meu lado, como entrevistadora, é comum os profissionais se abrirem ao mercado caso se sintam muito sobrecarregados e sem uma perspectiva de melhora no médio prazo mesmo no nosso cenário atual.

4. Tenha um ambiente de trabalho propício dentro de casa

Um dos principais fatores que influenciam nossa produtividade dentro de casa é o nosso ambiente de trabalho. Tenha um local de preferência reservado, silencioso, com boa iluminação. Muitas empresas investiram em ergonomia para seus funcionários dentro de casa. Faça acordos com as pessoas que você faz reuniões por vídeo. Se você tem filhos e/ou cachorros, avise no início da reunião que pode haver intromissões inesperadas.

Estamos vivendo uma crise essencialmente humana, e não econômica e política como víamos no passado. No momento atual, os profissionais de RH estão fazendo verdadeiros MBAs na prática, guiando líderes e organizações para frente. O olhar para pessoas é de extrema importância para o bom andamento dos negócios e a continuidade das empresas e, por isso, acho válida essa reflexão.

Sua empresa pretende voltar ou ficará em um modelo híbrido ou 100% remoto? O que está sendo feito em prol das pessoas? Como garantir que as pessoas se mantenham bem apesar de todos os pesares dos últimos meses?

Como recrutadora, minha dica de hoje é: tenha jogo de cintura e adapte-se a qualquer um desses modelos que virão. Aprender a aprender e comunicação são com certeza, as principais habilidades do hoje e do amanhã.

 

Fonte: https://vocesa.abril.com.br/blog/isis-borge/produtividade-no-home-office-estamos-trabalhando-mais/

 

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Guia básico de gestão de riscos para home office

Este cenário já é realidade e define os novos tempos da jornada 100% virtual do colaborador

1. Perfil ético do profissional alinhado à cultura empresarial: tão importante quanto conhecer e analisar as competências, habilidades e realizações profissionais, é fundamentar compreender como o candidato compreende e lida com dilemas éticos no dia a dia. Analisar o perfil ético como uma das etapas do processo de recrutamento e seleção é uma ferramenta poderosa para alinhar, desde o início da contratação, o que se espera do comportamento profissional e reforçar pontos de riscos oriundos da flexibilidade moral identificada no processo de análise, como limites de aprovação, recebimento de brindes e presentes, além da conivência com atos ilícitos, entre outros que possam surgir. Neste momento, é possível também definir se é necessário algum tipo de monitoramento específico sobre suas atividades.

2. Integração e conscientização das regras da organização: diferentemente da integração presencial, em que o colaborador olha para o lado e identifica pela expressão de empatia de um colega para tirar uma dúvida de como realizar um processo ou como preencher um reporte específico, o trabalho remoto exige disciplina da organização em ter regras, normas, políticas e procedimentos bem definidos, acessíveis ao conhecimento e à consulta de qualquer profissional.

Vale destacar aquelas de cunho corporativo e que independem do setor econômico de atuação: código de conduta ética, política de home office ou teletrabalho e política de segurança da informação. As plataformas de treinamento on-line (LMS), com registro de avaliação e reação e de gestão de normativos de compliance, são cruciais para esta nova jornada do colaborador. Estabelecer ações de colaboração contínua em que sessões de integração ou descontração sejam parte do processo de trabalho remoto também são aliados relevantes.

3. Produtividade e aderência aos processos e procedimentos: gerenciar a rotina e os resultados dependerá ainda mais de ferramentas de colaboração, medição e monitoramento. Estabelecer os indicadores de performance e de riscos é essencial para a posterior medição e tomada de ação para melhoria.

4. Segurança e proteção das informações: o ambiente virtual corporativo se expande e cada ponto de conexão fora do ambiente tradicional, onde fisicamente os profissionais se deslocavam para trabalhar, se torna vulnerável a riscos de invasão e vazamento de informações. Para tanto, é necessário definir um plano específico de segurança da informação que contemple disponibilização e proteção de equipamentos corporativos, atualização de sistema operacional e antivírus, proteção de rede específica para conexão na nuvem e gestão contínua de vulnerabilidades e de incidentes. Onde há riscos, há sempre oportunidades.

Por Heloisa Macari – diretora executiva na ICTS Protiviti

Fonte: https://www.mundorh.com.br/guia-basico-de-gestao-de-riscos-para-home-office/

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