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3 passos para um ambiente de trabalho saudável e feliz

Um ambiente de trabalho saudável é uma necessidade para empresas e colaboradores. A organização ganha com engajamento e produtividade e os funcionários se sentem motivados e respeitados.

O que é um ambiente de trabalho saudável e seguro?

A definição de ambiente de trabalho saudável, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) é: aquele em que trabalhadores e gestores colaboram entre si para proteger e promover saúde, segurança, bem-estar e gerar sustentabilidade do local.

E quando se fala em sustentabilidade, isso se refere à manutenção contínua de condições e hábitos que promovem a saúde do local de trabalho, como:

  • infraestrutura adequada;
  • incentivo à preservação da saúde física e mental;
  • conforto;
  • suporte emocional;
  • ética;
  • respeito;
  • diversidade;
  • inclusão;
  • comunicação clara;
  • reconhecimento.

Benefícios de um ambiente de trabalho saudável

SHRM descobriu que o gasto para integrar um funcionário substituto custa uma média da soma de  seis a nove meses do salário pago a ele.

A SHRM estima também que o turnover de funcionários pode chegar a 50% nos primeiros 18 meses de trabalho e uma das maiores causas do desligamento está associada à falta de um ambiente de trabalho que proporcione saúde e pertencimento.

 

  • Mais produtividade. É praticamente impossível uma pessoa se sentir produtiva em um ambiente desconfortável e insalubre.

    De acordo com um estudo da Universidade de Warwick, colaboradores confiantes são 12% mais produtivos e motivados a trazer resultados.

Você quer ter um desempenho financeiro positivo e fazer com que seus colaboradores produzam mais? Faça com que eles sintam confiança no ambiente de trabalho.

3 passos para criar um ambiente de trabalho saudável

  1. Invista em um onboarding estruturado e eficaz

onboarding é o processo de integração de um novo funcionário. Em tradução livre, significa “embarque”. Essa fase começa desde a proposta de contratação e vai até o momento em que a pessoa começa a produzir dentro da sua função.

Essa ferramenta deve ser aplicada de maneira estratégica, pois é através dela que o funcionário se conecta com a história da empresa, a cultura organizacional e seus colegas de trabalho.

Sabe aquele ditado que diz “a primeira impressão é a que fica”? Pois é, ele faz muito sentido, uma vez que é neste momento que o funcionário se sente “em casa” ou não.

Não importa se será um onboarding remoto ou presencial, mas que ele seja assertivo e acolhedor para as pessoas, possibilitando que elas tirem suas dúvidas e enxerguem como elas podem crescer e contribuir para o desenvolvimento da empresa.

  1. Crie uma cultura de feedbacks

Um ambiente aberto ao diálogo e à troca de feedbacks é sinônimo de um lugar saudável. Poder falar livremente sobre falhas e possibilidades de melhoria faz com que as pessoas se sintam respeitadas no trabalho.

Mas lembre-se: isso não deve ser feito apenas para apagar incêndios ou uma vez no ano a fim de cumprir protocolos; você precisa criar uma cultura de feedbacks.

Para fazer isso virar uma rotina na sua empresa, aí vão algumas dicas:

  • realize reuniões one a one;
  • aplique pesquisas de satisfação;
  • avalie como está o clima organizacional;
  • esteja disposto a ouvir as pessoas;
  • demonstre abertura para receber feedbacks.

Quer aprender mais sobre feedbacks e como aplicá-los na sua empresa?

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  1. Aplique pesquisas de satisfação regularmente

Que as pessoas gostam de ser ouvidas e ver que suas opiniões são levadas em consideração, você já sabe, mas você tem colocado isso em prática na sua realidade de trabalho?

Um bom caminho é a pesquisa de satisfação interna. A partir dela, os colaboradores podem responder perguntas curtas e objetivas sobre sua rotina no ambiente de trabalho e como elas se sentem com isso.

Com os resultados obtidos, é possível medir como anda a satisfação dos colaboradores; se a empresa pode ser considerada um ambiente de trabalho saudável e, por fim, traçar um plano de ação focado em melhorias.

Confira aqui 150 perguntas para sua pesquisa interna divididas em categorias!

Como o RH pode ajudar a desenvolver um ambiente de trabalho saudável?

