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O LinkedIn impulsionou a minha carreira e pode fazer isso pela sua

Não fique achando que o LinkedIn é uma imensa seção de classificados ou uma plataforma de cadastro de currículos e vagas

Paula Tebett é carioca, especialista em marketing digital e empreendedora apaixonada por comunicação

O LinkedIn transformou a profissional que sou hoje e me abriu diversas oportunidades de trabalho. Por isso, já começo afirmando: não subestime a maior rede social profissional do mundo!

Ela gera muitos negócios e ótimas relações de trabalho. Não fique achando que o LinkedIn é uma imensa seção de classificados ou uma plataforma de cadastro de currículos e vagas. Há muito mais para se aproveitar na mídia. Este artigo pode ser uma pequena prova disso.

Eu falo com propriedade porque há mais de um ano eu me dediquei a me posicionar melhor no LinkedIn e utilizar bem mais o que ele oferece. O resultado disso foi um crescimento exponencial de oportunidades de trabalho e reconhecimento do meu serviço na minha área de atuação, sem contar o constante aprendizado com tudo o que podemos pegar de ideias no meio do caminho. Fui chamada para criar conteúdo para marcas, para dar palestras em grandes eventos, graças à visibilidade que passei a ter por lá.

Neste tempo, me conectei com pessoas que são referências no nicho da comunicação. Profissionais que antes pareciam tão distantes e inatingíveis, mas que no LinkedIn estavam ali abertos a trocar experiências sobre conteúdos, ferramentas de trabalho e vivências diferentes. Gente que compartilha ideias e inspira a procurarmos nosso melhor caminho.

Também no LinkedIn, consegui fidelizar o meu público e mostrar mais o meu trabalho e a minha competência, sem perder a essência do que faço. Isso porque a rede permite linguagens diversas, produções em vários formatos e relações interpessoais que agregam valor, propõem soluções para quem precisa. Pelo LinkedIn é possível se informar e aprender, mesmo que através de conteúdos sucintos e bem-humorados, como gosto de fazer, no caso.

Existem técnicas que vão fazer você crescer, gerar autoridade no LinkedIn e, como consequência, gerar oportunidades de trabalhos. Mas, pense nisso como um ciclo natural, tudo faz parte de um processo de mostrar no que você é bom e o que você pretende adquirir como profissional. Não se esqueça jamais: mesmo que você tenha um negócio, você é uma pessoa que se relaciona com pessoas. É a base do funcionamento das mídias sociais.

Faça networking, o LinkedIn é o lugar para isso. Só não pense apenas nos seus ganhos profissionais. Trabalhos podem aparecer, eventualmente, é natural que aconteça. Porém, pense em espalhar conhecimento e agregue o máximo de competências que puder de quem tem algo a oferecer. Você vai ver que, além de tudo, isso é bem divertido.

Aproveite todas as ferramentas do LinkedIn. Cursos, publicações em texto, vídeo, artigos, notícias… Engaje sua audiência, ofereça insights, use e abuse da rede. A rede tem muitas opções que vão te fazer um profissional melhor.

Não duvidem da força do LinkedIn.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/o-linkedin-impulsionou-a-minha-carreira-e-pode-fazer-isso-pela-sua/

 

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Entenda o novo cenário de contratações e como aumentar sua assertividade ao buscar uma vaga

Sócio da Bullseye fala sobre a credibilidade das indicações profissionais e como ela pode ser um diferencial na hora da escolha do recrutador

Desde que nos conhecemos por gente, a fórmula principal para conseguir um trabalho é manter o currículo atualizado e enviar para as empresas pretendidas. Hoje em dia, o cenário não é mais tão simples. O surgimento do LinkedIn, as conexões pessoais, habilidades comportamentais, entre muitas outras coisas, passaram a fazer parte do processo de candidatura. Mas então, qual seria a forma mais correta de buscar por um trabalho?

Para Jorge Martins, sócio da Bullseye Executive Search, empresa de recrutamento especializado e gestão empresarial, não existe uma fórmula mágica, mas sim um conjunto de fatores. “A atualização de currículo e portfólio são muito importantes, bem como a forma de se portar em uma entrevista. Mas a conexão, o networking e a indicação é algo que traz confiança ao recrutador. Por isso, muitas das vezes, ela é o fator determinante de uma contratação”, explica o empresário.