O RH é uma peça fundamental no desenvolvimento de um bom ambiente de trabalho.

Através da gestão do clima organizacional e o incentivo à qualidade de vida dentro e fora do trabalho, é possível tornar o ambiente mais produtivo e saudável para todos.

Além das dicas que já passamos nos pontos anteriores, o departamento de gestão de pessoas pode tomar as seguintes iniciativas:

  • melhorar o fluxo de informações;
  • aplicar pesquisas;
  • monitorar as insatisfações no ambiente;
  • promover campanhas de conscientização de saúde física, mental e ergonomia;
  • trabalhar o alinhamento estratégico com os líderes.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/3-passos-para-um-ambiente-de-trabalho-saudavel-e-feliz/

 

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6 dicas para ajudar novos funcionários a se adaptar no ambiente de trabalho

Mostrar-se proativo e capaz de cumprir prazos ajudam a causar uma boa impressão quando se está iniciando uma nova jornada de trabalho

Para quem está na corrida do mercado de trabalho, vencer a disputa de uma vaga concorrida e conseguir o emprego sonhado é uma conquista importante. É comum ficar ansioso ao começar em um novo emprego, mas é durante os primeiros dias que algumas impressões serão formadas e é preciso aproveitar qualquer oportunidade de causar um impacto positivo na empresa.

Felipe Calbucci, Diretor de vendas do Indeed no Brasil, afirma que, na maioria das situações, a empresa não espera que o funcionário faça milagres durante as primeiras semanas e que há um período de adaptação. “Os gestores estão cientes de que o novo contratado precisa de um tempo para se ambientar e entender o funcionamento da empresa, assim como o fluxo de demandas. Hoje as empresas valorizam cada vez mais a capacidade de aprendizado e adaptação à cultura da organização do que apenas conhecimentos técnicos”, analisa.

No entanto, isso não significa que não é preciso se preocupar com o desempenho nos primeiros dias de trabalho. “Durante o chamado “período de experiência” o gestor vai avaliar se aquela pessoa vai se dar bem com o time, se é organizada e capaz de cumprir, prazos, por exemplo. Por isso é importante se dedicar desde o primeiro dia”, afirma Calbucci.

Pensando em quem está começando um novo emprego, o Indeed, site de empregos número 1 do mundo, listou 6 dicas para ajudar novos colaboradores a se adaptar a um novo emprego e causar uma boa impressão inicial.

  • Passar um tempo com outros funcionários

É interessante quando novos funcionários conhecem seus colegas de trabalho a fim de se integrarem ao novo ambiente corporativo. Nas primeiras semanas, tente passar mais tempo com seus colegas, tanto durante o horário de trabalho quanto durante os intervalos, para facilitar o processo de construção de relacionamento. Aprender o nome de todos também pode ajudar a se comunicar com mais eficácia no trabalho.

  • Pedir ajuda

Embora alguns novos colaboradores evitem pedir ajuda, é indispensável solicitar assistência quando necessário. Algumas empresas já têm documentos de treinamento específicos para ajudar a entender melhor o fluxo de tarefas ou usar um software específico da empresa, mas muitas vezes ter alguém te explicando é melhor do que apenas ler um documento, além de dar a chance de sanar possíveis dúvidas.

  •  Oferecer-se para ajudar os outros

Embora novos funcionários estejam aprendendo sobre o local de trabalho, eles podem ajudar seus colegas de trabalho nas tarefas básicas. Se puder, ofereça-se antes que te peçam ajuda, mostre-se proativo. Ao ajudar alguém, você também pode aprender novas habilidades que poderão ser aplicadas em suas tarefas diárias mais tarde.

  • Boa gestão do tempo

É comum novos contratados levarem um tempo maior para concluir certas tarefas. De qualquer forma é importante se atentar aos prazos, deixar a ansiedade e o nervosismo de lado e, assim, criar uma reputação positiva no trabalho. Durante as primeiras semanas, tente tornar o cumprimento de todos os prazos uma prioridade.

  • Participar de reuniões

Quando se acaba de chegar em um novo ambiente, é comum permanecer mais quieto durante as reuniões, até se acostumar com o novo ambiente de trabalho. No entanto, se você tiver uma boa ideia ou uma sugestão pertinente, é importante contribuir com as discussões durante as reuniões. Se tiver dúvidas sobre algum projeto discutido, também não hesite em perguntar.