Recentemente, o príncipe Harry foi nomeado Diretor de Impacto de uma startup de saúde mental do Vale do Silício. O integrante da família real britânica foi contratado para conferir credibilidade e acelerar processos de expansão, estabelecer parcerias com empresas e organizações globais, objetivando expandir o impacto da marca para o mundo. “Enxergamos que Harry foi contratado por sua credibilidade e um histórico relacionado a essa missão de preparação mental”, explica o especialista.

Pensando no aspecto de indicação, o papel do recrutador é essencial, pois vai conseguir avaliar se de fato aquele nome faz sentido para a posição que está aberta. É possível fazer uma triagem entres os candidatos e qual o perfil se encaixa melhor com a vaga, otimizando o processo seletivo da empresa e buscando melhor performance. “Além disso, o nosso time pode avaliar os funcionários já existentes dos nossos clientes, podendo realocar um colaborador em uma determinada posição, o que pode até evitar abertura de vagas sem necessidade”, finaliza Martins.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/entenda-o-novo-cenario-de-contratacoes-e-como-aumentar-sua-assertividade-ao-buscar-uma-vaga/

 

 

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Como preparar seu currículo para trabalhar de qualquer lugar do mundo

Na hora de atualizar o currículo e de planejar os próximos passos na carreira, o profissional agora precisa considerar o modelo de trabalho das vagas

Com a tendência do trabalho híbrido ou remoto, diversas empresas começam a derrubar uma barreira antiga de contratação: o endereço dos candidatos. Afinal, se o trabalho pode ser executado sem ir ao escritório, os funcionários antigos e em potencial podem estar em qualquer lugar.

E o trabalhador brasileiro já sonha com essa realidade: 28% dos entrevistados em pesquisa da Ticket pretendem mudar de cidade caso migrem para um sistema de home office. E, de acordo com dados da Salesforce, 52% dos profissionais mudariam de emprego para trabalhar remotamente.

Em pesquisa da Workana, plataforma de trabalho freelancer, 16% dos gestores disseram estar prontos para contratar talentos de outras cidades e até mesmo de outros países.

Desde março de 2020, o número de vagas que oferecem a possibilidade de trabalhar de forma totalmente remota subiu 215%, de acordo com o site de empregos Indeed. O interesse está aí: as empresas estão mais abertas para o home office e os funcionários estão interessados.

Então como conseguir uma vaga para trabalhar de qualquer lugar? Especialistas recomendam fazer algumas adaptações no currículo e garantir que você possui algumas habilidades valiosas nele. Confira as dicas:

Mudança de mentalidade

“Experiência é experiência, trabalhar no escritório ou remoto não é tão diferente. A mudança é na cabeça, da empresa e do funcionário. Entender que o ambiente muda, mas o trabalho é o mesmo, deixa a adaptação mais fácil”, comenta Daniel Schwebel, diretor da Workana no Brasil.

Assim, é importante que a pessoa procure por uma empresa com essa mentalidade, e que também entenda que todos os aspectos do trabalho serão iguais. E isso será importante de demonstrar aos recrutadores. O executivo acredita que vale sinalizar no currículo que você está aberto para oportunidades de trabalho remoto.

Mais línguas, mais oportunidades?

“O domínio de pelo menos dois idiomas, incluindo o inglês, é indiscutível. As reuniões em grupos de diferentes países tornaram-se rotineiras. Antigamente, buscávamos emprego no bairro onde morávamos. Agora o mundo ficou verdadeiramente sem fronteiras. Ampliar a bagagem cultural é fundamental para justamente saber se relacionar profissionalmente com pessoas imersas em outros costumes”, fala Leonardo Freitas, presidente da HAYMAN-WOODWARD.

Isis Borge, diretora do Talenses Group, comenta que, em 10 anos atuando como headhunter, pode contar nos dedos casos de transferências internacionais em que o candidato não dominava o idioma do país ou pelo menos o inglês.

“Alguns países são mais flexíveis que outros, a Alemanha por exemplo aceita contratar profissionais que não falem alemão, mas que sejam fluentes em inglês. E as empresas pagam aulas intensivas de alemão para esse profissional. Já a França é mais fechada e costuma aceitar com mais facilidade apenas profissionais que dominem o francês”, fala ela.

Para brasileiros que só falem português, a diretora acredita que as chances são maiores para vagas em Portugal ou em países africanos como Angola e Moçambique.

Hora de traduzir o CV

Uma versão do currículo? Esqueça. O CEO da HAYMAN-WOODWARD avisa que ter um currículo em outros idiomas é indispensável.

“Ao buscar vagas internacionais, o candidato deve ter em mente que o currículo em diferentes idiomas é imprescindível para que o recrutador e a empresa possam saber de forma precisa quais são as habilidades e qualidades de cada candidato. A adaptabilidade e pluralidade no desempenho das funções são relevantes numa contratação de sucesso”, comenta ele.

A presença online também será valiosa, o que torna o Linkedin uma das ferramentas da carreira mais digital. Assim, os profissionais que quiserem se destacar em vagas internacionais podem fazer uma versão em inglês do perfil dessa rede.

Aprenda com os freelancers

Você pode nunca ter imaginado a vida de freelancer como uma opção na sua carreira, mas esses profissionais podem te ensinar muito sobre o futuro do trabalho, em especial sobre o trabalho de qualquer lugar.

“Ter experiência como freelancer virou vantagem competitiva. É apenas uma questão de aprendizado, claro, mas esse profissional está alguns passos à frente. Essa pessoa sabe se adaptar e entende melhor o formato remoto ou híbrido de serviço”, comenta o diretor da Workana.

Esses profissionais também se destacam por sua organização e planejamento, o que é muito necessário no home office e se torna essencial para trabalhar com outros países, até pela diferença de fuso horário.

Então: já fez algum “job”? Não esconda do currículo para vagas remotas.

Cargos temporários

Uma alternativa no mercado de trabalho hoje é buscar por vagas temporárias e indicar no currículo que está aberto para posições desse tipo. É o que defende Fernando Pedro, Diretor Geral da Assigna, empresa do Talenses Group especializada em Staff Loan.

“O que pode ser feito é customizar o currículo para o tipo de projeto que se está pleiteando. Por exemplo um projeto de reconciliação fiscal, citar nas passagens onde o profissional teve essa experiência. Tente ser objetivo na quantidade de informações pessoais, o consultor de Recursos Humanos tem pouco tempo para avaliar o seu currículo, então, é importante que o consultor de RH tenha facilidade na avaliação do seu currículo”, explica ele.

Plano de carreira internacional

Como para qualquer movimentação de carreira, é preciso ter um plano. Para o diretor geral da Assigna, é importante estabelecer seus objetivos profissionais e os passos que precisa tomar para tentar uma vaga no exterior. “Elaborar uma lista vai ajudar você a entender o que você está buscando em um trabalho no exterior”, explica ele.

O especialista recomenda fazer uma boa pesquisa sobre benefício e salários e quais são os requisitos das vagas no país desejado.

Habilidades especiais?

Cada parte do currículo serve para apresentar uma habilidade ou experiência que é desejável para resolver um problema do empregador.

“Geralmente o currículo vai contar uma história de todos os aprendizados e habilidades técnicas que foram sendo adquiridas ao longo do tempo e o quanto a pessoa conseguiu ir se destacando nas passagens profissionais anteriores. Ele precisa chamar a atenção do recrutador para que o candidato tenha a oportunidade de se apresentar e contar a sua história na entrevista”, conta a diretora do Talenses Group.

Pensando assim, qual é a combinação que destaca o profissional competindo por uma vaga remota? Para o CEO da HAYMAN-WOODWARD, vale mostrar que, ao trabalhar em casa, a pessoa demonstrou engajamento e produtividade. E uma característica será essencial para demonstrar ao recrutador: “A habilidade básica exigida pelas ditas empresas modernas é a resiliência para as transformações”.