  • Aprenda sobre o ambiente de trabalho

Em tempos de home-office se tornou mais difícil conhecer bem o ambiente de trabalho, uma vez que empresas do mundo todo se viram obrigadas a deixar os  funcionários trabalhando de suas casas. No entanto, como um novo integrante da equipe, é importante que você conheça como é o seu local de trabalho e tente se familiarizar com ele. Pergunte aos colegas que já estão a mais tempo na empresa como funciona o ambiente de trabalho, como é o clima no escritório, dessa forma, você tem a oportunidade de interagir com os colegas e entender melhor como funciona a nova empresa.

Fonte: https://www.mundorh.com.br/6-dicas-para-ajudar-novos-funcionarios-a-se-adaptar-no-ambiente-de-trabalho/

 

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52% das pessoas sofrem de ansiedade no ambiente de trabalho

Falta de empatia e de escuta resulta em ansiedade e cansaço nas empresas, aponta pesquisa inédita da Aberje sobre “Comunicação Não-Violenta nas Organizações”

Colaboradores se sentem mais conectados aos colegas de trabalho do que à liderança da empresa e isso gera ansiedade. Isso ocorre porque a proximidade é que gera conexão. A falta dela, e de tudo o que vem junto como empatia e escuta-ativa, acaba provocando sentimentos negativos no ambiente de trabalho, como frustração, cansaço e desânimo. Esta é uma das conclusões da pesquisa inédita Comunicação Não-Violenta nas Organizações no Brasil lançada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial – Aberje.

Aplicada nas cinco regiões do Brasil em empresas nacionais e multinacionais de pequeno, médio e grande portes, de quase todos os setores da economia, a pesquisa retrata a forma como 327 profissionais percebem a prática dessa abordagem a partir de cada um dos tópicos elencados em quatro níveis diferentes: Minha Equipe, Meus Pares, Liderança e Empresa.

Os pesquisados elencaram as emoções que sentiam com mais frequência no ambiente de trabalho. Dos dez estados emocionais mais assinalados, cinco correspondem a sentimentos ligados às necessidades não atendidas, sendo que os dois mais identificados são ansiedade e cansaço, com 52% e 47% respectivamente, seguidos de apreensão, desânimo e frustração. Um fator que pode explicar esses resultados é a falta de empatia, que aparece na pesquisa como prática importante para 89% dos colaboradores. Quando as necessidades são atendidas, os sentimentos que surgem são despreocupação, segurança, calma, realização e satisfação, ou seja, os menos mencionados na pesquisa.

Tema pede reflexão mais aprofundada
Conduzida por Leonardo Müller economista e doutor em Filosofia pela USP e Carlos Ramello, consultor de Recursos Humanos e Desenvolvimento Organizacional, ambos colaboradores da Aberje, a pesquisa visa iniciar uma reflexão mais aprofundada sobre algumas dimensões corporativas que são aspectos trabalhados nos projetos de Comunicação Não-Violenta (CNV), metodologia que promove a comunicação eficaz e empática e estabelecer pontes de diálogo em um mundo cada vez mais centralizado. O estudo contou com a curadoria da especialista em CNV Pamela Seligmann, consultora e professora na Escola Aberje de Comunicação.

Os pesquisadores esclarecem que não se trata de uma pesquisa sobre o uso da CNV propriamente dita porque isso pressuporia que as organizações já a praticam. O que foi investigado é o quanto as pessoas, equipes e lideranças têm consciência do valor e quanto praticam alguns dos componentes mais importantes dessa metodologia: empatia, escuta, observação, sentimento, atendimento de necessidades, formulações de pedidos, responsabilização e tratamento de conflito.

“A partir dessas oito dimensões, foram elaboradas as perguntas. A ideia era que as pessoas pudessem nos contar como elas percebem a organização onde trabalham enquanto à qualidade de escuta, ao atendimento de suas demandas, se há uma comunicação baseada em fatos e dados ou em julgamentos e como lidam com conflitos”, explica Pamela.