E confira seis passos fundamentais para organizar seu currículo:

1. Dados Pessoais

Nome completo
E-mail
Telefone de contato
Endereço do seu perfil em redes profissionais, como o LinkedIn (se tiver). Evite incluir perfil de redes sociais pessoais.
Cidade onde mora
Idade ou data de nascimento (opcional)

2. Objetivo

Colocar o cargo e área que pretende se candidatar. Preste atenção nesta informação, pois o objetivo deve estar condizente com a vaga que está concorrendo. O ideal é colocar apenas um objetivo, caso contrário, o consultor de RH pode entender que você não sabe o que quer.

  • Exemplos de Objetivo são: Analista Contábil | Analista Jurídico | Analista Fiscal

3. Experiência Profissional

Certifique-se de inserir o nome das empresas, cargo e período em que trabalhou. Caso opte por colocar as responsabilidades em cada experiência seja objetivo e sucinto. Coloque as experiências da mais recente para as mais antigas.

4. Formação Acadêmica

Informe o nome da Instituição de Ensino, curso, data de início e término

5.Idiomas

Informar o nível de cada idioma, lembre-se que se for necessário para o cargo, você será testado e deverá comprovar o nível declarado.

6. Cursos extras curriculares

Importante informar também os cursos extras e algumas referências profissionais.

 

Fonte: https://exame.com/carreira/como-preparar-seu-curriculo-para-trabalhar-de-qualquer-lugar-do-mundo/

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Meta

Você sabe o que é ter propósito?

Tanta gente escreve e fala sobre propósito! Nunca entendi direito o que é – às vezes acho que tenho, outras me esqueço dele

Recentemente a palavra começou a insistir em aparecer nos livros que eu lia, nas entrevistas que eu assistia, em todo lugar. Comecei a anotar os aprendizados e reflexões, que hoje compartilho aqui com vocês, como uma colcha de retalhos: com cores que nem sempre combinam entre si, e por isso é bela.

Começo com Marcelo Cardoso, do Instituto Integral Brasil. Ele mencionou em uma entrevista para a CBN que o Hospital John Hopkins conduziu uma pesquisa que provou algo muito interessante: as pessoas que têm propósito na vida vivem mais. Ok, isso a gente já imaginava. Mas o que me surpreendeu é  que estas pessoas vivem mais do que aquelas que não têm propósito e também vivem mais do que aquelas que cuidam bem da própria saúde. Ou seja, se cuidamos da nossa saúde e ainda temos propósito, ganhamos dois propulsores de longevidade.

Propósito é sobre as estradas que escolhemos percorrer. Se escolhemos as asfaltadas e planas, vamos andar mais rápido, mas não aprenderemos muita coisa, já que o aprendizado está nos desafios (vencidos ou não). Se escolhemos as estradas muito esburacadas, podemos  ficar tão concentrados em não cair nos buracos, que perdemos a paisagem. Que estradas estamos escolhendo? Quase tudo é escolha. E em cada escolha há várias renúncias.

Propósito é também sobre o jeito que estamos percorrendo estas estradas. Pagando algum preço alto demais? Abrindo mão de algo valioso demais? Quem tem propósito não negligência o que mais importa. Renuncia algumas coisas, mas nunca o que o faz realmente feliz.

Propósito nãé sobre a velocidade do percurso – isso se chama prazo. Importante para capa de revista: “Como Ser Milionário Até os 25 Anos”. Vamos combinar aqui que somos nós que imprimimos o ritmo. Quer correr, corre. Quer andar, anda. Quer parar, para. Mas nada disso é propósito.

Propósito nãé sobre sua chegada – isso é meta. Eu acho bom ter metas. Escolhidas por nós, com base no que nos faz felizes, e no que faz feliz quem nós amamos. Não aquelas banais impostas pela sociedade. Querer conhecer Machu Picchu pode ser uma meta sua. De que forma você vai ganhar dinheiro para realizar essa meta, e do que você não quer abrir mão para isso fazem parte do seu propósito.

Sergio Chaia define propósito como “a forma pela qual você quer ser lembrado”.  Um jeito de construir a própria biografia com um propósito pode ser possível se primeiro conhecermos nossos próprios talentos. O que eu faço muito bem? Com que dons eu nasci? Não importa quais são estes dons: cozinhar, organizar coisas, orientar carreiras, dar palestra, costurar, ensinar um idioma. Depois de definidos, podemos pensar em como colocar estes dons a serviço de pessoas que precisam. Não uma vez na vida, mas como parte da nossa rotina, pois tem de virar um hábito.

Também descobri que propósito nãé sobre ser reconhecido pelos outros como alguém “Do Bem” – isso é ego. A notícia ruim é que mesmo que façamos o bem, se usarmos a boa ação para nos promovermos, para sermos aclamados como generosos, deixa de ser um propósito. Torna-se só mais um item para potencializar nossa vaidade. Posso ser apreciado pelas coisas que faço. Mas se meu objetivo é a apreciação do outro, preciso fazer sem alarde da próxima vez.

A personagem Ifemelu, do ótimo livro Americanah (de Chimamanda Adichie), diz que tudo isso tem a ver com o que temos consumido e sobre o que tem nos consumido. Um bom exercício é listar o que mais consumimos. Comida saudável? Séries no Netflix? Maquiagem? Redes Sociais? Cerveja? Roupas? Depois, é pensarmos sobre quais desses itens têm nos consumido. Quais gostamos tanto que nos deixamos dominar? O que consumimos para nos sentirmos inteiros, felizes e íntegros? E o que consumimos para fugir ou esquecer de algo que não suportamos mais?

E, para finalizar a colcha de retalhos, descobri Philippe Petit, um equilibrista francês que ficou famoso por sua caminhada entre as Torres Gêmeas em 1974. Ele aprendeu com seu treinador que a maioria dos equilibristas caem e morrem nos últimos três passos, justamente na hora em que acham que já “chegaram lá”.

Quanto mais pesquiso, mais acho profundo o tema. Sigo aprendendo. Parafraseando Os Varandistas, ter  propósito deve ser um jeito bom de se deixar viver.

Por Rosangela Souza (ou Rose Souza),  fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas. rose@companhiadeidiomas.com.br ou pelo Skype rose.f.souza

Fonte: https://www.mundorh.com.br/voce-sabe-o-que-e-ter-proposito/

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Vagas

Pandemia da COVID-19: Como lidar com os efeitos do desemprego

A pandemia da COVID-19 está deixando milhões de pessoas desempregadas. Aprenda a lidar com os efeitos mentais e emocionais do desemprego durante esta pandemia

Milhões de pessoas ao redor do mundo estão lidando com a perda de emprego causada pela pandemia da doença do coronavírus 2019 (COVID-19). Quer seja temporário ou permanente, o desemprego pode causar estresse, ansiedade, depressão e outros problemas para a saúde mental. A incerteza relacionada à pandemia da COVID-19 aumenta ainda mais essa angústia.

Se a pandemia da COVID-19 deixou você sem emprego, talvez você esteja experienciando muitas emoções e pensamentos perturbadores. Por exemplo, você poderá:

  • Experienciar uma perda de identidade e senso de propósito
  • Sentir-se pouco estimado e sentir que não é mais essencial
  • Sentir-se irritado, assustado e com inveja de quem ainda está trabalhando
  • Sentir-se perdido, sem saber como proceder
  • Ficar preocupado sobre como tomará conta de você mesmo e de sua família e como suprirá suas necessidades básicas

Nem todo mundo sentirá essas emoções, mas até mesmo aqueles lidando bem com o desemprego podem  experiencia-las de vez em quando.

O primeiro passo para lidar com os efeitos mentais e emocionais do desemprego é aceitar que seus sentimentos são normais. Partindo disso, experimente seguir os seguintes passos para administrar seus pensamentos e emoções.

Aceite seus sentimentos

Lembre-se de que você é humano. Isso significa que você possui um cérebro equipado para detectar ameaças. Quando seu cérebro encontra uma ameaça, como, por exemplo, o desemprego, ele envia sinais para todo o corpo a fim de coletar os recursos necessários para combatê-la. Isso é conhecido como resposta de luta ou fuga. Entre outras reações, essa resposta faz com que seu pulso e respiração acelerem e seus músculos se tensionem.

Quando seu cérebro entrar em modo de alta rotação, respire profundamente. Faça uma pausa por um instante. Aceite que o que você está sentindo é normal. Dê crédito a você mesmo por estar fazendo o melhor possível dadas as circunstâncias.