Outro aspecto da pesquisa diz respeito à congruência entre as respostas e o que é percebido quando se transita nas organizações. “É curioso ver que alta importância de escuta recebe um índice de 54% quando se avalia a ‘minha equipe’ e de 35% quando se trata da ‘empresa’. Se tomarmos as perguntas em separado, na questão sobre a escuta ativa, na avaliação da ‘minha equipe’ o índice de alto incentivo é de 49% e de 34% quando se trata da ‘empresa’. Para quem, como eu, que diariamente constata o quão pouco as pessoas de fato praticam a escuta ativa, esse resultado é surpreendente”, analisa Pamela.

Padrão que se repete
Na análise de Pamela Seligmann, há um padrão que se repete e que “talvez seja a informação mais relevante da pesquisa” pois, na grande maioria das respostas, os índices referentes à ‘equipe’ são significativa e sistematicamente superiores aos demais (meus pares, liderança, empresa). “Quanta conexão uma pessoa sente com a ‘empresa’ se comparado com ‘minha equipe’? Podemos pensar que proximidade gera conexão? Provavelmente, sim. Então, o que uma liderança precisa fazer/comunicar para que as pessoas se sintam tão próximas e conectadas quanto se sentem com sua própria equipe?”, provoca.

Pesquisas motivacionais apontam que 92% das pessoas em todo o mundo se vitimizam e não assumem a responsabilidade do que acontece com elas. “A Comunicação Não-Violenta tem como princípio a responsabilização, o que significa que ninguém te obriga a sentir nada, trata-se das suas expectativas. Isso é realmente um trabalho interno, de autoconhecimento. O pensamento básico de todo mundo é o seguinte: se algo de ruim acontecer comigo, vou buscar a culpa fora. As pessoas devem ter uma postura mais adulta diante de suas escolhas”, salienta a consultora.

“Estamos muito deficitários emocionalmente. Muitos não sabem identificar as suas necessidades, por isso não buscam atendê-las. Um dos caminhos para reconhecer as próprias necessidades é o autoconhecimento, que pode vir por meio de terapia, de meditação e do aprendizado da Comunicação Não-Violenta, que é uma ferramenta incrível para melhorar as conexões pessoais e profissionais”, recomenda a especialista.

Pamela revela que, quando a pesquisa começou a ser elaborada, a equipe se deparou com uma dificuldade: os paradigmas de levantamentos habituais não se encaixavam na linguagem e no modelo da CNV. Além disso, os pesquisados precisavam ter um bom nível de autopercepção e de percepção do outro e do ambiente.

“Precisávamos fazer com que as pessoas se conectassem com os assuntos da própria pesquisa, o que, de alguma forma, já era um diagnóstico interventivo, pois ao mesmo tempo que tentava colher dados da organização, já estava impactando o indivíduo que participava dela, fazendo com que tivesse que olhar para si mesmo e para outros em aspectos não habituais de atenção e reflexão”, ressalta.

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/52-das-pessoas-sofrem-de-ansiedade-no-ambiente-de-trabalho/

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Depressão no ambiente de trabalho: como detectar e minimizar os casos dentro da empresa?

Existem muitas ações eficazes que as organizações podem realizar para promover a saúde mental no local de trabalho, sendo que elas também podem beneficiar a produtividade.

23 de novembro de 2020

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, para cada US$ 1 investido em tratamento intensivo para transtornos mentais, há um retorno de US$ 4 em melhoria da saúde e produtividade.

Em todo o mundo estima-se que 264 milhões de pessoas sofrem de depressão, com muitas dessas pessoas também sofrendo de sintomas de ansiedade. E um estudo liderado pela OMS apontou que apenas os transtornos de depressão e ansiedade custam à economia global US$ 1 trilhão por ano em perda de produtividade.

Um ambiente de trabalho negativo pode levar a problemas de saúde física e mental. E as empresas que promovem à saúde mental e apoiam as pessoas com esses tipos de transtornos têm maior probabilidade de reduzir o absenteísmo, aumentar a produtividade e se beneficiar dos ganhos econômicos associados. Os que estão com algum tipo de transtorno instalado já estão sendo assistidos, pois os mesmos, já se manifestaram e estão em tratamento. O ponto aqui é os que estão em vias de, estes sim precisam ser detectados, acompanhados e cuidados, para que não se tornem estatísticas. Precisamos estar atentos aos sinais das mudanças físicas, emocionais e comportamentais, medir para gerenciar é a melhor forma de evitar problemas futuros.