Reconheça o seu luto

Caso você tenha perdido seu trabalho de maneira permanente ou temporária, o luto é uma das emoções mais relevantes que você poderá sentir. Você talvez já conheça as fases do luto: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Você poderá experienciar as fases do luto da mesma forma que faria se alguém que você ama tivesse morrido. Aborde os sentimentos do luto como você faria com qualquer outra perda.

Entre outras perdas, você poderá sofrer por perder atividades de seu trabalho que dão significado e propósito à sua vida. Você poderá sofrer pela ausência de realizações profissionais das quais você se orgulha, e da sensação de pertencimento e identidade. Você também poderá sofrer pela perda de relacionamentos com os colegas de trabalho e da estrutura do seu dia.

Mantenha a perspectiva

Tente ter em mente que a pandemia da COVID-19 está fazendo com que muitas empresas ao redor do mundo tenham que tomar decisões difíceis. Tenha em mente que as decisões de corte de pessoal são relacionadas à pandemia da COVID-19, e não ao seu valor.

Procure recursos

Caso você esteja tendo dificuldades em suprir suas necessidades básicas ou de sua família, e caso você necessite de auxílio para enfrentar o desemprego, você pode procurar recursos comunitários para assisti-lo. Receber ajuda para suas necessidades básicas, como comida e abrigo, poderá reduzir o estresse do desemprego.

Por exemplo, recursos dos governos municipais, estaduais ou federal, como bancos de alimentos, podem estar disponíveis para suprir necessidades básicas.

Enxergue o melhor nos outros

A vida durante a pandemia da COVID-19 pode aumentar os níveis de ansiedade de muitas pessoas. Isso poderá levar a sentimentos de pavor, tristeza e desesperança. Se você está sofrendo, outros a sua volta também podem estar.

Esses sentimentos podem fazer com que as pessoas falem e façam coisas que você não entende. Quando isso ocorrer, tente enxergar o melhor nos outros. Tente ter compaixão, sabendo que, como você, os outros estão provavelmente dando o seu melhor para administrar seus sentimentos em tempos de crise.

Use sua energia com sabedoria

O que faz você se sentir energizado ou suga sua energia? Tente fazer mais das coisas que aumentam sua energia. Por exemplo, evite ser duro com você ou focar em suas derrotas. Em vez disso, seja gentil consigo mesmo e encontre motivos para rir.

E, da mesma maneira que você faria se estivesse trabalhando, tente conservar sua energia. Por exemplo, faça pausas durante o dia em vez de passar todo o tempo procurando trabalho. Essas pausas podem ajudá-lo a focar menos em suas preocupações sobre o futuro.

Foque no momento presente

Tente trazer seus pensamentos para o presente. Foque no que você pode controlar neste momento, em vez de focar em suas preocupações sobre o futuro. Foque na sua respiração, no que você escuta e no que você vê. Caso esteja se movimentando, pense sobre como é sentir seus braços balançando, por exemplo. Se sua mente se dispersar para suas preocupações com trabalho e finanças, tente gentilmente guiá-la de volta para as coisas sobre as quais você tem controle no momento.

Focar sua atenção dessa maneira pode ajudá-lo a liberar sua mente de pensamentos que provocam sentimentos de estresse e ansiedade.

Encontre seu valor

Se você conecta seu senso de valor próprio ao seu trabalho, procure novas maneiras de reconhecer as contribuições que você faz para o mundo a sua volta. Você pode tentar fazer listas sobre você mesmo, tais como:

  • Coisas nas quais você é bom
  • Coisas com as quais você se preocupa
  • Coisas que você sabe
  • Coisas com as quais você pode contar em você mesmo

Isso pode ajudá-lo a lembrar que você sempre terá essas qualidades, esteja trabalhando ou não.

Cuide de você mesmo

Se você está desempregado devido à pandemia da COVID-19, lembre-se que embora você não possa controlar o que acontece com você, você pode controlar a maneira como você responde. Experimente essas estratégias para cuidar de sua saúde mental e emocional conforme você navega pelos dias que virão.

Este artigo foi escrito pela equipe da Mayo Clinic

Fonte:

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