Mas como detectar colaboradores com depressão?

O adoecimento mental é o acidente de trabalho que ninguém vê. O time de Recursos Humanos e os gestores têm um papel importante. O mais essencial é ‘ficar de olho’, mas como o RH tem muitas outras funções para desempenhar o melhor é capacitar coordenadores e gestores para reconhecerem algumas mudanças comportamentais destoantes.

Quando deprimida, a pessoa pode apresentar sintomas como alteração do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga. Observam-se, na maioria das vezes, problemas do sono e diminuição do apetite. Comumente ocorre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança, assim como ideias de culpabilidade e ou de indignidade, mesmo nas formas leves.

O humor depressivo varia pouco de dia para dia ou segundo as circunstâncias e pode ser acompanhado de sintomas ditos “somáticos”, como, por exemplo, perda de interesse ou prazer; despertar matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar; agravamento matinal da depressão; lentidão psicomotora importante; agitação; perda de apetite, de peso e da libido (OMS, 2008).

No trabalho, os comportamentos mais comuns são:

  • Queda brusca na produtividade;
  • Insatisfação exagerada;
  • Cansaço fora do normal;
  • Picos de irritabilidade, agressividade ou alegria excessivas;
  • Ausência de motivação, reclusão, introspecção e tristeza.

Em uma perspectiva sociocultural, a depressão é compreendida, além de um distúrbio orgânico (hormônios), e assim pode ser expressão de uma inadaptação social ou de um pedido de socorro. Na sociedade atual existe uma legitimação da doença por meio do uso da medicação que perpassa o senso comum e torna-se presente na conduta dos profissionais de saúde. A medicação legitima o sofrimento, contribuindo para a aceitação social de que o depressivo não é louco, nem vagabundo ou fraco de caráter, mas doente e que precisa de ajuda médica.

Claro que tanto os gestores quanto o RH não são especialistas em saúde mental para dar um veredicto, mas como conhecem bem o colaborador fica mais fácil notar as mudanças acima.

A questão é delicada e criar um ambiente que seja saudável e minimize a depressão é um desafio sério que precisa ser encarado de frente. Um elemento importante para ter um bom local de trabalho é o desenvolvimento de estratégias e políticas internas.

Um relatório acadêmico da União Europeia sugere que as intervenções devem ter uma abordagem em três vertentes:

 

  • Proteger a saúde mental reduzindo os fatores de risco relacionados ao trabalho;
  • Promover a saúde mental desenvolvendo os aspectos positivos do trabalho e os pontos fortes dos colaboradores;
  • Abordar os problemas de saúde mental independentemente da causa.

 

Com base nos fatores é possível citar algumas etapas para a criação de um local de trabalho saudável, incluindo:

 

  • Conscientizar as lideranças sobre a importância de ter um ambiente de trabalho sadio, desenvolvendo junto com o time de RH um plano estratégico e tático para promover uma melhor saúde mental para diferentes colaboradores;
  • Compreender as oportunidades e necessidades individuais, ajudando a desenvolver melhores políticas para a saúde mental no local de trabalho;
  • Implementar e aplicar políticas e práticas de saúde e segurança, incluindo a identificação do sofrimento;
  • Envolver os colaboradores na tomada de decisões, transmitindo sensação de controle e participação. Ter práticas organizacionais que apoiam um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional;
  • Desenvolver programas de desenvolvimento de carreira, reconhecendo e recompensando a contribuição dos funcionários;
  • Criar rituais de gestão de pessoas, onde o líder abre espaço para se falar de assuntos como este; e
  • Desenvolver nos colaboradores uma segurança psicológica para que tenham coragem de falar sobre suas vulnerabilidades.

 

O mundo corporativo é muito competitivo e focado somente em resultados, e assuntos de cunho emocional não possuem espaço no dia a dia e não são bem-vindos quando mencionados. As intervenções de saúde mental devem ser realizadas como parte de uma estratégia integrada de saúde e bem-estar que cobre a prevenção, identificação precoce, apoio e reabilitação.

Os serviços ou profissionais de saúde ocupacional podem apoiar a sua organização na implementação dessas intervenções, mas se eles não estiverem disponíveis as mudanças descritas acima precisarão ter ainda mais importância na proteção e promoção da saúde mental.

A chave para o sucesso é envolver as partes interessadas em todos os níveis ao fornecer proteção, promoção e intervenções de apoio.

Sabemos que no final do mês o que conta é meta batida e a perenidade do negócio, mas o trabalho é para ser desafiador e não sofrido. O assunto é sério e não pode ser ignorado!

Por Lisia Prado,  sócia da House of Feelings

 

Fonte: https://www.mundorh.com.br/depressao-no-ambiente-de-trabalho-como-detectar-e-minimizar-os-casos-dentro-da-empresa/

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5 atitudes para você se preparar para o futuro do trabalho

Presidente da rede social profissional Jobcase, que reúne 110 milhões de trabalhadores, mostra os passos para você navegar a esse novo ambiente de trabalho

O futuro do trabalho já chegou. A pandemia causada pelo novo coronavírus acelerou uma rotina profissional que só seria vista daqui a alguns anos.

Boa parte das pessoas está trabalhando de casa. Enquanto isso, os estabelecimentos físicos investirão cada vez mais na automação do atendimento. Resultado: os fundadores e funcionários que ficarem deverão ser melhores — e, em troca, receber mais benefícios diante do seu trabalho.

Em artigo para a revista americana Fast Company, Fred Goff elencou cinco atitudes que você pode tomar hoje para se preparar para esse futuro do trabalho. Goff é fundador da Jobcase, uma rede social profissional que reúne 110 milhões de trabalhadores.

1 — Esteja pronto para mudar sua carreira frequentemente
A realidade é a mesma para quem ainda está pensando em empreender ou já tem um negócio pronto: mudanças de atividade podem ser cada vez mais comuns. As pessoas mudarão de carreira e as empresas transformarão suas atividades frequentemente.

Isso não significa que você deve descartar suas experiências anteriores. Aproveite o momento para guardar suas certificações, listar suas habilidades, analisar seus progressos e coletar depoimentos de clientes e funcionários. Sempre deixe seu currículo e perfil profissional atualizados. Todas essas informações podem ser essenciais para a sua próxima etapa empreendedora.

2 — Sempre continue aprendendo
Uma forma de estabelecer um sucesso constante é manter seu aprendizado em dia e divulgá-lo para o mundo. Pode ser construir tabelas no Microsoft Excel, operar um novo maquinário ou aprender um idioma.

O mais importante não é adquirir uma habilidade específica, mas sim desenvolver o hábito de estudar e aprender sempre. Em um mundo do trabalho em constante transformação, essa habilidade é essencial para o sucesso constante.

3 — Recompense funcionários que colocam pessoas em primeiro lugar
Empreendedores cada vez mais têm de escolher entre funcionários e tecnologias que podem substituir algumas funções.

Quais empregados devem ser valorizados? Aqueles que colocam as pessoas em primeiro lugar ao tomar decisões — a mesma postura que você deve ter como dono de negócio. Escolha fornecedores e funcionários que encorajem a promoção dos seus colegas de trabalho. Essa é uma atitude que traz resultados melhores para seu negócio, promovendo uma valorização mais homogênea dos seus membros.

4 —  Ajude outras pessoas
O que vale aos seus funcionários também vale para você. Ajudar outros empreendedores é uma forma mais natural de construir um bom Networking. Nestes momentos de pandemia, a ajuda pode até mesmo ser virtual.

Quando você colabora com outras pessoas, você cria conexões pessoais e profissionais mais duradouras — além de melhorar sua própria autoestima.

5 — Cuide de si mesmo
A vida não é uma corrida de velocidade, mas de resistência. 
Alimente-se bem, faça exercícios e durma as horas de que realmente precisa.

O mundo passa e passará por muitas mudanças. Toda transformação causa ansiedade e estresse. É preciso ter paciência e prática para abraçar o desconhecimento com coragem. Ter uma boa saúde física e mental é fundamental nesse processo.

 

Fonte: https://revistapegn.globo.com/Tecnologia/noticia/2020/07/5-atitudes-para-voce-se-preparar-para-o-futuro-do-trabalho.html?utm_source=linkedin&utm_medium=social&utm_campaign=post

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